Questões de Concurso
Comentadas para médico infectologista
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I – Febre baixa a moderada é frequente apenas na segunda dose, depois da administração da vacina.
II – Crianças com febre alta (≥ 39,5ºC), duração de mais de 24 horas ou que se inicia após as primeiras 24 horas da vacinação, devem ser avaliadas cuidadosamente pela possibilidade de infecção não relacionada à vacina.
III – Sonolência prolongada pode ocorrer (em 28% a 48,8% das crianças vacinadas) após qualquer dose do esquema, manifestando-se habitualmente nas primeiras 24 horas, podendo persistir por até 72 horas.
IV – As reações locais (vermelhidão, calor, endurecimento e edema, acompanhados ou não de dor, pouco intensos e restritos ao local da aplicação) após a vacina DTP ou vacinas combinadas que a contém são frequentes.
Estão corretas as afirmativas:
Leia as afirmativas abaixo. São alguns dos principais sintomas da infecção por Salmonella:
I – Calafrios
II – Aumento de apetite.
III – Cansaço.
IV – Diarreia.
Estão corretas as afirmativas:
A imagem abaixo representa um dos tipos de topologia de rede. Qual?
Analise a imagem e responda.
Em qual guia do MS-Word 2016 é possível localizar os grupos representados acima?
Analise a função do MS-Excel 2016 apresentada abaixo e responda.
“Função NÃO.”
É correto afirmar que a função é responsável por:
I- Nobreak;
II- Biometria.
III- Certificado Digital;
IV- Assinatura Digital;
V- Criptografia.
Das opções apresentadas acima, qual(is) corresponde(m) a exemplo(s) de ferramenta(s) que garante(m) o Princípio da Disponibilidade da Segurança da Informação?
A era do Homo Trecos
A Revolução Treconológica nos encheu de coisas, sem antes nos perguntar se seriam úteis
Renato de Faria | 10/03/2024
Um cérebro bem desenvolvido, capacidade de falar e produzir cultura, esses são os traços mais marcantes do Homo sapiens. Vencemos uma batalha natural e aqui estamos, com pensamento e reflexão. Para alguns, a libertação de um estado de natureza, no qual somos frágeis, presas fáceis. Para outros, um castigo divino, uma falha natural, pois bom mesmo seria viver por aí, pescando e caçando, sem eira nem beira, tal qual os animais.
Toda cultura se acha, invariavelmente, mais capacitada e evoluída do que a anterior. Isso é normal, faz parte da arrogância de viver o presente. Porém, toda comunidade histórica, por mais adaptada e avançada que pareça ser, terá sempre seu ponto cego, aquela característica marcante e ignorante, bem debaixo do nariz, que a envergonhará diante das demais.
Por mais que os gregos sejam fascinantes, pois nos deram a filosofia, a música, a matemática, a democracia e tantas outras coisas, eles eram escravocratas. Não percebiam, a tempo, que a escravidão é um mal ético e objetivo. Eles não enxergavam. Afinal, se é ponto cego, de fato, não era para ser visto mesmo. E aqueles que se levantaram em contrariedade, foram vistos como loucos, pessimistas, que intencionavam arruinar a ordem social. Depois, foram chamados de gênios.
Daqui a quatrocentos, quinhentos anos, encontrarão nossa fragilidade, nosso ponto cego, nossa poeira jogada para debaixo do tapete. Imagino um congresso de antropólogos, filósofos e cientistas discutindo nossa civilização, com seus avanços e retrocessos, descobertas e encobertas, luzes e sombras. Encontrarão nosso calcanhar de Aquiles, pois entraremos para a história como a era dos Homo Trecos.
A Revolução Treconológica nos encheu de coisas, sem antes nos perguntar se seriam úteis. É treco no braço, na cintura, no bolso, na orelha, na maleta e em qualquer lugar que dê para pendurar alguma coisa. Diferentemente daqueles que vieram antes de nós, nossas invenções não foram criadas por uma necessidade social. Pelo contrário, a demanda é, unicamente, pela ansiedade em produzir mais coisas, mais trecos.
Depois, começamos a nos perguntar para que eles servem. Quando descobrimos que nos fazem mal, causando dependências diversas, devido ao seu uso recreativo e excessivo, a própria indústria irá oferecer outros trecos farmacológicos para baixar a ansiedade, curar a tristeza e afastar a depressão. Calma, eles dão jeito para tudo. É treco que não acaba mais.
Nós, os Homo Trecos, não gostamos muito de pensar, essa coisa antiquada, analógica e sofrida. Basta inventar uns quatro ou cinco termos em língua inglesa (a língua oficial dos criados treconológicos) para suprir a falta de vocabulário que seus representantes desenvolveram. Por uma saudade do cordão umbilical, também criaram carregadores, bluetooth, cabos e redes, para estarmos sempre conectados ao Treco-Mãe.
Ótimo! Seremos a nova espécie! Trecos humanos que irão vagar por aí, correndo de um lugar a outro, fazendo quatro reuniões na mesma hora, com um tempo presente carente de sentido, em namoro eterno com a morte. Viveremos na monotonia daqueles que não sabem o que fazer com a vida, reduzida à obsolescência daqueles que só sabem se relacionar com o fetiche em consumir mais trecos.
FARIA, Renato de. A era do Homo Trecos. Estado de Minas, 10 de março
de 2024. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/03/6816267-a-era-do-homo-trecos.html. Acesso em:
30 mar. 2024. Adaptado.
Nas relações entre concepção, gestação, amamentação e hanseníase e seu tratamento, é correto afirmar que:
1. Prednisona.
2. Talidomida.
3. Pentoxifilina;
( ) arritmia cardíaca.
( ) diabetes mellitus.
( ) elevação de transaminases.
( ) hipertensão arterial.
( ) neuropatia periférica.
( ) neutropenia.
A opção que indica a relação correta na ordem apresentada é:
Sobre a avaliação neurológica simplificada (ANS), analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Deve ser executada nos três níveis de atenção do SUS por profissional da saúde devidamente capacitado.
( ) Inclui anamnese detalhada para identificar queixas relativas ao nariz, aos olhos, as mãos e aos pés;
( ) Inclui no exame físico a inspeção minuciosa das mãos, pés e olhos, além da averiguação da acuidade visual.
( ) Inclui no exame físico a palpação de nervos periféricos e a realização de testes de sensibilidade e força muscular.
( ) Detecta o grau de incapacidade física apresentado pelo paciente no momento do diagnóstico.
( ) Deve ser repetida com periodicidade definida e a qualquer momento da evolução do paciente.
As afirmativas são, respectivamente,
Assinale a opção em que a forma clínica da hanseníase está correlacionada precisamente a um diagnóstico diferencial.
A conduta mais adequada a ser instituída para a paciente é:
A única conduta, entre as listadas abaixo, associada a risco significativo de morte do paciente em questão é:
Leia o fragmento a seguir.
No Brasil, até o final da década de 80,
a magnitude da rubéola era desconhecida
A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) foi implantada gradativamente entre os anos de 1992 até o ano 2000. Entre 1998 a 2002 foram realizadas campanhas de vacinação para as mulheres em idade fértil (MIF) visando eliminar a SRC no país. A vigilância epidemiológica da rubéola e da SRC foi intensificada, com redução dos casos confirmados de 80% entre 2003 até 2006. Em 2006 surtos de rubéola passaram a ocorrer nos estados de MG, RJ, CE, PB, MT e MS. Em 2007 foram confirmados surtos em 19 estados, perfazendo um total de 6.753 casos. A faixa etária mais acometida foi a de 20 – 39 anos de idade e 70% dos casos confirmados ocorreram no sexo masculino. Em 2008 foi realizada a fantástica Campanha de Vacinação para Eliminação da Rubéola, “Brasil livre da Rubéola”, para homens e mulheres de 20 a 39 anos. No material da campanha havia a seguinte orientação: “E olha aí que isso é muito importante: homens e mulheres devem se vacinar, mesmo quem já foi vacinado ou quem já teve a doença”.
As razões para o Ministério da Saúde incluir essas duas assertivas
na sua estratégia de campanha foram, respectivamente:
Nesse caso, a prescrição mais adequada para a paciente é:
Realiza, na admissão, exames complementares inespecíficos: Hematócrito = 40%, Leucometria e diferencial: 18.300/mm3 (8% bastões, 64% segmentados, 20% linfócitos e 8% monócitos); 80.000 plaquetas/mm3 ; Aminotransferases: AST=122 U/L (VR=38 U/L), ALT=140 U/L (VR=41U/L), Glicose=90 mg% (VR= 70 – 110 mg%), Ureia=85 mg/dL (VR=10-45 mg/dL), Creatinina=3,0 mg/dL (VR=0,5 – 1,2 mg/dL); Potássio=3,0 mEq/L (VR 3,5 a 5,5 mEq/L); Creatinoquinase=540 ng/ml (VR < 220 ng/ml); Fibrilação atrial no ECG.
Considerando os dados clínicos e epidemiológicos relatados e os exames laboratoriais preliminares, a hipótese diagnóstica mais provável é: