Questões de Concurso
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Analise a afirmação.
(...) é impressionante reconhecer que indivíduos isolados, ou mesmo categorias profissionais inteiras são limitadas para dar conta de fato do espectro de demandas apresentadas pelos sujeitos que sofrem. Isto coloca o trabalho interdisciplinar e multiprofissional como necessidade fundamental.
(Camargo Junior, apud: Ciampone; Peduzzi; 2005; p.111).
Assinale a alternativa que indica a qual princípio do Sistema Único de Saúde essa afirmação está vinculada.
O técnico de enfermagem realizou a seguinte anotação de enfermagem no prontuário do paciente/cliente:
“07.07.2011, 14 horas. Foram verificados os sinais vitais do Sr. Altino, apresentando PA= 140 X 90 mmHg; T= 37 °C; P= 96 btm e R= 20 movimentos por minuto. Paciente, em segundo dia pós-operatório de colecistectomia, apresenta-se com abdome distendido e timpânico. Drenagem, em dreno de Kerr de 25 mL, apresentando coloração escurecida. Realizado curativo da incisão cirúrgica, segundo orientação da enfermeira, não apresentando nenhum tipo de secreção ou drenagem. Observada infiltração ao redor do acesso venoso, interrompida a infusão e comunicado à enfermeira. Maria José do Perpétuo Socorro. COREN – SP 137954 TE”.
Tendo como base as instruções do livreto de anotações publicado pelo COREN – SP em seu site, a enfermeira chamou a atenção do técnico de enfermagem devido à seguinte incorreção identificada na anotação:
A planilha a seguir foi digitada no programa MS-Excel 2010, em sua configuração padrão.
O valor obtido na célula A3, quando preenchida com a
expressão =SE(A1>A2;1;2)+SOMA(C1:C2) será
Assinale a alternativa que indica o nome da guia a que pertence o grupo Ilustrações, exibido na imagem a seguir, do programa MS-Word 2010, em sua configuração padrão.
Na figura a seguir, do programa MS-Word 2010, em sua configuração padrão, estão os ícones do grupo Modos de Exibição de Documento, da guia Exibir.
Observe a ordem dos ícones, do 1.º ao 5.º.
Assinale a alternativa que contém a identificação correta dos
ícones pelo seu nome.
Analise as afirmações a seguir, a respeito das teclas de atalhos do Windows 7, em sua configuração padrão.
I. O atalho Windows + D mostra a área de trabalho.
II. O atalho Windows + E executa o Windows Explorer.
III. O atalho Windows + F abre a janela Executar.
Está correto o contido em
Trompas de Falópio, out; tubas uterinas, in.
Há um pouco mais de uma década, médicos de 16 países se reuniram em São Paulo e anunciaram que, depois de estudos, seis mil partes do corpo humano tinham sido rebatizadas com novos nomes oficiais. Nunca mais tivemos dor de ouvido, só dor de orelhas.
Eles descobriram que muitos dos nomes antigos já não serviam. E foram bem claros: só os nomes estavam mudando, as funções permaneciam as mesmas. Ah, bom! A velha orelha, portanto, continuava a ser orelha, própria para levar um puxão ou para carregar um brinco, mas seria chamada de orelha externa. E o ouvido, subitamente evaporado dos dicionários médicos, passava a ser orelha interna.
Outro que dançou nessa revolução foi o cotovelo, renomeado de cúbito. Donde, no caso de alguma namorada ter mandado passear o amado, ele não teve dor de cotovelo, mas dor de cúbito. E ainda, como houvesse no braço um osso chamado cúbito, foi necessário fazer um ajuste – este passou a se chamar ulna, a fim de liberar espaço para o novo cúbito que aposentou o cotovelo.
O bravo aparelho digestivo também mudou de nome. Tornou-se o sistema digestório. Eu não me surpreenderia se, nos últimos tempos, ele tivesse negado fogo diante de uma buchada de bode ou de um mortífero sarapatel, apenas por não se reconhecer como um sistema “digestório”.
O que os nomes antigos tinham de errado? Suspeita-se que, por trás das explicações, está o “politicamente correto”.
Os cientistas aproveitaram para cassar nomes que há séculos vinham batizando certas partes do corpo. De um dia para outro, não eram mais adequados. Alguns, porque apenas se referiam a homens: é o caso do poético pomo de adão, que, depois da constatação de que mulheres também o possuem, passou a ser chamado, prosaicamente, de proeminência laríngea. Ou do tendão de aquiles, hoje o tendão calcâneo. A trompa de Eustáquio tornou-se a tuba auditiva. E as trompas de Falópio passaram a ser as tubas uterinas.
Os médicos justificam que essa nova nomeação veio tarde, que os nomes eram imprecisos e que aquelas partes do ouvido e do útero estavam mais para tuba que para trompas. Mas será que a mulher ficará mais contente ao saber que, no lugar das trompas, passou a carregar em suas entranhas um par de tubas uterinas? Não bastava o sentido pejorativo do verbo entubar?
O fato é que, certamente, os cientistas tiveram excelentes motivos para corrigir certas descrições anatômicas. Se não, como explicar a manutenção de expressões como esqueleto, glote, piloro, úvula, genivalgo ou movimentos peristálticos?
(Rui Castro, in: Ser médico. Adaptado)
Analise as afirmações.
I. Na frase – ... é o caso do poético pomo de adão, que, depois da constatação de que mulheres também o possuem... (6.º parágrafo) – o pronome o retoma a expressão pomo de adão.
II. Na frase – Há um pouco mais de uma década... (1.º parágrafo) – a palavra em destaque expressa a ideia de tempo decorrido.
III. Segundo a norma padrão, o trecho – E ainda, como houvesse no braço um osso chamado... (3.º parágrafo) – escrito no plural é: E ainda, como houvessem no braço uns ossos chamados... .
Está correto apenas o contido em
Trompas de Falópio, out; tubas uterinas, in.
Há um pouco mais de uma década, médicos de 16 países se reuniram em São Paulo e anunciaram que, depois de estudos, seis mil partes do corpo humano tinham sido rebatizadas com novos nomes oficiais. Nunca mais tivemos dor de ouvido, só dor de orelhas.
Eles descobriram que muitos dos nomes antigos já não serviam. E foram bem claros: só os nomes estavam mudando, as funções permaneciam as mesmas. Ah, bom! A velha orelha, portanto, continuava a ser orelha, própria para levar um puxão ou para carregar um brinco, mas seria chamada de orelha externa. E o ouvido, subitamente evaporado dos dicionários médicos, passava a ser orelha interna.
Outro que dançou nessa revolução foi o cotovelo, renomeado de cúbito. Donde, no caso de alguma namorada ter mandado passear o amado, ele não teve dor de cotovelo, mas dor de cúbito. E ainda, como houvesse no braço um osso chamado cúbito, foi necessário fazer um ajuste – este passou a se chamar ulna, a fim de liberar espaço para o novo cúbito que aposentou o cotovelo.
O bravo aparelho digestivo também mudou de nome. Tornou-se o sistema digestório. Eu não me surpreenderia se, nos últimos tempos, ele tivesse negado fogo diante de uma buchada de bode ou de um mortífero sarapatel, apenas por não se reconhecer como um sistema “digestório”.
O que os nomes antigos tinham de errado? Suspeita-se que, por trás das explicações, está o “politicamente correto”.
Os cientistas aproveitaram para cassar nomes que há séculos vinham batizando certas partes do corpo. De um dia para outro, não eram mais adequados. Alguns, porque apenas se referiam a homens: é o caso do poético pomo de adão, que, depois da constatação de que mulheres também o possuem, passou a ser chamado, prosaicamente, de proeminência laríngea. Ou do tendão de aquiles, hoje o tendão calcâneo. A trompa de Eustáquio tornou-se a tuba auditiva. E as trompas de Falópio passaram a ser as tubas uterinas.
Os médicos justificam que essa nova nomeação veio tarde, que os nomes eram imprecisos e que aquelas partes do ouvido e do útero estavam mais para tuba que para trompas. Mas será que a mulher ficará mais contente ao saber que, no lugar das trompas, passou a carregar em suas entranhas um par de tubas uterinas? Não bastava o sentido pejorativo do verbo entubar?
O fato é que, certamente, os cientistas tiveram excelentes motivos para corrigir certas descrições anatômicas. Se não, como explicar a manutenção de expressões como esqueleto, glote, piloro, úvula, genivalgo ou movimentos peristálticos?
(Rui Castro, in: Ser médico. Adaptado)