Questões de Concurso
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I. Dentre os grupos formais de uma organização encontra-se o grupo de Tarefa, que se caracteriza por relacionamentos funcionais entre superior-subordinado e está incluso no organograma.
II. Os grupos se desenvolvem, em geral, em quatro etapas: aceitação mútua; comunicação e tomada de decisões; motivação e produtividade; controle e organização.
III. A tendência de alguns membros se esforçarem muito menos em uma situação grupal do que se trabalhassem sozinhos é denominada ócio social.
IV. A coesão do grupo está relacionada aos aspectos de maturidade, homogeneidade, tamanho controlável e frequências de interações.
Está correto o que consta em
I. Gerenciamento de Rotina é um método de responsabilidade da alta administração e busca a eficácia organizacional, através da obediência aos padrões de trabalho, para evitar alterações ou mudanças.
II. O gráfico de Ishikawa, também conhecido como regra dos 80/20, é construído a partir de um processo de coleta de dados e pode ser utilizado quando se deseja priorizar problemas ou causas relativas a um determinado assunto.
III. Estratificação consiste no desdobramento de dados, a partir de um levantamento ocorrido, em categorias e/ou grupos para direcionar ações corretivas.
IV. A ferramenta usada para quantificar a frequência com que certos eventos ocorrem, num certo período de tempo, é chamada de Histograma.
Está correto o que consta APENAS em
A lacuna é corretamente preenchida por:
Razões Número de ocorrências
Descontinuidade em projetos 25
Erros gramaticais 10
Inadequação de procedimento 12
Documentação insuficiente 45
Falhas técnicas (ex.erros de digitação) 08
Total 100
Utilizando o princípio de Pareto, é correto afirmar:
Está correta a correlação entre Etapa e sua respectiva Função em:
Está correta a correlação em:
I. A descentralização possui como desvantagens: tendência ao desperdício e de esforços e dificuldade de responsabilização.
II. Há uma competição positiva entre as unidades de organizações descentralizadas.
III. As vantagens de organizações centralizadas são: uniformidade de procedimentos e rapidez na comunicação vertical.
IV. Se o pessoal em níveis inferiores da organização estiver tomando muitas decisões, permanecerá um alto grau de centralização.
Está correto o que consta APENAS em
Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.
(Terêncio Cristobal, inédito)