Questões de Concurso
Comentadas para crp - 10ª região (ap e pa)
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A tabela de temporalidade e destinação final de documentos é um instrumento de destinação que determina os prazos de guarda documental, podendo ser utilizada independentemente do Código de Classificação de Documentos, pois são instrumentos autônomos.
Em um processo de digitalização, apesar de alguns documentos não possuírem caráter permanente, tais como os nato-digitais, eles não poderão ser eliminados, devendo ser conservados pelo prazo previsto na tabela de temporalidade e destinação final de documentos.
A digitalização de um acervo documental de caráter permanente não necessariamente deverá ser precedida da classificação e da avaliação dos conjuntos documentais que o compõem.
A confiabilidade em um documento arquivístico depende do grau de fidedignidade, autenticidade e acurácia, sendo esta última relativa à capacidade que um documento tem de representar os fatos que registra.
Um repositório arquivístico digital armazena e gerencia apenas documentos de caráter permanente, já que sua finalidade é a preservação e a disponibilização desses documentos para subsidiar pesquisas.
Em um processo de auditoria em uma instituição cujos documentos sejam digitais e digitalizados, é possível colher informações de tentativas de fraudes documentais por meio das trilhas de auditoria.
A preservação dos documentos arquivísticos digitais necessita de uma série de cuidados durante todo o ciclo vital, a fim de assegurar a manutenção da autenticidade dos documentos, a qual depende unicamente da existência de uma cadeia de custódia.
Um documento arquivístico digital somente será assim considerado se o conteúdo informacional for estável e a forma documental fixa.
Os documentos originais em papel, após a digitalização, poderão ser eliminados mediante a autorização e a aprovação e de uma listagem de eliminação de documentos (LED), indicando que a eliminação ocorrerá em razão da mudança de suporte.
Os métodos de arquivamento de conjuntos documentais permitem a escolha entre duas classes (básicos ou padronizados), mas serão determinados unicamente pela natureza documental.
O método alfabético deve seguir regras de alfabetação e, entre os métodos de arquivamento, ele é, desde que considere o nome como elemento principal, o mais simples.
No método geográfico para arquivamento de correspondências com outros países, alfabeta-se, necessariamente nesta ordem, o nome da capital, do país e, por fim, do correspondente.
Utilizando a metodologia por assunto, o arquivamento de conjuntos documentais recorre, primariamente, à classificação por espécie documental, tais como atas, correspondências, contratos e acordos.
Na metodologia de arquivamento por assunto, é possível, também, a adoção de métodos alfabéticos e numéricos.
O método de arquivamento denominado duplex permite a abertura ilimitada de classes, mas apresenta a desvantagem, caso não seja bem elaborado, com classes bem definidas, de que o arquivamento de documentos com o mesmo assunto possa ser realizado em mais de um lugar.
Considerando-se que os documentos de arquivo possam ser classificados quanto ao gênero e quanto à natureza do assunto, quando se classifica um documento como ostensivo ou sigiloso, tal classificação é realizada com base no gênero documental.
Na classificação de documentos baseada em um código de classificação, a fim de se reduzir o tempo de ordenação e de se facilitar o arquivamento e a localização no acervo, uma das etapas a ser executada é a própria codificação, para a qual há a recomendação de que a anotação seja feita a lápis, o que viabilizará eventuais correções.
O valor dos documentos de arquivo pode ser permanente ou temporário e é estabelecido conforme suas finalidades e respectiva vigência, sejam elas administrativas, legais, fiscais ou informativas.
A classificação de documentos reflete as atividades executadas às quais ele se refere, bem como a estrutura organizacional e os assuntos por ele tratados. Assim, é correto afirmar que os métodos de classificação são divididos meramente em organizacional e por assunto.
O Conarq, considerando os documentos públicos e privados e seus processos de digitalização, estabeleceu diretrizes e orientações por meio das quais é possível que os documentos digitalizados produzam os mesmos efeitos legais que os documentos originais.