Questões de Concurso Comentadas para auxiliar de biblioteca

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Q3023987 Biblioteconomia
O poeta francês Stéphane Mallarmé preocupava-se tanto com a base física de seus livros, que, ao planejar o livro supremo de sua carreira, que nunca chegou a escrever, fez anotações e cálculos minuciosos sobre o papel e suas dobras, a diagramação do texto e seus espaços em branco, etc. Com relação a base física dos livros, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Página é cada um dos retângulos de papel que, unidos na lombada e compreendendo duas laudas, reto e verso, vão formar o livro ou o caderno.
( ) O índice indica as partes e/ou capítulos em que o texto está secionado, na mesma ordem em que essas partes e/ou capítulos se sucedem, e dos números das respectivas páginas.
( ) A mancha é a parte da página dentro da qual está impresso o texto, e as margens se dividem em superior ou cabeça; inferior ou do pé; interna (do dorso) e externa ou dianteira (a correspondente ao corte de abertura).
( ) A bibliografia ou as referências bibliográficas são utilizadas para indicar a reprodução de documentos ou textos de outros autores e, necessariamente, pelo menos, em obras de pesquisa científica, filosófica, literária e artística.

A sequência está correta em 
Alternativas
Q3023986 Biblioteconomia
Nem toda coleção de livros é uma biblioteca, do mesmo modo que nem toda biblioteca é apenas uma coleção de livros. Desse modo, para haver uma biblioteca, no sentido de instituição social, é preciso que haja três pré-requisitos. Marque a afirmativa que não se trata de um pré-requisito obrigatório para a constituição de uma biblioteca: 
Alternativas
Q3023985 Biblioteconomia
A enciclopédia é considerada por muitos especialistas a mais importante obra de referência, tendo em vista a amplitude do seu objetivo, os dados básicos que fornece e sua capacidade de atender a diferentes tipos de leitores. Sobre o assunto, marque a afirmativa que não retrata corretamente uma das características de uma enciclopédia. 
Alternativas
Q3023984 Biblioteconomia
O resumo deve ressaltar sucintamente o conteúdo de um texto. A ordem e a extensão dos elementos dependem do tipo de resumo e do tratamento que cada item recebe no documento original. Com relação à extensão dos resumos, a NRB 6028/2021 recomenda: 
Alternativas
Q3023983 Biblioteconomia
Em bibliotecas, a função da Classificação Decimal de Dewey (CDD) é:
Alternativas
Q3023982 Biblioteconomia
No caso de biblioteca especializada, o perfil dos materiais a serem adquiridos para o acervo é definido 
Alternativas
Q3023981 Biblioteconomia
Considerando os tipos de biblioteca, assinale a diferença entre biblioteca pública e escolar. 
Alternativas
Q3023980 Biblioteconomia
São considerados os principais critérios utilizados na seleção de materiais para formação de acervo em uma biblioteca pública: 
Alternativas
Q3023979 Biblioteconomia
A Tabela de Cutter é utilizada na identificação e representação dos documentos em bibliotecas para: 
Alternativas
Q3023966 Matemática
A Prefeitura do Município X lançou uma nota técnica que autoriza as bibliotecas das escolas a possuir, no máximo, 150 livros para cada metro quadrado que a biblioteca possui. Considere a biblioteca de uma escola cujas medidas, em metros, são dadas pela figura a seguir:
18.png (216×153)

De acordo com a nota técnica, o número máximo de livros que essa biblioteca pode possuir está compreendido entre: 
Alternativas
Q3023960 Matemática
Certo cantor, buscando montar o repertório para seu show, realizou uma pesquisa com 150 pessoas sobre qual dos gêneros musicais – sertanejo, samba e rock – era o preferido delas. O resultado obtido foi o seguinte:
12.png (302×158)

Quantas pessoas NÃO gostam de nenhum dos gêneros citados na pesquisa? 
Alternativas
Q3023952 Português
Fazer nada
Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

      Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se.
      Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma.
      Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.) 
Considere o fragmento textual: “Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho em nossa cama.” (2º§) Assinale a alternativa que traduz o valor semântico determinado pelo articulador “depois”. 
Alternativas
Q3023949 Português
Fazer nada
Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

      Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se.
      Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma.
      Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.) 
Em “Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro.” (1º§), ocorre um caso de sujeito: 
Alternativas
Q2785139 Biblioteconomia

O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia é responsável pelo seguinte programa:

Alternativas
Q2785138 Biblioteconomia

Documento que o bibliotecário tem como suporte institucional para tomar decisões relacionadas ao crescimento do acervo bibliográfico:

Alternativas
Q2785136 Biblioteconomia

Órgão responsável pela normalização técnica no Brasil:

Alternativas
Q2785135 Biblioteconomia

A sigla de identificação de documentos científicos publicados pela internet é:

Alternativas
Q2785134 Biblioteconomia

Quando da publicação de uma obra, o autor deve fazer o depósito legal em qual instituição no Brasil?

Alternativas
Q2785133 Biblioteconomia

O controle bibliográfico de periódicos no Brasil tem sido tradicionalmente uma das funções de qual órgão?

Alternativas
Q2785132 Biblioteconomia

Sigla dada à numeração padronizada internacional para livros:

Alternativas
Respostas
21: A
22: D
23: B
24: D
25: C
26: C
27: B
28: A
29: D
30: A
31: D
32: B
33: A
34: C
35: D
36: C
37: B
38: A
39: A
40: B