Questões de Concurso
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O crescimento econômico das décadas de 1950 e de 1960, registrado no mundo capitalista, deveu-se à eliminação do papel do Estado e à desregulamentação do mercado de trabalho. Como os índices de produção e crescimento eram altos, também cresceram os salários que tornaram possível o consumo em massa.
A expansão econômica experimentada no mundo capitalista, na década de 1950, não encontrou paralelo no mundo socialista, onde os indicadores de produção continuaram bem abaixo da média mundial até pelo menos a década de 1970.
Apesar de não ser africano, Frantz Fanon exerceu grande influência sobre os pensadores do continente, sobretudo no que toca à análise das consequências psicológicas da colonização.
Para Agostinho Neto, Portugal era apenas o elo mais fraco de uma cadeia mais ampla de dominação dos povos, fundamentada nas estruturas de poder dos principais centros capitalistas europeus.
Apesar da importante produção intelectual que antecedeu os movimentos de independência africana, os principais pensadores políticos do continente foram alijados dos movimentos anticoloniais e não puderam participar dos primeiros governos constituídos nos próprios países.
Antes mesmo da conquista da independência da maioria dos países africanos, o ganense Kwame Nkrumah, já defendia a ideia de que se encontrassem soluções africanas para o continente e que esse objetivo somente seria alcançado por meio da união dos países africanos.
Lançada por Jânio Quadros, tendo à frente o chanceler San Tiago Dantas, e ampliada no governo João Goulart, especialmente sob a liderança de Afonso Arinos, a Política Externa Independente rompeu com a tradição brasileira de aproximação com Washington e aproximou o País do bloco socialista, à época liderado pela República Popular da China.
Várias crises marcaram a trajetória brasileira entre 1945 e 1964, algumas extremamente dramáticas e de consequências marcantes para o País, entre as quais o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, a controversa eleição de Juscelino Kubitschek, em 1955, e a renúncia de Jânio Quadros, em 1961.
O Partido Social Democrático (PSD), a mais poderosa força político-partidária do período, equilibrava-se ideologicamente entre o liberalismo udenista e o trabalhismo de inspiração getulista, mantendo uma posição de centro que impedia, nos períodos eleitorais, alianças ou coligações com ambas as correntes.
Estimulada pelos fortes ventos liberais que se expandiam no pós-Segunda Guerra Mundial, a corrente contrária à ditadura varguista contemplava desde empresários a bacharéis e militares, sobretudo da Aeronáutica, tendo se concentrado, a partir da queda do Estado Novo, na União Democrática Nacional (UDN).
Graves problemas ainda envolvem a educação básica brasileira, entre os quais as persistentes deficiências estruturais, que se manifestam, entre outros aspectos, nas instalações físicas das escolas, na frágil formação docente, nos baixos salários dos respectivos profissionais e na precariedade do aparato tecnológico.
A parceria entre capitais públicos e privados apresentou bons resultados, demonstrados pelas recentes privatizações na indústria aeronáutica, com a Embraer, e na pesquisa agropecuária, com a Embrapa.
Embora continue a ser uma das mais importantes petroleiras mundiais, a Petrobras encontra dificuldades para se expandir em face de determinados obstáculos técnicos que ainda não conseguiu suplantar, a exemplo do domínio da tecnologia apropriada para a exploração de petróleo em águas profundas, o que reduz acentuadamente a participação dela no pré-sal.
O uso intensivo de tecnologia contribui decisivamente para que o agronegócio brasileiro tenha assumido posição de ponta no competitivo mercado global de alimentos, sendo responsável por parcela considerável da pauta de exportações do País.
Os industriais tornaram-se mais coesos no esforço de defender os próprios interesses de forma autônoma. A configuração de uma política industrialista amparou-se, entre outros fatores, no argumento de que o fortalecimento da indústria era decisivo para se atingir a independência econômica nacional.
Na década de 1930, ocorreu uma mudança significativa na composição da classe operária, sobretudo em São Paulo, associada à redução no fluxo de imigrantes estrangeiros.
Os trabalhadores rurais do período foram diretamente beneficiados pela política previdenciária, que lhes garantiu paridade de direitos com os trabalhadores urbanos.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi introduzida durante o Estado Novo, momento de grande participação político-eleitoral dos cidadãos, que conseguiram obter diversos benefícios sociais junto ao governo.
O fim da Primeira República consolidou uma aliança duradoura entre os grupos que se articularam pela deposição de Washington Luís. A conciliação dos grupos oligárquicos e dos “tenentes” garantiu o sucesso do governo Vargas.
A ascensão de Getúlio Vargas ao Poder Executivo desencadeou alterações no sistema político brasileiro, implementadas por meio de decretos. É correto destacar a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, a reestruturação do Exército e da educação pública, a anistia aos tenentes e o controle dos sindicatos.