Questões de Concurso
Comentadas para ahm-sp
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I. A receita de antimicrobianos é válida por 20 (vinte) dias, a contar da data de sua emissão. II. A dispensação de antimicrobianos em farmácias e drogarias públicas e privadas dar-se-á, mediante a retenção da 2ª (segunda) via da receita, devendo a 1ª (primeira) via ser devolvida ao paciente. III. A receita de antimicrobianos poderá conter a prescrição de outras categorias de medicamentos, inclusive, os sujeitos a controle especial. IV. A receita de antimicrobianos é válida em todo o território nacional.
É correto o que se afirma em
I. À Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar, do Ministério da Saúde, compete apoiar a centralização das ações de prevenção e controle de infecção hospitalar. II. Para fins da CCIH, pacientes submetidos a transplantes de órgãos são considerados críticos. III. A CCIH do hospital deverá realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado, e implantar medidas imediatas de controle. IV. Os membros da CCIH em hospitais com número de leitos igual ou inferior a 70 (setenta) serão de três tipos: consultores, facilitadores e executores.
É correto o que se afirma em
I. estabelecer e conduzir uma relação de cuidado centrada no paciente. II. analisar a prescrição de medicamentos quanto aos aspectos legais e técnicos. III. participar e promover discussões de casos clínicos, de forma integrada com os demais membros da equipe de saúde. IV. acessar e conhecer as informações constantes no prontuário do paciente. V. indicar internação e alta nos serviços de atenção à saúde.
É correto o que se afirma em
Sobre o Microsoft Office Outlook 2007, em sua configuração padrão, analise as proposições abaixo.
I. O destinatário que for receber um e-mail precisa, necessariamente, estar conectado à internet no momento em que a mensagem for enviada, senão o e-mail volta como usuário ausente.
II. Arquivos de Dados do Outlook são também conhecidos como (.pst).
III. O Outlook tem um limite de até 10 destinatários para mandar por e-mail. Caso seja necessário, o usuário terá de mandar um segundo e-mail com o restante dos destinatários.
IV. O usuário do Outlook tem a possibilidade de configurar sua conta de e-mail pelos serviços Microsoft Exchange, POP3, IMAP ou HTTP no programa.
V. O compartilhamento de calendário permite compartilhar sua agenda com outras pessoas para que elas possam ver seus compromissos e reuniões.
É correto o que se afirma, apenas, em
Observe a planilha abaixo.
As notas do aluno foram computadas pelo LibreOffice Calc
5.4, em sua configuração padrão, no qual a média foi
suficiente para alcançar seu objetivo final. Assinale a
alternativa que apresenta a fórmula usada para chegar ao
resultado na célula E2.
A violência contra a mulher
A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa causa aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014 relatou cerca de 48% de outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas.
O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se dá porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em relação às mulheres. Contrariando a célebre frase de Simone de Beavouir “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, a cultura brasileira, em grande parte, prega que o sexo feminino tem a função social de se submeter ao masculino, independentemente de seu convívio social, capaz de construir um ser como mulher livre. Dessa forma, os comportamentos violentos contra as mulheres são naturalizados, pois estavam dentro da construção social advinda da ditadura do patriarcado. Consequentemente, a punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada.
Além disso, há o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque a ideologia da superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete no cotidiano dos brasileiros. Nesse viés, as mulheres são objetificadas e vistas apenas como fonte de prazer para o homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos mesmos e a serem recatadas. Dessa maneira, constrói-se uma cultura do medo, na qual o sexo feminino tem medo de se expressar por estar sob a constante ameaça de sofrer violência física ou psicológica de seu progenitor ou companheiro. Por conseguinte, o número de casos de violência contra a mulher reportados às autoridades é baixíssimo, inclusive, os de reincidência.
Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam a erradicação da violência contra a mulher no país. Para que essa erradicação seja possível, é necessário que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação de informação para promover a objetificação da mulher e passe a usá-la para difundir campanhas governamentais para a denúncia de agressão contra o sexo feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie um projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que seja possível diminuir a reincidência. Quem sabe, assim, o fim da violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para o Brasil.
(Anna Beatriz Alvares Simões Wreden. Adaptado).
A violência contra a mulher
A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa causa aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014 relatou cerca de 48% de outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas.
O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se dá porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em relação às mulheres. Contrariando a célebre frase de Simone de Beavouir “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, a cultura brasileira, em grande parte, prega que o sexo feminino tem a função social de se submeter ao masculino, independentemente de seu convívio social, capaz de construir um ser como mulher livre. Dessa forma, os comportamentos violentos contra as mulheres são naturalizados, pois estavam dentro da construção social advinda da ditadura do patriarcado. Consequentemente, a punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada.
Além disso, há o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque a ideologia da superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete no cotidiano dos brasileiros. Nesse viés, as mulheres são objetificadas e vistas apenas como fonte de prazer para o homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos mesmos e a serem recatadas. Dessa maneira, constrói-se uma cultura do medo, na qual o sexo feminino tem medo de se expressar por estar sob a constante ameaça de sofrer violência física ou psicológica de seu progenitor ou companheiro. Por conseguinte, o número de casos de violência contra a mulher reportados às autoridades é baixíssimo, inclusive, os de reincidência.
Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam a erradicação da violência contra a mulher no país. Para que essa erradicação seja possível, é necessário que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação de informação para promover a objetificação da mulher e passe a usá-la para difundir campanhas governamentais para a denúncia de agressão contra o sexo feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie um projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que seja possível diminuir a reincidência. Quem sabe, assim, o fim da violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para o Brasil.
(Anna Beatriz Alvares Simões Wreden. Adaptado).