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Q1961425 Português

Texto CG1A1-I



       Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

       O empreendimento científico e tecnológico é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu ao longo de sua história. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

       Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a necessidade de solução dos problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que separam os seres humanos — por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte — são alguns dos desafios e aspirações humanas para cuja solução, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído. 

       Apesar dos feitos extraordinários da ciência e dos investimentos públicos em ciência e tecnologia, verifica-se uma espécie de movimento de deslegitimação social do conhecimento científico no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual, no qual ele descreve o sentimento de descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacina ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas, parecem corroborar a análise de Nichols. 

       A despeito da qualidade de vida ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Thomas Piketty evidenciou um crescimento da desigualdade de renda nas últimas décadas em todo o mundo, além de mostrar que, no início deste século, éramos tão desiguais quanto no início do século passado. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nesta sociedade desigual, repleta de problemas e onde boa parte da população não compreende o que é um átomo, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é esta sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto de recursos públicos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica. 



Internet: <www.ipea.gov.br> (com adaptações). 

A respeito de aspectos linguísticos do texto CG1A1-I, julgue o próximo item.  



No trecho “desafios e aspirações humanas” (segundo período do terceiro parágrafo), seria gramaticalmente correto substituir o vocábulo “humanas” por humanos. 

Alternativas
Q1961424 Português

Texto CG1A1-I



       Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

       O empreendimento científico e tecnológico é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu ao longo de sua história. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

       Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a necessidade de solução dos problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que separam os seres humanos — por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte — são alguns dos desafios e aspirações humanas para cuja solução, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído. 

       Apesar dos feitos extraordinários da ciência e dos investimentos públicos em ciência e tecnologia, verifica-se uma espécie de movimento de deslegitimação social do conhecimento científico no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual, no qual ele descreve o sentimento de descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacina ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas, parecem corroborar a análise de Nichols. 

       A despeito da qualidade de vida ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Thomas Piketty evidenciou um crescimento da desigualdade de renda nas últimas décadas em todo o mundo, além de mostrar que, no início deste século, éramos tão desiguais quanto no início do século passado. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nesta sociedade desigual, repleta de problemas e onde boa parte da população não compreende o que é um átomo, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é esta sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto de recursos públicos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica. 



Internet: <www.ipea.gov.br> (com adaptações). 

A respeito de aspectos linguísticos do texto CG1A1-I, julgue o próximo item. 



Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do primeiro período do terceiro parágrafo, a forma verbal “afligem” poderia ser substituída por aflige, caso em que a concordância verbal passaria a ser estabelecida com o termo “necessidade”.

Alternativas
Q1961423 Português

Texto CG1A1-I



       Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

       O empreendimento científico e tecnológico é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu ao longo de sua história. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

       Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a necessidade de solução dos problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que separam os seres humanos — por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte — são alguns dos desafios e aspirações humanas para cuja solução, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído. 

       Apesar dos feitos extraordinários da ciência e dos investimentos públicos em ciência e tecnologia, verifica-se uma espécie de movimento de deslegitimação social do conhecimento científico no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual, no qual ele descreve o sentimento de descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacina ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas, parecem corroborar a análise de Nichols. 

       A despeito da qualidade de vida ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Thomas Piketty evidenciou um crescimento da desigualdade de renda nas últimas décadas em todo o mundo, além de mostrar que, no início deste século, éramos tão desiguais quanto no início do século passado. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nesta sociedade desigual, repleta de problemas e onde boa parte da população não compreende o que é um átomo, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é esta sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto de recursos públicos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica. 



Internet: <www.ipea.gov.br> (com adaptações). 

A respeito de aspectos linguísticos do texto CG1A1-I, julgue o próximo item. 



No primeiro período do primeiro parágrafo, a supressão da vírgula empregada após “humana” não prejudicaria a correção gramatical do texto, mas alteraria o seu sentido original. 

Alternativas
Q1961422 Português

Texto CG1A1-I



       Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

       O empreendimento científico e tecnológico é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu ao longo de sua história. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

       Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a necessidade de solução dos problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que separam os seres humanos — por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte — são alguns dos desafios e aspirações humanas para cuja solução, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído. 

       Apesar dos feitos extraordinários da ciência e dos investimentos públicos em ciência e tecnologia, verifica-se uma espécie de movimento de deslegitimação social do conhecimento científico no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual, no qual ele descreve o sentimento de descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacina ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas, parecem corroborar a análise de Nichols. 

       A despeito da qualidade de vida ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Thomas Piketty evidenciou um crescimento da desigualdade de renda nas últimas décadas em todo o mundo, além de mostrar que, no início deste século, éramos tão desiguais quanto no início do século passado. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nesta sociedade desigual, repleta de problemas e onde boa parte da população não compreende o que é um átomo, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é esta sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto de recursos públicos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica. 



Internet: <www.ipea.gov.br> (com adaptações). 

Em relação às ideias do texto CG1A1-I e à sua tipologia, julgue o seguinte item. 

Depreende-se do texto que o compromisso com resultados concretos e a orientação epistemológica prejudicam o avanço da ciência.
Alternativas
Q1961421 Português

Texto CG1A1-I



       Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

       O empreendimento científico e tecnológico é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu ao longo de sua história. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

       Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a necessidade de solução dos problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que separam os seres humanos — por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte — são alguns dos desafios e aspirações humanas para cuja solução, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído. 

       Apesar dos feitos extraordinários da ciência e dos investimentos públicos em ciência e tecnologia, verifica-se uma espécie de movimento de deslegitimação social do conhecimento científico no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual, no qual ele descreve o sentimento de descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacina ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas, parecem corroborar a análise de Nichols. 

       A despeito da qualidade de vida ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Thomas Piketty evidenciou um crescimento da desigualdade de renda nas últimas décadas em todo o mundo, além de mostrar que, no início deste século, éramos tão desiguais quanto no início do século passado. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nesta sociedade desigual, repleta de problemas e onde boa parte da população não compreende o que é um átomo, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é esta sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto de recursos públicos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica. 



Internet: <www.ipea.gov.br> (com adaptações). 

Em relação às ideias do texto CG1A1-I e à sua tipologia, julgue o seguinte item. 

Dado o modo de organização das ideias no texto, é correto concluir que o crescimento da desigualdade social nas últimas décadas pode justificar o atual sentimento de descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico. 
Alternativas
Q1961420 Português

Texto CG1A1-I



       Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

       O empreendimento científico e tecnológico é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu ao longo de sua história. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

       Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a necessidade de solução dos problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que separam os seres humanos — por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte — são alguns dos desafios e aspirações humanas para cuja solução, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído. 

       Apesar dos feitos extraordinários da ciência e dos investimentos públicos em ciência e tecnologia, verifica-se uma espécie de movimento de deslegitimação social do conhecimento científico no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual, no qual ele descreve o sentimento de descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacina ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas, parecem corroborar a análise de Nichols. 

       A despeito da qualidade de vida ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Thomas Piketty evidenciou um crescimento da desigualdade de renda nas últimas décadas em todo o mundo, além de mostrar que, no início deste século, éramos tão desiguais quanto no início do século passado. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nesta sociedade desigual, repleta de problemas e onde boa parte da população não compreende o que é um átomo, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é esta sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto de recursos públicos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica. 



Internet: <www.ipea.gov.br> (com adaptações). 

Em relação às ideias do texto CG1A1-I e à sua tipologia, julgue o seguinte item. 

De acordo com o texto, são dois os fatores que impulsionam o conhecimento científico e tecnológico: a curiosidade humana e o imediatismo para resolver problemas. 
Alternativas
Q1961419 Português

Texto CG1A1-I



       Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

       O empreendimento científico e tecnológico é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu ao longo de sua história. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

       Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a necessidade de solução dos problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que separam os seres humanos — por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte — são alguns dos desafios e aspirações humanas para cuja solução, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído. 

       Apesar dos feitos extraordinários da ciência e dos investimentos públicos em ciência e tecnologia, verifica-se uma espécie de movimento de deslegitimação social do conhecimento científico no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual, no qual ele descreve o sentimento de descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacina ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas, parecem corroborar a análise de Nichols. 

       A despeito da qualidade de vida ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Thomas Piketty evidenciou um crescimento da desigualdade de renda nas últimas décadas em todo o mundo, além de mostrar que, no início deste século, éramos tão desiguais quanto no início do século passado. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nesta sociedade desigual, repleta de problemas e onde boa parte da população não compreende o que é um átomo, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é esta sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto de recursos públicos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica. 



Internet: <www.ipea.gov.br> (com adaptações). 

Em relação às ideias do texto CG1A1-I e à sua tipologia, julgue o seguinte item.

Infere-se do texto, caracterizado como dissertativo-expositivo, que o reconhecimento social do conhecimento científico e tecnológico constitui fator de propulsão da melhoria da qualidade de vida do ser humano.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1239021 Banco de Dados
Acerca do uso da ferramenta pgAdmin III, versão 1.16.1, do banco de dados Postgre, julgue o próximo item.
A ferramenta pgAdmin Data Export permite exportar os dados para um arquivo com a extensão CSV, mantendo o nome das colunas na primeira linha do arquivo, caso a opção correspondente seja selecionada.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1238921 Engenharia de Software
Acerca das normas NBR ISO/IEC 12207 e NBR ISO/IEC 9126, e do modelo ágil Extreme Programming (XP), julgue o item subsequente.

O foco principal da NBR ISO/IEC 9126 é o processo de garantia da qualidade do produto de software, que descreve um modelo de qualidade do produto de software, bem como da qualidade de seu uso e, ainda, define as atividades para garantir objetivamente que os produtos e processos de software estejam em conformidade com os requisitos especificados.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1238911 Banco de Dados
Acerca do uso da ferramenta pgAdmin III, versão 1.16.1, do banco de dados Postgre, julgue o próximo item.
O pgAdmin III permite a criação de jobs para executar tarefas administrativas, contudo não permite incluir comentários nos jobs.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1238632 Banco de Dados
Acerca do uso da ferramenta pgAdmin III, versão 1.16.1, do banco de dados Postgre, julgue o próximo item.
A ferramenta de consulta Query Tool possui o recurso de autocompletar, que facilita a escritura dos comandos em SQL pelo usuário.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1238298 Arquivologia
Acerca dos princípios e conceitos da arquivística, julgue o item a seguir.
A condição de documento de arquivo é determinada pelo motivo pelo qual o documento foi criado e pelo suporte sobre o qual foi constituído.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1235834 Segurança da Informação
Julgue o próximo item, relativos à segurança da informação.

A política de segurança da informação deve ser apresentada em um único documento, o qual deve ser aprovado pela alta administração e restrito aos dirigentes da organização, pois é um elemento estratégico para a implantação da segurança da informação.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1235604 Segurança da Informação
Julgue o próximo item, relativos à segurança da informação.

As responsabilidades específicas pela gestão de segurança das informações devem ser descritas na política de segurança de informações da organização. No entanto, os procedimentos para sistemas de informação específicos não devem compor esse documento, devendo ser restritos aos responsáveis por esses processos.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1235591 Segurança da Informação
Julgue o próximo item, relativos à segurança da informação.

Quanto à gestão dos ativos, somente os ativos da área de TI devem ser inventariados, devendo cada um deles ser claramente identificado e descrito em detalhes, para serem restaurados no caso de incidente de segurança da informação.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1233954 Telecomunicações
Acerca de sistemas de comunicação via satélite, julgue o item subsequente.

São possíveis problemas na transmissão de sinal por satélites o desalinhamento entre as antenas da estação terrena e do satélite; os ruídos térmicos e de intermodulação no transponder satelital; e as atenuações de propagação e ruído nos meios de subida e descida.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1233852 Telecomunicações
Acerca de sistemas de comunicação via satélite, julgue o item subsequente.

O amplificador de alta potência de um transponder de repetição é a principal fonte de ruído de intermodulação em um enlace via satélite.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1230547 Arquivologia
No que diz respeito aos arquivos permanentes, julgue o item a seguir.
A fixação de fundos de arquivos tem como princípio fundamental o orgânico estrutural.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1228986 Telecomunicações
Julgue o item seguinte, a respeito da regulação dos serviços de telecomunicações.

É permitida a uma mesma pessoa jurídica a exploração, de forma direta ou indireta, de uma mesma modalidade de serviço de telecomunicações nos regimes público e privado, desde que em regiões, localidades ou áreas distintas.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MC
Q1225990 Programação
Com relação ao software R, julgue o item que se segue.

O comando 
read.csv(“arquivo.csv”, header = TRUE)
permite carregar os dados exportados por uma planilha Excel em português, sem que seja necessário qualquer manipulação no arquivo CSV.
Alternativas
Respostas
221: C
222: E
223: C
224: E
225: C
226: E
227: C
228: C
229: E
230: E
231: C
232: E
233: E
234: E
235: E
236: C
237: C
238: C
239: C
240: E