Os critérios de acesso a bens sociais, como, por exemplo, a permanência de filhos na escola, não devem ser associados às condicionalidades para a análise de continuidade e universalidade de uma política ou de um programa social.
A abrangência é um indicador que contribui para mostrar a tendência evolutiva, no sentido de se reduzir a desigualdade social. Para isso, deve estar dissociada das análises que priorizem o número de pessoas beneficiadas por políticas ou programas sociais.
Em certas situações, o planejamento social deve estar desvinculado de políticas, por ser esta constituída das tensões entre forças sociais presentes em uma dada realidade concreta.
Para a construção do objeto de planejamento de uma intervenção profissional, deve-se ter como pressuposto a ideia de que, em algum momento, tal objeto estará totalmente delineado e delimitado.
O Código de Ética Profissional do Assistente Social, publicado em 1986, é considerado um orientador da ação profissional suficientemente desenvolvido em sua parte operacional e em seus pressupostos teóricos, haja vista ter sido reformulado em um contexto semelhante ao do Código de 1980.