Questões de Concurso
Comentadas para diplomata
Foram encontradas 2.798 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Em um regime conhecido como Caixa de Conversão, como o que vigorou no Brasil no começo do século 20, a autoridade monetária autorizada emite moeda nacional somente no caso de deficit comercial, a uma taxa de conversão pré-fixada, que é mantida constante durante a vigência desse mecanismo.
Caso o encaixe monetário dos bancos comerciais seja nulo, a expansão monetária dependerá apenas da preferência do público por papel-moeda.
Sob as premissas da Teoria Quantitativa da Moeda, a moeda é apenas meio de troca, de modo que não há interdependência entre o mercado monetário e o mercado de bens e serviços.
Na teoria clássica de comércio, as vantagens comparativas são explicadas por funções de produção diferentes dos dois países.
O modelo de comércio de David Ricardo descreve como é possível alcançar pontos acima e à direita na fronteira de possibilidades de consumo.
Na existência de economias de escala na produção de um bem, a fronteira de possibilidades de produção de um país é linear.
O modelo de vantagens comparativas de David Ricardo somente é capaz de explicar ganhos de comércio sob uma situação de especialização completa.
O trauma da Grande Depressão foi realçado pelo fato de que um país que rompera clamorosamente com o capitalismo não ficou imune à crise: a União Soviética, embora em níveis menos dramáticos, também experimentou retração da própria economia.
No contexto latino-americano, a Grande Depressão estimulou a ampliação da produção industrial, com vistas a substituir as importações fortemente afetadas pela crise internacional. Esse processo, contudo, enfrentou limitações decorrentes da retração do fluxo de capitais estrangeiros.
Uma das principais consequências econômicas da Grande Depressão foi o abandono do padrão-ouro pelos países ocidentais.
A Grande Depressão determinou a retração do liberalismo econômico por cerca de meio século.
A economia dos EUA após a Guerra de Secessão fundamentava-se na exploração de recursos naturais de um país de dimensões continentais, na consecução de uma moderna infraestrutura produtiva, na expansão da produção agrícola e na implementação de uma política comercial protecionista.
A Guerra de Secessão marcou o encerramento de um ciclo longo da história dos EUA. A partir de 1865, o país vivenciou uma nova fase de desenvolvimento, calcado na superação dos antagonismos sociais e raciais, no trabalho livre e na democracia liberal.
O Homestead Act (1862), que autorizou a distribuição de terras a estrangeiros, contribuiu significativamente para a atração de imigrantes europeus e para a ocupação do território a oeste das antigas 13 colônias britânicas.
A doutrina do Destino Manifesto pode ser definida como a ideologia nacional que justificava interna e externamente a expansão em larga escala dos EUA.
A última grande revolução burguesa do século 19 europeu foi a Comuna de Paris. Esse marco político radical francês, ocorrido na esteira da guerra franco-prussiana, selou a derrota das forças reacionárias e consolidou a hegemonia da burguesia liberal na França.
As revoluções de 1848 assinalam o ponto culminante dos movimentos liberais e nacionais, produzindo não só os levantes de fevereiro na França, mas também grandes surtos revolucionários nos territórios que futuramente vieram a compor os Estados nacionais italiano e alemão.
Os movimentos revolucionários iniciados em 1830 não se limitaram à França e à Polônia, tendo desempenhado papel relevante na emancipação belga frente aos Países Baixos.
Evitar uma segunda Revolução Francesa ou, ainda, a catástrofe pior de uma revolução europeia generalizada, tendo como modelo a francesa, foi o objetivo das potências que gastaram mais de 20 anos para derrotar a primeira. E, mesmo assim, nunca, na história da Europa e poucas vezes em qualquer outro lugar, o revolucionarismo foi tão endêmico, tão geral, tão capaz de se espalhar por propaganda deliberada como por contágio espontâneo.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de agosto de 1789, expressa preocupações universais, visto que é aos homens de todos os tempos e de todos os países que se dirige essa proclamação de direitos naturais e inalienáveis. Seu impacto se fez sentir nas primeiras cartas constitucionais da América Latina e dos Estados Unidos da América.