Questões de Concurso Comentadas para analista judiciário - informática

Foram encontradas 529 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q427783 Português
      Antônio Vieira é, desde o século XVII, um modelo de nosso idioma, a ponto de Fernando Pessoa, na Mensagem, chamá-lo de “Imperador da língua portuguesa”. Em uma de suas principais obras, o Sermão da Sexagésima, ensina como deve ser o estilo de um texto:
      “Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das palavras. Como hão de ser as palavras? Como as estrelas. As estrelas são muito distintas e muito claras. Assim há de ser o estilo da pregação, muito distinto e muito claro. E nem por isso temais que pareça o estilo baixo; as estrelas são muito distintas, e muito claras e altíssimas. O estilo pode ser muito claro e muito alto; tão claro que o entendam os que não sabem, e tão alto que tenham muito que entender nele os que sabem. O rústico acha documentos nas estrelas para sua lavoura, e o mareante para sua navegação, e o matemático para as suas observações e para os seus juízos. De maneira que o rústico e o mareante, que não sabem ler nem escrever, entendem as estrelas, e o matemático que tem lido quantos escreveram não alcança a entender quanto nelas há.”
      Vieira mostra com as estrelas o que sejam a distinção e a clareza. Não são discordantes, como muitos de nós pensamos: uma e outra concorrem para o mesmo fim. Nada mais adequado que, ao tratar de tais virtudes do discurso, fizesse uso de comparação. Este procedimento Quintiliano, no século II d.C., já considerava dos mais aptos para conferir clareza, uma vez que estabelece similaridades entre algo já sabido pelo leitor e aquilo que se lhe quer elucidar. Aqui, compara o bom discurso ao céu, que é de todos conhecido.
(Tales Ben Daud, inédito)

Os elementos sublinhados em ... quantos escreveram não alcança a entender quanto nelas há... (2º parágrafo) possuem, respectivamente, a mesma função que os sublinhados em:
Alternativas
Q427781 Português
      Ao cabo de uma palestra, perguntaram-me se concordo com a tese de que só é possível filosofar em alemão. Não foi a
primeira vez. Essa questão se popularizou a partir de versos da canção “Língua”, de Caetano Veloso (“Está provado que só é possível filosofar em alemão”).
      Ocorre que os versos que se encontram no interior de uma canção não estão necessariamente afirmando aquilo que
afirmariam fora do poema. O verso em questão possui carga irônica e provocativa: tanto mais quanto a afirmação é geralmente atribuída a Heidegger, filósofo cujo tema precípuo é o ser. Ora, logo no início de “Língua”, um verso (“Gosto de ser e de estar”) explora um privilégio poético-filosófico da língua portuguesa, que é a distinção entre ser e estar: privilégio não compartilhado pela língua alemã. Mas consideremos a tese de Heidegger. Para ele, a língua do pensamento por excelência é a alemã. Essa pretensão tem uma história. Os pensadores românticos da Alemanha inventaram a superioridade filosófica do seu idioma porque foram assombrados pela presunção, que lhes era opressiva, da superioridade do latim e do francês.
      O latim foi a língua da filosofia e da ciência na Europa desde o Império Romano até a segunda metade do século XVIII, enquanto o alemão era considerado uma língua bárbara. Entre os séculos XVII e XVIII, a França dominou culturalmente a Europa. Paris foi a nova Roma e o francês o novo latim. Não admira que os intelectuais alemães - de origem burguesa - tenham reagido violentamente contra o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês e o concomitante desprezo que reservava a tudo o que era alemão. Para eles, já que a França se portava como a herdeira de Roma, a Alemanha se identificaria com a Grécia. Se o léxico francês era descendente do latino, a morfologia e a sintaxe alemãs teriam afinidades com as gregas. Se modernamente o francês posava de língua da civilização universal, é que eram superficiais a civilização e a universalidade; o alemão seria, ao contrário, a língua da particularidade germânica: autêntica, profunda, e o equivalente moderno do grego.
      Levando isso em conta, estranha-se menos o fato de que Heidegger tenha sido capaz de querer crer que a superficialidade que atribui ao pensamento ocidental moderno tenha começado com a tradução dos termos filosóficos gregos para o latim; ou de afirmar que os franceses só consigam começar a pensar quando aprendem alemão.
      Estranho é que haja franceses ou brasileiros que acreditem nesses mitos germânicos, quando falam idiomas derivados da língua latina, cujo vocabulário é rico de 2000 anos de filosofia, e que tinha - ela sim - enorme afinidade com a língua grega.
(CICERO, A. A filosofia e a língua alemã. In: F. de São Paulo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustradi/fq0505200726. htm. Acesso em: 8/06/2014)

... o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês... (3º parágrafo)

O segmento que possui a mesma função sintática do grifado acima está também grifado em:
Alternativas
Q375416 Redes de Computadores
Considere os seguintes arranjos de armazenamento utilizando RAID.

I. Dois discos de 100GB são utilizados, resultando em uma área de armazenamento de 200GB. O sistema será compro- metido se apenas um dos discos falhar.

II. Três discos de 100GB são utilizados, resultando em uma área de armazenamento de 200GB. Caso um dos discos falhe, o sistema continua em funcionamento.

III. Quatro discos de 100GB são utilizados, resultando em uma área de armazenamento de 200GB. Dois discos são utilizados para espelhamento.

É correto dizer que estes arranjos condizem, respectivamente, a:
Alternativas
Q375415 Redes de Computadores
Considere as seguintes afirmações sobre sistemas de armazenamento de arquivos.

I. O armazenamento do tipo NAS (nominal attached storage) funciona como uma extensão lógica do armazenamento interno consistindo de um rack de discos rígidos externos utilizados por hosts para expandir a sua capacidade nominal de discos.

II. O armazenamento do tipo DAS (distributed attached storage) é baseado em redes e primariamente utilizado para compartilhamento de arquivos. Quando comparado ao armazenamento interno ou ao NAS é mais escalável e possui melhor disponibilidade, além de ser mais fácil de gerenciar. Neste caso os protocolos de transporte mais utilizados são o NFS e o CIFS.

III. O armazenamento do tipo SAN (storage area network) é baseado em redes de storage dedicadas que conectam hosts e dispositivos de armazenamento usualmente no nível de bloco (dados de aplicação). O protocolo Fibre Channel (FC) está entre os mais usados nas redes do tipo SAN.

Está correto o que consta APENAS em:
Alternativas
Q375414 Sistemas Operacionais
No Unix não há o conceito de nomes de drives, como C:, mas todos os paths partem de uma raiz comum, o root directory “/''. Quando a máquina possui vários discos diferentes (ou ao menos várias partições diferentes de um mesmo disco), cada uma delas em geral corresponderá a uma ramificação do sistema de arquivos, como /usr, /var ou ainda nomes como /disco2, que são chamados pontos de montagem. Dentre os principais diretórios dos sistema está o diretório padrão para armazenamento das configurações do sistema e eventuais scripts de inicialização. Este diretório é o
Alternativas
Respostas
356: B
357: C
358: E
359: B
360: C