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Os programas antimalware, apesar da grande quantidade de funcionalidades, não são capazes de impedir que um atacante tente explorar, pela rede, alguma vulnerabilidade existente no computador e nem evitar o acesso não autorizado, caso haja algum backdoor nele instalado. Devido a isto, além da instalação do antimalware, é necessário que também seja utilizado outro mecanismo de segurança. Quando bem configurado, este mecanismo pode ser capaz de:
− registrar as tentativas de acesso aos serviços habilitados no computador e bloquear o envio para terceiros de informações coletadas por invasores e códigos maliciosos;
− bloquear as tentativas de invasão e de exploração de vulnerabilidades do computador e possibilitar a identificação das origens destas tentativas;
− analisar continuamente o conteúdo das conexões, filtrando diversos tipos de códigos maliciosos e barrando a comunicação entre um invasor e um código malicioso já instalado;
− evitar que um código malicioso já instalado seja capaz de se propagar, impedindo que vulnerabilidades em outros computadores sejam exploradas.
O mecanismo de segurança referenciado no texto é um
Um usuário está utilizando o navegador Google Chrome em condições ideais e digitou o seguinte comando na linha de endereço:
chrome://extensions
Este comando
Considere que um usuário digitou, no navegador Google Chrome em condições ideais, o endereço de três diferentes sites, conforme apresenta a figura abaixo.
É correto afirmar que
Gente para todo lado
O processo de progressiva domesticação da mata amazônica teria ganhado impulso a partir de uns quatro mil anos atrás e, com o tempo, encheu a região com uma população respeitável.
Os pesquisadores calculam que a Amazônia pré-cabralina teria abrigado ao menos 8 milhões de habitantes, um número que só seria alcançado pelo Brasil "branco" (somando os moradores de todas as regiões do país) no fim do século 19, segundo dados do IBGE.
A presença de toda essa gente está sinalizada por indícios arqueológicos espalhados de leste a oeste e de norte a sul do território amazônico. Perto da fronteira com o cerrado, a região do Xingu guarda restos de amplas estradas, diques e paliçadas defensivas e manejo intensivo dos rios para a captura de peixes em larga escala.
Para gerações mais antigas de arqueólogos, tudo isso teria sido considerado impossível, por uma razão simples: o solo amazônico seria pobre demais para garantir a produção agrícola indispensável ao sustento de uma população densa. As descobertas mais recentes têm mostrado que esse cenário é simplista, diz Wenceslau Teixeira, pesquisador da Embrapa Solos e coautor da pesquisa.
"Um dos grandes problemas da agricultura tropical é a falta de uma reserva de nutrientes no solo. Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação não duram. Acontece que os caras [antigos habitantes da Amazônia] conseguiram criar um solo fértil nesse ambiente", resume Teixeira.
(Adaptado de: Idem, ibidem)
Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação não duram. (último parágrafo)
Uma nova redação, que expresse com clareza a relação de sentido entre as três orações que compõem a frase acima, encontra-se em:
Gente para todo lado
O processo de progressiva domesticação da mata amazônica teria ganhado impulso a partir de uns quatro mil anos atrás e, com o tempo, encheu a região com uma população respeitável.
Os pesquisadores calculam que a Amazônia pré-cabralina teria abrigado ao menos 8 milhões de habitantes, um número que só seria alcançado pelo Brasil "branco" (somando os moradores de todas as regiões do país) no fim do século 19, segundo dados do IBGE.
A presença de toda essa gente está sinalizada por indícios arqueológicos espalhados de leste a oeste e de norte a sul do território amazônico. Perto da fronteira com o cerrado, a região do Xingu guarda restos de amplas estradas, diques e paliçadas defensivas e manejo intensivo dos rios para a captura de peixes em larga escala.
Para gerações mais antigas de arqueólogos, tudo isso teria sido considerado impossível, por uma razão simples: o solo amazônico seria pobre demais para garantir a produção agrícola indispensável ao sustento de uma população densa. As descobertas mais recentes têm mostrado que esse cenário é simplista, diz Wenceslau Teixeira, pesquisador da Embrapa Solos e coautor da pesquisa.
"Um dos grandes problemas da agricultura tropical é a falta de uma reserva de nutrientes no solo. Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação não duram. Acontece que os caras [antigos habitantes da Amazônia] conseguiram criar um solo fértil nesse ambiente", resume Teixeira.
(Adaptado de: Idem, ibidem)
Gente para todo lado
O processo de progressiva domesticação da mata amazônica teria ganhado impulso a partir de uns quatro mil anos atrás e, com o tempo, encheu a região com uma população respeitável.
Os pesquisadores calculam que a Amazônia pré-cabralina teria abrigado ao menos 8 milhões de habitantes, um número que só seria alcançado pelo Brasil "branco" (somando os moradores de todas as regiões do país) no fim do século 19, segundo dados do IBGE.
A presença de toda essa gente está sinalizada por indícios arqueológicos espalhados de leste a oeste e de norte a sul do território amazônico. Perto da fronteira com o cerrado, a região do Xingu guarda restos de amplas estradas, diques e paliçadas defensivas e manejo intensivo dos rios para a captura de peixes em larga escala.
Para gerações mais antigas de arqueólogos, tudo isso teria sido considerado impossível, por uma razão simples: o solo amazônico seria pobre demais para garantir a produção agrícola indispensável ao sustento de uma população densa. As descobertas mais recentes têm mostrado que esse cenário é simplista, diz Wenceslau Teixeira, pesquisador da Embrapa Solos e coautor da pesquisa.
"Um dos grandes problemas da agricultura tropical é a falta de uma reserva de nutrientes no solo. Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação não duram. Acontece que os caras [antigos habitantes da Amazônia] conseguiram criar um solo fértil nesse ambiente", resume Teixeira.
(Adaptado de: Idem, ibidem)
Atente para as frases abaixo.
I. Os colchetes (último parágrafo) acrescentam uma explicação do autor do texto internamente à fala do pesquisador.
II. O uso do verbo “seria” (4° parágrafo), no futuro do pretérito, serve para enfatizar a opinião do autor do texto, semelhante à dos arqueólogos.
III. Os parênteses (2° parágrafo) podem ser corretamente substituídos por travessões.
Está correto o que se afirma em
Amazônia, berço de civilizações? Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos, é porque as descobertas recentes sobre o passado da maior floresta tropical do mundo ainda não tinham sido reunidas num conjunto coerente.
Um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos fez exatamente isso e concluiu que, antes de Cabral, a região amazônica já estava fortemente "domesticada", e não intocada, como muita gente acredita.
As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) estão em artigo na revista científica britânica Proceedings B. Os dados mais recentes apontam, segundo eles, que mais de 80 espécies de plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas pelos povos nativos da Amazônia. As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca, o tabaco e o abacaxi, além das que ainda são tipicamente amazônicas, como o açaí e o cupuaçu.
A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história, porém. Os habitantes originais da região parecem ter domesticado, em certo sentido, até as florestas aparentemente não habitadas por seres humanos.
Isso acontece porque esses povos manejavam a distribuição natural de espécies da mata, favorecendo a predominância de espécies que eram úteis para eles, como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará.
Ao longo do tempo, além das plantações propriamente ditas, eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas" (ou seja, geradas em grande medida pela ação humana) que facilitavam um bocado sua vida.
(Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Disponível em: http://www1.folha.uol.com. br/ ciencia)
... além das que ainda são tipicamente amazônicas... (3° parágrafo)
... que eram úteis para eles... (5° parágrafo)
... que facilitavam um bocado sua vida. (último parágrafo)
Os termos sublinhados nos segmentos acima se referem, respectivamente, a:
Amazônia, berço de civilizações? Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos, é porque as descobertas recentes sobre o passado da maior floresta tropical do mundo ainda não tinham sido reunidas num conjunto coerente.
Um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos fez exatamente isso e concluiu que, antes de Cabral, a região amazônica já estava fortemente "domesticada", e não intocada, como muita gente acredita.
As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) estão em artigo na revista científica britânica Proceedings B. Os dados mais recentes apontam, segundo eles, que mais de 80 espécies de plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas pelos povos nativos da Amazônia. As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca, o tabaco e o abacaxi, além das que ainda são tipicamente amazônicas, como o açaí e o cupuaçu.
A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história, porém. Os habitantes originais da região parecem ter domesticado, em certo sentido, até as florestas aparentemente não habitadas por seres humanos.
Isso acontece porque esses povos manejavam a distribuição natural de espécies da mata, favorecendo a predominância de espécies que eram úteis para eles, como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará.
Ao longo do tempo, além das plantações propriamente ditas, eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas" (ou seja, geradas em grande medida pela ação humana) que facilitavam um bocado sua vida.
(Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Disponível em: http://www1.folha.uol.com. br/ ciencia)
Amazônia, berço de civilizações? Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos, é porque as descobertas recentes sobre o passado da maior floresta tropical do mundo ainda não tinham sido reunidas num conjunto coerente.
Um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos fez exatamente isso e concluiu que, antes de Cabral, a região amazônica já estava fortemente "domesticada", e não intocada, como muita gente acredita.
As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) estão em artigo na revista científica britânica Proceedings B. Os dados mais recentes apontam, segundo eles, que mais de 80 espécies de plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas pelos povos nativos da Amazônia. As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca, o tabaco e o abacaxi, além das que ainda são tipicamente amazônicas, como o açaí e o cupuaçu.
A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história, porém. Os habitantes originais da região parecem ter domesticado, em certo sentido, até as florestas aparentemente não habitadas por seres humanos.
Isso acontece porque esses povos manejavam a distribuição natural de espécies da mata, favorecendo a predominância de espécies que eram úteis para eles, como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará.
Ao longo do tempo, além das plantações propriamente ditas, eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas" (ou seja, geradas em grande medida pela ação humana) que facilitavam um bocado sua vida.
(Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Disponível em: http://www1.folha.uol.com. br/ ciencia)
Atente para as frases abaixo a respeito da pontuação do texto.
I. Se a vírgula do segmento As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement... (3°parágrafo) for suprimida, poderá se pensar que há mais de uma equipe envolvida no trabalho.
II. Caso se acrescente uma vírgula imediatamente após o termo “lavouras” em A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história... (4° parágrafo), a frase ficará incorreta.
III. Pode-se inserir o sinal de dois-pontos imediatamente após o verbo em As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca... (3° parágrafo), sem que se altere o sentido da frase, uma vez que se trata de enumeração.
Está correto o que se afirma em
Amazônia, berço de civilizações? Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos, é porque as descobertas recentes sobre o passado da maior floresta tropical do mundo ainda não tinham sido reunidas num conjunto coerente.
Um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos fez exatamente isso e concluiu que, antes de Cabral, a região amazônica já estava fortemente "domesticada", e não intocada, como muita gente acredita.
As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) estão em artigo na revista científica britânica Proceedings B. Os dados mais recentes apontam, segundo eles, que mais de 80 espécies de plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas pelos povos nativos da Amazônia. As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca, o tabaco e o abacaxi, além das que ainda são tipicamente amazônicas, como o açaí e o cupuaçu.
A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história, porém. Os habitantes originais da região parecem ter domesticado, em certo sentido, até as florestas aparentemente não habitadas por seres humanos.
Isso acontece porque esses povos manejavam a distribuição natural de espécies da mata, favorecendo a predominância de espécies que eram úteis para eles, como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará.
Ao longo do tempo, além das plantações propriamente ditas, eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas" (ou seja, geradas em grande medida pela ação humana) que facilitavam um bocado sua vida.
(Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Disponível em: http://www1.folha.uol.com. br/ ciencia)
Para Richard Peña, professor da Universidade de Columbia, o cinema independente americano praticamente acabou. Ele, que já foi diretor de programação de um importante cinema alternativo de Nova York, insiste que não se devem confundir filmes feitos fora dos grandes estúdios com "independência". Filmes de baixo orçamento não são necessariamente inovadores em termos estéticos e políticos.
(Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada)
Fazendo-se as devidas alterações na pontuação e entre maiúsculas e minúsculas, as duas últimas frases do texto acima podem ser articuladas com correção e lógica em um único período, acrescentando-se, imediatamente após “independência”,
Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo.
Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga.
No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham.
Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias.
Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam-se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras.
Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário.
(Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião)
Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo.
Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga.
No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham.
Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias.
Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam-se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras.
Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário.
(Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião)
Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo.
Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga.
No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham.
Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias.
Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam-se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras.
Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário.
(Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião)
Não pecam apenas pela passividade, contudo. (5° parágrafo)
Atente para as afirmações a respeito da frase acima.
I. No contexto, a frase assinala uma crítica feita pelo autor aos oligopólios da internet.
II. Sem prejuízo da correção e do sentido, e sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, a conjunção "contudo" pode ser substituída por “embora”.
III. No contexto, o verbo “pecar” possui o mesmo tipo de complemento que o da frase Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização.
Está correto o que se afirma APENAS em
Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo.
Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga.
No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham.
Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias.
Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam-se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras.
Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário.
(Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião)
A escassez de recursos é um problema crônico no combate à doença que tem aumentado nestes últimos anos, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde − OMS publicado em outubro de 2016. São necessários US$ 2 bilhões para a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas e tratamentos contra a doença epidêmica.
Ainda para a OMS, é preciso incrementar o investimento agora ou simplesmente não conseguiremos erradicar uma das doenças mais antigas e mais mortais do mundo.
(Adaptado de: goo.gl/mQYI9y)
Os investimentos são necessários para o combate
Temer desembarca na Índia para participar da reunião do Brics. (outubro de 2016)
(Adaptado de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-10/temer-desembarca-na-india-para-participar-da-reuniao-do-brics)
Além da Índia, sede da reunião, também faz parte do Brics
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse na quinta-feira (03/11/2016) crer que o auge da epidemia já passou e que no próximo verão haverá menos casos. Segundo ele, é possível que haja vacina contra o vírus já no início do ano que vem (2017). No primeiro trimestre do ano, o país viveu um surto da doença e registrou um estouro nos casos de sequelas da epidemia em bebês, com mais de mil notificações confirmadas.
(Adaptado de: http://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2016/11/ministro-diz-que-vacina-pode-estar-disponivel-no-proximo-verao.html)
A epidemia citada pelo ministro é a