Questões de Concurso
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Na economia, as décadas iniciais do regime republicano brasileiro, no período que se estende até 1930, foram marcadas pela elevada taxa de industrialização e pelo declínio acentuado da agricultura.
O século XX protagonizou duas guerras mundiais, sendo a primeira delas basicamente europeia; na segunda, a conflagração envolveu quase todos os continentes. País periférico, o Brasil optou por delas não participar.
A ideia de um Brasil branco, católico, escravocrata, cultural e economicamente vinculado à Europa foi um projeto ideologicamente construído após a independência. Nessa perspectiva, negros e indígenas foram invisibilizados pela história oficial quanto ao seu papel na formação do País.
Importante alvo da atuação do colonialismo europeu desde a Idade Moderna, a África teve sua imagem profundamente distorcida pelo Ocidente. O imperialismo desenvolveu a ideia da homogeneidade africana, desconhecendo as diferenças e as singularidades étnicas, culturais, linguísticas e religiosas de povos distintos. A fixação arbitrária das fronteiras coloniais levou a graves problemas quando das independências e da consequente criação de Estados nacionais no continente.
Formalmente transformada em colônia britânica no século XIX, a Índia absorveu instituições políticas ocidentais, mas, ao conquistar a independência, logo após a Segunda Guerra Mundial, adotou o presidencialismo republicano e afastou-se do modelo ocidental de democracia.
A China, o Império do Meio, era a maior potência mundial até os anos finais do século XVIII, tendo produzido diversos inventos que foram utilizados mundo afora; seu declínio, gerado pelo isolamento a que se impôs, coincidiu com o início da Revolução Industrial inglesa, a qual possibilitou a crescente hegemonia econômica mundial pelo Ocidente.
O tema do racismo permanece presente na agenda política brasileira contemporânea, o que confirma a advertência, feita há mais de um século por Joaquim Nabuco, de que o peso da escravidão permaneceria por muito tempo pairando sobre o Brasil.
O Império brasileiro, no século XIX, foi sustentado pela escravidão; a Lei Áurea, de 1888, oficializou a abolição, mas não criou os mecanismos necessários à inserção dos antigos escravos africanos e seus descendentes na sociedade como cidadãos.
A transferência do Estado português em 1808, determinada pelas circunstâncias europeias do período, retardou as condições para a independência do Brasil, a começar pela abertura dos portos, que inviabilizou aos agroexportadores brasileiros maior margem de ganhos no mercado internacional.
No Brasil, destacaram-se alguns movimentos emancipacionistas que foram derrotados, tais como: a Conjuração Mineira, de 1789, movimento essencialmente popular que contou com a adesão dos setores mais pobres da sociedade; e a elitista Conjuração Baiana, de 1798.
A independência das treze colônias inglesas da América foi o primeiro movimento de contestação ao sistema colonial europeu, dando origem aos Estados Unidos da América e influenciando movimentos libertários pelo continente americano.
As ideias iluministas, que se expandem pela Europa do século XVIII e que atingem camadas da população americana, forneceram o suporte filosófico e ideológico à Era das Revoluções, entre os últimos anos do século XVIII e a primeira metade do século XIX.
A mineração em Minas Gerais, ao longo do século XVIII, foi o efetivo início da colonização do Brasil pela metrópole portuguesa, tendo gerado uma sociedade impermeável e ruralizada.
As práticas econômicas mercantilistas vigentes na Europa na Idade Moderna, especialmente pela concepção de que a riqueza do Estado estava atrelada ao entesouramento, foram transplantadas, em larga medida, para as colônias ibéricas na América, entre as quais o Brasil.
Os dois países ibéricos foram pioneiros nas grandes viagens ultramarinas que levaram a Europa à descoberta do Novo Mundo, que viria a ser denominado América, à exploração de áreas africanas e à chegada à Ásia, entre os séculos XV e XVI.
Renascimento cultural, reformas religiosas, surgimento da imprensa e inovações técnicas que possibilitaram as grandes navegações foram alguns dos aspectos fundadores da Idade Moderna, que descortinou uma nova etapa da história ocidental.
A Baixa Idade Média, entre os séculos XII e XV, foi o período de pleno apogeu do sistema feudal, com o aprofundamento da economia rural.
Na Europa Medieval, a Igreja Católica era a instituição mais poderosa, por sua organização centralizada em meio à fragmentação do poder da aristocracia, por sua universalidade, ao atingir todos os recantos, e por sua força espiritual e temporal.
A Idade Média europeia ocidental foi um período marcado pela preponderância do sistema feudal; nele, o poder estava nas mãos de uma nobreza proprietária de terras, e as relações sociais de produção eram preponderantemente servis.
Muito do que se tornou a Europa Medieval resulta da convergência entre elementos herdados de um Império Romano em desintegração e de instituições oriundas das vitoriosas tribos germânicas.