Questões de Concurso Comentadas para psicólogo clínico

No atendimento a um paciente em situação de risco aumentado para o suicídio, o psicólogo deve
comunicar sua avaliação de imediato, sem nenhum tipo de adiamento, à enfermagem, à equipe médica e, em momento oportuno, solicitar um consentimento por escrito do paciente para comunicar aos familiares, recomendando que, a partir daquele instante, o paciente não seja deixado sozinho, seja mantido sob observação 24 horas por dia, até nova avaliação.

Maria, com 40 anos de idade, apresenta queixas de múltiplos problemas existenciais, relacionamento difícil com o chefe e os colegas de trabalho, família não-colaborativa, relação conjugal empobrecida, dificuldade para iniciar o sono em menos de 50 minutos, muito cansaço e hipersonolência diurna, hiperfagia noturna e obesidade. Com a expectativa de obter alívio para esses problemas e viver com menos amargura, Maria iniciou um processo terapêutico, porém, três sessões após o início do trabalho, a paciente desistiu. Questionada por uma amiga próxima, Maria disse que seus problemas não seriam passíveis de solução por psicoterapia e que o psicólogo, além de distante e desinteressado, valorizava mais os aspectos que ela considerava secundários. 
Considerando o caso hipotético apresentado no texto, julgue o item abaixo.
No caso relatado no texto, a aliança terapêutica parece não ter-se consolidado positivamente, o que depende, entre outros fatores, das crenças do paciente com relação à eficácia do processo, de suas expectativas de melhora e do contrato referente ao material a ser explorado, ao tempo de terapia e aos custos previstos.

Maria, com 40 anos de idade, apresenta queixas de múltiplos problemas existenciais, relacionamento difícil com o chefe e os colegas de trabalho, família não-colaborativa, relação conjugal empobrecida, dificuldade para iniciar o sono em menos de 50 minutos, muito cansaço e hipersonolência diurna, hiperfagia noturna e obesidade. Com a expectativa de obter alívio para esses problemas e viver com menos amargura, Maria iniciou um processo terapêutico, porém, três sessões após o início do trabalho, a paciente desistiu. Questionada por uma amiga próxima, Maria disse que seus problemas não seriam passíveis de solução por psicoterapia e que o psicólogo, além de distante e desinteressado, valorizava mais os aspectos que ela considerava secundários. 
Julgue o item abaixo, relativos aos procedimentos e técnicas interventivas possíveis para o tratamento de Maria, na situação hipotética descrita no texto.
O tratamento de escolha para a obesidade, atualmente, é a cirurgia redutora de estômago, por isso, a obesidade de Maria deve ser tratada por um médico cirurgião e não pelo psicólogo.

Maria, com 40 anos de idade, apresenta queixas de múltiplos problemas existenciais, relacionamento difícil com o chefe e os colegas de trabalho, família não-colaborativa, relação conjugal empobrecida, dificuldade para iniciar o sono em menos de 50 minutos, muito cansaço e hipersonolência diurna, hiperfagia noturna e obesidade. Com a expectativa de obter alívio para esses problemas e viver com menos amargura, Maria iniciou um processo terapêutico, porém, três sessões após o início do trabalho, a paciente desistiu. Questionada por uma amiga próxima, Maria disse que seus problemas não seriam passíveis de solução por psicoterapia e que o psicólogo, além de distante e desinteressado, valorizava mais os aspectos que ela considerava secundários. 
Considerando o caso hipotético apresentado no texto, julgue o item abaixo.
A aliança terapêutica, aparentemente não estabelecida no referido caso, envolve a relação afetiva entre o paciente e seu terapeuta.

Acerca do atendimento psicológico de crianças e adolescentes, julgue o seguinte item.
A análise da sintomatologia na infância, ao longo do desenvolvimento, mostra que o tratamento deve ser considerado somente em crianças ou adolescentes que estão estagnados no seu desenvolvimento e que apresentam sofrimento. Isto segundo um ponto de vista de que a formação do sintoma faz parte do processo maturacional do indivíduo.