Questões de Concurso Comentadas para engenheiro da computação

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Q2527198 Engenharia de Software
O Git é um sistema de controle de versões distribuído, usado principalmente no desenvolvimento de software. O comando git que salva, temporariamente, as alterações rastreadas e modificadas no diretório de trabalho, permitindo que se mude de branch sem comprometer essas alterações, é o
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Q2527197 Engenharia de Software
As tarefas da engenharia de requisitos são conduzidas para estabelecer uma base sólida para o projeto e a construção do software bem como envolvem as atividades de comunicação com o cliente, a modelagem e a documentação. A atividade em que os envolvidos estabelecem os requisitos básicos do problema, definem restrições de projeto predominantes e abordam as principais características e funções que precisam estar presentes para que o sistema cumpra seus objetivos é denominada de
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Q2527196 Governança de TI
No contexto do ITIL v4, Fator Crítico de Sucesso é
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Q2527195 Programação
O unittest é um framework de testes unitários e foi inspirado no JUnit, tendo semelhança com as principais estruturas de testes de unidades existentes em outras linguagens. O método tearDown(), do unittest
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Q2527194 Arquitetura de Software
Padrões de projeto referem-se a uma solução recorrente para um problema comum no desenvolvimento de software. Os padrões de projeto classificados como estruturais são: 
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Q2527193 Engenharia de Software
A Unified Modeling Language (UML) é uma linguagem padrão de modelagem visual utilizada na engenharia de software para representar sistemas de software. O diagrama UML que é mais comumente usado para capturar o comportamento de um único cenário, mostrando exemplos de objetos e as mensagens trocadas entre eles, denomina-se 
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Q2527192 Programação
Scrum é um framework flexível, projetado para facilitar a colaboração em equipes e organizações, permitindo a criação de valor por meio da adaptação e solução de problemas complexos. A respeito da Scrum, é correto afirmar: 
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Q2527191 Sistemas Operacionais

A respeito de sistemas operacionais baseados em Linux, a função do comando


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Q2527190 Programação
Considerando o framework Django (versão 5.0), é correto afirmar que o comando startapp 
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Q2527189 Programação
A respeito do framework Django (versão 5.0), o comando utilizado para exportar os dados do banco de dados para um formato serializado, como JSON, XML ou YAML, denomina-se
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Ano: 2024 Banca: FUNCERN Órgão: AMCEVALE - RN Provas: FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Procurador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Advogado | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Contratação | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Fiscalização Sanitária | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Agrônomo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Farmacêutico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fiscal de Postura | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Arquiteto | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Arquivista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Terapeuta Ocupacional | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Fiscalização Tributária | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Controlador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro de Computação | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Farmacêutico Bioquímico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Jornalista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico do Trabalho | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Plantonista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Neuropsicopedagogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente Fiscal | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Contador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente Fiscal de Tributo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Analista de Controle Interno | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Analista de Orçamento | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Auditor Fiscal | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Bibliotecário | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Biomédico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicopedagogo Clínico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicopedagogo Institucional | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Dentista / Odontólogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Educador Físico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Ambiental | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fisioterapeuta | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Clínico Geral / Médico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Veterinário | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Ouvidor | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Zootecnista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Civil | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Enfermeiro | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fonoaudiólogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Nutricionista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Assistente Social | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicólogo |
Q2522666 Raciocínio Lógico

Na tabela a seguir estão representadas as três primeiras colunas da tabela-verdade referente à proposição lógica Imagem associada para resolução da questão


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Se V corresponde ao valor lógico verdadeiro, e F corresponde ao valor lógico falso, na última coluna da tabela-verdade a quantidade de valores V é 

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Ano: 2024 Banca: FUNCERN Órgão: AMCEVALE - RN Provas: FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Procurador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Advogado | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Contratação | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Fiscalização Sanitária | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Agrônomo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Farmacêutico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fiscal de Postura | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Arquiteto | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Arquivista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Terapeuta Ocupacional | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Fiscalização Tributária | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Controlador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro de Computação | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Farmacêutico Bioquímico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Jornalista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico do Trabalho | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Plantonista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Neuropsicopedagogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente Fiscal | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Contador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente Fiscal de Tributo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Analista de Controle Interno | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Analista de Orçamento | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Auditor Fiscal | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Bibliotecário | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Biomédico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicopedagogo Clínico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicopedagogo Institucional | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Dentista / Odontólogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Educador Físico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Ambiental | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fisioterapeuta | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Clínico Geral / Médico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Veterinário | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Ouvidor | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Zootecnista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Civil | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Enfermeiro | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fonoaudiólogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Nutricionista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Assistente Social | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicólogo |
Q2522663 Raciocínio Lógico

A sequência infinita de letras, apresentada a seguir, possui um padrão de repetição: 


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Então, a letra que ocupa a posição 3052ª é


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Ano: 2024 Banca: FUNCERN Órgão: AMCEVALE - RN Provas: FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Procurador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Advogado | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Contratação | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Fiscalização Sanitária | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Agrônomo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Farmacêutico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fiscal de Postura | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Arquiteto | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Arquivista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Terapeuta Ocupacional | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Fiscalização Tributária | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Controlador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro de Computação | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Farmacêutico Bioquímico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Jornalista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico do Trabalho | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Plantonista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Neuropsicopedagogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente Fiscal | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Contador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente Fiscal de Tributo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Analista de Controle Interno | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Analista de Orçamento | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Auditor Fiscal | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Bibliotecário | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Biomédico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicopedagogo Clínico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicopedagogo Institucional | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Dentista / Odontólogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Educador Físico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Ambiental | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fisioterapeuta | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Clínico Geral / Médico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Veterinário | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Ouvidor | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Zootecnista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Civil | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Enfermeiro | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fonoaudiólogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Nutricionista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Assistente Social | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicólogo |
Q2522662 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

Literatura na escola: menos homens brancos, mais mulheres pretas

José Ruy Lozano

        Como tudo que é resultado da percepção humana ao longo do tempo, o cânone literário – conjunto de livros considerados referências de uma época ou cultura – tem mudanças e permanências. Mas não há dúvida quanto ao papel fundamental que o ensino de literatura nas universidades e escolas desempenha em sua constituição. Afinal, à chancela acadêmica dos estudiosos une-se a difusão da leitura de obras consideradas clássicas realizada na educação básica. Notoriedade e prestígio juntam-se ao conhecimento mais amplo do público leitor por meio das instituições de ensino. 
        Tais instituições não são refratárias ao momento político e social em que estão inseridas. Em tempos de Black Lives Matter, identitarismo e questionamentos mais frequentes e profundos a respeito do racismo estrutural no Brasil e no mundo, percebe-se um movimento de deslocamento do cânone literário rumo a vozes até aqui marginalizadas em nossa literatura. Para muitos surpreendente, a inclusão das letras de sobrevivendo no inferno, disco do grupo de rap paulista Racionais Mc’s, como leitura obrigatória no vestibular da Unicamp demonstra que os tempos estão mudando. 
        Ainda não cancelaram José de Alencar – escritor que defendeu publicamente a escravidão e organizou um retrato idílico das populações indígenas conveniente ao Estado imperial de sua época –, mas os homens brancos do passado já têm de abrir espaço não só a outros homens, mas também a mulheres pretas, do passado e do presente. A indicação de obras com essa marca de autoria por exames vestibulares de universidades públicas e particulares está obrigando as escolas a se abrir a vozes distintas, e os alunos passam a ler narrativas que se aproximam de seu mundo, marcado pela desigualdade, pobreza e discriminação.
        Passo determinante nessa trajetória é o resgate de Carolina Maria de Jesus. Seus diários, que retratam o cotidiano de mulher negra e favelada, apresenta aos estudantes um universo literário bem distinto dos clássicos de costume. Quarto de despejo passou a ser indicação obrigatória de leitura em vestibulares a partir de 2016, e muitos professores de literatura de Ensino Médio tiveram de “descobrir” uma escritora brasileira cuja obra já foi traduzida para catorze idiomas desde os anos 1960. Em 2020, Carolina consta na lista de leituras dos exames das universidades estaduais de Maringá, Londrina, Ponta Grossa e da universidade federal do Tocantins.
        Conceição Evaristo, premiada romancista, poeta e contista mineira, nasceu em uma comunidade pobre de Belo Horizonte, trabalhou como empregada doméstica, até concluir sua formação como professora. A discriminação racial e de gênero são temas recorrentes de sua ficção. Militante do movimento negro, apresentou em 2018 uma simbólica candidatura à vaga número 7 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o poeta abolicionista Castro Alves. Se essa tentativa de diálogo com a instituição canônica por excelência da literatura brasileira não teve êxito, sua presença nos estudos literários veio para ficar: a universidade de Passo Fundo indica a seus candidatos a leitura dos contos de Olhos d’água, e a universidade federal do Rio Grande do Sul incluiu em sua lista de leituras obrigatórias o romance Ponciá Vicêncio.
        Ainda no vestibular da federal gaúcha, consta o romance Úrsula, de Maria Firmina dos Reis. A maranhense Firmina foi precursora na vida e na obra. Mulher negra, prestou concurso público para professora e sustentava-se sozinha. É dela o primeiro romance de autoria feminina do Brasil, justamente Úrsula, publicado em 1859, que também é considerado a primeira narrativa abolicionista da literatura brasileira, humanizando e dando voz aos escravizados. Embora tenha tido destaque na sociedade maranhense em sua época, foi silenciada e esquecida, mas hoje recebe merecido destaque, tendo sua obra principal reeditada pela PUC de Minas Gerais e ganhado atenção de pesquisadores que constroem sua fortuna crítica.
        A Universidade Estadual do Rio de Janeiro selecionou, para seu exame de acesso, a obra de uma mulher negra, nascida em 1977, na periferia de Nova Iguaçu, conhecedora do cenário de pobreza e violência de onde provêm boa parte de seus estudantes. Na UERJ, 50% das vagas são reservadas para alunos de escolas públicas do estado, tendo sido essa universidade a pioneira do regime de cotas raciais e sociais no Brasil. Assim na terra como embaixo da terra, de Ana Paula Maia, elabora um cenário distópico em que um presídio de segurança máxima, construído sobre terreno que outrora abrigara local de tortura e morte de escravos, torna-se um campo de extermínio. Ali se entrevê uma alegoria das mazelas da atuação policial e do sistema prisional brasileiros, vinculados a um passado histórico de opressão.
        Não só gênero e raça se mostram mais diversos, mas também a nacionalidade. A Universidade Federal de Uberlândia fará questões em seu vestibular sobre o romance A cor púrpura, da norte-americana Alice Walker. Militante feminista e do movimento negro, Walker retrata no livro as agruras de uma menina negra, no sul agrário e racista dos Estados Unidos, abusada sexualmente pelo pai – de quem engravida e dá à luz dois filhos – e, posteriormente, obrigada a se casar com um senhor branco que a trata como empregada. A narrativa de estupro em família, num contexto de preconceito e pobreza, guarda estreita relação com situações semelhantes infelizmente frequentes no Brasil.
        A universidade de Taubaté, interior de São Paulo, inseriu em sua lista obrigatória de leituras o livro Hibisco roxo, primeiro romance da feminista nigeriana Chimamanda Nzozie Adichie, que narra conflitos familiares na Nigéria pós-colonial, tematizando a misoginia associada ao fanatismo religioso. Escritora premiada, ensaísta e palestrante de sucesso, Adichie já teve trechos de suas falas inseridos na letra da música Flawless, da popstar Beyoncé.
        A vida das periferias, pobreza, racismo, violência urbana, machismo... A entrada de vozes femininas e negras no ensino de literatura amplia as temáticas abordadas em sala de aula e aproxima as leituras escolares da realidade vivida por milhões de estudantes no Brasil. Diversidade fundamental por si só, esse fenômeno representa uma oportunidade valiosa para os educadores: despertar nos estudantes o sentido e o propósito do fazer literário, ressaltando a importância das narrativas como construção da memória coletiva.

Disponível em: < https://diplomatique.org.br/>. Acesso em: 08 dez. 2023. [Texto adaptado]

Considere o período a seguir.


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 Sobre a organização desse período, é correto afirmar:

Alternativas
Ano: 2024 Banca: FUNCERN Órgão: AMCEVALE - RN Provas: FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Procurador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Advogado | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Contratação | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Fiscalização Sanitária | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Agrônomo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Farmacêutico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fiscal de Postura | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Arquiteto | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Arquivista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Terapeuta Ocupacional | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Fiscalização Tributária | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Controlador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro de Computação | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Farmacêutico Bioquímico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Jornalista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico do Trabalho | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Plantonista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Neuropsicopedagogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente Fiscal | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Contador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente Fiscal de Tributo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Analista de Controle Interno | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Analista de Orçamento | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Auditor Fiscal | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Bibliotecário | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Biomédico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicopedagogo Clínico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicopedagogo Institucional | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Dentista / Odontólogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Educador Físico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Ambiental | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fisioterapeuta | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Clínico Geral / Médico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Veterinário | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Ouvidor | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Zootecnista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Civil | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Enfermeiro | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fonoaudiólogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Nutricionista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Assistente Social | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicólogo |
Q2522658 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

Literatura na escola: menos homens brancos, mais mulheres pretas

José Ruy Lozano

        Como tudo que é resultado da percepção humana ao longo do tempo, o cânone literário – conjunto de livros considerados referências de uma época ou cultura – tem mudanças e permanências. Mas não há dúvida quanto ao papel fundamental que o ensino de literatura nas universidades e escolas desempenha em sua constituição. Afinal, à chancela acadêmica dos estudiosos une-se a difusão da leitura de obras consideradas clássicas realizada na educação básica. Notoriedade e prestígio juntam-se ao conhecimento mais amplo do público leitor por meio das instituições de ensino. 
        Tais instituições não são refratárias ao momento político e social em que estão inseridas. Em tempos de Black Lives Matter, identitarismo e questionamentos mais frequentes e profundos a respeito do racismo estrutural no Brasil e no mundo, percebe-se um movimento de deslocamento do cânone literário rumo a vozes até aqui marginalizadas em nossa literatura. Para muitos surpreendente, a inclusão das letras de sobrevivendo no inferno, disco do grupo de rap paulista Racionais Mc’s, como leitura obrigatória no vestibular da Unicamp demonstra que os tempos estão mudando. 
        Ainda não cancelaram José de Alencar – escritor que defendeu publicamente a escravidão e organizou um retrato idílico das populações indígenas conveniente ao Estado imperial de sua época –, mas os homens brancos do passado já têm de abrir espaço não só a outros homens, mas também a mulheres pretas, do passado e do presente. A indicação de obras com essa marca de autoria por exames vestibulares de universidades públicas e particulares está obrigando as escolas a se abrir a vozes distintas, e os alunos passam a ler narrativas que se aproximam de seu mundo, marcado pela desigualdade, pobreza e discriminação.
        Passo determinante nessa trajetória é o resgate de Carolina Maria de Jesus. Seus diários, que retratam o cotidiano de mulher negra e favelada, apresenta aos estudantes um universo literário bem distinto dos clássicos de costume. Quarto de despejo passou a ser indicação obrigatória de leitura em vestibulares a partir de 2016, e muitos professores de literatura de Ensino Médio tiveram de “descobrir” uma escritora brasileira cuja obra já foi traduzida para catorze idiomas desde os anos 1960. Em 2020, Carolina consta na lista de leituras dos exames das universidades estaduais de Maringá, Londrina, Ponta Grossa e da universidade federal do Tocantins.
        Conceição Evaristo, premiada romancista, poeta e contista mineira, nasceu em uma comunidade pobre de Belo Horizonte, trabalhou como empregada doméstica, até concluir sua formação como professora. A discriminação racial e de gênero são temas recorrentes de sua ficção. Militante do movimento negro, apresentou em 2018 uma simbólica candidatura à vaga número 7 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o poeta abolicionista Castro Alves. Se essa tentativa de diálogo com a instituição canônica por excelência da literatura brasileira não teve êxito, sua presença nos estudos literários veio para ficar: a universidade de Passo Fundo indica a seus candidatos a leitura dos contos de Olhos d’água, e a universidade federal do Rio Grande do Sul incluiu em sua lista de leituras obrigatórias o romance Ponciá Vicêncio.
        Ainda no vestibular da federal gaúcha, consta o romance Úrsula, de Maria Firmina dos Reis. A maranhense Firmina foi precursora na vida e na obra. Mulher negra, prestou concurso público para professora e sustentava-se sozinha. É dela o primeiro romance de autoria feminina do Brasil, justamente Úrsula, publicado em 1859, que também é considerado a primeira narrativa abolicionista da literatura brasileira, humanizando e dando voz aos escravizados. Embora tenha tido destaque na sociedade maranhense em sua época, foi silenciada e esquecida, mas hoje recebe merecido destaque, tendo sua obra principal reeditada pela PUC de Minas Gerais e ganhado atenção de pesquisadores que constroem sua fortuna crítica.
        A Universidade Estadual do Rio de Janeiro selecionou, para seu exame de acesso, a obra de uma mulher negra, nascida em 1977, na periferia de Nova Iguaçu, conhecedora do cenário de pobreza e violência de onde provêm boa parte de seus estudantes. Na UERJ, 50% das vagas são reservadas para alunos de escolas públicas do estado, tendo sido essa universidade a pioneira do regime de cotas raciais e sociais no Brasil. Assim na terra como embaixo da terra, de Ana Paula Maia, elabora um cenário distópico em que um presídio de segurança máxima, construído sobre terreno que outrora abrigara local de tortura e morte de escravos, torna-se um campo de extermínio. Ali se entrevê uma alegoria das mazelas da atuação policial e do sistema prisional brasileiros, vinculados a um passado histórico de opressão.
        Não só gênero e raça se mostram mais diversos, mas também a nacionalidade. A Universidade Federal de Uberlândia fará questões em seu vestibular sobre o romance A cor púrpura, da norte-americana Alice Walker. Militante feminista e do movimento negro, Walker retrata no livro as agruras de uma menina negra, no sul agrário e racista dos Estados Unidos, abusada sexualmente pelo pai – de quem engravida e dá à luz dois filhos – e, posteriormente, obrigada a se casar com um senhor branco que a trata como empregada. A narrativa de estupro em família, num contexto de preconceito e pobreza, guarda estreita relação com situações semelhantes infelizmente frequentes no Brasil.
        A universidade de Taubaté, interior de São Paulo, inseriu em sua lista obrigatória de leituras o livro Hibisco roxo, primeiro romance da feminista nigeriana Chimamanda Nzozie Adichie, que narra conflitos familiares na Nigéria pós-colonial, tematizando a misoginia associada ao fanatismo religioso. Escritora premiada, ensaísta e palestrante de sucesso, Adichie já teve trechos de suas falas inseridos na letra da música Flawless, da popstar Beyoncé.
        A vida das periferias, pobreza, racismo, violência urbana, machismo... A entrada de vozes femininas e negras no ensino de literatura amplia as temáticas abordadas em sala de aula e aproxima as leituras escolares da realidade vivida por milhões de estudantes no Brasil. Diversidade fundamental por si só, esse fenômeno representa uma oportunidade valiosa para os educadores: despertar nos estudantes o sentido e o propósito do fazer literário, ressaltando a importância das narrativas como construção da memória coletiva.

Disponível em: < https://diplomatique.org.br/>. Acesso em: 08 dez. 2023. [Texto adaptado]

Considere o trecho a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


 Sobre o pronome relativo presente nesse trecho, é correto afirmar

Alternativas
Ano: 2024 Banca: FUNCERN Órgão: AMCEVALE - RN Provas: FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Procurador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Advogado | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Contratação | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Fiscalização Sanitária | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Agrônomo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Farmacêutico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fiscal de Postura | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Arquiteto | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Arquivista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Terapeuta Ocupacional | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente de Fiscalização Tributária | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Controlador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro de Computação | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Farmacêutico Bioquímico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Jornalista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico do Trabalho | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Plantonista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Neuropsicopedagogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente Fiscal | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Contador | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Agente Fiscal de Tributo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Analista de Controle Interno | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Analista de Orçamento | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Auditor Fiscal | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Bibliotecário | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Biomédico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicopedagogo Clínico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicopedagogo Institucional | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Dentista / Odontólogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Educador Físico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Ambiental | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fisioterapeuta | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Clínico Geral / Médico | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Médico Veterinário | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Ouvidor | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Zootecnista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Engenheiro Civil | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Enfermeiro | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Fonoaudiólogo | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Nutricionista | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Assistente Social | FUNCERN - 2024 - AMCEVALE - RN - Psicólogo |
Q2522656 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

Literatura na escola: menos homens brancos, mais mulheres pretas

José Ruy Lozano

        Como tudo que é resultado da percepção humana ao longo do tempo, o cânone literário – conjunto de livros considerados referências de uma época ou cultura – tem mudanças e permanências. Mas não há dúvida quanto ao papel fundamental que o ensino de literatura nas universidades e escolas desempenha em sua constituição. Afinal, à chancela acadêmica dos estudiosos une-se a difusão da leitura de obras consideradas clássicas realizada na educação básica. Notoriedade e prestígio juntam-se ao conhecimento mais amplo do público leitor por meio das instituições de ensino. 
        Tais instituições não são refratárias ao momento político e social em que estão inseridas. Em tempos de Black Lives Matter, identitarismo e questionamentos mais frequentes e profundos a respeito do racismo estrutural no Brasil e no mundo, percebe-se um movimento de deslocamento do cânone literário rumo a vozes até aqui marginalizadas em nossa literatura. Para muitos surpreendente, a inclusão das letras de sobrevivendo no inferno, disco do grupo de rap paulista Racionais Mc’s, como leitura obrigatória no vestibular da Unicamp demonstra que os tempos estão mudando. 
        Ainda não cancelaram José de Alencar – escritor que defendeu publicamente a escravidão e organizou um retrato idílico das populações indígenas conveniente ao Estado imperial de sua época –, mas os homens brancos do passado já têm de abrir espaço não só a outros homens, mas também a mulheres pretas, do passado e do presente. A indicação de obras com essa marca de autoria por exames vestibulares de universidades públicas e particulares está obrigando as escolas a se abrir a vozes distintas, e os alunos passam a ler narrativas que se aproximam de seu mundo, marcado pela desigualdade, pobreza e discriminação.
        Passo determinante nessa trajetória é o resgate de Carolina Maria de Jesus. Seus diários, que retratam o cotidiano de mulher negra e favelada, apresenta aos estudantes um universo literário bem distinto dos clássicos de costume. Quarto de despejo passou a ser indicação obrigatória de leitura em vestibulares a partir de 2016, e muitos professores de literatura de Ensino Médio tiveram de “descobrir” uma escritora brasileira cuja obra já foi traduzida para catorze idiomas desde os anos 1960. Em 2020, Carolina consta na lista de leituras dos exames das universidades estaduais de Maringá, Londrina, Ponta Grossa e da universidade federal do Tocantins.
        Conceição Evaristo, premiada romancista, poeta e contista mineira, nasceu em uma comunidade pobre de Belo Horizonte, trabalhou como empregada doméstica, até concluir sua formação como professora. A discriminação racial e de gênero são temas recorrentes de sua ficção. Militante do movimento negro, apresentou em 2018 uma simbólica candidatura à vaga número 7 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o poeta abolicionista Castro Alves. Se essa tentativa de diálogo com a instituição canônica por excelência da literatura brasileira não teve êxito, sua presença nos estudos literários veio para ficar: a universidade de Passo Fundo indica a seus candidatos a leitura dos contos de Olhos d’água, e a universidade federal do Rio Grande do Sul incluiu em sua lista de leituras obrigatórias o romance Ponciá Vicêncio.
        Ainda no vestibular da federal gaúcha, consta o romance Úrsula, de Maria Firmina dos Reis. A maranhense Firmina foi precursora na vida e na obra. Mulher negra, prestou concurso público para professora e sustentava-se sozinha. É dela o primeiro romance de autoria feminina do Brasil, justamente Úrsula, publicado em 1859, que também é considerado a primeira narrativa abolicionista da literatura brasileira, humanizando e dando voz aos escravizados. Embora tenha tido destaque na sociedade maranhense em sua época, foi silenciada e esquecida, mas hoje recebe merecido destaque, tendo sua obra principal reeditada pela PUC de Minas Gerais e ganhado atenção de pesquisadores que constroem sua fortuna crítica.
        A Universidade Estadual do Rio de Janeiro selecionou, para seu exame de acesso, a obra de uma mulher negra, nascida em 1977, na periferia de Nova Iguaçu, conhecedora do cenário de pobreza e violência de onde provêm boa parte de seus estudantes. Na UERJ, 50% das vagas são reservadas para alunos de escolas públicas do estado, tendo sido essa universidade a pioneira do regime de cotas raciais e sociais no Brasil. Assim na terra como embaixo da terra, de Ana Paula Maia, elabora um cenário distópico em que um presídio de segurança máxima, construído sobre terreno que outrora abrigara local de tortura e morte de escravos, torna-se um campo de extermínio. Ali se entrevê uma alegoria das mazelas da atuação policial e do sistema prisional brasileiros, vinculados a um passado histórico de opressão.
        Não só gênero e raça se mostram mais diversos, mas também a nacionalidade. A Universidade Federal de Uberlândia fará questões em seu vestibular sobre o romance A cor púrpura, da norte-americana Alice Walker. Militante feminista e do movimento negro, Walker retrata no livro as agruras de uma menina negra, no sul agrário e racista dos Estados Unidos, abusada sexualmente pelo pai – de quem engravida e dá à luz dois filhos – e, posteriormente, obrigada a se casar com um senhor branco que a trata como empregada. A narrativa de estupro em família, num contexto de preconceito e pobreza, guarda estreita relação com situações semelhantes infelizmente frequentes no Brasil.
        A universidade de Taubaté, interior de São Paulo, inseriu em sua lista obrigatória de leituras o livro Hibisco roxo, primeiro romance da feminista nigeriana Chimamanda Nzozie Adichie, que narra conflitos familiares na Nigéria pós-colonial, tematizando a misoginia associada ao fanatismo religioso. Escritora premiada, ensaísta e palestrante de sucesso, Adichie já teve trechos de suas falas inseridos na letra da música Flawless, da popstar Beyoncé.
        A vida das periferias, pobreza, racismo, violência urbana, machismo... A entrada de vozes femininas e negras no ensino de literatura amplia as temáticas abordadas em sala de aula e aproxima as leituras escolares da realidade vivida por milhões de estudantes no Brasil. Diversidade fundamental por si só, esse fenômeno representa uma oportunidade valiosa para os educadores: despertar nos estudantes o sentido e o propósito do fazer literário, ressaltando a importância das narrativas como construção da memória coletiva.

Disponível em: < https://diplomatique.org.br/>. Acesso em: 08 dez. 2023. [Texto adaptado]

Considere o período a seguir.


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Nesse período, a ocorrência do acento grave justifica-se 

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Respostas
1: A
2: C
3: B
4: A
5: A
6: D
7: D
8: C
9: C
10: B
11: A
12: D
13: A
14: C
15: C
16: C
17: D
18: A
19: B
20: C