Questões de Concurso
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Dado: e-1,83 ≈ 0,16
Analisando os resultados apresentados, analise as afirmativas a seguir.
I. O modelo de regressão logístico ajustado foi p = –3,55 + 1,75*X, em que p é probabilidade de um homem ter câncer de próstata. II. A chance de um homem fumante vir a ter câncer de próstata é quase 6 vezes a chance de um homem não fumante. III. O intervalo de confiança de 95% na última coluna mostra que a razão de chance (RC) não é estatisticamente significativa. IV. A probabilidade de um homem fumante vir a ter câncer de próstata é 0,14.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Para avaliar a hipótese nula de que não houve diferença na proporção de pessoas que seguem as orientações entre os dois grupos, foi realizado um teste Z de hipótese bilateral para diferença de proporções ao nível de significância de 5%. Os resultados estão apresentados a seguir.
Com base nos resultados apresentados, assinale a alternativa correta.
Foi decidido, nesse estudo, usar o coeficiente de correlação de Pearson para medir a força da associação entre as variáveis.
O valor desse coeficiente foi
A variável aleatória X segue a função densidade de probabilidade da forma
onde k é uma constante real não nula
Com base nesse modelo, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) A probabilidade de a variável aleatória assumir valores menores ou iguais a 1 é 0,50.
( ) O valor de k é 1/4.
( ) O valor esperado da variável aleatória é 1,6.
Assinale a sequência correta.
Com base nas informações do gráfico, analise as afirmativas a seguir.
I. A probabilidade de no máximo três pacientes da amostra desenvolverem a doença é 0,60. II. A probabilidade de apenas dois pacientes da amostra desenvolverem a doença é 0,40. III. A probabilidade de no mínimo um paciente da amostra desenvolver a doença é 0,20. IV. A probabilidade de 1 a 4 pacientes da amostra desenvolverem a doença é 0,70.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Supondo que três adultos dessa população sejam selecionados aleatoriamente, a probabilidade de pelo menos um deles ter nível de ácido úrico acima de 5 mg/dL é:
Dados hipotéticos
Supondo que uma gestante foi escolhida aleatoriamente nessas maternidades, analise as afirmativas a seguir e assinale com V as verdadeiras e com F falsas.
( ) A probabilidade de a gestante escolhida ter realizado menos de quatro consultas é 0,22. ( ) Se a mulher escolhida deu à luz na maternidade A, a probabilidade de ela ter realizado no mínimo seis consultas é 0,45. ( ) A probabilidade de a gestante escolhida ter dado à luz na maternidade B e realizado menos de seis consultas é 0,40.
Assinale a sequência correta.
Supondo que a testagem pool foi realizada com um grupo de quatro pessoas para identificar certa doença, que tem uma prevalência de 10% na população, a probabilidade de que seja necessário testar cada uma das pessoas é
Nesta distribuição, valores da média, da moda e da mediana são tais que
12 8 25 15 2 3 X
Sabendo-se que a média aritmética do tempo de espera foi de 10 dias, pode-se concluir que a mediana do tempo de espera desses pacientes foi igual a
Com relação às medidas de tendência central e de dispersão, os novos valores dos planos de saúde, após o reajuste, terão:
Usando a técnica de amostragem aleatória estratificada, com a renda e o sexo sendo as variáveis de estratos, foi obtida uma amostra de 36 funcionários do sexo feminino com baixa renda.
Se foi usada a alocação proporcional nos estratos, o tamanho da amostra n foi
Sabendo-se que os coeficientes de variação das turmas A e B são, respectivamente, 15% e 24%, pode-se concluir que a média aritmética do tempo dos alunos das duas turmas, em conjunto, é igual a
O delineamento usado nesse estudo foi
O delineamento usado nesse estudo foi
Para conseguir o que deseja, essa pessoa deverá:
Considere as sequências numéricas dispostas no diagrama a seguir.
Os números que substituem corretamente x e y nesse
diagrama são, respectivamente,
Leia o texto a seguir, para responder à questão.
No fundo, todos estamos nos transformando um
pouco em gatos
“Você acredita que os patos sabem que é Natal?” Essa
foi a pergunta que meu amigo Miguel me fez em uma
véspera de Ano Novo, enquanto atravessávamos o
Campo de São Francisco, em Oviedo. Nem as horas nem
o frio convidavam a ficar lá filosofando sobre o assunto,
mas o debate continuou ao longo do caminho. Demos
como certo que os peixes nos tanques certamente não;
os patos e perus, talvez um pouco (tampouco muito);
mas os que certamente estavam a par eram os cães e os
gatos (não entramos na fauna selvagem, já que o trajeto
era curto. Era Oviedo, não Nova York).
Anos depois, nós dois adotamos uma gata. Na quarta-feira de manhã eu lhe mandei uma mensagem perguntando se Lola, a dele, sabia que algo estava acontecendo (obviamente, falando da crise do coronavírus). “Sim, sim, sim, mais carinhosa que nunca, se for possível. Alucinada porque estamos o dia todo em casa”, foi sua resposta.
Mía e Atún — meus gatos — também estão surpresos. Na verdade, fui pegar as roupas da máquina de lavar e, quando saí, encontrei os dois me esperando no corredor, sentados juntos, olhando para mim com cara de “ei, por que você está passando o dia inteiro em casa? Tem algo a nos contar?” Normalmente, quando chego em casa, os dois vêm me encontrar e me fazem um pouco de festa (se deitam de barriga, se esfregam em mim). Estes dias se dedicam a me seguir pelo apartamento, como se suspeitassem de meus atos. E me fazem festa quando saio de casa para levar o lixo ou ir às compras, é claro. Percebo uma certa cara de insatisfação quando veem que volto em cinco minutos.
Há quem diga que quem, como eu, convive com animais e esteja um pouco fraco da cabeça lhes atribui capacidades humanas que eles não têm. Pode ser. Mas o fato é que percebem alguma coisa. Vamos ver, você não precisa ser um gênio para se dar conta de que seu dono está há trocentos dias sem sair de casa, de que na rua só se vê gente com cachorros (falaremos sobre isso mais tarde) ou que se pode ouvir perfeitamente os pássaros ou os sinos das igrejas. Não sei como é com vocês, mas, comigo, quando choro, Mía se aproxima e coloca sua cara contra a minha. Não sei se percebe ou o quê, mas as mudanças de humor chamam sua atenção.
Esses dias também estão servindo para conhecer melhor nossos animais de estimação. Os donos de gatos muitas vezes se perguntam o que eles fazem quando não estamos em casa. Eu já te digo: dormem, basicamente. Dormem de 12 a 16 horas por dia. Ou seja, são seres quase perfeitos para o isolamento. O que não sei é se, quando estou em casa, param de fazer as coisas que normalmente fazem. Nos últimos dias não os vi arranhar o sofá em nenhum momento. Talvez não queiram nos deixar rastros.
Eles também estão se dando melhor. Mía tem quatro anos e Atún, dez meses. Passam o dia às turras. Quando não é um, é o outro. Atún tem a energia da infância e Mía é diligentemente sinuosa para criar problemas: sempre faz Atún parecer culpado. Ultimamente as brigas são mais esporádicas. Até dormem juntos e limpam um ao outro.
Mas, cuidado, isso não quer dizer que vão se adaptar às novas circunstâncias. Atún me acorda todos os dias às 7h25, ou seja, cinco minutos antes do que o despertador normalmente faz. Dizia Jim Davis: “Os gatos sabem instintivamente a hora exata em que seus donos vão acordar, e eles os acordam dez minutos antes”. Atún me deixa esses cinco minutos de cortesia, mas, mesmo em confinamento, ainda continua sendo escrotamente gato.
Porque não deixam de ser gatos, é claro. Nos últimos dias comecei um jogo de xadrez virtual, mas real, com meu amigo Jaime. Isto é: o tabuleiro é físico, e enviamos fotos um ao outro com os movimentos de ambos, de tal forma que é necessário mover as brancas e as pretas (já deixo claro). Bem, agora minha casa é um xadrez. Uma torre no quarto, um peão no banheiro, o rei forçosamente sob cobertura atrás de uma planta e Mía, é claro, sentada no centro do tabuleiro, entre as pretas e as brancas. Xeque-Mate.
Também há dias para aprofundar o debate sobre se é melhor ter como mascote um cão ou um gato. Não vamos nos deixar levar pela euforia do momento. Hoje, os cães são um bem valioso, porque te permitem sair a caminhar. Uma espécie de salvo-conduto. Tenho amigos que saem com ele cinco vezes por dia. Mas não são tempos de confronto, e sim para estar unidos. Os cães, pelo que me dizem, também surtam com o que está acontecendo. Eles só veem cães na rua e os parques estão fechados. Também não é preciso ser um lince (felino) para perceber que está acontecendo alguma coisa. Da altivez que provém da convivência com um gato, nós, que compartilhamos a vida com um, cumprimentamos os donos de cães e nos congratulamos que os ajudem nessa situação que, mesmo que seja pequena, compensa de alguma forma por todo esse cair da cama e essas noites de chuva em que também é preciso sair à rua.
São dias estranhos. De 24 horas em casa. Dos gatos aparecendo nas reuniões de teletrabalho (e arrancando um sorriso dos participantes), e já se sabe que não há nada que deva ser interposto entre a atenção de um e o felino. No fundo, todos estamos nos transformando um pouco em gatos. Agora sabemos como é difícil racionar as visitas à geladeira-comedor se você fica o dia inteiro em casa. E como é fácil cair no sono no sofá assim que o dia de trabalho termina. Mas são dias precisamente para isso: para ser gatos. Não é uma estratégia tão ruim: é o único animal que conseguiu dominar a internet sem precisar manejar a tecnologia. Por alguma razão estará dando tão certo para eles.
Disponível em: <https://bit.ly/2xwO2YZ>.
Acesso em: 27 mar. 2020 (Adaptado).
Leia a tirinha a seguir.
Disponível em: <https://bit.ly/3aq5sW1>.
Acesso em: 27 mar. 2020.
O trecho do texto que corrobora o pensamento de
Garfield no último quadrinho é:
Leia o texto a seguir, para responder à questão.
No fundo, todos estamos nos transformando um
pouco em gatos
“Você acredita que os patos sabem que é Natal?” Essa
foi a pergunta que meu amigo Miguel me fez em uma
véspera de Ano Novo, enquanto atravessávamos o
Campo de São Francisco, em Oviedo. Nem as horas nem
o frio convidavam a ficar lá filosofando sobre o assunto,
mas o debate continuou ao longo do caminho. Demos
como certo que os peixes nos tanques certamente não;
os patos e perus, talvez um pouco (tampouco muito);
mas os que certamente estavam a par eram os cães e os
gatos (não entramos na fauna selvagem, já que o trajeto
era curto. Era Oviedo, não Nova York).
Anos depois, nós dois adotamos uma gata. Na quarta-feira de manhã eu lhe mandei uma mensagem perguntando se Lola, a dele, sabia que algo estava acontecendo (obviamente, falando da crise do coronavírus). “Sim, sim, sim, mais carinhosa que nunca, se for possível. Alucinada porque estamos o dia todo em casa”, foi sua resposta.
Mía e Atún — meus gatos — também estão surpresos. Na verdade, fui pegar as roupas da máquina de lavar e, quando saí, encontrei os dois me esperando no corredor, sentados juntos, olhando para mim com cara de “ei, por que você está passando o dia inteiro em casa? Tem algo a nos contar?” Normalmente, quando chego em casa, os dois vêm me encontrar e me fazem um pouco de festa (se deitam de barriga, se esfregam em mim). Estes dias se dedicam a me seguir pelo apartamento, como se suspeitassem de meus atos. E me fazem festa quando saio de casa para levar o lixo ou ir às compras, é claro. Percebo uma certa cara de insatisfação quando veem que volto em cinco minutos.
Há quem diga que quem, como eu, convive com animais e esteja um pouco fraco da cabeça lhes atribui capacidades humanas que eles não têm. Pode ser. Mas o fato é que percebem alguma coisa. Vamos ver, você não precisa ser um gênio para se dar conta de que seu dono está há trocentos dias sem sair de casa, de que na rua só se vê gente com cachorros (falaremos sobre isso mais tarde) ou que se pode ouvir perfeitamente os pássaros ou os sinos das igrejas. Não sei como é com vocês, mas, comigo, quando choro, Mía se aproxima e coloca sua cara contra a minha. Não sei se percebe ou o quê, mas as mudanças de humor chamam sua atenção.
Esses dias também estão servindo para conhecer melhor nossos animais de estimação. Os donos de gatos muitas vezes se perguntam o que eles fazem quando não estamos em casa. Eu já te digo: dormem, basicamente. Dormem de 12 a 16 horas por dia. Ou seja, são seres quase perfeitos para o isolamento. O que não sei é se, quando estou em casa, param de fazer as coisas que normalmente fazem. Nos últimos dias não os vi arranhar o sofá em nenhum momento. Talvez não queiram nos deixar rastros.
Eles também estão se dando melhor. Mía tem quatro anos e Atún, dez meses. Passam o dia às turras. Quando não é um, é o outro. Atún tem a energia da infância e Mía é diligentemente sinuosa para criar problemas: sempre faz Atún parecer culpado. Ultimamente as brigas são mais esporádicas. Até dormem juntos e limpam um ao outro.
Mas, cuidado, isso não quer dizer que vão se adaptar às novas circunstâncias. Atún me acorda todos os dias às 7h25, ou seja, cinco minutos antes do que o despertador normalmente faz. Dizia Jim Davis: “Os gatos sabem instintivamente a hora exata em que seus donos vão acordar, e eles os acordam dez minutos antes”. Atún me deixa esses cinco minutos de cortesia, mas, mesmo em confinamento, ainda continua sendo escrotamente gato.
Porque não deixam de ser gatos, é claro. Nos últimos dias comecei um jogo de xadrez virtual, mas real, com meu amigo Jaime. Isto é: o tabuleiro é físico, e enviamos fotos um ao outro com os movimentos de ambos, de tal forma que é necessário mover as brancas e as pretas (já deixo claro). Bem, agora minha casa é um xadrez. Uma torre no quarto, um peão no banheiro, o rei forçosamente sob cobertura atrás de uma planta e Mía, é claro, sentada no centro do tabuleiro, entre as pretas e as brancas. Xeque-Mate.
Também há dias para aprofundar o debate sobre se é melhor ter como mascote um cão ou um gato. Não vamos nos deixar levar pela euforia do momento. Hoje, os cães são um bem valioso, porque te permitem sair a caminhar. Uma espécie de salvo-conduto. Tenho amigos que saem com ele cinco vezes por dia. Mas não são tempos de confronto, e sim para estar unidos. Os cães, pelo que me dizem, também surtam com o que está acontecendo. Eles só veem cães na rua e os parques estão fechados. Também não é preciso ser um lince (felino) para perceber que está acontecendo alguma coisa. Da altivez que provém da convivência com um gato, nós, que compartilhamos a vida com um, cumprimentamos os donos de cães e nos congratulamos que os ajudem nessa situação que, mesmo que seja pequena, compensa de alguma forma por todo esse cair da cama e essas noites de chuva em que também é preciso sair à rua.
São dias estranhos. De 24 horas em casa. Dos gatos aparecendo nas reuniões de teletrabalho (e arrancando um sorriso dos participantes), e já se sabe que não há nada que deva ser interposto entre a atenção de um e o felino. No fundo, todos estamos nos transformando um pouco em gatos. Agora sabemos como é difícil racionar as visitas à geladeira-comedor se você fica o dia inteiro em casa. E como é fácil cair no sono no sofá assim que o dia de trabalho termina. Mas são dias precisamente para isso: para ser gatos. Não é uma estratégia tão ruim: é o único animal que conseguiu dominar a internet sem precisar manejar a tecnologia. Por alguma razão estará dando tão certo para eles.
Disponível em: <https://bit.ly/2xwO2YZ>.
Acesso em: 27 mar. 2020 (Adaptado).
Releia este trecho.
“[...] não são tempos de confronto, e sim para estar unidos.”
A ideia presente na conjunção que liga as orações é