Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de retirolândia - ba

Foram encontradas 8 questões

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Q2497723 Enfermagem
Os sintomas mais comuns da malária são, exceto: 
Alternativas
Q2497722 Enfermagem

As complicações da cólera são decorrentes do total estado de esgotamento do corpo, causado pela diarreia e pelos vômitos. Essas complicações ocorrem mais frequentemente em pessoas mais vulneráveis, como idosos, diabéticos, desnutridos, portadores do vírus HIV e aquelas pessoas que têm patologia cardíaca prévia. A desidratação, se não tratada prontamente e da forma adequada, leva à deterioração progressiva da circulação, da função renal e do equilíbrio de água e minerais no corpo, causando danos a todos os sistemas do organismo. Como consequência, podem ocorrer as seguintes complicações:


I. Choque hipovolêmico.

II. necrose renal;

III. Fortificação intestinal;


Julgue os itens e assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q2497716 Saúde Pública
De acordo a Lei Federal nº 8.080/1990, são princípios do SUS, exceto:
Alternativas
Q2497711 Saúde Pública
O Agente Comunitário de Saúde deve estar sempre atento ao que acontece com as famílias de seu território, identificando com elas os fatores socioeconômicos, culturais e ambientais que interferem na saúde. São situações de risco, exceto:
Alternativas
Q2497709 Saúde Pública

Para realizar um bom trabalho, o Agente Comunitário de Saúde deve:


I. Agir com respeito e ética perante a comunidade e os demais profissionais.

II. Ser ativo e ter iniciativa.

III. Conhecer o território.


Julgue os itens e assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q2497700 Noções de Informática
A tecla de atalho CTRL + W no Microsoft Word, versão office 16, é utilizada para:
Alternativas
Q2497694 Português

Leia o texto I abaixo que serve de referência para análise da questão.


Um apólogo


     Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
    – Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?
    – Deixe-me, senhora.
    – Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
   – Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
    – Mas você é orgulhosa.
    – Decerto que sou.
    – Mas por quê?
    – É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
    – Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?
    – Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
  – Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
    – Também os batedores vão adiante do imperador.
    – Você é imperador?
   – Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto... Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana – para dar a isto uma cor poética.
    E dizia a agulha:
    – Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
    A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e altiva, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
   – Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
  Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
   – Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
   Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
    – Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária! 

Machado de Assis

Leia as afirmativas abaixo e depois analise o que se pede:


I- Em “Deixe-me, senhora.”, o uso da vírgula se deu de modo incorreto, pois não se separa o verbo do objeto direto.

II- Em “É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?”, enquanto a exclamação expõe uma ideia de surpresa, a interrogação finaliza uma pergunta direta.

III- Em “A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho...”, as vírgulas foram usadas para isolar uma oração de valor explicativo.


A respeito das afirmações acima sobre o uso dos sinais de Pontuação conforme a regra gramatical, pode-se dizer que está correto o que se diz: 

Alternativas
Q2497691 Português

Leia o texto I abaixo que serve de referência para análise da questão.


Um apólogo


     Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
    – Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?
    – Deixe-me, senhora.
    – Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
   – Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
    – Mas você é orgulhosa.
    – Decerto que sou.
    – Mas por quê?
    – É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
    – Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?
    – Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
  – Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
    – Também os batedores vão adiante do imperador.
    – Você é imperador?
   – Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto... Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana – para dar a isto uma cor poética.
    E dizia a agulha:
    – Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
    A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e altiva, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
   – Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
  Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
   – Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
   Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
    – Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária! 

Machado de Assis
Marque a alternativa cuja palavra em destaque possua a indicação morfológica correta entre parênteses:
Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: B
4: C
5: D
6: D
7: D
8: B