Questões de Concurso
Comentadas para médico radioterapeuta
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A radioterapia, devido ao quadro clínico específico e ao tipo de tumor de cada paciente, apresenta diversas formas de utilização. Relacione adequadamente as formas de radioterapia às respectivas funções.
1. Profilática.
2. Ablativa.
3. Paliativa.
4. Radical.
5. Remissiva.
( ) Controla o tumor com doses altas de radiação numa tentativa de cura do paciente.
( ) Reduz o tamanho das células tumorais.
( ) Utilizada quando detecta-se a existência de possíveis células neoplásicas dispersas.
( ) Diminui os sintomas, tais como: dor intensa, sangramento, compressão dos órgãos e da parte neurológica e óssea.
( ) Administra a radiação para suprimir a função de um órgão, como, por exemplo, o ovário, para se obter a castração.
A sequência está correta em
Em relação ao diagnóstico do hipotireoidismo, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Os médicos não podem confiar exclusivamente no exame físico para confirmar ou descartar hipotiroidismo.
( ) Se o paciente tem achados clínicos e uma probabilidade elevada de hipotireoidismo, são indicados a mensuração de T3, apenas.
( ) Sugere-se a determinação de ATPO para definir a presença de autoimunidade da tireoide no hipotireoidismo primário.
A sequência está correta em
Acerca do tratamento da DPOC, analise as afirmativas.
I. Anticolinérgicos bloqueiam os receptores muscarínicos, levando à broncoconstrição mediada pela acetilcolina, reduzindo o fluxo aéreo.
II. Os principais efeitos adversos dos broncodilatadores são taquicardia e tremor, principalmente com apresentação oral e formulações de curta ação.
III. Os glicocorticoides inalados têm mostrado, em pacientes com doenças mais graves e exacerbações frequentes, redução das exacerbações e melhora da qualidade de vida.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
Em relação à asma, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A hiperreatividade brônquica não pode ser documentada pelo teste de broncoprovocação.
( ) A espirometria permite comprovar a presença de redução do fluxo aéreo e a perda de função pulmonar.
( ) A perda do controle, caracterizada pela recorrência ou piora dos sintomas que requer doses repetidas de broncodilatadores de alívio por mais de dois dias, indica a necessidade de ajustes no tratamento.
A sequência está correta em
O fracionamento convencional para radioterapia curativa está compreendido entre 1,7 Gy e 2,2 Gy/fração, 5 dias/semana e é considerado conveniente, eficiente e efetivo.
Os estudos clínicos de regimes de fracionamento alterados foram iniciados levando-se em consideração a capacidade de reparo de tecidos normais de reação tardia, tempo de duplicação celular tumoral e repopulação tumoral.
O fracionamento em radioterapia é determinado pelos cinco erres da radiobiologia: capacidade de reparo do dano subletal, repopulação, recrutamento, redistribuição no ciclo celular e reoxigenação em células tumorais hipóxicas.
Um curso hiperfracionado de radioterapia é aquele em que mais de uma fração diária é deliberada para o paciente, com doses geralmente entre 1,2 Gy e 1,3 Gy/fração, com redução do número de dias total de tratamento e aumento de até 10% da dose total para compensar o reparo celular tumoral devido a dose baixa por fração.
Os esquemas acelerados de fracionamento devem ser embasados em modelos que recalculem a nova dose total necessária para manter a efetividade biológica e comparem o esquema aos outros existentes, como o modelo NSD e o modelo linear quadrático.
Edgard Matsuki
Depois de oito anos, o número de pessoas com excesso de peso parou de crescer no Brasil. Um levantamento do Ministério da Saúde aponta que 50,8% da população brasileira estava acima do peso em 2013. Em 2012, o número de pessoas com excesso de peso estava em 51%. Os dados foram divulgados pelo Ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante coletiva na manhã desta quarta-feira (30), em Brasília. O levantamento faz parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) que ouviu cerca de 23 mil brasileiros maiores de 18 anos que vivem nas 26 capitais do país e no Distrito Federal. As pessoas consideradas com excesso de peso são aquelas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 25. Em relação ao número de obesos (pessoas com IMC acima de 30), o Ministério da Saúde aponta que o índice passou de 17,4% em 2012 para 17,5% em 2013.
Segundo a pesquisa, os homens têm mais excesso de peso do que as mulheres: 54,7% contra 47,4%.
"Para quem pensa em trabalhar no campo da prevenção, a pesquisa é muito útil. A gente tem informações interessantes a partir do Vigitel. Observar que há uma fotografia que mostra a estabilização no número de pessoas com excesso de peso e obesidade é importante para o nosso plano de anão estratégica contra doenças não transmissíveis", afirma o Ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Para Jarbas Barbosa, Secretário de Vigilância em Saúde, a diminuição dos índices aponta uma consciência maior da população brasileira. "Este ano, pela primeira vez, há uma tendência de queda do número de pessoas que estão acima do peso. Excesso de peso e obesidade estão relacionados a doenças crónicas. Reduzir a obesidade é diminuir males como diabetes e alguns tipos de câncer", diz.
Um dos fatores que podem ter colaborado com a queda nos números é a reeducação alimentar. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de pessoas que fazem o consumo recomendado de hortaliças e frutas estava em 22,7% em 2012 e passou para 23,6% em 2013.
"Queremos aumentar ainda mais o consumo recomendado de hortaliças e frutas e das atividades físicas", afirma o ministro, acrescentando: "Observar para onde vão as estratégias é fundamental. O que temos em relação aos dados é uma fotografia. Se ela vai se confirmar como tendência, vamos observar nos próximos anos".
Barbosa completa, afirmando que é preciso estimular mais o consumo de frutas e hortaliças, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. "Os números apontam que capitais como Florianópolis e Brasília têm consumo maior do que capitais do Nordeste".
O secretário lembra ainda que entre os Brics (grupo de países emergentes formados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), apenas Índia e China têm índices de obesidade menores que o Brasil.
Para o Ministério da Saúde, o número de pessoas obesos está proporcionalmente inverso ao nível de escolaridade. Entre as pessoas com menos de oito anos de escolaridade, 58,1% têm excesso de peso. O número cai para 45,5% entre aquelas com mais de 12 anos de escolaridade. Barbosa aponta que esse dado mostra que a informação é um aliado para combater a obesidade: "Nas camadas com mais escolaridade, o excesso de peso diminui. Isso é importante para saber que não é uma coisa natural e pode ser diminuída com educação".
"Obesidade é hoje uma preocupação global, devido à substituição da alimentação tradicional por alimentos processados", acrescenta Barbosa.
"Atualmente, 19,3% dos homens e 27,3% das mulheres comem cinco porções por dia de frutas e hortaliças, quantidade indicada pela OMS (Organização Mundial da Saúde). E a frequência de atividade física em tempo livre aumentou de 30,3% para 33,8% nos últimos cinco anos", afirma o secretário.
Os homens são os mais ativos: 41,2% praticam exercícios no tempo livre, enquanto, em 2009, o índice era de 39,7%. Já entre as mulheres, o aumento da prática de exercícios foi maior, passando de 22,2% para 27,4% no mesmo período.
Texto adaptado. Fonte: http:I/noticias.uoI.com.brlsaudelultimas-noticiaslredacao/2014/04/30/pela-primeira-vez-em-anos-brasiI-estabiliza-taxas-de-sobrepeso-e-obesidade.htm
Em "Depois de oito anos, o número de pessoas com excesso de peso parou de crescer no BrasiI.", a vírgula foi empregada para