Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de iúna - es
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Inicialmente, Fernando planejou pintar todo o apartamento utilizando pincel e rolo e, seguindo as recomendações do fabricante, obteve após a diluição um total de 26 litros de tinta homogênea pronta para uso. Após usar a metade da tinta preparada, ele resolveu mudar de ferramenta e utilizar a pistola airless. Desse modo, para que Fernando obtenha a tinta pronta para uso nas especificações do fabricante, quantos litros da base de tinta ele deverá acrescentar ao restante de sua tinta já pronta?
Se o operador de uma das cabines dessa praça de pedágio recolher o equivalente a R$ 170,50 em tarifas referentes a um total de 38 veículos, apenas das categorias motocicleta e automóvel em determinado dia, pode-se concluir que a diferença entre o número de automóveis e de motocicletas atendidos por este operador é:
A cartomante
Não havia dúvida que naqueles atrasos e atrapalhações de sua vida alguma influência misteriosa preponderava. Era ele tentar qualquer coisa, logo tudo mudava. Esteve quase para arranjar-se na saúde pública; mas assim que obteve um bom “pistolão”, toda a política mudou. Se jogava no bicho, era sempre o grupo seguinte ou o anterior que dava. Tudo parecia mostrar-lhe que ele não deveria ir para diante. Se não fossem as costuras da mulher, não sabia bem como poderia ter vivido até ali. Há cinco anos que não recebia vintém de seu trabalho. Uma nota de dois mil-réis, se alcançava ter na algibeira por vezes, era obtida com o auxílio de não sabia quantas humilhações, apelando para a generosidade dos amigos.
Queria fugir, fugir para bem longe, onde a sua miséria atual não tivesse o realce da prosperidade passada; mas, como fugir? Onde havia de buscar dinheiro que o transportasse, a ele, à mulher e aos filhos? Viver assim era terrível! Preso à sua vergonha como a uma calceta, sem que nenhum código e juiz tivessem condenado, que martírio!
A certeza, porém, de que todas as suas infelicidades vinham de uma influência misteriosa, deu-lhe mais alento. Se era “coisa-feita”, havia de haver por força quem a desfizesse. Acordou mais alegre e se não falou à mulher alegremente era porque ela já havia saído. Pobre de sua mulher! Avelhantada precocemente, trabalhando que nem uma moura, doente, entretanto a sua fragilidade transformava-se em energia para manter o casal.
Ela saía, virava a cidade, trazia costuras, recebia dinheiro, e aquele angustioso lar ia se arrastando, graças aos esforços da esposa.
Bem! As coisas iam mudar! Ele iria a uma cartomante e havia de descobrir o que é que atrasava sua vida.
Saiu, foi à venda e consultou o jornal. Havia muitos videntes, espíritas, teósofos anunciados; mas simpatizou com uma cartomante,
cujo anúncio dizia assim: “Madame Dadá, sonâmbula, extralúcida, deita as cartas e desfaz toda a espécie de feitiçaria, principalmente
a africana. Rua, etc.”.
Não quis procurar outra; era aquela, pois já adquirira a convicção de que aquela sua vida vinha sendo trabalhada pela mandinga
de algum preto-mina, a soldo do seu cunhado, Castrioto, que jamais vira com bons olhos o seu casamento com a irmã.
Arranjou com o primeiro conhecido que encontrou o dinheiro necessário, e correu depressa para a casa de Madame Dadá.
O mistério ia desfazer-se e o malefício ser cortado. A abastança voltaria a casa; compraria um terno para Zezé, umas botinas para Alice, a filha mais moça; e aquela cruciante vida de cinco anos havia de lhe ficar na memória como passageiro pesadelo.
Pelo caminho tudo lhe sorria. Era o sol muito claro, e doce, um sol de junho; eram as fisionomias risonhas dos transeuntes; e o mundo que até ali lhe aparecia mau e turvo, repentinamente lhe surgia claro e doce.
Entrou, esperou um pouco, com o coração a lhe saltar do peito.
O consulente saiu e ele foi afinal à presença da pitonisa. Era sua mulher.
(Contos completos de Lima Barreto. Por: Lima Barreto. 2010. Adaptado.)
A cartomante
Não havia dúvida que naqueles atrasos e atrapalhações de sua vida alguma influência misteriosa preponderava. Era ele tentar qualquer coisa, logo tudo mudava. Esteve quase para arranjar-se na saúde pública; mas assim que obteve um bom “pistolão”, toda a política mudou. Se jogava no bicho, era sempre o grupo seguinte ou o anterior que dava. Tudo parecia mostrar-lhe que ele não deveria ir para diante. Se não fossem as costuras da mulher, não sabia bem como poderia ter vivido até ali. Há cinco anos que não recebia vintém de seu trabalho. Uma nota de dois mil-réis, se alcançava ter na algibeira por vezes, era obtida com o auxílio de não sabia quantas humilhações, apelando para a generosidade dos amigos.
Queria fugir, fugir para bem longe, onde a sua miséria atual não tivesse o realce da prosperidade passada; mas, como fugir? Onde havia de buscar dinheiro que o transportasse, a ele, à mulher e aos filhos? Viver assim era terrível! Preso à sua vergonha como a uma calceta, sem que nenhum código e juiz tivessem condenado, que martírio!
A certeza, porém, de que todas as suas infelicidades vinham de uma influência misteriosa, deu-lhe mais alento. Se era “coisa-feita”, havia de haver por força quem a desfizesse. Acordou mais alegre e se não falou à mulher alegremente era porque ela já havia saído. Pobre de sua mulher! Avelhantada precocemente, trabalhando que nem uma moura, doente, entretanto a sua fragilidade transformava-se em energia para manter o casal.
Ela saía, virava a cidade, trazia costuras, recebia dinheiro, e aquele angustioso lar ia se arrastando, graças aos esforços da esposa.
Bem! As coisas iam mudar! Ele iria a uma cartomante e havia de descobrir o que é que atrasava sua vida.
Saiu, foi à venda e consultou o jornal. Havia muitos videntes, espíritas, teósofos anunciados; mas simpatizou com uma cartomante,
cujo anúncio dizia assim: “Madame Dadá, sonâmbula, extralúcida, deita as cartas e desfaz toda a espécie de feitiçaria, principalmente
a africana. Rua, etc.”.
Não quis procurar outra; era aquela, pois já adquirira a convicção de que aquela sua vida vinha sendo trabalhada pela mandinga
de algum preto-mina, a soldo do seu cunhado, Castrioto, que jamais vira com bons olhos o seu casamento com a irmã.
Arranjou com o primeiro conhecido que encontrou o dinheiro necessário, e correu depressa para a casa de Madame Dadá.
O mistério ia desfazer-se e o malefício ser cortado. A abastança voltaria a casa; compraria um terno para Zezé, umas botinas para Alice, a filha mais moça; e aquela cruciante vida de cinco anos havia de lhe ficar na memória como passageiro pesadelo.
Pelo caminho tudo lhe sorria. Era o sol muito claro, e doce, um sol de junho; eram as fisionomias risonhas dos transeuntes; e o mundo que até ali lhe aparecia mau e turvo, repentinamente lhe surgia claro e doce.
Entrou, esperou um pouco, com o coração a lhe saltar do peito.
O consulente saiu e ele foi afinal à presença da pitonisa. Era sua mulher.
(Contos completos de Lima Barreto. Por: Lima Barreto. 2010. Adaptado.)
I. São sintomas da anorexia a perda significativa de peso, o medo intenso de ganhar peso, a recusa em manter um peso corporal saudável e a negação da gravidade do baixo peso.
II. Na bulimia, é comum episódios recorrentes de compulsão alimentar seguidos por comportamentos compensatórios.
III. Na anorexia, são comuns os episódios recorrentes de compulsão alimentar sem os comportamentos compensatórios presentes na bulimia.
IV. São sintomas do Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica, a ingestão excessiva de alimentos sem controle, a sensação de desconforto físico e emocional após os episódios e ausência de métodos compensatórios.
Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões):
Coluna I:
1. Teoria Humanista. 2. Teoria Comportamental. 3. Teoria dos Traços. 4. Teoria Cognitiva.
Coluna II:
( ) Ênfase na influência dos pensamentos, crenças e processos cognitivos na personalidade.
( ) Destaca a importância da congruência entre o eu real e o ideal.
( ) A personalidade é composta por traços estáveis e consistentes ao longo do tempo.
( ) Enfoque nos comportamentos aprendidos por meio de reforço e punição.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta:
Coluna I:
1. Bolsa Família. 2. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. 3. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. 4. Programa Minha Casa, Minha Vida.
Coluna II:
( ) É um dos programas mais conhecidos e abrangentes. Ele oferece benefícios monetários às famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza, desde que cumpram certos critérios de renda e tenham crianças e adolescentes de até 17 anos.
( ) Busca facilitar o acesso à moradia digna por meio da construção e financiamento de habitações populares para famílias de baixa renda.
( ) Voltado para a proteção de crianças e adolescentes, oferece atividades socioeducativas para retirá-los do trabalho infantil e promover seu desenvolvimento integral.
( ) Visa expandir e democratizar o acesso à educação profissional e tecnológica, oferecendo cursos gratuitos para jovens e adultos.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta: