Questões de Concurso Comentadas para ufersa

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Q2875544 Design Gráfico

A forma particular como o nome da marca é representado graficamente, pela escolha ou desenho de uma tipografia específica, denomina-se

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Q2875543 Design Gráfico

O processo gráfico como um todo envolve uma série de profissionais com competências diferentes. O profissional que tem a competência de indicar o material, o processo de impressão e o tipo de acabamento é o

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Q2875541 Noções de Informática

O formato de arquivos PDF tornou-se muito popular e gerou diversas versões especializadas, como PDF/X, PDF/E e PDF/A, entre outras. A versão PDF/A é indicada para a

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Q2875538 Design Gráfico

NÃO é objetivo de um manual de identidade visual:

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Q2875524 Design Gráfico

O espaço de cor padrão, criado em 1996, para uso em impressoras, monitores e internet, é

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Q2875520 Design Gráfico

O papel para impressão chega à gráfica em folhas inteiras, em formatos conhecidos como AA e BB, que, depois, serão cortadas de acordo com o formato final do impresso. A fim de fazer impressos com o melhor aproveitamento de papel, deve-se saber o tamanho dessas folhas. O tamanho do formato BB mais usado nas gráficas brasileiras é

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Q2875502 Português

As questões de 01 a 10 referem-se ao texto a seguir.


Vergonha à brasileira

Matheus Pichonelli


Veio de um usuário do Twitter um dos “melhores” comentários feitos até agora sobre a gritaria

em torno da vinda dos médicos estrangeiros (leia-se cubanos) ao Brasil. “Médico estrangeiro é

3 populismo. Tem que voltar a política de deixar morrer”.

Populismo, oportunismo, escravidão (?). Enquanto médicos, fariseus e doutores da lei tentam

filtrar os mosquitos, uma fila de camelos é engolida nos rincões fora da rota turística do País.

6 Em outras palavras, as pessoas seguem morrendo, sem que mereçam um franzir de testa de

quem parece disposto a armar uma Intifada1 contra o programa Mais Médicos.

Segundo mapeamento do governo, existem hoje 701 cidades no País sem um único médico a

9 postos. Sabe quantos brasileiros demonstraram, em chamada recente, interesse em trabalhar

nesses municípios? Zero. Nesses lugares, falta o básico do básico, conforme mostrou o

repórter Gabriel Bonis em sua visita a Sítio do Quinto, município do interior baiano onde a

12 população não tem para onde correr em caso de emergência (o caso mais simbólico foi a

morte, testemunhada por uma técnica em enfermagem e um vigia, de um homem que levou

uma facada e não pôde ser atendido porque não havia médico de plantão). Não estamos

15 falando de cirurgia de alta complexidade, mas de carência humana, cuja atuação garantiria o

tratamento mínimo para problemas mínimos como diarreia, gripe ou ferimentos leves, que

neste diapasão de interesses e serviços se transformam em tragédias diárias e

18 desproporcionais.

Tragédias que parecem não comover quem, de antemão, diz se sentir envergonhado pela leva

de navios negreiros a aportar por aqui atolados de médicos dispostos a nivelar por baixo a

21 medicina brasileira. Pois Jean Marie Le-Pen, o líder ultradireitista francês, de xenofobia

desavergonhada, seria capaz de corar ao ver a reação dos médicos brasileiros, de maioria

branca, que hostilizaram, vaiaram e chamaram de “escravos” os colegas cubanos, de maioria

24 negra, durante um curso de preparação em Fortaleza. O protesto, organizado pelo Sindicato

dos Médicos do Ceará, foi talvez o estágio mais alto de uma ofensiva que já teve até

presidente de conselho regional de medicina pregando, como num culto, o boicote aos

27 camaradas estrangeiros. Os manifestantes, que provavelmente se divertem ainda hoje com a

herança colonial supostamente encerrada por uma lei - não coincidentemente - denominada

Áurea, talvez inovassem a rebelião contra o estado das coisas no período anterior a 1888. O

30 método consiste em cuspir no escravo para manifestar uma repulsa fajuta à escravatura.

Parece um método pouco inteligente para quem levou seis anos para retirar o diploma. Não

cola.

33 O episódio mostra que, até mesmo quando se trata de salvar a vida humana, a vida humana é

contagiada pela mais devastadora das doenças: a ignorância d e quem enxerga o mundo entre

o certo e o errado e nada mais entre uma ponta e outra. A ignorância, neste caso, parece

36 desnudar um resquício de desumanidade presente em um dos últimos bolsões de um elitismo

pré-colonial. Um elitismo que tolera o esquecimento e a omissão, mas esperneia ao menor

sinal de desprestígio, este galgado longe, bem longe, dos salões onde mais se precisa de

39 médicos. Onde o jaleco se suja de terra ao fim do expediente.

A opção de ficar nos grandes centros é, de certo modo, compreensível. Não se discute as

fragilidades de um programa de emergência. Seria pouco razoável, por exemplo, negar a

42 ausência de uma estrutura adequada para a atuação de quaisquer médicos pelo interior do

País. Seria pouco razoável também negar a dificuldade para amarrar juridicamente um

contrato de trabalho que prevê a triangulação entre países (um deles, bem pouco afeito à

45 transparência) para remunerar o trabalhador. Não se nega ainda a necessidade de se regular

a atuação desse médico conforme o tamanho de sua responsabilidade. Não se discute a

necessidade de se validar diplomas com base em um critério honesto que não tenha como

48 finalidade a reserva de mercado. Da mesma forma, seria razoável (ou deveria ser) supor que a

urgência para a garantia de atendimento básico preceda os ajustes de rota – estes facilmente

remediados com boa vontade, o que não é o caso de uma vida por um fio.

51 Mas, para boa parte dos ativistas de ocasião, cruzar os braços diante da suposta politicagem,

do suposto populismo, do suposto oportunismo e do suposto navio negreiro é mais nobre do

que atacar o problema real. Parecem a versão remodelada da conferência das aranhas do

54 conto A Sereníssima República, de Machado de Assis. É a mais perfeita alegoria de nossa

incompetência histórica: “Uns entendem que a aranha deve fazer as teias com fios retos, é o

partido retilíneo; outros pensam, ao contrário, que as teias devem ser trabalhadas com fios

57 curvos, - é o partido curvilíneo. Há ainda um terceiro partido, misto e central, com este

postulado: as teias devem ser urdidas de fios retos e fios curvos; é o partido reto-curvilíneo; e

finalmente, uma quarta divisão política, o partido anti-reto-curvilíneo, que fez tábua rasa de

60 todos os princípios litigantes, e propõe o uso de umas teias urdidas de ar, obra transparente e

leve, em que não há linhas de espécie alguma”.

Nessa conferência, a discussão gira em torno dos símbolos atribuídos a uma mesma teia. O

63 imobilismo é o único resultado da gritaria.

Como as aranhas de Machado de Assis, preferimos discutir o sexo dos anjos em vez de atingir

o cerne de uma questão urgente: o abandono de uma parte considerável da população. Seria

66 razoável que elas estivessem no centro do debate. Mas a razoabilidade é um objeto raro

quando a ala (sempre em tese) mais esclarecida do País tem como um cartão de visita a vaia,

a arrogância e a agressão.


http://www.cartacapital.com.br/saude/vergonha-a-brasileira-8881.html. [adaptado]


1. Rebelião popular palestina contra as forças de ocupação de Israel na faixa de Gaza e na Cisjordânia.

O sétimo parágrafo é introduzido por uma conjunção que liga

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Q2875500 Português

As questões de 01 a 10 referem-se ao texto a seguir.


Vergonha à brasileira

Matheus Pichonelli


Veio de um usuário do Twitter um dos “melhores” comentários feitos até agora sobre a gritaria

em torno da vinda dos médicos estrangeiros (leia-se cubanos) ao Brasil. “Médico estrangeiro é

3 populismo. Tem que voltar a política de deixar morrer”.

Populismo, oportunismo, escravidão (?). Enquanto médicos, fariseus e doutores da lei tentam

filtrar os mosquitos, uma fila de camelos é engolida nos rincões fora da rota turística do País.

6 Em outras palavras, as pessoas seguem morrendo, sem que mereçam um franzir de testa de

quem parece disposto a armar uma Intifada1 contra o programa Mais Médicos.

Segundo mapeamento do governo, existem hoje 701 cidades no País sem um único médico a

9 postos. Sabe quantos brasileiros demonstraram, em chamada recente, interesse em trabalhar

nesses municípios? Zero. Nesses lugares, falta o básico do básico, conforme mostrou o

repórter Gabriel Bonis em sua visita a Sítio do Quinto, município do interior baiano onde a

12 população não tem para onde correr em caso de emergência (o caso mais simbólico foi a

morte, testemunhada por uma técnica em enfermagem e um vigia, de um homem que levou

uma facada e não pôde ser atendido porque não havia médico de plantão). Não estamos

15 falando de cirurgia de alta complexidade, mas de carência humana, cuja atuação garantiria o

tratamento mínimo para problemas mínimos como diarreia, gripe ou ferimentos leves, que

neste diapasão de interesses e serviços se transformam em tragédias diárias e

18 desproporcionais.

Tragédias que parecem não comover quem, de antemão, diz se sentir envergonhado pela leva

de navios negreiros a aportar por aqui atolados de médicos dispostos a nivelar por baixo a

21 medicina brasileira. Pois Jean Marie Le-Pen, o líder ultradireitista francês, de xenofobia

desavergonhada, seria capaz de corar ao ver a reação dos médicos brasileiros, de maioria

branca, que hostilizaram, vaiaram e chamaram de “escravos” os colegas cubanos, de maioria

24 negra, durante um curso de preparação em Fortaleza. O protesto, organizado pelo Sindicato

dos Médicos do Ceará, foi talvez o estágio mais alto de uma ofensiva que já teve até

presidente de conselho regional de medicina pregando, como num culto, o boicote aos

27 camaradas estrangeiros. Os manifestantes, que provavelmente se divertem ainda hoje com a

herança colonial supostamente encerrada por uma lei - não coincidentemente - denominada

Áurea, talvez inovassem a rebelião contra o estado das coisas no período anterior a 1888. O

30 método consiste em cuspir no escravo para manifestar uma repulsa fajuta à escravatura.

Parece um método pouco inteligente para quem levou seis anos para retirar o diploma. Não

cola.

33 O episódio mostra que, até mesmo quando se trata de salvar a vida humana, a vida humana é

contagiada pela mais devastadora das doenças: a ignorância d e quem enxerga o mundo entre

o certo e o errado e nada mais entre uma ponta e outra. A ignorância, neste caso, parece

36 desnudar um resquício de desumanidade presente em um dos últimos bolsões de um elitismo

pré-colonial. Um elitismo que tolera o esquecimento e a omissão, mas esperneia ao menor

sinal de desprestígio, este galgado longe, bem longe, dos salões onde mais se precisa de

39 médicos. Onde o jaleco se suja de terra ao fim do expediente.

A opção de ficar nos grandes centros é, de certo modo, compreensível. Não se discute as

fragilidades de um programa de emergência. Seria pouco razoável, por exemplo, negar a

42 ausência de uma estrutura adequada para a atuação de quaisquer médicos pelo interior do

País. Seria pouco razoável também negar a dificuldade para amarrar juridicamente um

contrato de trabalho que prevê a triangulação entre países (um deles, bem pouco afeito à

45 transparência) para remunerar o trabalhador. Não se nega ainda a necessidade de se regular

a atuação desse médico conforme o tamanho de sua responsabilidade. Não se discute a

necessidade de se validar diplomas com base em um critério honesto que não tenha como

48 finalidade a reserva de mercado. Da mesma forma, seria razoável (ou deveria ser) supor que a

urgência para a garantia de atendimento básico preceda os ajustes de rota – estes facilmente

remediados com boa vontade, o que não é o caso de uma vida por um fio.

51 Mas, para boa parte dos ativistas de ocasião, cruzar os braços diante da suposta politicagem,

do suposto populismo, do suposto oportunismo e do suposto navio negreiro é mais nobre do

que atacar o problema real. Parecem a versão remodelada da conferência das aranhas do

54 conto A Sereníssima República, de Machado de Assis. É a mais perfeita alegoria de nossa

incompetência histórica: “Uns entendem que a aranha deve fazer as teias com fios retos, é o

partido retilíneo; outros pensam, ao contrário, que as teias devem ser trabalhadas com fios

57 curvos, - é o partido curvilíneo. Há ainda um terceiro partido, misto e central, com este

postulado: as teias devem ser urdidas de fios retos e fios curvos; é o partido reto-curvilíneo; e

finalmente, uma quarta divisão política, o partido anti-reto-curvilíneo, que fez tábua rasa de

60 todos os princípios litigantes, e propõe o uso de umas teias urdidas de ar, obra transparente e

leve, em que não há linhas de espécie alguma”.

Nessa conferência, a discussão gira em torno dos símbolos atribuídos a uma mesma teia. O

63 imobilismo é o único resultado da gritaria.

Como as aranhas de Machado de Assis, preferimos discutir o sexo dos anjos em vez de atingir

o cerne de uma questão urgente: o abandono de uma parte considerável da população. Seria

66 razoável que elas estivessem no centro do debate. Mas a razoabilidade é um objeto raro

quando a ala (sempre em tese) mais esclarecida do País tem como um cartão de visita a vaia,

a arrogância e a agressão.


http://www.cartacapital.com.br/saude/vergonha-a-brasileira-8881.html. [adaptado]


1. Rebelião popular palestina contra as forças de ocupação de Israel na faixa de Gaza e na Cisjordânia.

No quarto parágrafo, o uso de alguns advérbios revela que a atitude do autor é de

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Q1850227 Engenharia Civil
Sobre a mecânica dos solos, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q1850226 Engenharia Civil
Na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), está sendo realizada a obra de um centro de aulas. Foi contratada uma empresa para a execução dessa obra e designado um fiscal técnico, engenheiro civil, que faz parte do corpo técnico da própria universidade. Um dos sistemas construtivos executados foi o sistema predial de esgoto sanitário. Sobre esse sistema, o engenheiro civil da contratada e o fiscal estavam discutindo sobre quais ensaios e procedimentos são necessários para o recebimento desse sistema. Sobre esses ensaios e procedimentos, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
Q1850224 Engenharia Civil
Em relação à formula de cisalhamento (VQ/It), analise as afirmativas.
I - A fórmula de cisalhamento fornece resultados precisos quando aplicados a elementos cujas seções transversais são curtas e achatadas. II - Forças de cisalhamento em vigas provocam distribuição parabólica da tensão de cisalhamento na seção transversal. III - A fórmula do cisalhamento não fornece resultados precisos quando usada para determinar tensão de cisalhamento na junção aba-alma de uma viga de abas largas.
Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1850223 Engenharia Civil
O dimensionamento de estruturas passa pela análise estrutural dos elementos da estrutura, suas forças atuantes e reações de apoio. A figura abaixo ilustra uma viga bi apoiada sujeita a cargas verticais.
Imagem associada para resolução da questão
   Nesse contexto, é CORRETO afirmar que a reação de apoio vertical no ponto A e o momento fletor em C são, respectivamente, iguais, em módulo e de forma aproximada, a:  
Alternativas
Q1850221 Engenharia Civil
Em relação às instalações prediais de águas pluviais, assinale a alternativa CORRETA
Alternativas
Q1850220 Engenharia Civil
Em relação aos sistemas prediais de água fria, analise as afirmativas.
I. O reservatório deve ser transparente, opaco ou dotado de meios de proteção contra a incidência de luz. II. O reservatório deve permitir a constatação visual e o reparo de vazamentos e impossibilitar a contaminação da água potável por qualquer agente externo. III. O volume total de água reservado deve atender no mínimo 48 horas de consumo normal no edifício e deve considerar eventual volume adicional de água para combate a incêndio quando o volume adicional estiver armazenado junto com o volume das 48 horas IV. A vazão a considerar no abastecimento do reservatório deve ser suficiente para a reposição total do volume destinado ao consumo diário de água em até 3 horas. No caso de residências unifamiliares, o tempo de reposição deve ser de até 6 horas.
Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1850219 Engenharia Civil
A sondagem SPT é amplamente utilizada na construção civil devido ao seu baixo custo e facilidade de aplicação. Tendo em vista esse tipo de ensaio, um engenheiro civil foi consultado sobre qual a quantidade mínima de furos para um terreno cujas dimensões são 40m x 40m. Quantos furos o engenheiro recomendou para essa construção?
Alternativas
Q1850218 Engenharia Civil
A análise de interação fundação-estrutura não é obrigatória no seguinte caso:
Alternativas
Q1850217 Engenharia Civil
Não é uma ação variável especial considerada nos projetos e dimensionamento das fundações:
Alternativas
Q1850216 Engenharia Civil
Sobre os elementos de fundação, assinale a definição CORRETA
Alternativas
Q1850214 Direito Administrativo
Acerca da execução dos contratos regidos pela Lei n° 8.666/93, de 21 de junho de 1993, analise as afirmativas abaixo.
I. O contratado deverá manter preposto, independentemente do aceite da administração, no local da obra ou serviço a fim de representá-lo na execução do contrato. II. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados. III. A Administração é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. IV. Executado o contrato, o seu objeto será recebido, em se tratando de obras e serviços: a) provisoriamente e b) definitivamente, observado o disposto na lei vigente.
A partir das informações, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1850213 Direito Administrativo
Os contratos regidos pela Lei n° 8.666/93, de 21 de junho de 1993, poderão ser alterados com as devidas justificativas. É um exemplo de situação quando ocorre alteração: 
Alternativas
Respostas
101: C
102: D
103: A
104: B
105: D
106: B
107: B
108: A
109: C
110: B
111: C
112: A
113: C
114: A
115: B
116: C
117: B
118: B
119: C
120: D