Questões de Concurso Comentadas para historiador
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CARDOSO, C. F. História e Paradigmas Rivais. In.: ______; VAINFAS, R. Domínios da História. Ensaios de Teoria e Metodologia. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus LTDA, 1997, p. 20-21.
Leia as assertivas abaixo.
I O ponto de partida na produção de conhecimento deve ser, no mínimo, hipotético ou hipotético-dedutivo.
II A História deve ser analítica, estrutural e mesmo macroestrutural, explicativa, racional, científica.
III É necessária a produção de uma síntese global que explique as articulações entre os níveis que fazem da sociedade humana uma totalidade estruturada e as especificidades no desenvolvimento de cada nível.
IV As interpretações sobre qualquer ação dos homens no tempo são, necessariamente, múltiplas. Não há formas aceitáveis de escolher entre elas, sendo, portanto, todas válidas se satisfizerem aos critérios do autor e daqueles que com ele concordarem.
V Opõe-se ao historicismo e ao método puramente hermenêutico ou interpretativo que tal corrente propugnava. Assim, defende a razão e o progresso humano e pretende estender aos estudos sociais o método científico.
Assinale a alternativa abaixo que melhor relaciona as assertivas acima aos paradigmas moderno ou pósmoderno de produção de conhecimento social e histórico.
I - O projeto de preservação do patrimônio nacional se configurou no Brasil como missão educadora de elite, desvinculada de outras áreas como territorialidade e qualidade de vida.
II - Quando da criação do SPHAN, coube à gestão do arquiteto Lúcio Costa (1902-1998) as orientações para a definição do que seria o patrimônio nacional, razão pela qual mais de 90% dos bens protegidos pelo instrumento do tombamento correspondem a exemplares do patrimônio arquitetônico.
III-A concepção de patrimônio, definida pela atuação do Iphan (então nomeado Dphan) na década de 1960, esteve marcada pela ideia de valor intrínseco ao bem, revelado pelos especialistas.
IV- A Constituição de 1988 abriu espaço para que o patrimônio pudesse ser definido de forma mais diversa, contemplando as referências culturais de outros grupos formadores da sociedade brasileira.
Apesar da importância que o associativismo dançante assumia na experiência dos trabalhadores da cidade, pouco era o espaço dedicado pela grande imprensa às suas atividades nos primeiros anos da República. [...] Essa situação começou a mudar no início do novo século, quando se consolidava o tipo de jornalismo empresarial que havia surgido na cidade, em 1875 [...]. Não era de se estranhar, por isso, que, em pouco tempo, outras folhas passassem a aumentar o espaço dedicado à cobertura da febre dançante que assolava a cidade. Se veículos mais tradicionais [...] contavam com uma penetração em setores comerciais e empresariais que lhes permitiria ignorar por mais tempo a força de fenômenos como esse, as folhas mais dependentes de suas vendagens avulsas se viam obrigadas a atentar para a força crescente do associativismo dançante.
PEREIRA, Leonardo A. de M. A cidade que dança: clubes e bailes negros no Rio de Janeiro (1881-1933). Rio de Janeiro: EdUERJ, 2020, p. 80-88.
Entre as orientações assumidas pelos historiadores acerca do uso de fontes impressas, podemos identificar, no texto acima, a seguinte: