Questões de Concurso
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Tese 31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
Tese 32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
Tese 33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
Tese 34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
Tese 35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-sao-as-95-teses-lutero.htm.)
No final da Idade Média, a Europa se vê em grande mudança político-religiosa com o movimento político-religioso que mudou definitivamente os rumos do ocidente, abrindo caminhos para a Idade Moderna. A chamada Reforma Protestante feita pelo monge Martinho Lutero sob as suas 35 teses questionou a conduta da Igreja Católica. Sobre a Reforma, pode dizer que:
I- Revolucionou a leitura, pois, ao traduzir a Bíblia e torná-la pública, incentivou aos fiéis e a toda a Europa a buscar o letramento para ter acesso às escrituras bíblicas, facilitando o comércio e a urbanização das cidades.
II- O Protestantismo tinha o interesse de rompimento com a Igreja Católica, mas não se associar a nenhum outro grupo político ou econômico, suas teses foram puramente teológicas e questionadoras da hegemonia católica.
III- A corrupção da Igreja não foi o fator inicial para se dar o movimento protestante, pois Lutero vê a necessidade de acumulação de dinheiro e de bens adquiridos pela Igreja como forma de se manter hegemonicamente no poder.
IV- A Reforma Protestante foi um evento que favoreceu à ascensão do Capitalismo porque estava mais próxima da urbanidade científica do Iluminismo e do Renascimento. O Protestantismo estava aliado à ciência.
V- O sucesso da Reforma Protestante deveu-se, dentre outros aspectos, ao apoio dos reis em romper com o poder secular da Igreja que detinha o poder religioso e o poder político nas mãos, os poderes dos reis dependiam da Igreja.
Estão CORRETAS:
“África para os africanos, em casa e no exterior”, havia bradado o intelectual jamaicano Marcus Garvey, alguns anos antes. Agora, com o trauma da guerra ainda latente e as nações da Europa enfraquecida e cheia de dívidas, era o momento ideal para virar a página do colonialismo e deixar os africanos governar a si mesmos.
(Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/africa-para-os-africanos/.)
Após a II Guerra Mundial, em outubro de 1945, a Inglaterra foi palco de um movimento de representantes africanos de diversos países para decidir o futuro do continente africano nas perspectivas de crescimento econômico e sociocultural. Como diz a citação acima, estamos nos referindo ao (à):
(...) mesmo quando os portugueses começaram a traficar escravos, estes se destinavam privilegiadamente à Europa para o cumprimento de tarefas domésticas. Mas com a introdução da cultura do açúcar, a história seria outra: os cativos tornaram-se indispensáveis na produção agrícola e o interesse se voltou da pimenta para o tráfico de viventes.
A chegada dos portugueses à costa atlântica subsaariana em meados do XV alteraria radicalmente as modalidades de comércio, tanto no que se referia à escala como no que se referia ao recurso crescente à violência. A nova conquista alteraria também modalidades internas de guerra e de redes de relacionamento no interior de Estados africanos.
(SCHWARCZ, Lilia Moritz. Brasil: Uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 80-81.)
As citações acima nos remetem ao processo do sistema escravista que levou milhares de africano à diáspora para todo o continente, principalmente a América onde se concentrou sua maioria devido ao modo de produção agrícola na contramão do capitalismo comercial. Nesse sentido, com relação à escravidão africana, podemos considerar que:
I- A escravidão estava também presente na África, mas se desenvolveram sistemas de linhagens e de parentescos que ditavam regras de como poderia ser tratado o escravo, destacando quem poderia ser escravizado ou não a partir da linhagem.
II- O uso de escravos é anterior à descoberta da América, no entanto, os escravos africanos na Europa eram utilizados nos serviços domésticos, já que estavam na transição do Feudalismo para o Capitalismo Comercial.
III- O comércio de escravos não era lucrativo, mas necessário para o abastecimento das colônias do Novo Mundo. Sem o uso da mão de obra escrava, não teria sido possível o desenvolvimento das colônias portuguesas.
IV- Os escravos na Europa tiveram outro tratamento, sendo enaltecida a sua importância nos serviços domésticos das famílias abastadas capitalistas que estavam em ascensão. A cultura africana sempre valorizada.
V- Foi a cultura da cana-de-açúcar que tornou o tráfico de viventes em um grande negócio, traçando rotas diretamente da África para a América sem intermediários, sem regras de linhagem ou parentesco, todos eram passíveis.
Estão CORRETAS:
A França foi o primeiro país europeu a proibir o uso em público da burca e do niqab. A proibição está em vigor desde abril de 2011. Para evitar acusações de discriminação, o texto deliberadamente não se refere explicitamente a vestimentas religiosas e, portanto, foi redigido de forma mais aberta:
'Ninguém tem permissão de usar uma peça de vestuário no espaço público que sirva para encobrir o rosto'.
"Nas escolas, o uso de vestimentas religiosas está proibido desde 2004 – inclusive o véu que cobre a cabeça, mas deixa o rosto descoberto. O número de pessoas afetadas pelo banimento do niqab ou burca também é pequeno na França, onde se estima que existam apenas cerca de 2 mil usuárias dessas vestimentas de corpo inteiro entre os cinco milhões de muçulmanos no país.
(Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/onde-%C3%A9-proibido-ocultar-o-rosto-na-europa/.)
A matéria acima mostra a intervenção política por meio de leis que proíbem o uso de símbolos religiosos como forma de conter, ao menos, a visibilidade nos espaços públicos. A França de tradição católica foi a pioneira nas medidas mesmo com críticas em relação à liberdade de expressão. Atualmente, vários países europeus, como Bélgica, Bulgária, Holanda e Dinamarca, proíbem o uso da burca e do niqab que são símbolos do: