Questões de Concurso Comentadas para pedreiro

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Q3072908 Português
No que se refere ao feminino dos substantivos, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q3072907 Português
Assinale a alternativa em que há erro de pontuação: 
Alternativas
Q3072901 Português

O bicho-preguiça

(Henriqueta Lisboa)


    Dizem que o gato tem sete fôlegos e que o bicho-preguiça tem sete preguiças.

    Uma vez, uma preguiça estava embaixo de uma embaúba esperando ela florescer. Quando as flores roxas viessem, a preguiça, que é muito gulosa por bananinhas de embaúba, começava a subir. Pensava que, até chegar lá em cima, já as frutas tinham vindo e estavam maduras.

    Então ela foi subindo, subindo. Sete anos se passaram. Sete vezes a embaúba floresceu e frutificou. Quando a preguiça acabou a viagem e ia comer os frutos, arrebentou o galho, e ela veio para o chão que nem um bolo. Santa paciência! Voltou à árvore e começou a subir, mas sete anos.

    Ainda está lá.

Qual o destino da preguiça após a queda do galho?
Alternativas
Q3072900 Português

O bicho-preguiça

(Henriqueta Lisboa)


    Dizem que o gato tem sete fôlegos e que o bicho-preguiça tem sete preguiças.

    Uma vez, uma preguiça estava embaixo de uma embaúba esperando ela florescer. Quando as flores roxas viessem, a preguiça, que é muito gulosa por bananinhas de embaúba, começava a subir. Pensava que, até chegar lá em cima, já as frutas tinham vindo e estavam maduras.

    Então ela foi subindo, subindo. Sete anos se passaram. Sete vezes a embaúba floresceu e frutificou. Quando a preguiça acabou a viagem e ia comer os frutos, arrebentou o galho, e ela veio para o chão que nem um bolo. Santa paciência! Voltou à árvore e começou a subir, mas sete anos.

    Ainda está lá.

Quantos anos se passaram desde que a preguiça iniciou sua subida?
Alternativas
Q2731981 Matemática

Um jardineiro cercou um canteiro triangular com cada lado medindo 3,60m com dois fios horizontais de arame em volta dele.

Imagem associada para resolução da questão

O jardineiro tinha um rolo com 25m de arame para fazer o cercado.


Depois de realizado o trabalho a quantidade de arame que sobrou foi de:

Alternativas
Q2695049 Português

O jabuti


O funileiro desce a rua; não vai malsatisfeito porque sempre faz algum dinheiro em nossa esquina. Não se queixa da profissão, mas diz que é dura. Há os dias de chuva, por exemplo. Sim, existe um sindicato, mas ele não acredita que valha de nada. Enfim... Depois de arrumar suas ferramentas e suas folhas de zinco e alumínio ele se despediu com indiferença.

Em seu lugar, como em um ballet, aparecem três moças de short. Uma delas traz uma bola branca e as três ficam a jogá-la com as mãos, na esquina. Uma tem o corpo mais bem traçado que as outras; é mais linda quando ergue os braços para deter a bola, com um gesto ao mesmo tempo ágil e indolente. Depois elas somem, caminho da praia, e aparecem dois velhos, de guitarra e bandolim. O cego da guitarra já o conheço; não aparecia há algum tempo, e costumava passar acompanhado de uma velha. Ele tocava e os dois cantavam, com vozes finas, horríveis e tristes, os últimos sambas; a mulher vendia o jornal de modinhas e recolhia as moedas jogadas do alto dos apartamentos. Na voz daquele casal triste todos os sambas pareciam iguais, e nenhum parecia samba. Eram mais pungentes e ridículos quando tentavam cantar marchinhas alegres de carnaval. Terá morrido a velha portuguesa?

Os dois atravessam a rua vazia com um ar tão hesitante como se ambos fossem cegos. Param já longe de minha janela, e daqui ouço a mistura confusa e triste de suas vozes e instrumentos.

Um menino vem avisar que o nosso jabuti está fugindo: apanhou-o já na calçada, virado para cima; certamente perdeu o equilíbrio ao passar da soleira do portão para a calçada.

Esse filhote de jabuti tem um quintal para seu domínio, e uma casa inteira onde pode passear. Mas segue o exemplo de um outro jabuti que um vizinho deixou aqui nos meses do verão. Vem exatamente no mesmo rumo, atravessando a cozinha, a sala de jantar e o escritório até a varanda. Quando encontra uma porta fechada fica esperando. Desce penosamente os degraus, avança colado ao muro. Às vezes cai no caminho e fica de patas para cima, impotente: às vezes chega até a rua. Sempre que tem de se lançar de um degrau a outro se detém um pouco; mas sempre arrisca.

Aonde levará essa trilha secreta dos jabutis, essa linha misteriosa do destino que eles parecem obrigados a seguir com obstinação e sacrifício? Se eu os deixasse seguir, seriam levados para alguma outra casa, esmagados por algum carro ou comidos por algum bicho quando caíssem de barriga para o ar. Neste mundo de cimento e asfalto não há maiores esperanças para eles. Entretanto, o pequeno jabuti insiste sempre em sua aventura, com o passo penoso e lerdo. Há alguma fonte secreta, algum reino fabuloso, alguma coisa que o chama de longe; e lá vai ele carregando seu casco humilde, lentamente, para atender a esse apelo secreto...


(BRAGA, Rubem. 200 Crônicas Escolhidas. Círculo do Livro S.A.)

Assinale a palavra transcrita do texto que NÃO apresenta dígrafo.

Alternativas
Q2695047 Português

O jabuti


O funileiro desce a rua; não vai malsatisfeito porque sempre faz algum dinheiro em nossa esquina. Não se queixa da profissão, mas diz que é dura. Há os dias de chuva, por exemplo. Sim, existe um sindicato, mas ele não acredita que valha de nada. Enfim... Depois de arrumar suas ferramentas e suas folhas de zinco e alumínio ele se despediu com indiferença.

Em seu lugar, como em um ballet, aparecem três moças de short. Uma delas traz uma bola branca e as três ficam a jogá-la com as mãos, na esquina. Uma tem o corpo mais bem traçado que as outras; é mais linda quando ergue os braços para deter a bola, com um gesto ao mesmo tempo ágil e indolente. Depois elas somem, caminho da praia, e aparecem dois velhos, de guitarra e bandolim. O cego da guitarra já o conheço; não aparecia há algum tempo, e costumava passar acompanhado de uma velha. Ele tocava e os dois cantavam, com vozes finas, horríveis e tristes, os últimos sambas; a mulher vendia o jornal de modinhas e recolhia as moedas jogadas do alto dos apartamentos. Na voz daquele casal triste todos os sambas pareciam iguais, e nenhum parecia samba. Eram mais pungentes e ridículos quando tentavam cantar marchinhas alegres de carnaval. Terá morrido a velha portuguesa?

Os dois atravessam a rua vazia com um ar tão hesitante como se ambos fossem cegos. Param já longe de minha janela, e daqui ouço a mistura confusa e triste de suas vozes e instrumentos.

Um menino vem avisar que o nosso jabuti está fugindo: apanhou-o já na calçada, virado para cima; certamente perdeu o equilíbrio ao passar da soleira do portão para a calçada.

Esse filhote de jabuti tem um quintal para seu domínio, e uma casa inteira onde pode passear. Mas segue o exemplo de um outro jabuti que um vizinho deixou aqui nos meses do verão. Vem exatamente no mesmo rumo, atravessando a cozinha, a sala de jantar e o escritório até a varanda. Quando encontra uma porta fechada fica esperando. Desce penosamente os degraus, avança colado ao muro. Às vezes cai no caminho e fica de patas para cima, impotente: às vezes chega até a rua. Sempre que tem de se lançar de um degrau a outro se detém um pouco; mas sempre arrisca.

Aonde levará essa trilha secreta dos jabutis, essa linha misteriosa do destino que eles parecem obrigados a seguir com obstinação e sacrifício? Se eu os deixasse seguir, seriam levados para alguma outra casa, esmagados por algum carro ou comidos por algum bicho quando caíssem de barriga para o ar. Neste mundo de cimento e asfalto não há maiores esperanças para eles. Entretanto, o pequeno jabuti insiste sempre em sua aventura, com o passo penoso e lerdo. Há alguma fonte secreta, algum reino fabuloso, alguma coisa que o chama de longe; e lá vai ele carregando seu casco humilde, lentamente, para atender a esse apelo secreto...


(BRAGA, Rubem. 200 Crônicas Escolhidas. Círculo do Livro S.A.)

No trecho “Aonde levará essa trilha secreta dos jabutis, essa linha misteriosa do destino que eles parecem obrigados a seguir com obstinação e sacrifício?” (6º§), o ponto de interrogação tem como finalidade:

Alternativas
Q2667339 Português

Assinale a alternativa que contém o plural correto da frase “O cidadão acordou cedo e foi buscar pão e pão de ló para seu café da manhã.”

Alternativas
Q2666819 Português

Leia o texto.


Abismo azul


Chovera toda a noite. O peso da água sobre o nosso telhado fazia com que uma poeira úmida baixasse sobre minha rede, borrifando-me levemente o rosto. Assim adormeci sob o troar* do aguaceiro, como se viajasse num mar tempestuoso.


O dia, porém, amanheceu límpido. Tomei café e saí descalço caminhando pela rua de barro, onde ainda se viam restos de chuva da noite.


Ao chegar ao Campo do Ourique, onde o chão era de areia firme, deparei-me com uma grande poça d’água transparente. Quis entrar nela, mas, ao ensaiar o passo, detive-me em pânico: tinha diante de mim um abismo tão fundo quanto o céu azul sem nuvens que a água refletia.


Logo me refiz do susto e entrei na poça. Meus pés levantaram o barro do fundo que turvou a água e apagou a imagem vertiginosa daquele céu de verão.


(Ferreira Gullar)


* soar

Assinale a alternativa que mostra corretamente o plural do adjetivo.

Alternativas
Q2666817 Português

Leia o texto.


Abismo azul


Chovera toda a noite. O peso da água sobre o nosso telhado fazia com que uma poeira úmida baixasse sobre minha rede, borrifando-me levemente o rosto. Assim adormeci sob o troar* do aguaceiro, como se viajasse num mar tempestuoso.


O dia, porém, amanheceu límpido. Tomei café e saí descalço caminhando pela rua de barro, onde ainda se viam restos de chuva da noite.


Ao chegar ao Campo do Ourique, onde o chão era de areia firme, deparei-me com uma grande poça d’água transparente. Quis entrar nela, mas, ao ensaiar o passo, detive-me em pânico: tinha diante de mim um abismo tão fundo quanto o céu azul sem nuvens que a água refletia.


Logo me refiz do susto e entrei na poça. Meus pés levantaram o barro do fundo que turvou a água e apagou a imagem vertiginosa daquele céu de verão.


(Ferreira Gullar)


* soar

Assinale a alternativa em que os dois substantivos estão no masculino plural.

Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: B
4: B
5: E
6: A
7: A
8: D
9: E
10: E
11: B
12: A
13: E
14: A
15: C
16: D
17: B
18: A
19: A
20: E