Questões de Concurso
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Na mineração, a topografia determina os dados necessários para a correta localização dos limites dos corpos minerais, as estimativas das reservas, a localização das obras de escavação e lavra em geral. As cartas topográficas resultantes dos trabalhos topográficos estabelecem as bases diretivas dos projetos de extração mineral.
A topologia tem por objetivo o estudo das formas exteriores do terreno e das leis que regem seu modelado. A topometria estuda os processos clássicos de medição de distâncias, ângulos e desníveis, cujo objetivo é a determinação de posições relativas de pontos. Ela pode ser dividida em planimetria e altimetria.
O sistema GPS é constituído pela rede de satélites StarLink, de Elon Musk, e eles orbitam a Terra em órbita baixa de 550 km sobre a superfície do planeta.
Na topografia se utiliza o sistema de pontos de referência e curvas de nível para a determinação de distâncias.
Quanto à mineração, julgue o item.
Topografia, de topos (lugar) e grafia (desenho), é a
ciência com base na geometria e na trigonometria
plana, que utiliza medidas horizontais e verticais
para obter a representação em projeção ortogonal
sobre um plano de referência, plano horizontal (plano
topográfico) de projeção com dimensão máxima
limitada a 80 km, segundo a NBR 13133/94, dos
pontos capazes de definir a forma, a dimensão e os
acidentes naturais e artificiais de uma porção limitada
do terreno. A topografia divide‑se em: topologia;
topometria; e fotogrametria.
O colar de segurança é o equipamento de segurança colocado próximo ao topo da coluna de comandos quando ela é suspensa por sua cunha na mesa rotativa. O colar de segurança evita a queda da coluna no poço, em caso de deslizamento pelas cunhas.
A função dos comandos (drill collars) na coluna de perfuração é a de aliviar o peso da coluna sobre a broca.
A perfuração de poços, atividade que comprova a existência dos depósitos minerais, tanto sólidos quanto de hidrocarbonetos, utiliza várias ferramentas em sua execução. Entre elas, a coluna de perfuração é a parte que realiza diretamente o poço. A coluna de perfuração rotativa, da superfície até o fundo do poço, é composta do Kelly, dos tubos de perfuração ou drill pipes, dos tubos pesados ou do heavy weight drill pipes, dos comandos ou drill collars e da broca de perfuração.
A perfuração das rochas pode ser realizada por meio do sistema percussivo ou por meio do sistema rotativo. O sistema rotativo é o que consegue penetrar mais profundamente nas rochas.
Prospecção e pesquisa mineral são etapas para localizar os depósitos minerais, avaliar sua viabilidade econômica e determinar a forma de extração. Vários sistemas e métodos são utilizados nesse processo. Uma relação abreviada dos métodos que se aplicam é: métodos geológicos como fotogeologia e sensoriamento remoto, levantamento geológico com amostragem de rochas e solos, análises de laboratórios químicos e físicos; métodos geofísicos, como magnetometria, gravimetria, métodos elétricos, radiometria, sísmica; e levantamentos topográficos, perfuração de exploração, ensaios de beneficiamento mineral, modelagem, estimativa de recursos minerais e cubagem das reservas minerais.
Dureza (H) nos minerais é a propriedade física que se define pela resistência do mineral a ser quebrado. Tenacidade é a resistência dos minerais a serem riscados ou penetrados por uma agulha.
Entre as propriedades físicas dos minerais, destaca‑se a dureza, na qual, segundo a escala de Mohs, a gipsita é 1, o menos duro de todos, e o diamante é 10, o mais duro. Entre os minerais nativos, que são os compostos de apenas um elemento químico, existe o exemplo do diamante (mais duro) e o grafite (muito menos duro), com ambos sendo compostos apenas do elemento C (carbono). As diferenças de dureza entre ambos os polimorfos de C devem‑se ao fato de que o empacotamento cristalino do diamante acontece no sistema cúbico (o de maior simetria), ao passo que o do grafite acontece no sistema hexagonal.
As soluções sólidas minerais são a mistura homogênea de dois ou mais minerais, em que um mineral pode substituir gradualmente outro dentro de sua estrutura cristalina, e ocorrem quando átomos de um mineral são substituídos por átomos de outro mineral sem alterar a estrutura cristalina básica. As soluções sólidas podem ocorrer em diferentes proporções, resultando em uma variedade de composições e de propriedades físicas nas rochas e nos minerais.
Os minerais se desenvolvem segundo sete sistemas de cristalização, conhecidos como cúbico, tetragonal, ortorrômbico, hexagonal, romboédrico ou trigonal, monoclínico e triclínico, cuja simetria vem definida por planos e eixos de simetria. No sistema tetragonal, seus planos de simetria são ortogonais entre si e seus eixos de simetria são a=b=c.
Por definição, mineral é toda substância homogênea, de composição fixa e definida, geralmente sólidos com algumas exceções líquidas, como, por exemplo, água, petróleo e mercúrio, cujas propriedades físicas vêm definidas pela rede atômica cristalina interna e sua origem pode ser natural ou artificial em laboratório.
– custo de propriedade: depreciação, remuneração do capital e seguros e impostos;
– custo de manutenção: material rodante/pneus, partes de desgaste e reparos em geral; e
– custo de operação: combustível, filtros e lubrificantes e mão de obra de operação.
Com base no conceito de custo horário de um equipamento e nos parâmetros acima descritos, julgue o item.
O cálculo do custo horário produtivo compreende todas as parcelas de custo de propriedade, manutenção e operação, exceto aquelas já contempladas no custo horário improdutivo.
– custo de propriedade: depreciação, remuneração do capital e seguros e impostos;
– custo de manutenção: material rodante/pneus, partes de desgaste e reparos em geral; e
– custo de operação: combustível, filtros e lubrificantes e mão de obra de operação.
Com base no conceito de custo horário de um equipamento e nos parâmetros acima descritos, julgue o item.
O custo de depreciação de um equipamento compreende parâmetros relacionados à vida útil, ao valor de aquisição, ao valor residual e ao total de horas trabalhadas por ano desse equipamento.
O Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO) prevê, entre os diversos serviços, a uti lização de fôrmas de tábua de pinho
com reaproveitamento de três vezes para execução de dispositivos de drenagem, conforme ilustrado nas imagens a seguir,
extraída e adaptada do caderno técnico do SICRO ‑ Fôrmas.
De acordo com sua metodologia, o primeiro uso das fôrmas considera perda de 10% de material e, para cada nova uti lização, acréscimo de 5% de perda. Tal consideração de perdas aplica‑se para as tábuas de madeira, porém, para os pregos, não se deve considerar reaproveitamento. Considere‑se, ainda, que a fôrma compreende:
– tábuas de pinho distribuídas pelo perímetro do dispositi vo, com dois laterais de 1,40 x 2,00 m e dois de 1,65 x 2,00 m, e dois laterais de 1,25 x 1,80 m e dois de 1,00 x 1,80 m;
– cinco gravatas externas espaçadas em 0,50 m, compostas individualmente de quatro tábuas com seção de 2,5 x 10,0 cm, sendo duas com comprimento de 1,85 m e duas com comprimento de 2,10 m;
▪ cinco gravatas internas espaçadas em 0,45 m, compostas individualmente de quatro tábuas com seção de 2,5 x 10,0 cm, sendo duas com comprimento de 1,20 m e duas tábuas com comprimento de 0,95 m;
▪ dezesseis pregos por gravata.
O custo unitário total de material, para confecção de uma unidade de fôrma, considerando uma uti lização, equivale a R$ 1.310,06.
O Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO) prevê, entre os diversos serviços, a uti lização de fôrmas de tábua de pinho
com reaproveitamento de três vezes para execução de dispositivos de drenagem, conforme ilustrado nas imagens a seguir,
extraída e adaptada do caderno técnico do SICRO ‑ Fôrmas.
De acordo com sua metodologia, o primeiro uso das fôrmas considera perda de 10% de material e, para cada nova uti lização, acréscimo de 5% de perda. Tal consideração de perdas aplica‑se para as tábuas de madeira, porém, para os pregos, não se deve considerar reaproveitamento. Considere‑se, ainda, que a fôrma compreende:
– tábuas de pinho distribuídas pelo perímetro do dispositi vo, com dois laterais de 1,40 x 2,00 m e dois de 1,65 x 2,00 m, e dois laterais de 1,25 x 1,80 m e dois de 1,00 x 1,80 m;
– cinco gravatas externas espaçadas em 0,50 m, compostas individualmente de quatro tábuas com seção de 2,5 x 10,0 cm, sendo duas com comprimento de 1,85 m e duas com comprimento de 2,10 m;
▪ cinco gravatas internas espaçadas em 0,45 m, compostas individualmente de quatro tábuas com seção de 2,5 x 10,0 cm, sendo duas com comprimento de 1,20 m e duas tábuas com comprimento de 0,95 m;
▪ dezesseis pregos por gravata.
Caso o cálculo seja realizado considerando cinco uti lizações, o consumo equivalente de tábuas (E = 2,5 cm e L = 10 cm), em m/m2 , será reduzido em 40%.
O Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO) prevê, entre os diversos serviços, a uti lização de fôrmas de tábua de pinho
com reaproveitamento de três vezes para execução de dispositivos de drenagem, conforme ilustrado nas imagens a seguir,
extraída e adaptada do caderno técnico do SICRO ‑ Fôrmas.
De acordo com sua metodologia, o primeiro uso das fôrmas considera perda de 10% de material e, para cada nova uti lização, acréscimo de 5% de perda. Tal consideração de perdas aplica‑se para as tábuas de madeira, porém, para os pregos, não se deve considerar reaproveitamento. Considere‑se, ainda, que a fôrma compreende:
– tábuas de pinho distribuídas pelo perímetro do dispositi vo, com dois laterais de 1,40 x 2,00 m e dois de 1,65 x 2,00 m, e dois laterais de 1,25 x 1,80 m e dois de 1,00 x 1,80 m;
– cinco gravatas externas espaçadas em 0,50 m, compostas individualmente de quatro tábuas com seção de 2,5 x 10,0 cm, sendo duas com comprimento de 1,85 m e duas com comprimento de 2,10 m;
▪ cinco gravatas internas espaçadas em 0,45 m, compostas individualmente de quatro tábuas com seção de 2,5 x 10,0 cm, sendo duas com comprimento de 1,20 m e duas tábuas com comprimento de 0,95 m;
▪ dezesseis pregos por gravata.
O consumo equivalente de pregos com relação à área da fôrma corresponde a 0,55 kg/m2 .