Questões de Concurso Comentadas para professor - história

Foram encontradas 13.724 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2059675 Português
Os imortais


   De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
      Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
        Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68.  Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
      Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
      Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
      Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
   O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
      Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
     Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
     Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente.     Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.

(João Pereira Coutinho.https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereira-
coutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado)
O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa:
Alternativas
Q2059672 Português
Os imortais


   De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
      Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
        Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68.  Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
      Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
      Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
      Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
   O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
      Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
     Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
     Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente.     Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.

(João Pereira Coutinho.https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereira-
coutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado)
Os travessões empregados no segundo e no décimo terceiro parágrafo marcam trechos em que o autor, respectivamente:
Alternativas
Q2059668 Português
Os imortais


   De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
      Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
        Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68.  Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
      Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
      Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
      Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
   O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
      Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
     Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
     Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente.     Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.

(João Pereira Coutinho.https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereira-
coutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado)
Assinale a alternativa correta a respeito das informações do texto.
Alternativas
Q2058405 Português
Pesquisadores do Brasil estão entre mais influentes do mundo
     Os Estados Unidos são o país com maior número de pesquisadores mencionados, 2.639 ao todo; em seguida aparece o Reino Unido, com 546       Doze pesquisadores brasileiros estão entre os cientistas mais influentes do mundo em suas respectivas áreas de conhecimento. A lista, produzida anualmente pela empresa de consultoria Clarivate Analytics, desde 2014, considera o número de citações por artigos publicados em um período de dez anos. Os selecionados pertencem ao grupo de 1% de pesquisadores que mantiveram as mais altas médias de citações durante o período. Ao todo, foram selecionados cerca de 6 mil pesquisadores, em 21 áreas do conhecimento, além de campos transversais.
https://www.terra.com.br/noticias/ciencia


Considere as afirmações sobre o texto, julgando-as (V) verdadeiras ou (F) falsas:
( ) Pelas características, o gênero do texto é notícia; ( ) A função de linguagem predominante no texto é a conativa; ( ) As palavras “país” e “média” são acentuadas pela mesma regra gramatical; ( ) Em, “Os Estados Unidos são o país com maior número de pesquisadores mencionados”, a concordância verbal está correta, pois quando se trata de nomes que só existem no plural, a concordância deve ser feita levando-se em conta a ausência ou presença de artigo, no caso, concorda com o artigo “os”.

A sequência correta, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q2058404 Português
O Furto da Flor


       Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.
     Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.
     Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.
      Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
     Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento repreendeu-me:
      – Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!

https://www.literaturanaessencia.com.br
Marque a opção na qual o “a” é uma preposição:
Alternativas
Q2057642 História
I. Panteão de Adriano, reformado no séc.II. Roma (Itália). Imagem associada para resolução da questão

II. Capitólio - Congresso dos Estados Unidos, construído em 1793. Washington (EUA) Imagem associada para resolução da questão

III. Palácio do Congresso da Nação Argentina, construído entre 1897 e 1906. Buenos Aires (Argentina). Imagem associada para resolução da questão

A arquitetura clássica retomada nos prédios públicos retratados nas fotografias II e III permite analisar os sentidos históricos da reapropriação de certos padrões visuais.
Com base nas imagens, é correto afirmar que o gosto neoclássico: 
Alternativas
Q2057641 História
O trecho a seguir se refere a um dos três conceitos orientadores que estruturam o Currículo da Cidade:
“Temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades”.
SANTOS, Boaventura de Souza. Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitanismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p. 56.
O trecho refere-se ao conceito orientador denominado
Alternativas
Q2057640 História
“A urbanização incipiente da cidade de São Paulo, a partir do último quartel do século XVIII até as vésperas da Abolição, envolvia uma população majoritariamente feminina e, no entanto, poucas mulheres aparecem nas histórias da cidade. Não admira muito o preconceito das fontes relativas ao espaço urbano, onde proliferava a pobreza e certa autonomia dos desqualificados sociais bastante incômoda para as autoridades. A rua era o espaço social das mulheres pobres, livres, forras e escravas, sendo o palco de improvisação de sua sobrevivência precária: circulavam pelas fontes públicas, tanques, lavadouros, pontes, ruas e praças da cidade”.
Adaptado de DIAS, Maria Odila L. S. Mulheres sem história. Revista de História: nova série, São Paulo, USP, n. 112, 1983, p. 31.
Com base no trecho, assinale a afirmativa que descreve corretamente os desafios para elaborar uma história das mulheres pobres. 
Alternativas
Q2057639 História
Com o objetivo de discutir cultura, poder e trabalho na sociedade contemporânea, mais especificamente o papel e os desafios enfrentados pelas mulheres no Brasil no último século, um docente de História organizou um roteiro de pesquisa no site do Museu da Pessoa (www.museudapessoa.org). Divididos em grupos, os alunos assistiram a depoimentos de mulheres que abriram espaços e se especializaram em diferentes áreas e profissões, apesar da desigualdade, injustiça e adversidades enfrentadas. Esta atividade resultou em um Trabalho Colaborativo de Autoria que contou com entrevistas a parentes dos integrantes do grupo e sistematização de saberes. Sobre a estratégia pedagógica adotada pelo docente, é correto afirmar que ela
Alternativas
Q2057638 História
“Com a aproximação das eleições presidenciais de 1940, Roosevelt tentou, contra a tradição política americana, uma terceira reeleição. A América Latina teve um papel importante neste processo. As Américas, não só os Estados Unidos tinham, segundo Roosevelt, de se transformar na fortaleza do hemisfério e, para atingir esse objetivo, foi criado o Office of the Coordinator of InterAmerican Affairs (OCIAA), dirigido por Nelson Rockefeller e voltado para as atividades culturais, sobretudo cinematográficas, com a participação de figuras como Walt Disney e Carmem Miranda”.
Adaptado de: TOTA, Antonio Pedro. O imperialismo sedutor. São Paulo: Companhia das letras, 2000, p. 43-51.
Com base no trecho e em seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir a respeito da “fábrica de ideologias” criada pelo governo norte-americano para conquistar o apoio brasileiro durante a Segunda Guerra.
I. A indústria cultural subvencionada pelo OCIAA sustentou a economia norte-americana durante a guerra, permitindo a expansão das empresas de Hollywood dentro e fora dos Estados Unidos.
II. O Brasil foi um ponto estratégico na disputa com o Eixo, por isso transformou-se, durante a Segunda Guerra, numa das prioridades da política externa americana e da política cultural do OCIAA.
III. O estreitamento das relações entre americanos e brasileiros foi promovido mediante o rádio, o cinema e as revistas, que divulgavam um mundo atraente de consumo e progresso.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2057636 História
“Na América Latina, e particularmente no Equador, sob o guardachuva da ‘interculturalidade’, os livros escolares respondem a uma política de representação que, incorporando muitas imagens de indígenas e povos negros, só servem para reforçar estereótipos e processos coloniais de racialização. Na formação docente, a discussão sobre a interculturalidade encontra-se, em geral, limitada ao tratamento antropológico da tradição folclórica. Em sala de aula, sua aplicação é, na melhor das hipóteses, marginal”.
Adaptado de WALSH, Catherine. Interculturalidade e decolonialidade do poder, Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Pelotas, 2019.
A partir do trecho, e com base na obra citada, assinale a afirmativa correta sobre os conceitos de interculturalidade e decolonialidade aplicados ao ensino de história. 
Alternativas
Q2057635 História e Geografia de Estados e Municípios
A respeito da contribuição dos estudos históricos escolares para as finalidades educacionais e culturais do Currículo da Cidade de São Paulo, analise as afirmativas a seguir.
I. Consolidar vínculos identitários nacionais, permitindo o reconhecimento do pertencimento a um coletivo marcado por aspectos linguísticos, étnicos e culturais comuns.
II. Investigar quais entendimentos são necessários para dimensionar as questões contemporâneas em perspectivas históricas.
III. Identificar problemas enfrentados pela sociedade na atualidade e no passado e intervir na organização da sociedade em que se vive, na perspectiva de sua diversidade.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2057634 História e Geografia de Estados e Municípios
Com o objetivo de promover um debate acerca das transformações urbanas da Cidade de São Paulo no passado e no presente, o docente disponibiliza dois documentos aos estudantes.
I. “Fiquei sem o terreiro da escola / Já não posso mais sambar / Sambista sem o Largo da Banana / A Barra Funda vai parar Surgiu um viaduto, é progresso / Eu não posso protestar / Adeus, berço do samba / Eu vou-me embora / Vou sambar noutro lugar”. Geraldo Filme, “Vou sambar noutro lugar” (1974).
II. Imagem associada para resolução da questão
                             Cartaz do movimento “Estação Saracura/Vai-Vai” (2022).
Assinale a afirmativa que avalia corretamente a estratégia pedagógica do docente, considerando o uso das fontes em função do objetivo da aula. 
Alternativas
Q2057633 História
Em meio à violência decorrente da conquista espanhola na Mesoamérica, grupos indígenas formularam adaptações capazes de devolver sentido ao mundo, resistindo ao processo de conquista do seu imaginário. Para S. Gruzinski, o choque entre os dois povos exigiu uma série de reinvenções culturais por parte dos indígenas, que resultaram em uma “cultura mestiça e moderna”.
Com base na perspectiva de Serge Gruzinski a respeito da “colonização do imaginário”, estão corretas as opções a seguir, exceto uma. Assinale-a.
Alternativas
Q2057632 História
“Segundo o IBGE, São Paulo é o 4º município com maior população indígena (população absoluta) no Brasil: 12.977 índios. A existência de índios nas cidades decorre de duas razões principais: do movimento de migração das terras de origem para as cidades e do crescimento das cidades que acabam alcançando as terras indígenas as quais passam a integrar a área urbana. Em São Paulo encontramos as duas situações: duas Terras Indígenas Guarani localizadas na zona sul e oeste, onde vivem 1711 índios, e uma grande população indígena distribuída por diversos bairros da Grande São Paulo, constituída por famílias que migraram de suas terras de origem de diversas regiões do país.”
Adaptado de Comissão Pró-Índio de São Paulo, 2022 (https://cpisp.org.br).
A partir do trecho e dos desafios para inclusão da história e culturas indígenas nos currículos da Educação Básica analisados por Edson Silva (Ensino e sociodiversidades indígenas: possibilidades, desafios e impasses a partir da Lei 11.645/2008), assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2057631 História
Observe os dois gráficos sobre a evolução socioeconômica brasileira entre 1950 e 2010.
Gráfico 1 – População Total x População Economicamente Ativa(PEA) Imagem associada para resolução da questão

Gráfico 2 – Participação na população economicamente ativa
Imagem associada para resolução da questão Fonte: PINHEIRO, Joel C. Trabalho feminino no Brasil.
A respeito do uso deste tipo de fonte para uma aula sobre “O trabalho feminino na sociedade brasileira contemporânea”, analise as afirmativas a seguir.
I. A partir dos gráficos, os estudantes podem articular dados sobre gênero, crescimento demográfico e população economicamente ativa (PEA). II. A análise dos gráficos permite aos estudantes deduzirem informações significativas sobre desigualdades de gênero, salariais e raciais. III. A comparação dos gráficos mostra como a participação feminina e masculina nos setores produtivos cresceu vertiginosamente a partir dos anos 1950.
Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q2057630 História
"Talvez Jean de Mandeville, autor medieval cuja identidade é um mistério, não tenha sido uma figura de carne e osso, mas alguém que conferiu unidade a uma compilação de relatos de viagem e de textos antecedentes, convencendo seus contemporâneos de que ele também havia sido um viajante piedoso e um andarilho de Deus. Para contar sua suposta viagem, Mandeville recolheu relatos, roteiros, crônicas e tratados que circulavam pela Europa no século XIV, apresentando um conjunto de viagens, combinadas com referências bíblicas, lembranças supostamente pessoais, informações sobre percursos de rios, montanhas, fauna, flora, costumes de terras conhecidas ou imaginadas”.
Adaptado de FRANÇA, Susani S. L. “Introdução”. In: Viagens de Jean de Mandeville, p. 13-18.
Com base no trecho, assinale a afirmativa que caracteriza corretamente o uso de relatos de viajantes como fonte histórica em situação didática.
Alternativas
Q2057628 História
O Eixo Problematizador “Cultura, Poder e Trabalho na Constituição da Sociedade Contemporânea” se desdobra no eixo:
Alternativas
Q2057627 História
Um professor de História levou seus estudantes ao laboratório de informática para acessarem o banco de dados sobre tráfico de escravizados Slave Voyages 2.0, que abrange 35.000 expedições negreiras ocorridas entre 1514 e 1866, com informações sobre embarcações, povos escravizados, traficantes e proprietários de escravos, além de rotas de comércio.
Sobre o uso de banco de dados em atividades didáticas como a proposta pelo docente, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) Ao analisar uma viagem específica, a respeito da qual é possível saber o nome africano, a idade, o sexo, a origem, o país e os locais de embarque e desembarque de cada indivíduo, humaniza-se a história de milhões de africanos.
( ) Ao comparar o contingente de embarcados e desembarcados em uma mesma rota, ao longo do tempo, exercita-se a formulação de hipóteses a respeito das causas do aumento/diminuição do tráfico negreiro em dado período.
( ) Ao analisar os registros dos proprietários dos navios, percebe-se que o transporte de escravos africanos era moralmente indistinguível do de tecidos, trigo ou açúcar, sendo os cativos classificados como mais uma mercadoria.
As afirmativas são, respectivamente: 
Alternativas
Q2057626 História
Um dos modelos de mapas mais divulgados no Medievo fundamentava-se nas ideias de Isidoro de Sevilha (c.560-636) acerca da configuração do planeta e de seus habitantes. O orbe terrestre estaria disposto em uma forma que lembraria as letras “T” e “O”, como no exemplo a seguir. Imagem associada para resolução da questão
Ilustração de mapa-múndi T-O nas Etimologias de Isidoro de Sevilha, versão impressa (Augsburgo, 1472).

Com base na imagem, a respeito da representação cartográfica do espaço no período medieval, analise as afirmativas a seguir.
I. O “O” representa o orbe, em forma de um disco, em consonância com a teoria da esfericidade da terra, enquanto o “T” indica os cursos de água, traçados em escala e de maneira realista.
II. A tripartição do mundo em Europa, África e Ásia é simbólica, uma vez que os três continentes representam as terras doadas aos filhos de Noé (Sem, Cam e Jafet) após o dilúvio universal, estando de acordo com o imaginário religioso cristão.
III. O mapa apresenta o Oriente (Leste), como direção mestre da representação, localizando-o na parte superior, por seu valor religioso: apontava para a direção do antigo Jardim do Éden, o Paraíso Terrestre, além de ter sido a terra dos hebreus.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Respostas
5601: E
5602: D
5603: C
5604: A
5605: C
5606: C
5607: C
5608: A
5609: C
5610: D
5611: E
5612: C
5613: C
5614: B
5615: E
5616: A
5617: B
5618: A
5619: D
5620: D