Questões de Concurso
Comentadas para médico em endoscopia
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É um método indicado não só para o diagnóstico diferencial entre lesão submucosa e compressão extrínseca, como também para estadiar o câncer espinocelular do esôfago. Esse método não é adequado para o diagnóstico diferencial entre úlcera péptica e neoplasia gástrica ulcerada.
De todas as lesões neoplásicas que podem afetar o pâncreas, o adenocarcinoma ductal é o mais importante, não só pela incidência, como também pela gravidade.
Na icterícia obstrutiva por câncer pancreático, a drenagem biliar por prótese é eficaz; leva à regressão da icterícia e do prurido. As estenoses biliares distais são drenadas com sucesso na maioria dos casos.
Dos inúmeros marcadores tumorais que podem ser utilizados no diagnóstico e estadiamento do câncer de pâncreas, o melhor é o CA 19-9.
A pancreatografia transpapilar não está indicada nos casos de doenças pancreáticas que evoluem com derrames cavitários, pois não permite localizar a fístula pancreática ou o pseudocisto roto.
A pancreatografia transpapilar, quando bem indicada, é extremamente útil no diagnóstico da pancreatite crônica, mesmo nas fases iniciais.
No tratamento endoscópico com próteses do carcinoma esofágico avançado, a complicação imediata mais grave é a perfuração do esôfago.
Nos casos de esôfago de Barrett, a vigilância endoscópica do esôfago se faz necessária devido ao risco aumentado de evolução para carcinoma de células escamosas.
As opções de tratamento endoscópico incluem a dilatação pneumática e a injeção de toxina botulínica.
Na acalasia existe falha da capacidade de relaxamento do esfíncter inferior do esôfago, associado à diminuição da contratilidade do corpo esofageano, com contrações síncronas, sem peristaltismo.
O valor das biópsias na doença de Crohn é limitado; na retocolite ulcerativa, as biópsias podem definir não só o diagnóstico, mas também acrescentar outras informações importantes.
A evolução da doença inflamatória intestinal, assim como suas complicações, é diferente quando associada com colangite esclerosante primária.
A colonoscopia na vigência de sangramento no divertículo permite determinar o local de sangramento, estabelecer o diagnóstico diferencial e efetuar o tratamento.
A suspensão de clopridogel antes de procedimentos endoscópicos é de, no mínimo, sete dias
Na rotina da endoscopia digestiva, de acordo com normas do CFM, permite-se a utilização de propofol, desde que dois médicos permaneçam na sala de exame e um deles controle a infusão e os parâmetros clínicos do paciente, pois não existem antídotos para essa droga e caso haja depressão respiratória importante, as manobras de suporte, como entubação orotraqueal, devem ser aplicadas.
A lidocaína, anestésico local mais utilizado em endoscopia digestiva alta, tem metabolização hepática e, em pacientes com insuficiência hepática, a dose deve ser reduzida.
A metahemoglobulinemia pode ser uma complicação do uso de lidocaína como pré-medicação nas endoscopias digestivas altas. O tratamento correto proposto para essa complicação é a infusão de azul de metileno intravenoso.
As estenotomias endoscópicas apresentam bons resultados em estenoses curtas, inferiores a 1,0 cm.
A esofagite eosinofílica é mais comum no sexo masculino e se apresenta como fino pontilhado esbranquiçado na mucosa esofágica, sulcos esbranquiçados longitudinais e ondulações transversais.
Segundo a classificação de Zargar, usada para estabelecer o acometimento do tubo digestivo alto após a ingestão de cáusticos, os tipos IIb e III tendem a evoluir para estenoses do esôfago.