Questões de Concurso Comentadas para susam

Foram encontradas 456 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q438074 Direito Civil
Miro, de 45 anos, casa-se, em segundas núpcias, com Sara, de 30 anos, pelo regime de comunhão universal de bens. Do primeiro casamento, Miro tem um filho chamado Silas, e Sara, sua atual esposa, tem como único parente vivo sua mãe, Jamile. Miro também não possui qualquer outro ascendente ou descendente vivo.
Em determinado momento, o casal decide passar férias na Malásia, mas o avião em que se encontravam sofre uma queda e só é localizado quatro dias após o acidente, quando nenhum passageiro é encontrado vivo.
Os corpos de Miro e Sara são localizados; contudo, não há nenhuma testemunha que possa dizer qual dos cônjuges veio a falecer primeiro.
Considerando a situação narrada, assinale a alternativa que indica, acertadamente, como deve ser feita a transmissão sucessória dos bens deixados pelo casal.
Alternativas
Q438073 Direito Civil
A ideia de posse é caracterizada por uma situação de fato que vincula uma pessoa a uma coisa, traduzindo-se numa relação de fruição, pois a relação que se estabelece entre a pessoa e a coisa tem por fim viabilizar sua utilização econômica.
Acerca do instituto da posse, assinale a afirmativa incorreta.
Alternativas
Q438072 Direito Civil
A prescrição é geralmente definida como a perda de um direito de ação, ou seja, a prescrição põe fim à possibilidade de se exigir, judicialmente, um direito, por força da passagem de um determinado período de tempo.
Entretanto, o nosso sistema jurídico prevê situações que, em caráter excepcional, impedem ou suspendem a prescrição. Assinale a opção que indica uma situação em que o prazo prescricional fluirá normalmente.
Alternativas
Q438069 Direito Administrativo
Tendo em vista as formas de extinção do ato administrativo, analise as afirmativas a seguir.
I. A extinção de um ato administrativo depende da manifestação de vontade da administração.
II. A extinção subjetiva é uma forma de desfazimento volitivo do ato administrativo.
III. A extinção por caducidade depende de lei.
Assinale:
Alternativas
Q438060 Direito Civil
José firmou contrato com a empresa de prestação de serviços assistenciais médicos por recomendação de amigos. Em determinado momento recorreu à internação hospitalar por força de emergência constatada por médico. Ao ser consultada sobre a cobertura das despesas, a empresa aduziu que, naquele caso, por força de cláusula contratual restrititva, não seria possível o pagamento das despesas realizadas.
Nesse caso, consoante à melhor interpretação, estaria violado o direito
Alternativas
Q438055 Português
imagem-002.jpg

Sobre os elementos visuais e linguísticos presentes na charge, assinale a afirmativa incorreta.
Alternativas
Q438054 Português
Texto I 

Francisco, os gays e a doutrina 

“Se alguém que é gay procura Deus e tem boa vontade, quem 
sou  eu  para  julgá-lo?” 
A  declaração  do  Papa  Francisco, 
pronunciada durante uma entrevista à  imprensa no  final de  sua 
visita ao Brasil, ecoou como um trovão mundo afora. Nela, existe 
mais forma que substância – mas a forma conta. 
A  homossexualidade  é  um  tabu  no  Vaticano.  Bento  XVI,  o 
antecessor de  Francisco,  escreveu  apenas oito  anos  atrás que  a 
homossexualidade  é  uma  “desordem  objetiva”  “uma  forte 
inclinação dirigida para um pecado mortal  intrínseco”. 
Francisco 
não contestou Bento XVI – e  talvez concorde com ele. Contudo, 
usou o termo coloquial “gay”, algo antes impensável, e colocou o 
acento em outro lugar: “Quem sou eu para julgá-lo?” 
Francisco  deslocou  o  problema.  Sob  a  lógica  de  sua 
declaração  revolucionária,  o  problema  não  é  de  substância  (ser 
gay), mas de circunstância (viver à  luz de Deus). Ele não foi além 
disso.  Entretanto,  nas  dioceses  distantes,  a  frase  provocará 
debates,  e  muitos  a  interpretarão  como  uma  licença  implícita 
para  ordenar  padres  que  são  gays, mas  celibatários.  “Não  fale, 
não pergunte”
: essa foi a orientação de Bill Clinton que começou 
a  abrir  as  portas  das  forças  armadas  americanas  aos  gays. 
Francisco disse quase o mesmo.
“Quem  sou  eu  para  julgá-lo?”  –  isso,  dito  pelo  Papa,  não  é 
pouca  coisa.  O  impacto  da  declaração  não  está  confinado  às 
fronteiras da Igreja. Em dezenas de países, especialmente nos da 
África, existem  leis contra gays. A Rússia de Vladimir Putin acaba 
de  criar  uma  lei  desse  tipo.  Estados  e  governos  querem  a 
prerrogativa de  “julgar” – e de punir! – a orientação  sexual das 
pessoas.  Quando  a  Igreja  ensaia  rever  sua  anacrônica  posição 
sobre os homossexuais, algo de relevante está acontecendo.
Na África do Sul, o arcebispo anglicano Desmond Tutu, uma 
das  mais  destacadas  figuras  da  luta  contra  o  apartheid,  lidera 
uma  campanha  internacional  de  denúncia  das  leis  antigays.  Ele 
declarou que  repudiaria  “um Deus homofóbico”.  Francisco  ficou 
bem longe disso, mas suas palavras anunciam o fim de um tempo 
de escuridão. A pergunta que emerge delas é bem simples: se o 
Papa  não  tem  o  direito  de  “julgar”  os  gays,  quem  são  as 
autoridades políticas para fazê-lo? 
(Axé SilvaO Mundo, setembro 2013) 

 Texto II 

Nos reinos da intolerância  

A  intolerância  sexual  reverberou  na  Casa  Branca  e  no 
Vaticano.  O  presidente  Barack  Obama  criticou  os  países  que 
adotam  leis  discriminatórias  contra  homossexuais.  “Não  tenho 
nenhuma  tolerância  com  os  países  que  tentam  tratar  gays, 
lésbicas ou pessoas transgênero de uma maneira que os  intimide 
ou  prejudique”, 
declarou.  Já  o  Papa  Francisco  distinguiu-se  de 
seus antecessores, explicando que não tem o direito de  julgar as 
inclinações sexuais dos indivíduos.
 Normatizar  o  comportamento  sexual  de  um  indivíduo,  algo 
que  só pertence  a ele,  constitui uma das  formas mais  cruéis de 
violência.  Cada  ação  política  nessa  direção  potencializa  a 
discriminação e o ódio sexual. Obama entendeu isso e até o Papa 
ensaiou  uma  mudança  na  tradicional  posição  doutrinária  da 
Igreja.  Entretanto,  a  política  da  intolerância  continua  a  imperar 
nos países que negaram o valor dos direitos individuais. 
(Axé SilvaO Mundo, setembro de 2013) 


imagem-001.jpg

Comparando a charge aos textos I e II, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q438052 Português
Texto II 

Nos reinos da intolerância 
A  intolerância  sexual  reverberou  na  Casa  Branca  e  no 
Vaticano.  O  presidente  Barack  Obama  criticou  os  países  que 
adotam  leis  discriminatórias  contra  homossexuais.  “Não  tenho 
nenhuma  tolerância  com  os  países  que  tentam  tratar  gays, 
lésbicas ou pessoas transgênero de uma maneira que os  intimide 
ou  prejudique”,
declarou.  Já  o  Papa  Francisco  distinguiu-se  de 
seus antecessores, explicando que não tem o direito de  julgar as 
inclinações sexuais dos indivíduos.
Normatizar  o  comportamento  sexual  de  um  indivíduo,  algo 
que  só pertence  a ele,  constitui uma das  formas mais  cruéis de 
violência.  Cada  ação  política  nessa  direção  potencializa  a 
discriminação e o ódio sexual. Obama entendeu isso e até o Papa 
ensaiou  uma  mudança  na  tradicional  posição  doutrinária  da 
Igreja.  Entretanto,  a  política  da  intolerância  continua  a  imperar 
nos países que negaram o valor dos direitos individuais. 
(Axé SilvaO Mundo, setembro de 2013)  
Os adjetivos formam uma classe que acrescenta algo ao texto; eles representam características, qualidades, estados ou relações. Dentre os adjetivos sublinhados a seguir, assinale a opção que indica aquele que é incluído entre os que expressam característica.
Alternativas
Q438050 Português
Texto II 

Nos reinos da intolerância 
A  intolerância  sexual  reverberou  na  Casa  Branca  e  no 
Vaticano.  O  presidente  Barack  Obama  criticou  os  países  que 
adotam  leis  discriminatórias  contra  homossexuais.  “Não  tenho 
nenhuma  tolerância  com  os  países  que  tentam  tratar  gays, 
lésbicas ou pessoas transgênero de uma maneira que os  intimide 
ou  prejudique”,
declarou.  Já  o  Papa  Francisco  distinguiu-se  de 
seus antecessores, explicando que não tem o direito de  julgar as 
inclinações sexuais dos indivíduos.
Normatizar  o  comportamento  sexual  de  um  indivíduo,  algo 
que  só pertence  a ele,  constitui uma das  formas mais  cruéis de 
violência.  Cada  ação  política  nessa  direção  potencializa  a 
discriminação e o ódio sexual. Obama entendeu isso e até o Papa 
ensaiou  uma  mudança  na  tradicional  posição  doutrinária  da 
Igreja.  Entretanto,  a  política  da  intolerância  continua  a  imperar 
nos países que negaram o valor dos direitos individuais. 
(Axé SilvaO Mundo, setembro de 2013)  
“Obama criticou os países que adotam leis”.
A forma de reescrever-se essa frase do texto que não respeita a correspondência culta de tempos verbais é
Alternativas
Q438043 Português
“Entretanto, nas dioceses, a frase provocará debates”.
Assinale a opção em que a reescritura dessa frase do texto, do ponto de vista gramatical, está incorreta.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SUSAM Prova: FGV - 2014 - SUSAM - Agente Administrativo |
Q436378 Noções de Informática
40 A planilha abaixo foi criada no MSExcel 2010 BR.

                                   imagem-026.jpg

Nessa planilha foi inserida em D11 uma expressão para determinar a soma dos valores contidos nas células A9 e D9. Em D12, foi inserida outra expressão para determinar o maior valor entre todos no intervalo de A9 a D9.

Nessas condições, as expressões inseridas em D11 e D12 foram, respectivamente,
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SUSAM Prova: FGV - 2014 - SUSAM - Agente Administrativo |
Q436377 Noções de Informática
A figura a seguir mostra uma barra no Internet Explorer 10 BR.
                        imagem-025.jpg

Ela possibilita a navegação em páginas da Internet, bastando, para isso, digitar a URL do site/página.

Esse recurso é conhecido como
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SUSAM Prova: FGV - 2014 - SUSAM - Agente Administrativo |
Q436375 Noções de Informática
Um agente administrativo possui um pendrive de 16 GBytes, cuja figura é mostrada abaixo, e com esse dispositivo ele pretende fazer o backup dos arquivos manipulados no seu microcomputador de trabalho, na última semana.

                                                   imagem-018.jpg

Para isso, ele deve instalar esse dispositivo no microcomputador, num tipo de conexão conhecido pela sigla
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SUSAM Prova: FGV - 2014 - SUSAM - Agente Administrativo |
Q436374 Noções de Informática
A figura a seguir mostra uma barra, que é exibida na tela quando se trabalha em um microcomputador com sistema operacional Windows XP, em português.

imagem-012.jpg

O botão "Iniciar" é o principal elemento dessa barra, e dá acesso ao menu Iniciar, de onde se pode acessar outros menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. O acionamento do botão "Iniciar" é feito ao se pressionar uma tecla.

O nome pelo qual essa barra é conhecida e a tecla que aciona o botão Iniciar são, respectivamente,
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SUSAM Prova: FGV - 2014 - SUSAM - Agente Administrativo |
Q436371 Arquivologia
Os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias são chamados de arquivos
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SUSAM Prova: FGV - 2014 - SUSAM - Agente Administrativo |
Q436370 Arquivologia
Os documentos de arquivo podem ser simples ou compostos. Os exemplos a seguir são de documentos simples, à exceção de um, que é composto. Assinale-o.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SUSAM Prova: FGV - 2014 - SUSAM - Agente Administrativo |
Q436369 Arquivologia
Uma propriedade importante dos documentos de arquivo é a
Alternativas
Q436354 Português
                                           Cafezinho

   Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.

   Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:

   — Ele foi tomar café.

   A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer:

   — Bem, cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.

   Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:

   — Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.

   Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:  

   — Ele está? - alguém dará o nosso recado sem endereço. Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:

   — Ele disse que ia tomar um cafezinho...

   Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:

   — Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu
dele está aí...

   Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.

    Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

                                                                                                                                      (Rubem Braga)
"...teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café"; a forma da frase abaixo que não apresenta a ideia de finalidade é
Alternativas
Q436348 Português
                                           Cafezinho

   Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.

   Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:

   — Ele foi tomar café.

   A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer:

   — Bem, cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.

   Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:

   — Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.

   Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:  

   — Ele está? - alguém dará o nosso recado sem endereço. Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:

   — Ele disse que ia tomar um cafezinho...

   Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:

   — Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu
dele está aí...

   Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.

    Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

                                                                                                                                      (Rubem Braga)
"A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas".

Entre esses dois períodos, a conjunção que não poderia ser empregada por não respeitar o sentido do texto é
Alternativas
Q436344 Português
                                           Cafezinho

   Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.

   Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:

   — Ele foi tomar café.

   A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer:

   — Bem, cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.

   Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:

   — Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.

   Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:  

   — Ele está? - alguém dará o nosso recado sem endereço. Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:

   — Ele disse que ia tomar um cafezinho...

   Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:

   — Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu
dele está aí...

   Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.

    Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

                                                                                                                                      (Rubem Braga)
"Longamente" é um advérbio formado pela forma feminina de um adjetivo ("longa") e o sufixo -mente. Assinale a opção que indica o advérbio que foi formado erradamente
Alternativas
Respostas
401: D
402: A
403: A
404: E
405: B
406: E
407: A
408: D
409: E
410: C
411: B
412: D
413: C
414: E
415: A
416: E
417: B
418: D
419: D
420: D