Questões de Concurso
Comentadas para agente comunitário de saúde
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A vigilância à saúde está estritamente limitada ao controle de epidemias e surtos de doenças transmissíveis, não abrangendo ações preventivas contra doenças crônicas ou a promoção de ambientes saudáveis e seguros.
O diagnóstico comunitário é uma responsabilidade exclusiva dos gestores de saúde, não necessitando da participação dos Agentes Comunitários de Saúde ou da comunidade, uma vez que se baseia apenas em dados estatísticos oficiais.
A participação popular no SUS é assegurada através dos Conselhos de Saúde, que são órgãos permanentes e deliberativos compostos por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atuando na formulação e controle das políticas de saúde.
O Plano Nacional de Saúde (PNS) é elaborado exclusivamente pelos estados, sem a necessidade de alinhamento com as políticas nacionais e regionais ou a participação dos municípios e da União.
A vigilância epidemiológica tem como função principal a coleta, análise e disseminação de dados sobre doenças e agravos à saúde, fundamentais para o planejamento, implementação e avaliação das ações de controle de epidemias e surtos.
Os cuidados com a saúde do idoso no SUS estão limitados ao tratamento de doenças crônicas, sem a oferta de programas de prevenção de quedas ou promoção de uma vida ativa e saudável para essa população.
As Secretarias Municipais de Saúde são responsáveis por planejar, organizar, controlar, avaliar e executar as ações e serviços de saúde em articulação com o conselho municipal e a esfera estadual, para aprovar e implantar o plano municipal de saúde.
Os profissionais do NASF trabalham em conjunto com as equipes de Saúde da Família, realizando consultas e procedimentos, definindo fluxos e protocolos, e capacitando os profissionais das equipes sobre temas específicos para garantir a integralidade do cuidado ao usuário do SUS.
Os portadores do HIV devem ser isolados no ambiente comunitário e nas unidades de saúde para evitar a transmissão do vírus, sendo essa uma prática recomendada nas políticas de saúde pública.
A educação em saúde no contexto do SUS é direcionada exclusivamente aos profissionais de saúde, não sendo necessária a inclusão de ações educativas direcionadas à população, visto que a responsabilidade pelo cuidado com a saúde é individual e não coletiva.
A União, através do Ministério da Saúde, é responsável por executar diretamente todas as ações e serviços de saúde no âmbito do SUS, sem delegar responsabilidades aos estados e municípios.
O Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) é uma ferramenta essencial para os ACS, pois permite o registro e o monitoramento de informações sobre as condições de saúde das famílias atendidas, contribuindo para o planejamento e a avaliação das ações de saúde na comunidade.
O respeito à privacidade e ao sigilo das informações dos pacientes é um princípio fundamental no atendimento em serviços de saúde, sendo obrigação dos Agentes Comunitários de Saúde garantir a confidencialidade dos dados pessoais e de saúde dos usuários.
É adequado para os Agentes Comunitários de Saúde priorizar o atendimento, baseando-se na percepção pessoal de quem mais necessita de cuidados, desconsiderando protocolos de triagem estabelecidos.
A Lei Federal 8.142 de 1990 é um marco legal que garante à população o direito de participar ativamente na formulação, execução e avaliação das políticas de saúde, tanto nos municípios quanto nos estados e no país.
A regulação no SUS (Sistema Único de Saúde) é realizada unicamente pelo Ministério da Saúde, sem a participação dos estados e municípios, centralizando todas as decisões e ações de regulação na esfera federal.
O paciente não tem direito de recusar tratamentos e procedimentos médicos recomendados pelos profissionais de saúde, mesmo quando essas intervenções vão contra suas crenças pessoais ou religiosas.
Os projetos de intervenção comunitária liderados por ACS são fundamentais para identificar e solucionar problemas de saúde locais, utilizando estratégias que vão desde a promoção de estilos de vida saudáveis até o apoio na criação de políticas públicas de saúde mais eficazes.
Dentro do SUS, as ações de educação em saúde são consideradas de baixa prioridade, devendo ser realizadas apenas quando houver disponibilidade de recursos financeiros e humanos, após o atendimento das demandas por serviços de saúde emergenciais e de atenção básica.
O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) foi criado para ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, oferecendo suporte técnico e especializado às equipes de Saúde da Família e equipes de Atenção Primária para populações específicas, promovendo a interdisciplinaridade no cuidado à saúde.