Questões de Concurso
Comentadas para professor - sociologia
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No contexto brasileiro, a questão racial é preterida em função da existência de outras tantas intolerâncias que foram e ainda são praticadas.
Embora vigente há anos, a política federal de ações afirmativas para o acesso à educação superior tem mostrado poucos resultados.
A realidade brasileira mostra que ações direcionadas ao enfrentamento da desigualdade racial permanecem fundamentais.
O texto apresentado mostra um exemplo de que a efetivação de formas de contribuir para a diversidade étnica dificilmente emerge apenas com base nos anseios políticos internos de um país.
A estrutura social e ocupacional do Brasil, ainda na atualidade, continua fortemente associada à herança escravagista do país.
O esforço individual é o que permite a superação das desigualdades de origem.
Depreende-se do texto apresentado a necessidade de considerar uma multiplicidade de elementos de ordem étnico-racial, educacional e geográfica para explicar a constituição do mercado de trabalho no Brasil.
Por uma perspectiva sociológica, embora tenha havido, no período em questão, uma mudança no mercado de trabalho brasileiro para diminuir a desigualdade, a lógica de hierarquização de status entre as ocupações pouco se modificou.
A educação é um elemento crucial para se compreender a estrutura ocupacional e de emprego, contudo ela, por si só, é insuficiente para esgotar essa análise bastante complexa.
As credenciais educacionais são uma variável pouco relevante para se compreender a desigualdade de renda.
Quando se refere a um “aparato repressivo de Estado”, o texto apresentado indica haver uma complexa realidade e organização estatal desenhadas com o fim de exercer determinados tipos de violência.
A violência estatal atinge, desigualmente, a população brasileira, havendo um viés racial na maneira por meio da qual ela é praticada cotidianamente.
A constituição das forças policiais no Brasil rompeu com expressões anteriores de controle e violência.
Os meios de comunicação que destacam, de maneira elogiosa, a ação policial repressiva contribuem para reproduzir certos estereótipos de violência.
Além do próprio gênero, há uma miríade de fatores responsáveis pela produção da violência de gênero.
A existência de assimetrias na realidade social tem como efeito imediato a produção da violência.
O fenômeno da violência deve ser explicado unicamente a partir da perspectiva de quem o sofre.
O feminicídio se apresenta como uma tipificação dessa forma específica de violência, qualificada a partir do gênero de quem a sofre.
A violência de gênero reflete, sobretudo, a fragilidade das mulheres na sociedade.
No que diz respeito às arenas dos movimentos sociais, é notável que as ruas perderam relevância enquanto espaço de mobilização e protesto.