Questões de Concurso
Comentadas para professor - história
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Assinale a frase em que o verbo ESTAR é classificado como verbo de ligação.
“Nos fins de um verão que já vai longe, uma carruagem, de cúpula erguida e faróis apagados, seguia a todo o trote pela pitoresca estrada da Gávea.
Seriam onze horas da noite”.
Sobre esse trecho descritivo, é correto afirmar que
“Um burro atravessava um rio carregando sal. Como escorregou e caiu na água, o sal derreteu e a carga tornou-se mais leve. Feliz com isso, quando certa vez passava novamente perto do rio carregando esponjas, acreditou que, se caísse de novo, também aquela carga se tornaria mais leve. Então, escorregou de propósito, mas aconteceu-lhe que, como as esponjas absorveram a água, ele não pôde mais levantar-se e ali morreu afogado”.
A característica básica de um texto narrativo é a sucessão cronológica de ações ou acontecimentos. Assinale a opção em que os verbos destacados não mostram sucessão cronológica.
Sobre esse pequeno texto, assinale a afirmativa correta.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez Editora, 2004. p. 38.
O trabalho de autoria da importante historiadora Circe Bittencourt levanta duas questões fundamentais acerca do ofício do professor de História. A saber: a questão da “transposição didática” e do “conhecimento escolar”. Sobre essas duas questões, o trabalho canônico de Circe Bittencourt nos permite compreender esses dois conceitos, respectivamente, como
HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções (1789-1848). São Paulo: Paz e Terra, 2010. p. 269-270.
O crescimento industrial vivenciado por Estados Unidos e Alemanha ao longo do século XIX, a partir do processo de expansão da Revolução Industrial, destacados por Eric Hobsbawm no fragmento acima, foram resultados, respectivamente:
Documento 2
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Disponível em: latuffcartoons.files.wordpress.com. Acesso em: 30 mai. 2023.
A partir do conteúdo presente na legislação apresentada no Documento 1 e da ironia presente no Documento 2, podemos afirmar que a charge busca:
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A redenção de Cam, 1895. Modesto Brocos. Óleo sobre tela. Acervo do Museu Nacional de Belas Artes.
Documento 2 [Noé], segundo o livro de Gênesis, teria tido 3 filhos (Sem, Cam e Jafé), os quais foram responsáveis por povoar a terra. Nesse mito, Noé, após se embriagar com vinho, deitou-se nu em sua tenda. Seu filho Cam, cujo filho é Canaã, teria visto sua nudez, o que era extremamente recriminado pelos hebreus, e contado para seus irmãos. Quando seu pai soube do ocorrido, amaldiçoou o filho mais novo de Cam com a seguinte frase: “Maldito seja Canaã; seja servo dos servos de seus irmãos” (Gênesis 9:25). ROEDEL, Hiran. Do mito de Cam ao racismo estrutural: uma pequena contribuição ao debate. Projeto AFRO-PORT: afrodescendência em Portugal. Lisboa, n. 02. Julho, 2020. p. 4.
Os documentos apresentam momentos específicos sobre a percepção das pessoas pretas em dois contextos específicos. Acerca desses dois cenários, é possível afirmar que, respectivamente, temos:
Documento 1
O Plenário do Supremo Tribunal Federal prosseguiu, nesta quarta-feira, o julgamento do Recurso Extraordinário 1017365, que discute o chamado marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Após o voto do ministro Alexandre de Moraes, o ministro André Mendonça pediu vista. Único a votar na sessão desta quarta-feira (7), o ministro Alexandre considera que a data da promulgação da Constituição Federal (5/10/1988) não pode ser utilizada como ponto de definição da ocupação tradicional da terra por comunidades indígenas. Até o momento há dois votos nesse sentido e um contra. Em setembro de 2021, o relator, ministro Edson Fachin, afirmou que o direito à terra pelas comunidades indígenas deve prevalecer, ainda que elas não estivessem no local na data de promulgação da Constituição. Em sentido contrário, o ministro Nunes Marques entendeu que essa data deve prevalecer.
Disponível em: portal.stf.jus.br. Acesso em: 7 jun. 2023.
Documento 2
Charge de Petit Abel. Disponível em: @petitabel no Instagram. Acesso em: 7 jun. 2023.
A partir da análise dos documentos apresentados acima, é possível constatar que a tese do Marco Temporal permitiria:
CHAMBOLEYRON, Rafael. Escravos do Atlântico Equatorial: tráfico negreiro para o Estado do Maranhão e Pará (século XVII e início do século XVIII). Revista Brasileira de História, v. 26, n. 52, p. 79-114, São Paulo, dezembro, 2006. p. 102-103.
Os valores demográficos apresentados no fragmento acima, ao analisar a Amazônia colonial, revelam:
SANTOS, Marília Cunha Imbiriba dos. Família, trajetórias e Inquisição: Mobilidade Social na Amazônia Colonial (c. 1672 – c. 1805). Tese (Doutorado em História), Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Lisboa, 2020. p. 101.
A figura do Familiar do Santo Ofício, destacado pela historiadora Marília Cunha Imbiriba dos Santos, no que tange à experiência histórica e ao debate historiográfico acerca da sociedade na Amazônia Colonial, tinha como função essencial a:
GUZMÁN, Décio de Alencar. Guerras na Amazônia do século XVII: resistência indígena à colonização. Belém: Estudos Amazônicos, 2012. p. 19.
A disposição espacial da edificação descrita no texto acima era pensada pelas populações indígenas, notadamente os tupinambás, em função:
GOMES, Angela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: FGV, 2005. p. 211.
A reflexão suscitada pela historiadora Angela de Castro Gomes, acerca da construção do trabalhismo varguista, notadamente na política propagandista estadonovista, tem como força maior a utilização de uma narrativa: