Questões de Concurso Comentadas para médico ginecologista e obstetra

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Q2609670 Medicina

As infecções que surgem após o parto costumam se iniciar:

Alternativas
Q2609668 Medicina

As infecções vaginais incluem:

Alternativas
Q2609667 Medicina

Qual das alternativas abaixo corresponde a um fator de alto risco para pré-eclâmpsia?

Alternativas
Q2609666 Medicina

Infecções no do trato urinário bacterianas podem acometer:

Alternativas
Q2609665 Medicina

A gravidez ectópica é:

Alternativas
Q2609662 Medicina

Assinale a afirmativa que contemple 3 infecções sexualmente transmissíveis:

Alternativas
Q2609661 Medicina

A doença hemolítica do recémnascido é um quadro clínico no qual __________ são degradados ou destruídos pelos anticorpos da mãe. Qual das alternativas abaixo preenche corretamente o espaço em branco da afirmativa?

Alternativas
Q2609659 Medicina

O climatério é um período de transição, nele ocorre:

Alternativas
Q2609658 Medicina

O envelhecimento do sistema reprodutivo feminino é descrito em estágios. O estágio que inclui o tempo de menarca até a transição da menopausa é:

Alternativas
Q2609657 Medicina

Sobre a endometriose é correto afirmar que:

Alternativas
Q2609656 Medicina

A Pré-eclâmpsia é:

Alternativas
Q2609586 Português

Um peso, duas medidas

Mãe tem que dar conta sozinha, pai precisa de apoio. Ele nem precisou pedir ajuda, a ajuda apareceu

Bebel Soares | 02/06/2024


Janaína chegou com a filha de 8 anos naquela cidadezinha rural, que fica a 280 quilômetros de Belo Horizonte. O pai dela estava preso por tráfico, e Janaína não tinha família nem amigos. A moça conheceu Danilo, que já morava naquela cidade há uns cinco anos, e eles acabaram se casando.

Janaína engravidou, e Danilo as levou para morar longe da cidade. O local ficava a uns oito quilômetros de distância do Centro, uma casinha isolada, num local ermo, com acesso por estrada de terra, sem sinal de celular. Ele era abusivo, a humilhava e a privava de tudo.

Danilo foi trabalhar como segurança na cidade vizinha, passava a semana lá e, nos fins de semana, ia ver a esposa e as meninas, sempre indo embora e as deixando com poucos recursos. Janaína desenvolveu alcoolismo, bebia cachaça e deixava a filha mais nova sob os cuidados da mais velha. Depois passou a vender bebidas em casa, e a preocupação com a segurança das crianças passou a ser pauta no serviço social da cidade, especialmente em relação a abusos sexuais. As meninas ficaram abandonadas, até que o Conselho Tutelar interveio e ameaçou tirar a guarda das meninas.

Foi nesse momento que Janaína pediu ajuda: ela queria parar de beber, e não conseguiria fazer isso sozinha. Desde 1967, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o alcoolismo uma doença e é recomendado que autoridades o encarem como uma questão de saúde pública. No entanto, essa mãe, que pedia socorro para se livrar do vício, foi negligenciada. Mesmo pedindo ajuda, era ignorada.

Quando o marido aparecia, ele a humilhava, dizia que ela o envergonhava, não ajudava e continuava passando as semanas na cidade onde trabalhava, deixando-a sozinha com as crianças e com seu vício.

Anos depois, a mãe começou a ter crises de dor abdominal, indo ao posto de saúde. Ela precisava ser encaminhada para o hospital referência da cidade, mas se negava, não tinha com quem deixar as crianças. Nessas idas ao posto, ela confidenciava às profissionais que queria mudar. Que queria se arrumar, se cuidar, escovar o cabelo, fazer as unhas, mas não tinha forças para isso.

As dores abdominais voltavam, ela era encaminhada com urgência para o hospital, mas não ia, não tinha ninguém para ficar com as meninas, mesmo numa emergência tão séria. Não tinha nenhuma rede de apoio. Não podia contar com ninguém, nem com o próprio marido.

Na última crise, Janaína faleceu. Ela tinha 35 anos e foi levada por uma pancreatite numa manhã de domingo. Estava sozinha, nem o marido a acompanhava. Ela era uma mulher linda, saudável, jovem. Sucumbiu ao etilismo por abandono, pela solidão. Tantas vezes pediu ajuda, e a ajuda nunca veio. Nunca conseguiu uma rede de apoio, nem quando precisava cuidar da própria saúde. Não pôde se tratar ________ precisava ficar com as filhas. Perdeu a vida. Saiu da sua terra para morrer sozinha, numa terra que não era dela, onde ela era invisibilizada.

Depois de tudo isso, a população se sensibilizou com o pai – sim, ela teve que dar conta sozinha, mas o pobre Danilo, não. “Tadinho do Danilo, coitado... Viúvo, vai precisar de uma grande rede de apoio, já que agora está sozinho com as filhas e precisa trabalhar.”

Um peso, duas medidas. Mãe tem que dar conta sozinha, pai precisa de apoio. Ele nem precisou pedir ajuda, a ajuda apareceu. Mulheres, mães, se solidarizaram com a situação do pai solo, como se ele fosse a vítima e Janaína tivesse morrido como uma vilã. Como se ela tivesse escolhido o abandono.

(Texto baseado no relato de uma amiga que acompanhou a história. Os nomes foram alterados para preservar a identidade dos envolvidos.)

SOARES, Bebel. Um peso, duas medidas. Estado de Minas, 02 de junho de 2024.

Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/bebelsoares/2024/06/6869183-um-peso-duas-medidas.html. Acesso em: 02 jun. 2024. Adaptado.

As aspas duplas foram empregadas no penúltimo parágrafo do texto para indicar:

Alternativas
Q2609581 Português

Um peso, duas medidas

Mãe tem que dar conta sozinha, pai precisa de apoio. Ele nem precisou pedir ajuda, a ajuda apareceu

Bebel Soares | 02/06/2024


Janaína chegou com a filha de 8 anos naquela cidadezinha rural, que fica a 280 quilômetros de Belo Horizonte. O pai dela estava preso por tráfico, e Janaína não tinha família nem amigos. A moça conheceu Danilo, que já morava naquela cidade há uns cinco anos, e eles acabaram se casando.

Janaína engravidou, e Danilo as levou para morar longe da cidade. O local ficava a uns oito quilômetros de distância do Centro, uma casinha isolada, num local ermo, com acesso por estrada de terra, sem sinal de celular. Ele era abusivo, a humilhava e a privava de tudo.

Danilo foi trabalhar como segurança na cidade vizinha, passava a semana lá e, nos fins de semana, ia ver a esposa e as meninas, sempre indo embora e as deixando com poucos recursos. Janaína desenvolveu alcoolismo, bebia cachaça e deixava a filha mais nova sob os cuidados da mais velha. Depois passou a vender bebidas em casa, e a preocupação com a segurança das crianças passou a ser pauta no serviço social da cidade, especialmente em relação a abusos sexuais. As meninas ficaram abandonadas, até que o Conselho Tutelar interveio e ameaçou tirar a guarda das meninas.

Foi nesse momento que Janaína pediu ajuda: ela queria parar de beber, e não conseguiria fazer isso sozinha. Desde 1967, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o alcoolismo uma doença e é recomendado que autoridades o encarem como uma questão de saúde pública. No entanto, essa mãe, que pedia socorro para se livrar do vício, foi negligenciada. Mesmo pedindo ajuda, era ignorada.

Quando o marido aparecia, ele a humilhava, dizia que ela o envergonhava, não ajudava e continuava passando as semanas na cidade onde trabalhava, deixando-a sozinha com as crianças e com seu vício.

Anos depois, a mãe começou a ter crises de dor abdominal, indo ao posto de saúde. Ela precisava ser encaminhada para o hospital referência da cidade, mas se negava, não tinha com quem deixar as crianças. Nessas idas ao posto, ela confidenciava às profissionais que queria mudar. Que queria se arrumar, se cuidar, escovar o cabelo, fazer as unhas, mas não tinha forças para isso.

As dores abdominais voltavam, ela era encaminhada com urgência para o hospital, mas não ia, não tinha ninguém para ficar com as meninas, mesmo numa emergência tão séria. Não tinha nenhuma rede de apoio. Não podia contar com ninguém, nem com o próprio marido.

Na última crise, Janaína faleceu. Ela tinha 35 anos e foi levada por uma pancreatite numa manhã de domingo. Estava sozinha, nem o marido a acompanhava. Ela era uma mulher linda, saudável, jovem. Sucumbiu ao etilismo por abandono, pela solidão. Tantas vezes pediu ajuda, e a ajuda nunca veio. Nunca conseguiu uma rede de apoio, nem quando precisava cuidar da própria saúde. Não pôde se tratar ________ precisava ficar com as filhas. Perdeu a vida. Saiu da sua terra para morrer sozinha, numa terra que não era dela, onde ela era invisibilizada.

Depois de tudo isso, a população se sensibilizou com o pai – sim, ela teve que dar conta sozinha, mas o pobre Danilo, não. “Tadinho do Danilo, coitado... Viúvo, vai precisar de uma grande rede de apoio, já que agora está sozinho com as filhas e precisa trabalhar.”

Um peso, duas medidas. Mãe tem que dar conta sozinha, pai precisa de apoio. Ele nem precisou pedir ajuda, a ajuda apareceu. Mulheres, mães, se solidarizaram com a situação do pai solo, como se ele fosse a vítima e Janaína tivesse morrido como uma vilã. Como se ela tivesse escolhido o abandono.

(Texto baseado no relato de uma amiga que acompanhou a história. Os nomes foram alterados para preservar a identidade dos envolvidos.)

SOARES, Bebel. Um peso, duas medidas. Estado de Minas, 02 de junho de 2024.

Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/bebelsoares/2024/06/6869183-um-peso-duas-medidas.html. Acesso em: 02 jun. 2024. Adaptado.

As palavras “alcoolismo” e “etilismo” são formadas por:

Alternativas
Q2609580 Português

Um peso, duas medidas

Mãe tem que dar conta sozinha, pai precisa de apoio. Ele nem precisou pedir ajuda, a ajuda apareceu

Bebel Soares | 02/06/2024


Janaína chegou com a filha de 8 anos naquela cidadezinha rural, que fica a 280 quilômetros de Belo Horizonte. O pai dela estava preso por tráfico, e Janaína não tinha família nem amigos. A moça conheceu Danilo, que já morava naquela cidade há uns cinco anos, e eles acabaram se casando.

Janaína engravidou, e Danilo as levou para morar longe da cidade. O local ficava a uns oito quilômetros de distância do Centro, uma casinha isolada, num local ermo, com acesso por estrada de terra, sem sinal de celular. Ele era abusivo, a humilhava e a privava de tudo.

Danilo foi trabalhar como segurança na cidade vizinha, passava a semana lá e, nos fins de semana, ia ver a esposa e as meninas, sempre indo embora e as deixando com poucos recursos. Janaína desenvolveu alcoolismo, bebia cachaça e deixava a filha mais nova sob os cuidados da mais velha. Depois passou a vender bebidas em casa, e a preocupação com a segurança das crianças passou a ser pauta no serviço social da cidade, especialmente em relação a abusos sexuais. As meninas ficaram abandonadas, até que o Conselho Tutelar interveio e ameaçou tirar a guarda das meninas.

Foi nesse momento que Janaína pediu ajuda: ela queria parar de beber, e não conseguiria fazer isso sozinha. Desde 1967, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o alcoolismo uma doença e é recomendado que autoridades o encarem como uma questão de saúde pública. No entanto, essa mãe, que pedia socorro para se livrar do vício, foi negligenciada. Mesmo pedindo ajuda, era ignorada.

Quando o marido aparecia, ele a humilhava, dizia que ela o envergonhava, não ajudava e continuava passando as semanas na cidade onde trabalhava, deixando-a sozinha com as crianças e com seu vício.

Anos depois, a mãe começou a ter crises de dor abdominal, indo ao posto de saúde. Ela precisava ser encaminhada para o hospital referência da cidade, mas se negava, não tinha com quem deixar as crianças. Nessas idas ao posto, ela confidenciava às profissionais que queria mudar. Que queria se arrumar, se cuidar, escovar o cabelo, fazer as unhas, mas não tinha forças para isso.

As dores abdominais voltavam, ela era encaminhada com urgência para o hospital, mas não ia, não tinha ninguém para ficar com as meninas, mesmo numa emergência tão séria. Não tinha nenhuma rede de apoio. Não podia contar com ninguém, nem com o próprio marido.

Na última crise, Janaína faleceu. Ela tinha 35 anos e foi levada por uma pancreatite numa manhã de domingo. Estava sozinha, nem o marido a acompanhava. Ela era uma mulher linda, saudável, jovem. Sucumbiu ao etilismo por abandono, pela solidão. Tantas vezes pediu ajuda, e a ajuda nunca veio. Nunca conseguiu uma rede de apoio, nem quando precisava cuidar da própria saúde. Não pôde se tratar ________ precisava ficar com as filhas. Perdeu a vida. Saiu da sua terra para morrer sozinha, numa terra que não era dela, onde ela era invisibilizada.

Depois de tudo isso, a população se sensibilizou com o pai – sim, ela teve que dar conta sozinha, mas o pobre Danilo, não. “Tadinho do Danilo, coitado... Viúvo, vai precisar de uma grande rede de apoio, já que agora está sozinho com as filhas e precisa trabalhar.”

Um peso, duas medidas. Mãe tem que dar conta sozinha, pai precisa de apoio. Ele nem precisou pedir ajuda, a ajuda apareceu. Mulheres, mães, se solidarizaram com a situação do pai solo, como se ele fosse a vítima e Janaína tivesse morrido como uma vilã. Como se ela tivesse escolhido o abandono.

(Texto baseado no relato de uma amiga que acompanhou a história. Os nomes foram alterados para preservar a identidade dos envolvidos.)

SOARES, Bebel. Um peso, duas medidas. Estado de Minas, 02 de junho de 2024.

Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/bebelsoares/2024/06/6869183-um-peso-duas-medidas.html. Acesso em: 02 jun. 2024. Adaptado.

O conectivo em destaque no quarto parágrafo do texto confere ao enunciado um sentido de:

Alternativas
Q2605551 Raciocínio Lógico
Tabela verdade é um dispositivo utilizado no estudo da lógica matemática. Com o uso desta tabela é possível definir o valor lógico de uma proposição, isto é, saber quando uma sentença é verdadeira ou falsa. Em lógica, as proposições representam pensamentos completos e indicam afirmações de fatos ou ideias, conforme a tabela verdade a seguir.

Imagem associada para resolução da questão


Analise a tabela apresentada e assinale a alternativa que corresponde aos itens ausentes na última linha, das três últimas colunas da tabela verdade.
Alternativas
Q2605535 Português
Texto 1

    A cidade de Miraí está enfrentando uma significativa proliferação de moscas e pernilongos, um problema que tem afetado a qualidade de vida dos moradores. Para combater essa situação, a Secretaria Municipal de Saúde e a Equipe de Endemias de Miraí estão trabalhando de forma unida, o que intensifica suas ações em todos os bairros da cidade. Como medida principal, a equipe de Endemias realizará a aplicação de inseticida em todas as regiões de Miraí. Essa ação visa reduzir drasticamente a população de moscas e pernilongos, diminuindo os riscos de doenças transmitidas por esses insetos e melhorando as condições sanitárias do município. Para que o trabalho da equipe seja bem-sucedido, é fundamental a colaboração dos cidadãos. A equipe de Endemias pede que todos deixem suas casas abertas no momento da aplicação do inseticida, permitindo, assim, que o produto alcance todos os ambientes internos e externos das residências.
(Disponível em: https://www.guiamirai.com.br. Acesso em: 07 ago. 2024, com adaptações.)
Assinale a alternativa correta em relação à pontuação do penúltimo período do Texto 1. 
Alternativas
Q2587901 Medicina

Paciente de 25 anos de idade, G2 PV2 A0 está no 45° dia pós-parto vaginal e informa que pretende manter amamentação até os 12 meses de vida do seu bebê. Não quer ter mais filhos antes dos 30 anos de idade, e, por essa razão, solicita um método contraceptivo com alta eficácia e que possa ser iniciado agora. Não deseja fazer uso de dispositivo intrauterino (DIU).


Considerando o caso clínico apresentado, assinale a alternativa que corresponde ao método contraceptivo mais apropriado para a paciente iniciar agora.

Alternativas
Q2587900 Medicina

Com relação ao câncer de mama, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.


( ) Os fatores comportamentais / ambientais de risco para o câncer de mama já são muito bem estabelecidos.

( )Mulheres com história de menarca precoce ou menopausa tardia têm maior risco de desenvolver câncer de mama.

( )A mulher que possui alterações genéticas herdadas na família, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2, tem alto risco de câncer de mama.

( ) Mulheres, sobretudo a partir dos 50 anos de idade, têm maior risco de desenvolver câncer de mama.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Q2587898 Medicina

Paciente de 17 anos de idade, G1 P0 A0, com idade gestacional calculada pela data da última menstruação de 14 semanas e 2 dias (IG DUM = 14s 2d), apresenta ultrassom (US) obstétrico realizado mostrando idade gestacional (IG) de 15 semanas (IG US = 15s).


Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta o datamento mais confiável.

Alternativas
Q2587897 Medicina

O principal e mais amplamente utilizado método para rastreamento do câncer do colo do útero é o teste de Papanicolaou (exame citopatológico do colo do útero).


Sobre o rastreamento do câncer de colo do útero, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Respostas
221: C
222: A
223: B
224: D
225: D
226: B
227: D
228: C
229: E
230: B
231: A
232: E
233: B
234: C
235: D
236: D
237: A
238: D
239: B
240: B