Questões de Concurso
Comentadas para taquígrafo
Foram encontradas 341 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Leia o texto para responder à questão.
O que você deve entender antes de dizer
que é perfeccionista no trabalho
Você sente (ou conhece alguém) que nunca consegue trabalhar em equipe porque acredita ser a única pessoa que sabe fazer a tarefa direito? Está sempre tentando agradar aos outros, anulando as próprias vontades? E, de tão acostumado à autocrítica, acaba vendo “defeitos” em tudo e em todos? Essas características são comuns aos perfeccionistas, e, se antes esse termo era sinônimo de dedicação, agora se transformou em um sinal de alerta. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos e no Reino Unido apontam para uma população que não está se tornando mais bem-sucedida apesar de buscar a perfeição, mas que, na verdade, está ficando cada vez mais doente.
Segundo os estudos, existem dois tipos de perfeccionismo. O primeiro é o adaptativo, que é saudável. Nele a pessoa se sente motivada a novas conquistas, tem um padrão alto de metas e disciplina para alcançá-las. Porém, o outro tipo de perfeccionismo, o mal-adaptativo, é perigoso para a saúde. O tipo mal-adaptativo nunca está satisfeito com seu desempenho. Isso acontece porque suas metas não são apenas altas, mas irreais. Seus padrões de autocobrança passam do limite, afetando a forma como se comporta, além de estimular uma personalidade controladora, impactando negativamente suas relações interpessoais e levando ao esgotamento físico e mental.
(Sofia Esteves. https://exame.abril.com.br, 10.10.2019. Adaptado)
A expressão destacada em – … a proposta ganhou robustez em virtude de amplos e democráticos debates. (2º parágrafo) – estabelece relação de
TEXTO II
No Acre, amor pela taquigrafia une três gerações de uma família
TEXTO II
No Acre, amor pela taquigrafia une três gerações de uma família
Assinale o pronome de tratamento que a professora teve de utilizar na invocação desse texto oficial.
TEXTO I
Anotações sobre uma pichação
Faz provavelmente uns dois anos que topei com a frase pela primeira vez, num muro qualquer da cidade. Em pouco tempo, era impossível deixar de vêla. Da noite para o dia, como uma infecção, onde houvesse um tapume, muro, parede, empena ou porta de ferro, ela aparecia: Não fui eu.
É certo que, pichada num muro de Estocolmo, os sentidos que ganharia seriam outros, e não há dificuldade em imaginar que conteúdos ela traria à tona em Berlim. História e geografia aqui são determinantes. O passado é tudo.
Minha hipótese é de que, no Brasil, a frase é imediatamente lida como um protesto de inocência. A um brasileiro não ocorrerá interpretá-la como manifestação de modéstia, como recusa de um crédito indevido – Não, essa honra não me cabe, ou Não, o mérito não é meu. Como violência, desigualdade e desordem formam a teia de nossa existência cívica, o que se insinua nas entrelinhas de Não fui eu não é a virtude, mas o delito.
Delito dos outros, no caso. A transferência de ônus é o que parece dar força ao enunciado, na medida em que fundamenta uma verdade incômoda sobre nossa condição de cidadãos brasileiros. Como tantos de nós, o autor está tirando o corpo fora.
Ignora-se a identidade do autor dessa frase com a qual o carioca convive há anos e que continua a se disseminar pelas superfícies da cidade. Numa reportagem de 2017 da Veja Rio, ele afirma que se manterá no anonimato: “Se a pichação funciona como uma assinatura que reivindica a autoria, meu trabalho é uma assinatura que nega a própria autoria. Comecei a me interessar pela potência poética que surgia disso e pelas diferentes leituras que a frase poderia ter na rua.”
Fez bem. Não sendo enunciada por ninguém em particular, a frase pertence a qualquer um. A sensação difusa de que ela exprime um éthos*, de que essas três palavras falam de nós, é uma confirmação de que, dado o alheamento geral, o melhor mesmo é jogar a toalha e ir cuidar da vida.
(*Éthos: palavra com origem grega, que significa "caráter moral")
SALLES, João Moreira. Revista PIAUÍ, 2018. (Adaptado)
TEXTO I
Anotações sobre uma pichação
Faz provavelmente uns dois anos que topei com a frase pela primeira vez, num muro qualquer da cidade. Em pouco tempo, era impossível deixar de vêla. Da noite para o dia, como uma infecção, onde houvesse um tapume, muro, parede, empena ou porta de ferro, ela aparecia: Não fui eu.
É certo que, pichada num muro de Estocolmo, os sentidos que ganharia seriam outros, e não há dificuldade em imaginar que conteúdos ela traria à tona em Berlim. História e geografia aqui são determinantes. O passado é tudo.
Minha hipótese é de que, no Brasil, a frase é imediatamente lida como um protesto de inocência. A um brasileiro não ocorrerá interpretá-la como manifestação de modéstia, como recusa de um crédito indevido – Não, essa honra não me cabe, ou Não, o mérito não é meu. Como violência, desigualdade e desordem formam a teia de nossa existência cívica, o que se insinua nas entrelinhas de Não fui eu não é a virtude, mas o delito.
Delito dos outros, no caso. A transferência de ônus é o que parece dar força ao enunciado, na medida em que fundamenta uma verdade incômoda sobre nossa condição de cidadãos brasileiros. Como tantos de nós, o autor está tirando o corpo fora.
Ignora-se a identidade do autor dessa frase com a qual o carioca convive há anos e que continua a se disseminar pelas superfícies da cidade. Numa reportagem de 2017 da Veja Rio, ele afirma que se manterá no anonimato: “Se a pichação funciona como uma assinatura que reivindica a autoria, meu trabalho é uma assinatura que nega a própria autoria. Comecei a me interessar pela potência poética que surgia disso e pelas diferentes leituras que a frase poderia ter na rua.”
Fez bem. Não sendo enunciada por ninguém em particular, a frase pertence a qualquer um. A sensação difusa de que ela exprime um éthos*, de que essas três palavras falam de nós, é uma confirmação de que, dado o alheamento geral, o melhor mesmo é jogar a toalha e ir cuidar da vida.
(*Éthos: palavra com origem grega, que significa "caráter moral")
SALLES, João Moreira. Revista PIAUÍ, 2018. (Adaptado)
Portanto, pode-se afirmar que os valores lógicos X ,Y e Z nessa tabela são respectivamente
Considerada a norma-padrão, é correto afirmar que há INADEQUAÇÃO no emprego APENAS de:
Quando a notícia chegou, pegou de surpresa. Dias antes tinham sabido que o contêiner com as coisas do circo ia chegar no tempo certo, que dava pra montar logo o picadeiro e começar a função. Foi difícil o gerente dizer à trupe que tinham de adiar a estreia.
O que se ouvia era coisa assim: “Caramba”, “Tragédia”; “Não dá nem pra pensar”; “Que que a garotada vai falar?”. Diferente só mesmo o mal-humorado adestrador de cães: “Não tô nem aí, quando chegar, chegou”. Depois, a angústia tomou conta. O palhaço andava pra lá e pra cá. Até que ele, sempre o fiel da balança, anunciou com alarde: “Os artistas já estão aqui! Vai ter espetáculo, sim. Mãos à obra”. Ninguém sabia se acreditava ou não, mas se apresentavam como bons soldados à ordem do comandante.
(Pietro Paulo Siqueira, inédito)
Bruno não tinha a menor ilusão quanto ao significado da sentença que fora proferida, mas, ainda assim, [...] afirmou confiante [...]:“Tendes mais medo ao proferir a sentença do que eu que a recebo".
Propõe-se outra redação para o segmento acima, iniciada por Bruno afirmou confiante “Tendes mais medo ao proferir a sentença do que eu que a recebo” . Para que o sentido e a correção originais não sejam prejudicados, a ligação entre essa frase e a destacada deve se dar por meio do seguinte conector:
Não faz muito tempo, fui assistir à ópera "As Bodas de Figaro", de Mozart. Lá para o final, o personagem mais importante, Fígaro, faz um retrato cruel das mulheres. Diz: "Abram um pouco os olhos, homens incautos e bobos. Olhem essas mulheres, olhem o que elas são". Segue enumerando: "São bruxas que enfeitiçam para nos deixar sofrendo... São rosas espinhosas, raposas maliciosas, mestras de engano e de angústias, que fingem e mentem, que amor não sentem, não sentem piedade".
No século 18, quando essa ópera foi composta, a sala toda ficava iluminada. Não se deixava o público no escuro, como hoje. Os cantores podiam então interpelar diretamente a assistência. Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da sala durante a ária de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se diretamente aos homens presentes.
Quando ele passava pelo corredor entre o público, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de "não" nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. De início, pensei que fosse parte do espetáculo - hoje em dia, com as montagens modernas, tudo é possível. Mas não, era uma feminista embravecida.
Ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de "As Bodas de Fígaro" é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento predador sexual.
Aquela senhora não deu tempo para a conclusão da ópera, não chegou a ver a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, irritada pela situação em que, injustamente, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Levou-a a partir antes que as acusações de Fígaro contra o gênero feminino fossem desmentidas. Indignou -se cedo demais.
Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos.
A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É autossatisfatória. Um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.
Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou num pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos.
Quando um de seus heróis se deixa levar pelos discursos coléricos, Homero faz alguém sempre repreender: "Que palavras ultrapassaram a barreira de teus dentes!". Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Assim também ocorre com os jorros furibundos de palavras que inundam as redes sociais.
A multidão indignada é, por sua vez, uma catástrofe. Tomada por um furacão de pulsões, ela atropela, esmaga, lincha. A indignação trava as forças racionais. Alimentada pelas paixões, usa uma aparência de razão como fole para soprar nas brasas. Está claro, aceita só argumentos que servem a reforçar e ampliar seu domínio. É feita de radicalismos.
Obs. ária: parte de uma ópera executada por voz solista.
(Adaptado de: COLI, Jorge. Folha de S.Paulo, 4 de fevereiro de 2018, A2)
PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA
CASA CIVIL
SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
PORTARIA N° 195, de 20 de dezembro de 2016.
Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito da
Presidência da República, e dá outras providências.
O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e V I I I , da Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo Decreto n° 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:
Art.1° Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.
[...]
Art. 4° O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notícias, veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registrados no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira, mediante os seguintes critérios:
I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;
II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.
[...]
Art. 6° O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte documentação em formato pdf único [...]
(Presidência da República, Disponível em: http://www2.planalto.gov.br)