Questões de Concurso
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De forma geral, a cultura organizacional representa as normas informais que orientam o comportamento dos membros de uma organização. Assim, em relação à cultura, analise os itens abaixo.
I. Cada organização constrói a sua própria cultura, é o que denominamos cultura organizacional.
II. Cada organização cultiva a sua própria cultura, e são, na maioria das vezes, reconhecidas de acordo com as suas peculiaridades.
III. Cultura organizacional é o conjunto de hábitos, valores, atitudes e que são, geralmente, compartilhados pelos membros que compõem a organização.
Podemos afirmar que:
Sobre desenvolvimento de pessoas, existem vários métodos que são utilizados. Analise os itens abaixo.
I. Rotação de cargos está relacionado com a movimentação das pessoas em várias posições na organização, no esforço de expandir suas habilidades, conhecimentos e capacidades.
II. A rotação de cargos pode ser apenas horizontal
III. Estudo de casos é um método de desenvolvimento, no qual a pessoa se defronta com uma descrição escrita de um problema organizacional para ser por consequência analisado e resolvido.
Podemos afirmar que:
Utilizando-se do navegador Firefox, versão 52, responda.
Pedro, ao acessar um sítio na internet, percebeu que as palavras com acentuação apresentavam caracteres estranhos, dificultando o entendimento. Em qual das alternativas abaixo está a opção que permite ao usuário alterar a codificação de texto?
Texto I
O gigolô das palavras
Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente. Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.
Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.
Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das
palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e
Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15.
Marque a alternativa correta com relação às regras de acentuação das palavras:
I. área, princípios, múmia, inocência, matéria são acentuadas porque são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.
II. saída, escrúpulo, mínimo, português são acentuadas porque são proparoxítonas.
III. pé, gigolô, público, indispensável recebem acento por serem oxítonas.
IV. português, até, roubá-las, gigolô recebem acento porque são oxítonas terminadas em A, E e O.
V. saída é acentuada, pois o I é a única vogal na sílaba formando um hiato.