Questões de Concurso
Comentadas para odontólogo
Foram encontradas 8.394 questões
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Ano: 2023
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Nova Mutum - MT
Prova:
SELECON - 2023 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Dentista |
Q2162314
Odontologia
Ao examinar a cavidade oral de um paciente, o profissional
nota a presença de múltiplas pápulas branco-amareladas em
mucosa jugal anterior do lado esquerdo e na porção lateral do
vermelhão do lábio superior de mesmo lado. O paciente, ao ser
questionado, relata ausência de sintomatologia dolorosa. Esse
achado acomete mais de 80% da população e é denominado:
Ano: 2023
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Nova Mutum - MT
Prova:
SELECON - 2023 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Dentista |
Q2162313
Odontologia
Levando em consideração que o paciente que será
submetido ao procedimento cirúrgico que envolva prescrição de
antibióticos para a sua realização é do sexo feminino, da faixa
etária de 25 anos e de classificação ASA 1, cabe ao profissional
dentista:
Ano: 2023
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Nova Mutum - MT
Prova:
SELECON - 2023 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Dentista |
Q2162312
Odontologia
Ao prescrever dois gramas de amoxicilina uma hora antes do
procedimento cirúrgico de extração do dente 48, em que será
necessário realizar odontosecção e osteotomia, o cirurgiãodentista tem o intuito de:
Ano: 2023
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Nova Mutum - MT
Prova:
SELECON - 2023 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Dentista |
Q2162311
Odontologia
Ao realizar a desinfecção de uma bancada com álcool 70%,
busca-se a eliminação de microrganismos através do
rompimento da cadeia epidemiológica das infecções. É
considerada limitação da conduta descrita:
Ano: 2023
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Nova Mutum - MT
Prova:
SELECON - 2023 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Dentista |
Q2162310
Odontologia
As medidas de controle de infecção visam a erradicar ou
minimizar o risco de transmissão de patógenos na prática da
odontologia. Na classificação de risco de contaminação, os fios
de sutura pertencem ao grupo dos materiais:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Dentista A |
Q2161689
Odontologia
Sobre a cárie, analise as afirmativas a seguir.
I. As lesões de cárie em estágio inicial podem ser confundidas com alguns tipos de defeitos de desenvolvimento do esmalte, com ou sem perda da estrutura dentária.
II. A lesão de mancha branca é uma alteração pré-irruptiva, associada à presença de biofilme dentário e/ou gengivite marginal. Em superfície vestibular, a lesão de mancha branca se apresenta em formato de meia lua e suas características variam em função da atividade da lesão.
III. Lesões ativas têm aspecto rugoso, opaco e se localizam próximo à margem gengival ou no fundo de cicatrículas e fissuras, quando em dentes posteriores. As lesões inativas se caracterizam pelo aspecto liso, brilhante e podem se localizar em regiões não retentivas para o biofilme.
Está correto o que afirma em
I. As lesões de cárie em estágio inicial podem ser confundidas com alguns tipos de defeitos de desenvolvimento do esmalte, com ou sem perda da estrutura dentária.
II. A lesão de mancha branca é uma alteração pré-irruptiva, associada à presença de biofilme dentário e/ou gengivite marginal. Em superfície vestibular, a lesão de mancha branca se apresenta em formato de meia lua e suas características variam em função da atividade da lesão.
III. Lesões ativas têm aspecto rugoso, opaco e se localizam próximo à margem gengival ou no fundo de cicatrículas e fissuras, quando em dentes posteriores. As lesões inativas se caracterizam pelo aspecto liso, brilhante e podem se localizar em regiões não retentivas para o biofilme.
Está correto o que afirma em
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Dentista A |
Q2161688
Odontologia
Ao planejar uma biopulpectomia no incisivo central superior
direito, o cirurgião-dentista previu necessitar de um tempo de
anestesia pulpar de 60 minutos para a realização do procedimento. Considerando que o paciente não é ansioso, é normoresponsivo, não apresenta problemas sistêmicos e a técnica anestésica será executada com precisão e por bloqueio
nervoso, das soluções anestésicas relacionadas NÃO deverá
ser utilizada:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Dentista A |
Q2161687
Odontologia
Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) é um termo geral utilizado
para materiais restauradores baseados em uma reação ácido-
-base, entre um pó de vidro e o ácido poliacrílico (líquido) que,
misturados, produzem uma massa plástica, que, subsequentemente se torna rígida.
(Scarparo, 2020.)
Considerando que é utilizado em odontopediatria como material restaurador definitivo, restaurador provisório ou selante de fóssulas e fissuras, analise as afirmativas a seguir.
I. Na fase I da reação, o ácido poliacrílico reage com as partículas de vidro, liberando cálcio, sódio, alumínio e flúor, formando um gel de sílica, e dando início ao processo de geleificação.
II. Na fase II, o policarboxilato de cálcio se forma nos primeiros cinco minutos, enquanto o policarboxilato de alumínio, mais resistente e estável, forma-se em 24 horas, conferindo melhores propriedades mecânicas ao material comparadas às iniciais (cinco minutos).
III. Na fase III, ocorre o ressecamento da matriz de hidrogel e policarboxilatos, que pode durar meses. Ao final, o material é caracterizado por partículas de vidro não reagidas circundadas por uma matriz de gel de sílica, unidas quimicamente pela matriz de polissais de cálcio e alumínio.
Está correto o que se afirma apenas em
(Scarparo, 2020.)
Considerando que é utilizado em odontopediatria como material restaurador definitivo, restaurador provisório ou selante de fóssulas e fissuras, analise as afirmativas a seguir.
I. Na fase I da reação, o ácido poliacrílico reage com as partículas de vidro, liberando cálcio, sódio, alumínio e flúor, formando um gel de sílica, e dando início ao processo de geleificação.
II. Na fase II, o policarboxilato de cálcio se forma nos primeiros cinco minutos, enquanto o policarboxilato de alumínio, mais resistente e estável, forma-se em 24 horas, conferindo melhores propriedades mecânicas ao material comparadas às iniciais (cinco minutos).
III. Na fase III, ocorre o ressecamento da matriz de hidrogel e policarboxilatos, que pode durar meses. Ao final, o material é caracterizado por partículas de vidro não reagidas circundadas por uma matriz de gel de sílica, unidas quimicamente pela matriz de polissais de cálcio e alumínio.
Está correto o que se afirma apenas em
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Dentista A |
Q2161686
Odontologia
Determinado paciente procurou atendimento odontológico
e, durante a anamnese, relatou ao profissional ter um diagnóstico de Doença de Von Willebrand. Sobre tal doença, assinale a afirmativa correta.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Dentista A |
Q2161685
Odontologia
Paciente, 30 anos de idade, chegou ao serviço de urgências
odontológicas com quadro de avulsão do dente 11 durante
uma partida de futebol. O dente estava com a raiz íntegra; foi
reimplantado no local do acidente e não havia fratura óssea.
De acordo com as informações, é correto afirmar que o dente
deve ser estabilizado por
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Dentista A |
Q2161684
Odontologia
Estratégias visando à remoção ou controle do biofilme acumulado sobre as superfícies dentárias são altamente efetivas no controle da cárie dentária, visto que a presença de
biofilme dentário trata-se de condição essencial para o desenvolvimento de lesões cariosas. Entre as modalidades de
aplicação de flúor, a escovação com dentifrício fluoretado é
a única que combina a desorganização periódica do biofilme
com a administração frequente de F ao ambiente bucal.
(Magalhaes, 2020.)
Considerando que além do efeito sobre a cárie dentária, os dentifrícios possibilitam a incorporação de agentes com finalidade cosmética e/ou terapêutica, analise as afirmativas a seguir.
I. O fluoreto de sódio e o fluoreto de estanho são sais fluoretados inorgânicos altamente solúveis, conferindo liberação imediata de íons flúor ao meio bucal. O estanho liberado a partir do fluoreto de estanho tem ação antibacteriana, mas pode causar manchamento da estrutura dentária.
II. O fluoreto de amina é um composto orgânico com ação anticárie (fluoreto) e antibacteriana (amina). É compatível com o carbonato de cálcio.
III. No monofluorfosfato de sódio, o fluoreto está covalentemente ligado ao íon fosfato e requer hidrólise enzimática (fosfatases presentes na saliva e no biofilme) para liberar os íons flúor. Embora essa liberação seja mais lenta em comparação aos compostos supracitados, a maior vantagem do MFP é a compatibilidade com o carbonato de cálcio, permitindo formulações com menor custo
Está correto o que se afirma apenas em
(Magalhaes, 2020.)
Considerando que além do efeito sobre a cárie dentária, os dentifrícios possibilitam a incorporação de agentes com finalidade cosmética e/ou terapêutica, analise as afirmativas a seguir.
I. O fluoreto de sódio e o fluoreto de estanho são sais fluoretados inorgânicos altamente solúveis, conferindo liberação imediata de íons flúor ao meio bucal. O estanho liberado a partir do fluoreto de estanho tem ação antibacteriana, mas pode causar manchamento da estrutura dentária.
II. O fluoreto de amina é um composto orgânico com ação anticárie (fluoreto) e antibacteriana (amina). É compatível com o carbonato de cálcio.
III. No monofluorfosfato de sódio, o fluoreto está covalentemente ligado ao íon fosfato e requer hidrólise enzimática (fosfatases presentes na saliva e no biofilme) para liberar os íons flúor. Embora essa liberação seja mais lenta em comparação aos compostos supracitados, a maior vantagem do MFP é a compatibilidade com o carbonato de cálcio, permitindo formulações com menor custo
Está correto o que se afirma apenas em
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Dentista A |
Q2161683
Odontologia
Ao avaliar uma radiografia panorâmica de um paciente com 35
anos de idade, sexo masculino, leucoderma, o cirurgião-dentista percebeu que havia uma imagem relacionada ao terceiro
molar inferior direito ainda não erupcionado, com as seguintes
características: radiolúcida; unilocular; e, com osteogênese reacional associada à coroa começando a partir da junção amelocementária. Considerando as informações, é possível reiterar que o diagnóstico trata-se de cisto
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Dentista A |
Q2161681
Odontologia
Paciente, 60 anos idade, sexo masculino, fumante; foi diagnosticado com carcinoma espinocelular na borda esquerda
da língua. O estadiamento feito para a lesão foi: T2/N1/M1. A
descrição correta deste estadiamento é:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Consultor Jurídico
|
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Engenheiro Civil |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Terapeuta Ocupacional |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Psicopedagogo |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Psicólogo |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Nutricionista |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Médico Veterinário |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Fonoaudiólogo |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Médico A |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Fisioterapeuta |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Enfermeiro |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Dentista A |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Contador |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Assistente Social |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Arquiteto Urbanista |
Q2160566
Atualidades
Fórum de Davos premia duas ONGs da
América Latina, uma é brasileira
Uma organização não governamental comprometida com a saúde mental diante da violência na América Latina e um instituto brasileiro que luta pela inclusão social no mercado de trabalho foram homenageados na edição deste ano do Fórum Econômico Mundial de Davos. Glasswing, uma ONG criada em El Salvador com sede em 12 países, oferece apoio psicológico para se lidar com situações de violência. Este ano, o fórum também reconheceu, como Young Global Leader(jovem líder global) Luana Génot, uma das faces da luta antirracista no Brasil e diretora do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), que luta pela inclusão de mais negros e indígenas em cargos de liderança nas empresas.
(Fórum de Davos premia duas ONGs da América Latina, uma é brasileira. Disponível em: opovo.com.br.)
O Fórum Econômico Mundial foi criado em 1971 pelo professor de economia Klaus Schwab. A mais recente edição do Fórum Econômico Mundial aconteceu na semana de 16 a 20 de janeiro deste ano (2023), em Davos, na Suíça. O Fórum de Davos:
Uma organização não governamental comprometida com a saúde mental diante da violência na América Latina e um instituto brasileiro que luta pela inclusão social no mercado de trabalho foram homenageados na edição deste ano do Fórum Econômico Mundial de Davos. Glasswing, uma ONG criada em El Salvador com sede em 12 países, oferece apoio psicológico para se lidar com situações de violência. Este ano, o fórum também reconheceu, como Young Global Leader(jovem líder global) Luana Génot, uma das faces da luta antirracista no Brasil e diretora do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), que luta pela inclusão de mais negros e indígenas em cargos de liderança nas empresas.
(Fórum de Davos premia duas ONGs da América Latina, uma é brasileira. Disponível em: opovo.com.br.)
O Fórum Econômico Mundial foi criado em 1971 pelo professor de economia Klaus Schwab. A mais recente edição do Fórum Econômico Mundial aconteceu na semana de 16 a 20 de janeiro deste ano (2023), em Davos, na Suíça. O Fórum de Davos:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Consultor Jurídico
|
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Engenheiro Civil |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Terapeuta Ocupacional |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Psicopedagogo |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Psicólogo |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Nutricionista |
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Q2160563
Matemática
Em determinada empresa, 30% dos funcionários são mulheres. A administradora pretende contratar M mulheres deforma
que, mantendo os funcionários já existentes, a proporção de
mulheres suba para 50%. Considerando que F represente o
número atual de funcionários que trabalham na empresa, é
correto afirmar que o valor de M é equivalente a:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Consultor Jurídico
|
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Engenheiro Civil |
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Psicopedagogo |
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Q2160562
Matemática
Em uma construtora, cada pedreiro consegue construir, individualmente, um muro de 100 metros em dois dias. Considerando que o ritmo de trabalho dos pedreiros dessa construtora se mantém constante, quantos dias serão necessários
para que 4 pedreiros consigam construir juntos 6 muros de 75
metros?
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Consultor Jurídico
|
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Q2160559
Raciocínio Lógico
A respeito do esporte praticado por quatro amigos, são dadas
as seguintes informações:
• André e João não praticam tênis; • Fabrício e Dênis não praticam polo aquático e nem beisebol; • Dênis não pratica futebol; e, • André não pratica polo aquático.
Considerando que os amigos praticam esportes distintos dentre os citados, quem pratica beisebol?
• André e João não praticam tênis; • Fabrício e Dênis não praticam polo aquático e nem beisebol; • Dênis não pratica futebol; e, • André não pratica polo aquático.
Considerando que os amigos praticam esportes distintos dentre os citados, quem pratica beisebol?
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Consultor Jurídico
|
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Engenheiro Civil |
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Q2160558
Matemática
Três primas, Amanda, Bruna e Clarice, marcaram um encontro
às 15 horas de determinado dia na praça de alimentação de
um shopping. Bruna chegou 10 minutos após o horário marcado e esperou 30 minutos até que Amanda chegasse ao local.
Considerando que Amanda chegou 10 minutos após Clarice, o
horário de chegada de Clarice é:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Provas:
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|
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Q2160549
Português
Texto associado
Os idiotas da objetividade
Sou da imprensa anterior ao copy desk. Tinha treze anos
quando me iniciei no jornal, como repórter de polícia. Na redação não havia nada da aridez atual e pelo contrário: — era uma
cova de delícias. O sujeito ganhava mal ou simplesmente não
ganhava. Para comer, dependia de um vale utópico de cinco ou
dez mil-réis. Mas tinha a compensação da glória. Quem redigia
um atropelamento julgava-se um estilista. E a própria vaidade
o remunerava. Cada qual era um pavão enfático. Escrevia na
véspera e no dia seguinte via-se impresso, sem o retoque de
uma vírgula. Havia uma volúpia autoral inenarrável. E nenhum
estilo era profanado por uma emenda, jamais.
Durante várias gerações foi assim e sempre assim. De
repente, explodiu o copy desk. Houve um impacto medonho.
Qualquer um na redação, seja repórter de setor ou editorialista, tem uma sagrada vaidade estilística. E o copy desk não
respeitava ninguém. Se lá aparecesse um Proust, seria reescrito do mesmo jeito. Sim, o copy desk instalou-se como a
figura demoníaca da redação.
Falei no demônio e pode parecer que foi o Príncipe das
Trevas que criou a nova moda. Não, o abominável Pai da Mentira não é o autor do copy desk. Quem o lançou e promoveu foi
Pompeu de Sousa. Era ainda o Diário Carioca, do Senador, do
Danton. Não quero ser injusto, mesmo porque o Pompeu é meu
amigo. Ele teve um pretexto, digamos assim, histórico, para
tentar a inovação.
Havia na imprensa uma massa de analfabetos. Saíam as
coisas mais incríveis. Lembro-me de que alguém, num crime
passional, terminou assim a matéria: — “E nem um goivinho
ornava a cova dela”. Dirão vocês que esse fecho de ouro é
puramente folclórico. Não sei e talvez. Mas saía coisa parecida. E o Pompeu trouxe para cá o que se fazia nos Estados
Unidos — o copy desk.
Começava a nova imprensa. Primeiro, foi só o Diário
Carioca; pouco depois, os outros, por imitação, o acompanharam.
Rapidamente, os nossos jornais foram atacados de uma
doença grave: — a objetividade. Daí para o “idiota da objetividade” seria um passo. Certa vez, encontrei-me com o
Moacir Werneck de Castro. Gosto muito dele e o saudei com
a mais larga e cálida efusão. E o Moacir, com seu perfil de
lord Byron, disse para mim, risonhamente: — “Eu sou um
idiota da objetividade”.
Também Roberto Campos, mais tarde, em discurso, diria:
— “Eu sou um idiota da objetividade”. Na verdade, tanto
Roberto como Moacir são dois líricos. Eis o que eu queria dizer:
— o idiota da objetividade inunda as mesas de redação e seu
autor foi, mais uma vez, Pompeu de Sousa. Aliás, devo dizer que
o copy desk e o idiota da objetividade são gêmeos e um explica
o outro.
E toda a imprensa passou a usar a palavra “objetividade”
como um simples brinquedo auditivo. A crônica esportiva via times e jogadores “objetivos”. Equipes e jogadores eram condenados por falta de objetividade. Um exemplo da nova linguagem foi o atentado de Toneleros. Toda a nação tremeu. Era
óbvio que o crime trazia, em seu ventre, uma tragédia nacional.
Podia ser até a guerra civil. Em menos de 24 horas o Brasil se
preparou para matar ou para morrer. E como noticiou o Diário
Carioca o acontecimento? Era uma catástrofe. O jornal deu-lhe
esse tom de catástrofe? Não e nunca. O Diário Carioca nada
concedeu à emoção nem ao espanto. Podia ter posto na manchete, e ao menos na manchete, um ponto de exclamação. Foi
de uma casta, exemplar objetividade. Tom estrita e secamente
informativo. Tratou o drama histórico como se fosse o atropelamento do Zezinho, ali da esquina.
Era, repito, a implacável objetividade. E, depois, Getúlio
deu um tiro no peito. Ali estava o Brasil, novamente, cara a
cara com a guerra civil. E que fez o Diário Carioca? A aragem
da tragédia soprou nas suas páginas? Jamais. No princípio do
século, mataram o rei e o príncipe herdeiro de Portugal
(segundo me diz o luso Álvaro Nascimento, o rei tinha o olho
perdidamente azul). Aqui, o nosso Correio da Manhã abria
cinco manchetes. Os tipos enormes eram um soco visual. E
rezava a quinta manchete: “HORRÍVEL EMOÇÃO!”. Vejam
vocês: — “HORRÍVEL EMOÇÃO!”.
O Diário Carioca não pingou uma lágrima sobre o corpo
de Getúlio. Era a monstruosa e alienada objetividade. As
duas coisas pareciam não ter nenhuma conexão: — o fato e
a sua cobertura.
Estava um povo inteiro a se desgrenhar, a chorar lágrimas
de pedra. E a reportagem, sem entranhas, ignorava a pavorosa
emoção popular. Outro exemplo seria ainda o assassinato de
Kennedy.
Na velha imprensa as manchetes choravam com o leitor. A
partir do copy desk, sumiu a emoção dos títulos e subtítulos. E
que pobre cadáver foi Kennedy na primeira página, por exemplo, do Jornal do Brasil. A manchete humilhava a catástrofe. O
mesmo e impessoal tom informativo. Estava lá o cadáver ainda
quente. Uma bala arrancara o seu queixo forte, plástico, vital.
Nenhum espanto da manchete. Havia um abismo entre o Jornal
do Brasil e a tragédia, entre o Jornal do Brasil e a cara mutilada.
Pode-se falar na desumanização da manchete.
O Jornal do Brasil, sob o reinado do copy desk, lembra-
-me aquela página célebre de ficção. Era uma lavadeira que
se viu, de repente, no meio de uma baderna horrorosa. Tiro
e bordoada em quantidade. A lavadeira veio espiar a briga.
Lá adiante, numa colina, viu um baixinho olhando por um
binóculo. Ali estava Napoleão e ali estava Waterloo. Mas a santa
mulher ignorou um e outro; e veio para dentro ensaboar a sua
roupa suja. Eis o que eu queria dizer: — a primeira página do
Jornal do Brasil tem a mesma alienação da lavadeira diante dos
napoleões e das batalhas.
E o pior é que, pouco a pouco, o copy desk vem fazendo do
leitor um outro idiota da objetividade. A aridez de um se transmite ao outro. Eu me pergunto se, um dia, não seremos nós 80
milhões de copy desks? Oitenta milhões de impotentes do
sentimento. Ontem, falava eu do pânico de um médico famoso.
Segundo o clínico, a juventude está desinteressada do amor ou
por outra: — esquece antes de amar, sente tédio antes do desejo. Juventude copy desk, talvez.
Dirá alguém que o jovem é capaz de um sentimento
forte. Tem vida ideológica, ódio político. Não sei se contei
que vi, um dia, um rapaz dizer que dava um tiro no Roberto
Campos. Mas o ódio político não é um sentimento, uma
paixão, nem mesmo ódio. É uma pura, vil, obtusa palavra de
ordem.
(RODRIGUES, Nelson. Os idiotas da objetividade. In: __________. A
cabra vadia: novas confissões. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2017. p. 30-33.)
Assinale a única alternativa na qual a regência verbal NÃO
se justifica pelo mesmo motivo que em “Lembro-me de que
alguém, num crime passional, [...]” (4º§)
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Consultor Jurídico
|
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Engenheiro Civil |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Terapeuta Ocupacional |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Psicopedagogo |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Psicólogo |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Nutricionista |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Médico Veterinário |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Fonoaudiólogo |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Médico A |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Fisioterapeuta |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Enfermeiro |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Dentista A |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Contador |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Assistente Social |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Orlândia - SP - Arquiteto Urbanista |
Q2160547
Português
Texto associado
Os idiotas da objetividade
Sou da imprensa anterior ao copy desk. Tinha treze anos
quando me iniciei no jornal, como repórter de polícia. Na redação não havia nada da aridez atual e pelo contrário: — era uma
cova de delícias. O sujeito ganhava mal ou simplesmente não
ganhava. Para comer, dependia de um vale utópico de cinco ou
dez mil-réis. Mas tinha a compensação da glória. Quem redigia
um atropelamento julgava-se um estilista. E a própria vaidade
o remunerava. Cada qual era um pavão enfático. Escrevia na
véspera e no dia seguinte via-se impresso, sem o retoque de
uma vírgula. Havia uma volúpia autoral inenarrável. E nenhum
estilo era profanado por uma emenda, jamais.
Durante várias gerações foi assim e sempre assim. De
repente, explodiu o copy desk. Houve um impacto medonho.
Qualquer um na redação, seja repórter de setor ou editorialista, tem uma sagrada vaidade estilística. E o copy desk não
respeitava ninguém. Se lá aparecesse um Proust, seria reescrito do mesmo jeito. Sim, o copy desk instalou-se como a
figura demoníaca da redação.
Falei no demônio e pode parecer que foi o Príncipe das
Trevas que criou a nova moda. Não, o abominável Pai da Mentira não é o autor do copy desk. Quem o lançou e promoveu foi
Pompeu de Sousa. Era ainda o Diário Carioca, do Senador, do
Danton. Não quero ser injusto, mesmo porque o Pompeu é meu
amigo. Ele teve um pretexto, digamos assim, histórico, para
tentar a inovação.
Havia na imprensa uma massa de analfabetos. Saíam as
coisas mais incríveis. Lembro-me de que alguém, num crime
passional, terminou assim a matéria: — “E nem um goivinho
ornava a cova dela”. Dirão vocês que esse fecho de ouro é
puramente folclórico. Não sei e talvez. Mas saía coisa parecida. E o Pompeu trouxe para cá o que se fazia nos Estados
Unidos — o copy desk.
Começava a nova imprensa. Primeiro, foi só o Diário
Carioca; pouco depois, os outros, por imitação, o acompanharam.
Rapidamente, os nossos jornais foram atacados de uma
doença grave: — a objetividade. Daí para o “idiota da objetividade” seria um passo. Certa vez, encontrei-me com o
Moacir Werneck de Castro. Gosto muito dele e o saudei com
a mais larga e cálida efusão. E o Moacir, com seu perfil de
lord Byron, disse para mim, risonhamente: — “Eu sou um
idiota da objetividade”.
Também Roberto Campos, mais tarde, em discurso, diria:
— “Eu sou um idiota da objetividade”. Na verdade, tanto
Roberto como Moacir são dois líricos. Eis o que eu queria dizer:
— o idiota da objetividade inunda as mesas de redação e seu
autor foi, mais uma vez, Pompeu de Sousa. Aliás, devo dizer que
o copy desk e o idiota da objetividade são gêmeos e um explica
o outro.
E toda a imprensa passou a usar a palavra “objetividade”
como um simples brinquedo auditivo. A crônica esportiva via times e jogadores “objetivos”. Equipes e jogadores eram condenados por falta de objetividade. Um exemplo da nova linguagem foi o atentado de Toneleros. Toda a nação tremeu. Era
óbvio que o crime trazia, em seu ventre, uma tragédia nacional.
Podia ser até a guerra civil. Em menos de 24 horas o Brasil se
preparou para matar ou para morrer. E como noticiou o Diário
Carioca o acontecimento? Era uma catástrofe. O jornal deu-lhe
esse tom de catástrofe? Não e nunca. O Diário Carioca nada
concedeu à emoção nem ao espanto. Podia ter posto na manchete, e ao menos na manchete, um ponto de exclamação. Foi
de uma casta, exemplar objetividade. Tom estrita e secamente
informativo. Tratou o drama histórico como se fosse o atropelamento do Zezinho, ali da esquina.
Era, repito, a implacável objetividade. E, depois, Getúlio
deu um tiro no peito. Ali estava o Brasil, novamente, cara a
cara com a guerra civil. E que fez o Diário Carioca? A aragem
da tragédia soprou nas suas páginas? Jamais. No princípio do
século, mataram o rei e o príncipe herdeiro de Portugal
(segundo me diz o luso Álvaro Nascimento, o rei tinha o olho
perdidamente azul). Aqui, o nosso Correio da Manhã abria
cinco manchetes. Os tipos enormes eram um soco visual. E
rezava a quinta manchete: “HORRÍVEL EMOÇÃO!”. Vejam
vocês: — “HORRÍVEL EMOÇÃO!”.
O Diário Carioca não pingou uma lágrima sobre o corpo
de Getúlio. Era a monstruosa e alienada objetividade. As
duas coisas pareciam não ter nenhuma conexão: — o fato e
a sua cobertura.
Estava um povo inteiro a se desgrenhar, a chorar lágrimas
de pedra. E a reportagem, sem entranhas, ignorava a pavorosa
emoção popular. Outro exemplo seria ainda o assassinato de
Kennedy.
Na velha imprensa as manchetes choravam com o leitor. A
partir do copy desk, sumiu a emoção dos títulos e subtítulos. E
que pobre cadáver foi Kennedy na primeira página, por exemplo, do Jornal do Brasil. A manchete humilhava a catástrofe. O
mesmo e impessoal tom informativo. Estava lá o cadáver ainda
quente. Uma bala arrancara o seu queixo forte, plástico, vital.
Nenhum espanto da manchete. Havia um abismo entre o Jornal
do Brasil e a tragédia, entre o Jornal do Brasil e a cara mutilada.
Pode-se falar na desumanização da manchete.
O Jornal do Brasil, sob o reinado do copy desk, lembra-
-me aquela página célebre de ficção. Era uma lavadeira que
se viu, de repente, no meio de uma baderna horrorosa. Tiro
e bordoada em quantidade. A lavadeira veio espiar a briga.
Lá adiante, numa colina, viu um baixinho olhando por um
binóculo. Ali estava Napoleão e ali estava Waterloo. Mas a santa
mulher ignorou um e outro; e veio para dentro ensaboar a sua
roupa suja. Eis o que eu queria dizer: — a primeira página do
Jornal do Brasil tem a mesma alienação da lavadeira diante dos
napoleões e das batalhas.
E o pior é que, pouco a pouco, o copy desk vem fazendo do
leitor um outro idiota da objetividade. A aridez de um se transmite ao outro. Eu me pergunto se, um dia, não seremos nós 80
milhões de copy desks? Oitenta milhões de impotentes do
sentimento. Ontem, falava eu do pânico de um médico famoso.
Segundo o clínico, a juventude está desinteressada do amor ou
por outra: — esquece antes de amar, sente tédio antes do desejo. Juventude copy desk, talvez.
Dirá alguém que o jovem é capaz de um sentimento
forte. Tem vida ideológica, ódio político. Não sei se contei
que vi, um dia, um rapaz dizer que dava um tiro no Roberto
Campos. Mas o ódio político não é um sentimento, uma
paixão, nem mesmo ódio. É uma pura, vil, obtusa palavra de
ordem.
(RODRIGUES, Nelson. Os idiotas da objetividade. In: __________. A
cabra vadia: novas confissões. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2017. p. 30-33.)
Assinale a afirmativa na qual o “o” pertence à mesma classe
morfológica e exerce a mesma função sintática que em “E a
própria vaidade o remunerava.” (1º§)