Questões de Concurso
Comentadas para analista - ciências sociais
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Conforme a pesquisa do IPEA, Retratos da Desigualdade de Gênero e Raça com a População Adulta com 12 ou mais anos de estudo, a situação comparada entre a população negra e branca é a seguinte:
1995 2015
População Branca 12,5% 25,9%
População Negra 3,3% 12%
Considerando os dados apresentandos, assinale a alternativa que melhor descreve a
diferença de escolaridade entre brancos e negros no Brasil.
Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
Na segunda metade dos anos de 1970, a ditadura militar, iniciada com o golpe de 1964, passou a sofrer pressão dos movimentos sociais e populares para o retorno à democracia. Foram várias entidades envolvidas nos acontecimentos. Entre essas entidades estão:
I. Associação Brasileira de Imprensa.
II. Movimento Passe Livre.
III. ONG Geledés de Mulheres Negras.
IV. Ordem dos Advogados do Brasil.
V. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Considerando o aparelho administrativo brasileiro em perspectiva histórica, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Ocorre progressiva extensão da atuação do Estado sobre o sistema educacional já a partir da Primeira República. Getúlio Vargas amplia a atuação para o ensino superior.
( ) A condução geral de nomeação ao serviço público que vigorou no país até os anos de 1930 foi baseada em critérios meritocráticos.
( ) Os principais órgãos e políticas de Estado foram estruturados anteriormente a 1930, e as reformulações levadas adiante por Getúlio Vargas apenas aprimoraram as estruturas já existentes.
( ) Mesmo com a reforma administrativa, que se iniciou nos anos 30, o governo não conseguiu eliminar os traços de clientelismo e patrimonialismo e substituí-los por comportamentos baseados em valores de direitos e cidadania.
( ) Estados e municípios conseguiram reproduzir, na mesma década, os elementos de racionalidade presentes na Lei n° 284/1936 que instituía o sistema de mérito.
Os números referentes à inclusão social no Brasil têm se modificado na última década, caracterizando alguns êxitos no processo de inclusão socioeconômica da população pobre no período compreendido entre 1960 e 2010, porém muitos desequilíbrios persistem. Sobre esse assunto, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Coleta de lixo e energia elétrica tornaram-se praticamente universais no meio urbano.
( ) Quando se desagregam dados do Sistema Único de Saúde (SUS), verifica-se que há uma maior proporção de usuários brancos.
( ) 36,4% das mulheres com 25 anos ou mais de idade nunca fizeram exames clínicos de mama, sendo a proporção de 28,7% de brancas e 46,3% de negras. Esse número aponta a desigualdade no atendimento relacionada a práticas discricionárias.
( ) Os homens negros dedicam mais horas aos afazeres domésticos que os homens brancos.
( ) Sobre a exclusão digital das parcelas
mais pobres da população, é possível
afirmar que ocorre um maior acesso
a microcomputadores, se comparado a
outro bem de consumo, como o telefone
celular.
Sobre as características do arranjo federativo no Brasil, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) O poder legislativo, nos níveis federal e estadual, é unicameral.
( ) O sistema partidário é multipartidário, mas com apenas dois partidos relevantes.
( ) Projeto de iniciativa popular deve ser apresentado à Câmara dos Deputados na forma de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, cinco Estados.
( ) O Senado é formado por meio do método majoritário, representação igual por Estado, e a Câmara Federal por representação proporcional ao número de eleitores.
( ) Os 26 estados da federação mais o distrito Federal possuem representação em igualdade numérica na Câmara dos Deputados.
A parcela mais expressiva da transição rural-urbana no Brasil ocorreu entre 1960 e 1991, de acordo com os dados do IBGE. Sobre esse assunto, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. Nas décadas de 1960 e 1970, mais de 31 milhões de indivíduos abandonaram o campo.
II. Os migrantes rurais compuseram os extratos mais altos das ocupações urbanas.
III. A modernização agrícola brasileira, intensificada a partir de 1960, resultou no aumento de concentração de terra e na expulsão violenta de pequenos produtores familiares em áreas de fronteira agrícola como Centro-Oeste e Norte.
IV. Na modernização agrícola brasileira, ocorreu maior distribuição de terra, principalmente no Centro-Oeste e no Norte, que passaram a utilizar menos mão de obra por conta da mecanização.
TEXTO II
Você é o que você se diz: a ciência do diálogo interno
PILAR JERICÓ
Se você quiser variar a percepção que tem sobre você, precisa alterar seu diálogo interior. A forma como você conversa consigo mesmo condiciona sua capacidade de enfrentar as dificuldades e determina a tomada de decisões. A autoafirmação, ou pensar coisas positivas sobre nós mesmos, é uma ferramenta muito útil para reforçar a autoestima. Entretanto, não vale qualquer comentário. Já ficou comprovado que frases como “aguento tudo” ou “sou uma pessoa superagradável” não ajudam muito. Quem as expressa não está realmente convencido disso, então essas expressões podem ter efeito contrário. A ciência do diálogo interior nos dá pistas sobre as técnicas que tornam nossas autoafirmações eficazes: devemos imaginar futuras situações agradáveis e nos tratar na segunda pessoa.
Adaptado de: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/05/ciencia/1557083642_455016.html>. Acesso em: 25 jun. 2019.
TEXTO I
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone?
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de WhatsApp
SILVIA LÓPEZ
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por email. Essa curiosidade meta jornalística não tem importância, não altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um email? Respondemos com um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos. Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
A ligação telefônica − que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal − se tornou uma presença intrusiva e incômoda, perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a duração do telefonema”, acrescenta.
Adaptado de<https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html>. Acesso em: 25 jun. 2019
TEXTO I
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone?
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de WhatsApp
SILVIA LÓPEZ
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por email. Essa curiosidade meta jornalística não tem importância, não altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um email? Respondemos com um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos. Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
A ligação telefônica − que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal − se tornou uma presença intrusiva e incômoda, perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a duração do telefonema”, acrescenta.
Adaptado de<https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html>. Acesso em: 25 jun. 2019