Questões de Concurso
Comentadas para agente de trânsito
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O mundo daqui a uma década
Em dez anos, olharemos para trás e morreremos de vergonha do festival de selfies, das fotos dos pratos de comida, da postura perfeita na ioga, do exibicionismo sem fim, da ostentação sem limite que desfilamos nas redes sociais.
Reclamamos que o Facebook entrega de bandeja nossos dados, mas todos os dias servimos sem parcimônia, depois de uma mãozinha de verniz, claro, uma versão melhorada do que somos.
A superexposição transformou pessoas sem talentos em celebridades. Vivemos numa época em que somos o que postamos, não o que fazemos. Nossa individualidade virou produto para consumo externo.
Mas essa onda já começa a dar sinais de decadência. Por que passamos tanto tempo vivendo experiências que não são nossas ou escancarando nossas vidas à espera de likes?
A empresa de tendências Box1824 detectou um novo comportamento entre jovens de 18 e 24 anos, o de deixar as redes sociais ou decretar uma grande mudança em como elas funcionam.
Contas fechadas, poucos amigos, posts efêmeros e o fim da busca pelo feed perfeito. É a geração Exit (saída), que vai abrir mão de ser seguida para viver a liberdade de ser anônima. Privacidade será o novo cool*. Tomara que essa moda pegue.
(Mariliz Pereira Jorge. https://bit.ly/2ZajulS. Adaptado)
* atitude que será considerada a melhor, a mais avançada, a ideal.
O mundo daqui a uma década
Em dez anos, olharemos para trás e morreremos de vergonha do festival de selfies, das fotos dos pratos de comida, da postura perfeita na ioga, do exibicionismo sem fim, da ostentação sem limite que desfilamos nas redes sociais.
Reclamamos que o Facebook entrega de bandeja nossos dados, mas todos os dias servimos sem parcimônia, depois de uma mãozinha de verniz, claro, uma versão melhorada do que somos.
A superexposição transformou pessoas sem talentos em celebridades. Vivemos numa época em que somos o que postamos, não o que fazemos. Nossa individualidade virou produto para consumo externo.
Mas essa onda já começa a dar sinais de decadência. Por que passamos tanto tempo vivendo experiências que não são nossas ou escancarando nossas vidas à espera de likes?
A empresa de tendências Box1824 detectou um novo comportamento entre jovens de 18 e 24 anos, o de deixar as redes sociais ou decretar uma grande mudança em como elas funcionam.
Contas fechadas, poucos amigos, posts efêmeros e o fim da busca pelo feed perfeito. É a geração Exit (saída), que vai abrir mão de ser seguida para viver a liberdade de ser anônima. Privacidade será o novo cool*. Tomara que essa moda pegue.
(Mariliz Pereira Jorge. https://bit.ly/2ZajulS. Adaptado)
* atitude que será considerada a melhor, a mais avançada, a ideal.
Considere a frase reescrita com base nas ideias do texto.
Nossa individualidade virou produto de consumo externo, ________ essa atitude está perdendo espaço, ________ a nova geração, chamada Exit, valoriza a liberdade advinda do anonimato, _______ privacidade será a nova onda.
Para que a frase esteja em conformidade com a norma-padrão e preserve o sentido do texto, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
O mundo daqui a uma década
Em dez anos, olharemos para trás e morreremos de vergonha do festival de selfies, das fotos dos pratos de comida, da postura perfeita na ioga, do exibicionismo sem fim, da ostentação sem limite que desfilamos nas redes sociais.
Reclamamos que o Facebook entrega de bandeja nossos dados, mas todos os dias servimos sem parcimônia, depois de uma mãozinha de verniz, claro, uma versão melhorada do que somos.
A superexposição transformou pessoas sem talentos em celebridades. Vivemos numa época em que somos o que postamos, não o que fazemos. Nossa individualidade virou produto para consumo externo.
Mas essa onda já começa a dar sinais de decadência. Por que passamos tanto tempo vivendo experiências que não são nossas ou escancarando nossas vidas à espera de likes?
A empresa de tendências Box1824 detectou um novo comportamento entre jovens de 18 e 24 anos, o de deixar as redes sociais ou decretar uma grande mudança em como elas funcionam.
Contas fechadas, poucos amigos, posts efêmeros e o fim da busca pelo feed perfeito. É a geração Exit (saída), que vai abrir mão de ser seguida para viver a liberdade de ser anônima. Privacidade será o novo cool*. Tomara que essa moda pegue.
(Mariliz Pereira Jorge. https://bit.ly/2ZajulS. Adaptado)
* atitude que será considerada a melhor, a mais avançada, a ideal.
O bom combate
Apesar dos extremismos discursivos e de retrocessos democráticos registrados em vários países nos últimos tempos, não dá para negar que a humanidade melhora a olhos vistos.
Por qualquer medida objetiva que adotemos, o mundo evoluiu nos últimos 30 anos, e a proporção de terráqueos vivendo em pobreza extrema, que era de 35% em 1990, está agora abaixo dos 10%. A expectativa de vida ao nascer, que batia nos 65 anos em 1990, saltou para mais de 72.
Também observamos melhoras importantes nos índices globais de escolarização e na disponibilidade de itens como água tratada e eletricidade. É difícil de acreditar, mas até a inteligência dos humanos tem avançado. O fenômeno, bem documentado, atende pelo nome de efeito Flynn.
Se trocarmos a lente das décadas pela dos séculos e ampliarmos a noção de riqueza para incluir não só renda, mas acesso a serviços e bens de consumo, os progressos são ainda mais significativos. Nas contas da economista americana Deirdre McCloskey, nos últimos dois séculos, o habitante médio do planeta viu sua riqueza multiplicar-se por dez, chegando a 30 nos países desenvolvidos.
O mundo ainda está muito longe de ser um lugar bom para todos ou razoavelmente justo, mas é preciso estar cego para não ver que estamos melhorando.
Os dois motores principais desses sucessos são o saber técnico, alimentado pela ciência, e a disseminação das democracias, cujo número mais do que dobrou de 1990 para cá. Democracia, aqui, deve ser compreendida em seu conceito mais amplo, que inclui a busca por benefícios expressa pela vontade popular, mas traz, também, uma defesa intransigente de direitos universais que abarcam as minorias, mas não se restringem a elas.
São justamente o saber técnico e a democracia que estão sob ataque em vários países. Defendê-los é o dever das forças pró-civilização neste momento delicado.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 05.05.2019. Adaptado)
Considere as frases elaboradas a partir do texto.
• O aumento da escolarização e o acesso à água tratada e à eletricidade, itens ______ que o texto faz referência, atestam importantes melhorias para a humanidade.
• O efeito Flynn, ________ qual existem estudos confiáveis, está associado aos avanços da inteligência humana.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
O bom combate
Apesar dos extremismos discursivos e de retrocessos democráticos registrados em vários países nos últimos tempos, não dá para negar que a humanidade melhora a olhos vistos.
Por qualquer medida objetiva que adotemos, o mundo evoluiu nos últimos 30 anos, e a proporção de terráqueos vivendo em pobreza extrema, que era de 35% em 1990, está agora abaixo dos 10%. A expectativa de vida ao nascer, que batia nos 65 anos em 1990, saltou para mais de 72.
Também observamos melhoras importantes nos índices globais de escolarização e na disponibilidade de itens como água tratada e eletricidade. É difícil de acreditar, mas até a inteligência dos humanos tem avançado. O fenômeno, bem documentado, atende pelo nome de efeito Flynn.
Se trocarmos a lente das décadas pela dos séculos e ampliarmos a noção de riqueza para incluir não só renda, mas acesso a serviços e bens de consumo, os progressos são ainda mais significativos. Nas contas da economista americana Deirdre McCloskey, nos últimos dois séculos, o habitante médio do planeta viu sua riqueza multiplicar-se por dez, chegando a 30 nos países desenvolvidos.
O mundo ainda está muito longe de ser um lugar bom para todos ou razoavelmente justo, mas é preciso estar cego para não ver que estamos melhorando.
Os dois motores principais desses sucessos são o saber técnico, alimentado pela ciência, e a disseminação das democracias, cujo número mais do que dobrou de 1990 para cá. Democracia, aqui, deve ser compreendida em seu conceito mais amplo, que inclui a busca por benefícios expressa pela vontade popular, mas traz, também, uma defesa intransigente de direitos universais que abarcam as minorias, mas não se restringem a elas.
São justamente o saber técnico e a democracia que estão sob ataque em vários países. Defendê-los é o dever das forças pró-civilização neste momento delicado.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 05.05.2019. Adaptado)
Quando for necessário diminuir a marcha dos veículos, o agente de trânsito deverá emitir
A sinalização que tem por finalidade informar aos usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias é denominada sinalização de
assinale a alternativa correta de acordo com a Resolução nº 371/2010 do CONTRAN
De acordo com o item 10, o simples abandono de veículo
em via pública, estacionado em local não proibido pela
sinalização, não caracteriza infração de trânsito, assim,
não há previsão para sua remoção por parte do órgão ou
entidade executivos de trânsito com
assinale a alternativa correta de acordo com a Resolução nº 371/2010 do CONTRAN.
As infrações de competência estadual e as relativas a pedestres, a veículos de propulsão humana e a veículos de tração animal, de acordo com o item 10, serão tratadas em outros volumes do manual de fiscalização a serem editados pelo
assinale a alternativa correta de acordo com a Resolução nº 371/2010 do CONTRAN.
Medidas administrativas são providências de caráter
complementar, exigidas para a regularização de situações infracionais, sendo, em grande parte, de aplicação
momentânea, e têm como objetivo prioritário impedir a
continuidade da prática infracional, garantindo a proteção
à vida e à incolumidade física das pessoas e não se confundem com
assinale a alternativa correta de acordo com a Resolução nº 371/2010 do CONTRAN.
De acordo com o item 7, quando a configuração de uma
infração depender da existência de sinalização específica, esta deverá se revelar suficiente e corretamente
implantada de forma legível e visível. Caso contrário, o
agente
Analise o Brasão de São Gonçalo do Amarante a seguir.
Marque a opção INCORRETA relacionada ao brasão de São
Gonçalo do Amarante.
Os três pássaros do Rei Herodes
Pela triste estrada de Belém, a Virgem Maria, tendo o Menino Jesus ao colo, fugia do rei Herodes.
Aflita e triste ia em meio do caminho quando encontrou um pombo, que lhe perguntou:
- Para onde vais, Maria?
- Fugimos da maldade do rei Herodes – respondeu ela. Mas como naquele momento se ouvisse o tropel dos soldados que a perseguiam, o pombo voou assustado.
Continuou Maria a desassossegada viagem e, pouco adiante, encontrou uma codorniz que lhe fez a mesma pergunta que o pombo e, tal qual este, inteirada do perigo, tratou de fugir.
Finalmente, encontrou-se com uma cotovia que, assim que soube do perigo que assustava a Virgem, escondeu-a e ao menino, atrás de cerrado grupo de árvores que ali existia.
Os soldados de Herodes encontraram o pombo e dele souberam o caminho seguido pelos fugitivos. Mais para a frente a codorniz não hesitou em seguir o exemplo do pombo.
Ao fim de algum tempo de marcha, surgiram à frente da cotovia. Viste passar por aqui uma moça com uma criança no regaço?
- Vi sim – respondeu o pequenino pássaro. Foram por ali.
E indicou aos soldados um caminho que se via ao longe. E assim afastou da Virgem e de Jesus os seus malvados perseguidores.
Deus castigou o pombo e a codorniz.
O primeiro, que tinha uma linda voz, passou a emitir, desde então, um eterno queixume.
A segunda passou a voar tão baixo, tão baixo, que se tornou presa fácil de qualquer caçador inexperiente.
E a cotovia recebeu o prêmio de ser a esplêndida anunciadora do sol a cada dia que desponta.