Questões de Concurso Comentadas para agente comunitário de saúde

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Q2280058 Português
Texto - Saúde, Humanização e Transformação Social  

As relações entre saúde e transformação social são alinhavadas pela temática da Humanização da Saúde, desde a perspectiva proposta pela Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS (PNH), que toma a humanização como eixo norteador das práticas de saúde em todas as esferas do sistema, e como dimensão fundamental de uma política transversal de qualificação do cuidado em saúde.

A PNH se fundamenta na autonomia e no protagonismo dos sujeitos que, produzindo novas situações e novos desafios na atenção e na gestão dos serviços, reconstroem-se como sujeitos. Assim, considera-se que não há fora dos sujeitos, senão a partir da experiência com o outro/outros, em um encontro que possibilita a saúde em ato. Ao focar na valorização e na problematização das experiências concretas cotidianas do trabalho em saúde, a PNH ganha potência para transformar a realidade. Ao fomentar a construção de alternativas de enfrentamento dos desafios da saúde coletiva e nos serviços, considerando as subjetividades, as relações de poder, as diferenças e singularidades de cada contexto, a PNH serve de instrumento de mobilização social capaz de fomentar movimentos por uma sociedade mais solidária e justa.

Esperamos aquecer o debate em torno da Humanização do SUS e assim contribuir para o repensar das práticas de saúde, o reposicionamento dos sujeitos e a tessitura de novas redes de sujeitos, serviços, setores. Desejamos ir além, e provocar estranhamento em torno dos modos de pesquisar em saúde, a partir da premissa que coloca a própria pesquisa como instituição que também precisa se democratizar e humanizar.

Autoras: Marta Verdi e Mirelle Finkler. Texto adaptado. Acessado em 01 Jul. 2023: <https://redehumanizasus.net/acervo/editorial-saude-humanizac%cc%a7a%cc%83o-e-transformac%cc%a7a%cc%83o-social/>
Estão corretamente escritas, conforme a Norma Gramatical Brasileira: I. humanização, problematização e mobilização.
II. protagonizar, paralizar e focalizar.
III. institucionalizar, potencializar e socializar. Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2280055 Português
Texto - Saúde, Humanização e Transformação Social  

As relações entre saúde e transformação social são alinhavadas pela temática da Humanização da Saúde, desde a perspectiva proposta pela Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS (PNH), que toma a humanização como eixo norteador das práticas de saúde em todas as esferas do sistema, e como dimensão fundamental de uma política transversal de qualificação do cuidado em saúde.

A PNH se fundamenta na autonomia e no protagonismo dos sujeitos que, produzindo novas situações e novos desafios na atenção e na gestão dos serviços, reconstroem-se como sujeitos. Assim, considera-se que não há fora dos sujeitos, senão a partir da experiência com o outro/outros, em um encontro que possibilita a saúde em ato. Ao focar na valorização e na problematização das experiências concretas cotidianas do trabalho em saúde, a PNH ganha potência para transformar a realidade. Ao fomentar a construção de alternativas de enfrentamento dos desafios da saúde coletiva e nos serviços, considerando as subjetividades, as relações de poder, as diferenças e singularidades de cada contexto, a PNH serve de instrumento de mobilização social capaz de fomentar movimentos por uma sociedade mais solidária e justa.

Esperamos aquecer o debate em torno da Humanização do SUS e assim contribuir para o repensar das práticas de saúde, o reposicionamento dos sujeitos e a tessitura de novas redes de sujeitos, serviços, setores. Desejamos ir além, e provocar estranhamento em torno dos modos de pesquisar em saúde, a partir da premissa que coloca a própria pesquisa como instituição que também precisa se democratizar e humanizar.

Autoras: Marta Verdi e Mirelle Finkler. Texto adaptado. Acessado em 01 Jul. 2023: <https://redehumanizasus.net/acervo/editorial-saude-humanizac%cc%a7a%cc%83o-e-transformac%cc%a7a%cc%83o-social/>
A questão será baseada no fragmento do texto a seguir:  “A PNH se fundamenta na autonomia e no protagonismo dos sujeitos que, produzindo novas situações e novos desafios na atenção e na gestão dos serviços, reconstroem-se como sujeitos.”  Analise as afirmativas a seguir: I. As palavras “autonomia” e “protagonismo”, que constam do fragmento acima, são morfologicamente classificadas como substantivo abstrato e adjetivo derivado respectivamente.
II. No fragmento acima, a palavra “que” está funcionando morfologicamente como um pronome relativo e a palavra “novos” está funcionando morfologicamente como um adjetivo flexionado no plural.  Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2280054 Português
Texto - Saúde, Humanização e Transformação Social  

As relações entre saúde e transformação social são alinhavadas pela temática da Humanização da Saúde, desde a perspectiva proposta pela Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS (PNH), que toma a humanização como eixo norteador das práticas de saúde em todas as esferas do sistema, e como dimensão fundamental de uma política transversal de qualificação do cuidado em saúde.

A PNH se fundamenta na autonomia e no protagonismo dos sujeitos que, produzindo novas situações e novos desafios na atenção e na gestão dos serviços, reconstroem-se como sujeitos. Assim, considera-se que não há fora dos sujeitos, senão a partir da experiência com o outro/outros, em um encontro que possibilita a saúde em ato. Ao focar na valorização e na problematização das experiências concretas cotidianas do trabalho em saúde, a PNH ganha potência para transformar a realidade. Ao fomentar a construção de alternativas de enfrentamento dos desafios da saúde coletiva e nos serviços, considerando as subjetividades, as relações de poder, as diferenças e singularidades de cada contexto, a PNH serve de instrumento de mobilização social capaz de fomentar movimentos por uma sociedade mais solidária e justa.

Esperamos aquecer o debate em torno da Humanização do SUS e assim contribuir para o repensar das práticas de saúde, o reposicionamento dos sujeitos e a tessitura de novas redes de sujeitos, serviços, setores. Desejamos ir além, e provocar estranhamento em torno dos modos de pesquisar em saúde, a partir da premissa que coloca a própria pesquisa como instituição que também precisa se democratizar e humanizar.

Autoras: Marta Verdi e Mirelle Finkler. Texto adaptado. Acessado em 01 Jul. 2023: <https://redehumanizasus.net/acervo/editorial-saude-humanizac%cc%a7a%cc%83o-e-transformac%cc%a7a%cc%83o-social/>

A questão será baseada no fragmento do texto a seguir:  “A PNH se fundamenta na autonomia e no protagonismo dos sujeitos que, produzindo novas situações e novos desafios na atenção e na gestão dos serviços, reconstroem-se como sujeitos.”  Analise as afirmativas a seguir: 

I. Nesse fragmento do texto, há três verbos, sendo dois verbos conjugados no tempo presente do indicativo e um verbo empregado na forma nominal que indica ação acontecendo no mesmo momento em que é usado.


II. Antes da sigla, no fragmento do texto, há um artigo indefinido e depois da sigla um pronome reflexivo, pois o verbo a que ele se refere é verbo reflexivo que pede tal pronome.


III. No fragmento do texto, há dois verbos reflexivos, ou seja, a ação indicada pelo verbo tem como origem e destino o mesmo sujeito.

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q2279714 Noções de Informática
No navegador do Mozilla Firefox 115.0 (64-bits), é possível utilizar a navegação de forma que, ao fechar todas as janelas, ocorra a limpeza automática de cookies, senhas e histórico. Para isso, é necessário abrir, antes, uma janela
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Q2279713 Noções de Informática
No site de busca do Google, é possível usar uma sequência de símbolos e palavras, na pesquisa, para deixar o resultado mais refinado. Assim, caso seja pesquisada uma palavra ou frase entre aspas, o resultado da pesquisa vai ser
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Q2279712 Noções de Informática
No programa Microsoft Word Profissional Plus 2016 PT-BR, é possível verificar a ortografia e a gramática do documento ou da seleção utilizando o atalho de teclado
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Q2279711 Noções de Informática
Um usuário finalizou um relatório usando o Windows 10 Educacional. Ele está em dúvida se tem uma impressora configurada na máquina. Assim, vai verificar se há uma impressora instalada acessando, por padrão, a exibição de categoria
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Q2279710 Noções de Informática
A função de um compactador de arquivos é juntar vários arquivos em um, com o tamanho do arquivo final reduzido. Um exemplo de programa que compacta arquivos é o
Alternativas
Q2279706 Português

A questão refere-se ao texto a seguir.



Como frear os massacres nas escolas


 Alexandre Carvalho


     Luz, câmeras do circuito interno preparadas… e ação! Um adolescente de 17 anos saca uma arma de fogo e dispara contra ex-colegas. Segundos depois, seu cúmplice, de 25, usa um machado para atingir vítimas já caídas no chão. Cinco alunos, uma coordenadora pedagógica e uma inspetora do colégio foram assassinados. Antes do ataque, um dos atiradores fez questão de se exibir na internet: publicou 20 fotos suas no Facebook, alternando entre o rosto zangado à mostra e coberto com uma máscara de caveira – a mesma que ele usou no que ficaria conhecido como o “Massacre de Suzano”.


      As cenas registradas na escola da Região Metropolitana de São Paulo, em março de 2019, foram exibidas à exaustão nos portais de internet e telejornais. Os espectadores assistiram às armas apontadas, aos golpes de machado em cabeças com a imagem distorcida – para não ferir (ainda mais) a sensibilidade da audiência. Viram as crianças pulando o muro da escola em desespero; ouviram seus gritos, choros e ligações para o celular dos pais, implorando socorro. Uma edição de cenas idênticas às dos filmes de ação mais eletrizantes. Mas era um terror real.


      Eis que um salto de quatro anos nos leva à tragédia do dia 28 de março agora. Um adolescente assassinou com facadas sua professora de 71 anos numa escola da Vila Sônia, zona oeste paulistana. Também feriu colegas até ser imobilizado e desarmado por duas mulheres. Em depoimento à polícia, o garoto confessou: “Fui inspirado pelo Massacre de Suzano”. Não à toa, usava a mesma máscara com imagem de caveira que um de seus ídolos ostentava na internet. E seguiu o padrão de se gabar. Horas antes do ataque, publicou no Twitter: “Irá acontecer hoje, esperei por esse momento a vida inteira”. Em seu perfil nessa rede social, usava o sobrenome de um dos atiradores de Suzano.


      A influência por trás desse adolescente assassino se encaixa na descrição do “efeito copycat”: o interesse de alguém no sensacionalismo em torno de crimes violentos (ou suicídios) a ponto de cometer atos semelhantes. No caso de criminosos em potencial, é gente que quer a mesma celebridade de seus malvados favoritos.


      Mas por que a publicidade de crimes geraria mais crimes? A resposta passa primeiro pela nossa própria essência: a linha entre civilização e barbárie é mais tênue do que Homo sapiens modernos tendem a crer. Freud tinha uma explicação para isso. Ele afirmava que a pressão civilizatória para a vida em sociedade trouxe um mal-estar para o que se esconde no nosso cérebro primitivo, confortável com o comportamento violento. Afinal, a humanidade passou o grosso de sua história lidando com assassinatos como parte do dia a dia. O psicólogo Steven Pinker, que estudou as razões do declínio da violência através dos tempos, escreveu: “Até recentemente, a maioria das pessoas não achava que havia algo particularmente errado com elas”.


      A sociedade mudou, mas bem mais rapidamente do que o funcionamento do órgão que temos na caixa craniana. Lá no fundo, esse instinto homicida ainda existe e quer se manifestar – e nem sempre à sombra do olhar da Justiça. Afinal, a notoriedade de um assassinato pode ser favorável a quem quer ser temido ou aceito pelo grupo (pense em grupos que dominavam outros à base da força). E, até hoje, acaricia o ego dos que desejam pôr a cabeça para fora da maioria.


      Veja o caso da morte de John Lennon. O beatle teve de escrever muitas das melhores composições da música pop para se estabelecer como um superstar. Seu assassino só precisou de cinco disparos para ter seu rosto estampado pelo mundo, e ver seu nome se tornar quase tão conhecido quanto o de sua vítima.


      O massacre da Columbine High School, de 1999, no qual dois adolescentes mataram 13 pessoas a tiros e se suicidaram em seguida, tornou os rostos e nomes dos assassinos conhecidos mundialmente. Virou filme, documentário. E levou a uma corrente de atos parecidos mundo afora. Só nos EUA, houve 377 ataques em escolas desde então.


      Com as redes sociais, o estrelato psicótico ficou ainda mais acessível. E a própria evolução no número de massacres americanos mostra isso. Em 2000, um ano após Columbine, e com a internet ainda na infância, aconteceram 12 tiroteios em escolas. Em 2018, o ano em que o TikTok se tornou o app mais baixado dos EUA, foram 30 ataques com armas de fogo. No ano passado, 46 – o recorde até agora. Um estudo da Temple University (EUA) vai ao encontro dessa ligação entre os massacres e a ascensão das redes: mostrou que adolescentes se tornam cinco vezes mais propensos a cometer crimes se sabem que seus colegas estão vendo.


      No mundo pré-internet, era mais difícil para alguém com pendor para a prática criminosa encontrar grupos com interesses idênticos. Com redes sociais é diferente: aqueles com tendências violentas acham seus semelhantes com facilidade, mesmo que estejam em cidades, estados ou países diferentes. E um agressor em potencial mais ousado estimula o outro.


      Há caminhos para minimizar essa tendência. Se o descontrole no acesso ao conteúdo está na essência das redes sociais, um relatório do Crest, consultoria britânica especializada em crime e Justiça, traz algumas recomendações. Estamos falando de treinamento de crianças como espectadores de mídia social, para orientá-las sobre como identificar (e dar um alerta) se algo parecer levar à violência. Outra seria criar uma escala de classificação para plataformas de rede social, indicando o quão seguras elas são para crianças – já que isso pressionaria as próprias redes a abolir conteúdo impróprio de forma mais eficiente. No Brasil, o Ministério da Justiça anunciou a ampliação de 10 para 50 o número de policiais do grupo de monitoramento da dark web, a terra sem lei onde comunidades de criminosos se sentem em casa.


      Mas talvez a mais importante das iniciativas seja algo simples. E que está começando a ser defendida (e posta em prática) no Brasil com ênfase depois que, poucos dias após o assassinato na Vila Sônia, um homem de 25 anos invadiu uma creche em Blumenau (SC) e matou quatro crianças com uma machadinha. É não dar o que alguns desses matadores mais querem: a celebridade.


      No mesmo dia do massacre dessas meninas e meninos, William Bonner anunciou no Jornal Nacional que os nomes e as imagens de autores de ataques, assim como vídeos dos crimes, não seriam mais divulgados na Globo. Outros órgãos de imprensa adotaram a mesma abordagem. E é o que fizemos neste artigo, incluindo casos do passado. Glamourizar assassinos, afinal, equivale a pedir por mais assassinatos.



Disponível em:< https://super.abril.com.br/sociedade>. Acesso em 25 jun. 2023.

Leia o período a seguir.


Lá no fundo, esse instinto homicida ainda existe e quer se manifestar – e nem sempre à sombra do olhar da Justiça.


A conjunção e foi empregada com valor

Alternativas
Q2279702 Português

A questão refere-se ao texto a seguir.



Como frear os massacres nas escolas


 Alexandre Carvalho


     Luz, câmeras do circuito interno preparadas… e ação! Um adolescente de 17 anos saca uma arma de fogo e dispara contra ex-colegas. Segundos depois, seu cúmplice, de 25, usa um machado para atingir vítimas já caídas no chão. Cinco alunos, uma coordenadora pedagógica e uma inspetora do colégio foram assassinados. Antes do ataque, um dos atiradores fez questão de se exibir na internet: publicou 20 fotos suas no Facebook, alternando entre o rosto zangado à mostra e coberto com uma máscara de caveira – a mesma que ele usou no que ficaria conhecido como o “Massacre de Suzano”.


      As cenas registradas na escola da Região Metropolitana de São Paulo, em março de 2019, foram exibidas à exaustão nos portais de internet e telejornais. Os espectadores assistiram às armas apontadas, aos golpes de machado em cabeças com a imagem distorcida – para não ferir (ainda mais) a sensibilidade da audiência. Viram as crianças pulando o muro da escola em desespero; ouviram seus gritos, choros e ligações para o celular dos pais, implorando socorro. Uma edição de cenas idênticas às dos filmes de ação mais eletrizantes. Mas era um terror real.


      Eis que um salto de quatro anos nos leva à tragédia do dia 28 de março agora. Um adolescente assassinou com facadas sua professora de 71 anos numa escola da Vila Sônia, zona oeste paulistana. Também feriu colegas até ser imobilizado e desarmado por duas mulheres. Em depoimento à polícia, o garoto confessou: “Fui inspirado pelo Massacre de Suzano”. Não à toa, usava a mesma máscara com imagem de caveira que um de seus ídolos ostentava na internet. E seguiu o padrão de se gabar. Horas antes do ataque, publicou no Twitter: “Irá acontecer hoje, esperei por esse momento a vida inteira”. Em seu perfil nessa rede social, usava o sobrenome de um dos atiradores de Suzano.


      A influência por trás desse adolescente assassino se encaixa na descrição do “efeito copycat”: o interesse de alguém no sensacionalismo em torno de crimes violentos (ou suicídios) a ponto de cometer atos semelhantes. No caso de criminosos em potencial, é gente que quer a mesma celebridade de seus malvados favoritos.


      Mas por que a publicidade de crimes geraria mais crimes? A resposta passa primeiro pela nossa própria essência: a linha entre civilização e barbárie é mais tênue do que Homo sapiens modernos tendem a crer. Freud tinha uma explicação para isso. Ele afirmava que a pressão civilizatória para a vida em sociedade trouxe um mal-estar para o que se esconde no nosso cérebro primitivo, confortável com o comportamento violento. Afinal, a humanidade passou o grosso de sua história lidando com assassinatos como parte do dia a dia. O psicólogo Steven Pinker, que estudou as razões do declínio da violência através dos tempos, escreveu: “Até recentemente, a maioria das pessoas não achava que havia algo particularmente errado com elas”.


      A sociedade mudou, mas bem mais rapidamente do que o funcionamento do órgão que temos na caixa craniana. Lá no fundo, esse instinto homicida ainda existe e quer se manifestar – e nem sempre à sombra do olhar da Justiça. Afinal, a notoriedade de um assassinato pode ser favorável a quem quer ser temido ou aceito pelo grupo (pense em grupos que dominavam outros à base da força). E, até hoje, acaricia o ego dos que desejam pôr a cabeça para fora da maioria.


      Veja o caso da morte de John Lennon. O beatle teve de escrever muitas das melhores composições da música pop para se estabelecer como um superstar. Seu assassino só precisou de cinco disparos para ter seu rosto estampado pelo mundo, e ver seu nome se tornar quase tão conhecido quanto o de sua vítima.


      O massacre da Columbine High School, de 1999, no qual dois adolescentes mataram 13 pessoas a tiros e se suicidaram em seguida, tornou os rostos e nomes dos assassinos conhecidos mundialmente. Virou filme, documentário. E levou a uma corrente de atos parecidos mundo afora. Só nos EUA, houve 377 ataques em escolas desde então.


      Com as redes sociais, o estrelato psicótico ficou ainda mais acessível. E a própria evolução no número de massacres americanos mostra isso. Em 2000, um ano após Columbine, e com a internet ainda na infância, aconteceram 12 tiroteios em escolas. Em 2018, o ano em que o TikTok se tornou o app mais baixado dos EUA, foram 30 ataques com armas de fogo. No ano passado, 46 – o recorde até agora. Um estudo da Temple University (EUA) vai ao encontro dessa ligação entre os massacres e a ascensão das redes: mostrou que adolescentes se tornam cinco vezes mais propensos a cometer crimes se sabem que seus colegas estão vendo.


      No mundo pré-internet, era mais difícil para alguém com pendor para a prática criminosa encontrar grupos com interesses idênticos. Com redes sociais é diferente: aqueles com tendências violentas acham seus semelhantes com facilidade, mesmo que estejam em cidades, estados ou países diferentes. E um agressor em potencial mais ousado estimula o outro.


      Há caminhos para minimizar essa tendência. Se o descontrole no acesso ao conteúdo está na essência das redes sociais, um relatório do Crest, consultoria britânica especializada em crime e Justiça, traz algumas recomendações. Estamos falando de treinamento de crianças como espectadores de mídia social, para orientá-las sobre como identificar (e dar um alerta) se algo parecer levar à violência. Outra seria criar uma escala de classificação para plataformas de rede social, indicando o quão seguras elas são para crianças – já que isso pressionaria as próprias redes a abolir conteúdo impróprio de forma mais eficiente. No Brasil, o Ministério da Justiça anunciou a ampliação de 10 para 50 o número de policiais do grupo de monitoramento da dark web, a terra sem lei onde comunidades de criminosos se sentem em casa.


      Mas talvez a mais importante das iniciativas seja algo simples. E que está começando a ser defendida (e posta em prática) no Brasil com ênfase depois que, poucos dias após o assassinato na Vila Sônia, um homem de 25 anos invadiu uma creche em Blumenau (SC) e matou quatro crianças com uma machadinha. É não dar o que alguns desses matadores mais querem: a celebridade.


      No mesmo dia do massacre dessas meninas e meninos, William Bonner anunciou no Jornal Nacional que os nomes e as imagens de autores de ataques, assim como vídeos dos crimes, não seriam mais divulgados na Globo. Outros órgãos de imprensa adotaram a mesma abordagem. E é o que fizemos neste artigo, incluindo casos do passado. Glamourizar assassinos, afinal, equivale a pedir por mais assassinatos.



Disponível em:< https://super.abril.com.br/sociedade>. Acesso em 25 jun. 2023.

Nos três primeiros períodos do primeiro parágrafo, constrói-se uma sequência
Alternativas
Q2267256 Atualidades
Na visão de muitos educadores, o debate sobre sexualidade e gênero nas escolas contribui para uma educação mais inclusiva, equitativa e de qualidade.

Na educação básica brasileira, o debate sobre sexualidade
Alternativas
Q2267255 Atualidades
As fake news são um dos fenômenos comunicacionais contemporâneos mais inquietantes, com sérias repercussões no campo da saúde pública, uma vez que sua influência, pode alterar rotinas e comportamentos ligados à saúde.

A respeito do problema das fake news em saúde, analise as afirmativas a seguir.

I. Na era das tecnologias de informação e comunicação, a circulação de notícias falsas sobre doenças e formas de contágio é potencializada pela velocidade com que se propagam.
II. O tema de notícias falsas a respeito de vacinação apresenta uma dimensão de gênero, uma vez que afeta especialmente as mães, que são, em sua maioria, as mais responsáveis pela saúde das famílias.
III. A comunicação tem um valor estratégico para a saúde, especialmente em sua interface com a informação e a educação, uma vez que muitas fake news se iniciam com elementos verdadeiros ou com distorções de notícias reais.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2267234 Português
Assinale a frase em que a palavra sublinhada não mostra a mesma classe gramatical das demais.
Alternativas
Q2267222 Português
Observe a seguinte frase:

“Bernardo é muito pobre vive sozinho sendo um adolescente seu tio que era marinheiro o levou para ser grumete num pequeno navio”.

Se pontuarmos de forma adequada esse pensamento, a forma correta será: 
Alternativas
Q2257509 História e Geografia de Estados e Municípios
Os primeiros colonizadores a chegarem no território onde se desenvolveu a cidade de Princesa/SC foram atrás de dois principais atrativos, que são:
Alternativas
Q2257408 Português
Muitas pessoas pensam que a depressão pós-parto é uma condição que afeta apenas as mulheres.
Fonte: (in: https://www.bbc.com/portuguese/ articles/cp4nry5xle0o. Adaptado)
Assinale a expressão que contenha substantivo e adjetivo ou vice-versa.
Alternativas
Q2257405 Enfermagem
Sobre a Lei nº 8.080/1990, marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2257404 Enfermagem
Marque a alternativa que apresenta uma doença transmissível causada por um vírus:
Alternativas
Q2257403 Enfermagem
Acerca do Calendário Básico de Vacinação da criança, marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2257402 Enfermagem
Em relação ao Calendário Básico de Vacinação do adulto e idoso, marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
1381: D
1382: C
1383: D
1384: A
1385: D
1386: D
1387: B
1388: A
1389: C
1390: D
1391: A
1392: E
1393: E
1394: E
1395: B
1396: A
1397: C
1398: A
1399: D
1400: C