Questões de Concurso
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I. A presença de resíduos orgânicos nos instrumentais clínicos compromete a eficiência do processamento de controle de microrganismos, atuando como barreira física e impedindo a ação do agente desinfetante e esterilizante. II. A higienização das mãos, necessária antes de se iniciar o atendimento, deve ser realizada no mesmo lavatório utilizado para a limpeza ou descontaminação dos artigos, desde que este local tenha sido corretamente desinfetado. III. Detergente Enzimático é um composto formado por um grupo de enzimas, tensoativos e solubilizantes que, em conjunto, removem a matéria orgânica pela ação de decomposição do sangue e fluídos corpóreos aderidos nos artigos e, assim, promovem a desinfecção de alta eficácia dos instrumentais, antes da sua reutilização.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
Milly Lacombe
Minhas duas primeiras memórias de infância envolvem meu pai.
Na primeira delas, estou em seus ombros, no meio de uma multidão que cantava, pulava e festejava. Enrolados em uma bandeira do Brasil que minha mãe havia feito na máquina de costura, que ficava no mesmo quarto da TV em branco e preto. Eu tinha três anos, ele tinha 43. A seleção tinha acabado de ser tricampeã mundial de futebol e meu pai e eu celebrávamos no meio de outras centenas de pessoas na rua General Glicério, em Laranjeiras, no Rio.
Na segunda memória, estou subindo com ele a rampa do Maracanã. Eu tinha um pouco mais que três anos, mas não muito mais. Lembro-me da mão dele segurando a minha, lembro-me de olhar para cima e vê-lo ali sorrindo para mim. Lembro-me das pessoas passando em volta, apressadas e felizes. Lembro-me das camisas e bandeiras misturadas: vermelho e preto em alguns; verde, branco e grená em outros. Ele e eu fazíamos parte desse segundo grupo de pessoas. Na minha outra mão, uma almofadinha com as cores do Fluminense, feita por minha mãe na máquina de costura que ficava no mesmo quarto da TV branco e preta. A almofadinha era uma solução à dureza do concreto da arquibancada.
Subindo a rampa, lembro-me de ver, lá bem longe e já no topo, uma abertura para o céu. Era para lá que caminhávamos, meu pai e eu, de mãos dadas. O que haveria ali além do céu? Depois de uma subida, bastante longa para um pequeno corpo que ainda não tinha feito cinco anos, lembro-me de conhecer o que, anos depois, entenderia ser o êxtase que vem com a experiência do sagrado. Ao final da rampa, uma abertura para um campo verde, de marcas brancas e milhares de pessoas cantando ao redor.
Capturada pela imensidão do momento, outra vez olhei para cima e vi meu pai. Ele sorria e não se movia, como quem sabe que seria importante me deixar ali um pouco, apenas sentindo a grandeza do momento, apenas absorvendo uma experiência inaugural de amor e paixão. Depois de um tempo, ele me pegou no colo e subimos os degraus da arquibancada, sendo abençoados por um tanto de pó de arroz a cada passo. Não me lembro de mais nada.
Não me lembro do placar, não me lembro do que aconteceu em campo, não me lembro do que comemos, nem dos sorvetes que não pedi. Lembro-me apenas das sensações e das emoções daquele dia. Mas, mais que qualquer coisa, lembro-me da mão de meu pai na minha. Se fechar os olhos, posso sentir a temperatura e a textura de sua mão na minha. Se fechar os olhos, sinto outra vez a exata pressão que a mão dele fazia na minha, todas as vezes que andávamos assim pelas ruas, e sinto a segurança que aquelas mãos me davam.
Meu pai não está mais aqui, mas a sensação de sua mão na minha está. Pouca coisa, aliás, se manteve presente além dessa sensação. Talvez apenas a emoção de subir uma rampa cujo final é um campo de futebol onde dois times se enfrentarão. O caminho do sagrado, do final de um período escuro, frio e penoso que se abre para uma imensidão de luzes, sonhos e possibilidades.
Anos depois, eu conduziria meu sobrinho pela mesma rampa, mas agora interpretando o papel feito por meu pai.
O que é a vida se não esse contínuo trocar de lugares e essa perpétua caminhada que pode nos levar a encontros grandiosos? Não muita coisa, eu acho. Um passo atrás do outro, uma batalha atrás da outra. Conquistas, fracassos. Vitórias, derrotas. Dias bons, dias ruins. Partidas, chegadas. E lá vamos nós outra vez.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nosso-estranhoamor/2022/11/[...].shtml (Adaptado) Acesso em: 30 dez. 2022.
Milly Lacombe
Minhas duas primeiras memórias de infância envolvem meu pai.
Na primeira delas, estou em seus ombros, no meio de uma multidão que cantava, pulava e festejava. Enrolados em uma bandeira do Brasil que minha mãe havia feito na máquina de costura, que ficava no mesmo quarto da TV em branco e preto. Eu tinha três anos, ele tinha 43. A seleção tinha acabado de ser tricampeã mundial de futebol e meu pai e eu celebrávamos no meio de outras centenas de pessoas na rua General Glicério, em Laranjeiras, no Rio.
Na segunda memória, estou subindo com ele a rampa do Maracanã. Eu tinha um pouco mais que três anos, mas não muito mais. Lembro-me da mão dele segurando a minha, lembro-me de olhar para cima e vê-lo ali sorrindo para mim. Lembro-me das pessoas passando em volta, apressadas e felizes. Lembro-me das camisas e bandeiras misturadas: vermelho e preto em alguns; verde, branco e grená em outros. Ele e eu fazíamos parte desse segundo grupo de pessoas. Na minha outra mão, uma almofadinha com as cores do Fluminense, feita por minha mãe na máquina de costura que ficava no mesmo quarto da TV branco e preta. A almofadinha era uma solução à dureza do concreto da arquibancada.
Subindo a rampa, lembro-me de ver, lá bem longe e já no topo, uma abertura para o céu. Era para lá que caminhávamos, meu pai e eu, de mãos dadas. O que haveria ali além do céu? Depois de uma subida, bastante longa para um pequeno corpo que ainda não tinha feito cinco anos, lembro-me de conhecer o que, anos depois, entenderia ser o êxtase que vem com a experiência do sagrado. Ao final da rampa, uma abertura para um campo verde, de marcas brancas e milhares de pessoas cantando ao redor.
Capturada pela imensidão do momento, outra vez olhei para cima e vi meu pai. Ele sorria e não se movia, como quem sabe que seria importante me deixar ali um pouco, apenas sentindo a grandeza do momento, apenas absorvendo uma experiência inaugural de amor e paixão. Depois de um tempo, ele me pegou no colo e subimos os degraus da arquibancada, sendo abençoados por um tanto de pó de arroz a cada passo. Não me lembro de mais nada.
Não me lembro do placar, não me lembro do que aconteceu em campo, não me lembro do que comemos, nem dos sorvetes que não pedi. Lembro-me apenas das sensações e das emoções daquele dia. Mas, mais que qualquer coisa, lembro-me da mão de meu pai na minha. Se fechar os olhos, posso sentir a temperatura e a textura de sua mão na minha. Se fechar os olhos, sinto outra vez a exata pressão que a mão dele fazia na minha, todas as vezes que andávamos assim pelas ruas, e sinto a segurança que aquelas mãos me davam.
Meu pai não está mais aqui, mas a sensação de sua mão na minha está. Pouca coisa, aliás, se manteve presente além dessa sensação. Talvez apenas a emoção de subir uma rampa cujo final é um campo de futebol onde dois times se enfrentarão. O caminho do sagrado, do final de um período escuro, frio e penoso que se abre para uma imensidão de luzes, sonhos e possibilidades.
Anos depois, eu conduziria meu sobrinho pela mesma rampa, mas agora interpretando o papel feito por meu pai.
O que é a vida se não esse contínuo trocar de lugares e essa perpétua caminhada que pode nos levar a encontros grandiosos? Não muita coisa, eu acho. Um passo atrás do outro, uma batalha atrás da outra. Conquistas, fracassos. Vitórias, derrotas. Dias bons, dias ruins. Partidas, chegadas. E lá vamos nós outra vez.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nosso-estranhoamor/2022/11/[...].shtml (Adaptado) Acesso em: 30 dez. 2022.
Os ______ são elementos dos retentores responsáveis por transmitir a carga mastigatória aos dentes de suporte. Os _______ têm a função de contribuírem na distribuição das cargas mastigatórias e na estabilidade da prótese. Os _______ dos retentores são as porções mais facilmente identificáveis dos mesmos. São os elementos normalmente responsáveis por conferir a retenção propriamente dita ao retentor, bem como contribuem na estabilidade.
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
( ) As características ideais dos protetores pulpares são: serem biocompatíveis, remineralizarem dentina remanescente, estimularem a formação de dentina secundária e serem bactericidas e bacteriostáticos. ( ) Particularmente, o cimento de hidróxido de cálcio tem sido considerado como principal escolha para a proteção do complexo dentinopulpar, especialmente em cavidades profundas. ( ) Os cimentos de ionômero de vidro têm sido usados como forradores e/ou bases cavitárias devido a duas propriedades bastantes favoráveis apresentadas por esses materiais, a adesão química ao substrato e a liberação de íons flúor. ( ) O MTA possui características favoráveis para o uso na odontologia, principalmente pelo fato de formar uma ponte de dentina obliterando a exposição pulpar. O MTA comparado com o hidróxido de cálcio é mais eficiente na indução de dentinogênese reparadora, também mostra melhor capacidade de vedação e estabilidade estrutural, além de ser mais potente na atividade antimicrobiana do que o hidróxido de cálcio.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
( ) A técnica envolve a remoção do tecido cariado amolecido, afetado, completamente desmineralizado utilizando apenas instrumentos cortantes manuais, e a permanência do tecido infectado, endurecido e passível de sofrer remineralização. ( ) O ART é indicado para dentes decíduos e dentes permanentes nas seguintes situações clínicas: sulcos e fissuras adjacentes e dentes recém-irrompidos ou que apresentam cicatrículas e fissuras profundas em pacientes de alto risco à cárie. ( ) Dentes com lesões cariosas envolvendo dentina cuja abertura cavitária seja de no mínimo 3 mm para utilização livre do menor escavador, também soma-se à indicação do ART. ( ) Se a lesão de cárie não for acessível com o uso dos instrumentos manuais ou se houver história de sintomatologia dolorosa ou mesmo presença de fístula, abscesso ou mobilidade dental, o ART está contraindicado.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
A ______ relaciona-se com o livre-arbítrio e a vontade do paciente reger seus próprios atos, a capacidade de se governar, além do direito moral e legal de adotar suas próprias decisões, sem restrição ou coação. A ______ entende-se como a promoção do bemestar dos outros, levando-se em consideração os desejos, as necessidades assim como os direitos de outrem. A ______ refere-se à obrigação de não causar dano ao paciente. A ______ refere-se dar às pessoas o que lhe é de direito, agindo com equidade na distribuição dos bens e benefícios e com responsabilidade na sociedade.
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
______ é a coagulopatia hereditária mais comum. ______ é causada pela deficiência ou ausência de fatores de coagulação IX. ______ é causada pela deficiência ou ausência de fatores de coagulação VIII. ______ é quatro vezes mais comum do que um outro tipo.
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
“O deslocamento do dente em uma direção diferente da direção axial, sendo acompanhado por cominuição ou fratura da cavidade alveolar” é a definição do trauma, representado corretamente na alternativa:
I. A Promoção de Saúde e a Proteção Específica enquadram-se na Prevenção Primária e seus exemplos são, respectivamente: Moradia e Vacina. II. A Proteção Específica enquadra-se na Prevenção Secundária e é representada pela fluoretação das águas de abastecimento, por exemplo. III. O Diagnóstico Precoce e Tratamento Imediato enquadram-se na Prevenção Secundária e apresentam como exemplo as radiografias. IV. A Limitação do dano enquadra-se na Prevenção Secundária e é exemplificada pelas restaurações dentárias V. A reabilitação enquadra-se no nível terciário e apresenta as próteses como exemplo.
Assinale a alternativa correta.
Anestésicos locais são substâncias que bloqueiam a condução nervosa de forma reversível. Existem diversos anestésicos de uso em odontologia, com suas vantagens e desvantagens e indicações de acordo com a necessidade do profissional frente ao seu paciente. Existem anestésicos de duração curta, intermediária e longa. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
A Lidocaína 2% tem duração ______
A Mepivacaína 3% tem duração ______
A Mepivacaína 2% tem duração ______
I. A leucoplasia é caracterizada como placas esbranquiçadas, geralmente localizadas em língua, mucosa labial e jugal, palato duro e mole, assoalha da boca e gengiva. São, na sua maioria, irregulares, rugosas e ásperas, além de indolores. II. A queilite actínica é prevalente em indivíduos de pele clara, do sexo masculino, os quais apresentam lábio inferior ressecado, de coloração esbranquiçada, podendo haver descamação e aparecimento de erosões, sulcos e ulcerações. III. A Eritroplasia é a lesão de maior ocorrência em mucosa bucal, mas com a vantagem de ter o menor potencial de malignização. Apresenta alterações avermelhadas como manchas e/ou erosões e/ou placas, normalmente na região de dorso da língua. IV. O líquen plano é uma doença autoimune, podendo ocorrer na mucosa ou na pele, tem alto índice de malignização e tem maior incidência no sexo masculino.
Assinale a alternativa correta.