Questões de Concurso
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O francês Auguste Comte foi quem cunhou o nome “sociologia”, ao conceber a ideia de fundar uma física social a fim de aplicar o método científico para o estudo da sociedade.
Em uma perspectiva histórico-social, pode-se destacar que a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e a Revolução Científica, respectivamente, nos campos econômico, político e cultural, produziram elementos marcantes para o surgimento da sociologia.
A sociologia brasileira atingiu o seu ápice e sua maturidade no início da década de 1930 do século XX, com as publicações de Gilberto Freyre e de Caio Prado Júnior.
O sociólogo alemão Norbert Elias divide a ciência em três grandes sistemas a partir do seu escopo, havendo a ciência física, a biológica e a social. Qualquer empreendimento científico deve ser capaz de prover previsões; contudo, a previsibilidade dos fenômenos nesses três sistemas varia de acordo com sua complexidade. O mundo social, por ser um sistema mais complexo, seria menos previsível que o físico, enquanto o biológico ocuparia uma posição intermediária entre os dois.
Há um modo unívoco de olhar-se a sociedade para compreendermos como ela funciona, de modo que a sociologia deve servir-se, necessariamente, de um conjunto de técnicas e de abordagens para esse intuito, a saber, análises quantitativas, qualitativas, macrossociológicas, microssociológicas e de rede, sem que qualquer uma delas possa ser ignorada.
A sociologia é o estudo científico do comportamento social e dos grupos humanos que tem por foco primordial a influência dos relacionamentos sociais nos comportamentos, nas atitudes das pessoas e na forma como as sociedades se estabelecem e se transformam. A fim de empreender tal estudo, os sociólogos recorrem a um tipo de exercício imaginativo que C. Wright Mills chama de imaginação sociológica.
Simmel aproximou-se de Weber no seu tratamento do fenômeno religioso, apropriando-se do tipo ideal weberiano e tecendo análises históricas e comparativas.
Os sociólogos de Frankfurt, do Institut für Sozialforschung, consideravam que as igrejas fazem uso da razão instrumental, escravizando o indivíduo social e domesticando-o.
Pitirim Sorokin caracteriza a religião a partir da passagem do ascetismo para o ativismo, de um modelo ideacional para um sensista. Quando ascetas fundadores de sistemas religiosos conseguem ser ouvidos por outros homens, começam a ter seguidores, havendo uma demanda por uma organização ou instituição que mundanizaria um projeto de transcendentalidade.
Para Marx, a religião seria o ópio do povo, por ser responsável pela atenuação das suas mazelas, ajudando-o no protesto necessário para uma subversão do status quo. Os processos de alienação do objeto, de autoalienação e de alienação social seriam denunciados por meio da religião. Ela teria um caráter revolucionário, por contribuir para o desfazimento das relações de poder na sociedade capitalista.
Talcott Parsons caracteriza a religião como um conjunto mais ou menos integrado de crenças em entidades sagradas ou sobrenaturais, extraordinárias, não instrumentalizáveis. A religião seria um aspecto da ação humana como todos os outros aspectos no decorrer do desenvolvimento social, cultural e da personalidade.
Bourdieu, por meio da apropriação dos conceitos de Max Weber de sacerdote, profeta, mago e leigo, critica a religião, afirmando que ela contribuiria para que haja desigualdades na sociedade.
Max Weber aponta que a ética protestante, em especial aquela desenvolvida nos ramos luteranos, por meio da pregação de princípios morais rígidos, teria impulsionado o desenvolvimento do capitalismo.
Durkheim acreditava que a relação entre os membros de uma sociedade não é fruto exclusivamente dos aspectos físicos de um dado espaço geográfico; a sociedade estaria fundamentada no ideal moral. A religião, por conseguinte, seria um fundamento social, pois, em seu bojo, seriam reafirmados tais valores e crenças.
Florestan Fernandes, patrono da sociologia brasileira, defendeu que o Ensino Secundário, o atual Ensino Médio, é formativo por excelência e deve visar a uma acumulação enciclopédica de conhecimentos. O conteúdo da transmissão seria mais importante do que o modo por meio do qual os conhecimentos são transmitidos.
Edgar Morin propõe um diálogo distanciado da sociologia com outras áreas do conhecimento, como a linguística, a psicologia, a antropologia e a história, defendendo que todos esses conhecimentos têm o seu grau de importância, mas que a sociologia ocuparia um lugar de destaque entre eles na compreensão da realidade.
Jean-Jacques Rousseau defendia que as pessoas, que nascem boas, são corrompidas pela sociedade; o objetivo de um empreendimento educacional, por conseguinte, seria o de formar os jovens a fim de que consigam conviver em um meio corrupto.
O norte-americano John Dewey contrapôs-se àquilo que alegou ser uma passividade no ensino tradicional, defendendo que a ação precede o conhecimento e o pensamento e que o ser humano é um ser que age antes de existir como ser pensante, o que deveria levar o indivíduo a ter um ensino intimamente conectado com a ação, com a vida, com a prática e com a experiência.
O alemão Johann Friedrich Herbart, que alguns consideram ter sido o primeiro autor a formular a pedagogia em termos propriamente científicos, acreditava que a ação pedagógica deve ser norteada por três procedimentos: o governo; a instrução; e a disciplina.
O suíço Johann Heinrich Pestalozzi defendia o princípio de que o professor deve respeitar a individualidade do aluno e de que o ensino não deve objetivar a mera exposição dogmática e a memorização mecânica, mas o desenvolvimento das capacidades intelectuais.