Questões de Concurso
Comentadas para técnico - audiovisual
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Nossos olhos conseguem compensar diferentes temperaturas de cor de modo que um objeto branco sempre pareça branco sob qualquer tipo de luz. Nas câmeras DSLR, essa compensação é feita através do WB (White Balance/Balanço de Branco). Sobre o Balanço de Branco, pode-se afirmar que ele
I. reforça os tons claros da imagem de modo que esta pareça mais luminosa.
II. pode ser aplicado a partir de presets oferecidos pela câmera ou de modo automático.
III. compensa a temperatura de cor da luz para que as fotos apresentem cores mais fiéis.
IV. pode ser customizado a partir da foto de um objeto branco sob a luz ambiente utilizada como referência para correção de cor.
V. não é de grande importância, tendo em vista que toda correção de cor pode ser feita na pós-produção.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas constantes em
Existem vários formatos de arquivo digital para imagens. O mais conhecido certamente é o JPG, que é o padrão utilizado na maioria das câmeras digitais e celulares. Além dele, você, provavelmente, já ouviu falar do formato RAW. Sobre este formato de arquivo, pode-se afirmar que ele
I. mantém todas as informações da imagem que foram capturadas pela câmera.
II. produz imagens com menor qualidade mesmo depois de processadas.
III. consome grande quantidade de memória para seu armazenamento.
IV. as imagens precisam ser processadas antes de salvas em um formato amigável.
V. produz arquivos de tamanho equivalente aos arquivos de formato JPG.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas constantes em
A Lei do Inverso do Quadrado afirma que a perda de luminosidade de uma determinada fonte luminosa (Flash) em relação ao objeto fotografado é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre os dois. Tomando-se 4 (quatro) objetos colocados em um ambiente fechado, respectivamente, a 1, 2, 3 e 4 metros de distância de uma fonte luminosa, analise as afirmativas abaixo.
I. A perda de luminosidade calculada entre os objetos 1 e 2 é maior que a perda de luminosidade medida entre os objetos 3 e 4.
II. A perda de luminosidade calculada entre os objetos 1 e 2 é menor que a perda de luminosidade medida entre os objetos 3 e 4.
III. Quanto menor a distância entre o objeto e a fonte luminosa, maior será o contraste entre luz e sombra.
IV. Quanto menor a distância entre o objeto e a fonte luminosa, menor será o contraste entre luz e sombra.
V. O contraste entre luz e sombra não tem relação com a distância entre o objeto e a fonte luminosa.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas constantes nos itens
Observe e julgue as proposições que seguem a respeito dos instrumentos de iluminação em estúdio.
I. A Lanterna Key ilumina uma área bastante extensa, produz uma luz difusa e é, comumente, utilizada para a iluminação de fechamento lento.
II. A Sombrinha de Difusão serve para refletir e difundir a fonte de luz que brilha dentro dela.
III. Scoop é um dos tipos de floodlights mais populares. Ele também é conhecido como panelão e produz um feixe de luz bastante direcional, porém difuso.
IV. O Refletor Fresnel é um dos instrumentos de iluminação mais úteis em estúdio. Ele é do tipo spotlight e pode possuir controles de pan, panorâmica vertical e foco.
V. A Luminária de Varredura produz um feixe estreito de luz altamente definido e costuma ser usada para iluminar grandes áreas.
Estão CORRETAS apenas
O After Effects é um programa de criação de gráficos com movimento e efeitos visuais da empresa Adobe. As animações produzidas no After Effects CS6, nada mais são do que a modificação de uma ou mais propriedades de um elemento gráfico (como sua posição, altura e comprimento) ocorridas gradualmente num dado período de tempo. Para criar uma animação no Adobe After Effects CS6, algumas funções são utilizadas, dentre elas o botão stopwatch (cronômetro).
Sobre o funcionamento do botão stopwatch assinale a opção CORRETA.
A temperatura da cor é medida na escala Kelvin (K), que mede a tonalidade relativamente avermelhada ou azulada da luz branca. Sobre temperatura da cor, analise as seguintes suposições:
I. A temperatura de cor padrão para a iluminação interior é de 3.200 K.
II. Quando se reduz a intensidade de uma lâmpada classificada em 3.200 K, a luz se torna progressivamente mais avermelhada.
III. Instrumentos de iluminação usados para aumentar ou simular luz ao ar livre possuem lâmpadas que emitem uma luz em 5.600 K.
IV. A luz externa real possui no mínimo 14.000 K.
V. A luz de vela possui uma temperatura baixa, em torno de 100 K.
Estão CORRETAS apenas
Iluminação significa o controle de luz e sombras, que se fazem necessárias para mostrar a forma e a textura de um rosto ou objeto e para sugerir um ambiente específico. Em ambientes internos, como um estúdio de TV, a iluminação se mostra um fator de grande importância, pois, sem uma iluminação adequada, dificilmente haverá uma boa captação de imagem. Sobre as principais funções da iluminação, marque a alternativa CORRETA.
Observe as proposições relativas aos padrões de captação dos microfones e tipos de microfones, e julgue-as.
I. Os microfones de lapela foram projetados principalmente para captação de voz, e é possível usá-los tanto em estúdio quanto ao ar livre, utilizando um protetor de vento conectado para um melhor resultado.
II. Microfone de limite, ou microfone de zona de pressão, é um microfone de mesa que tem como principal vantagem a captação da voz simultânea de várias pessoas com igual fidelidade.
III. O padrão de captação cardioide estreita a captação do som. Ele tem alcance grande à frente, porém estreito, e elimina a maioria dos sons provenientes dos lados.
IV. O microfone de vara, ou microfone boom, é altamente direcional e tem um alcance muito grande com pouca perda de presença.
V. Os padrões de captação hiper-cardioide e super-cardioide fazem o microfone captar melhor os sons que vêm da frente em comparação aos que vêm dos lados e os sons de trás são suprimidos.
Estão CORRETAS apenas as proposições que constam nos itens
TEXTO 04
Crônica da cidade do Rio de Janeiro
No alto da noite do Rio de Janeiro, luminoso, generoso, o Cristo Redentor estende os braços. Debaixo desses braços os netos dos escravos encontram amparo.
Uma mulher descalça olha o Cristo, lá de baixo, e apontando seu fulgor, diz, muito tristemente:
- Daqui a pouco não estará mais aí. Ouvi dizer que vão tirar Ele daí.
- Não se preocupe – tranquiliza uma vizinha. – Não se preocupe: Ele volta.
A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia. Na cidade violenta soam tiros e também tambores: os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos. Cristo sozinho não basta.
(GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009.)
Observe as construções “Não se preocupe: Ele volta” e “os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos. Cristo sozinho não basta.”
Se fosse possível substituir os sinais em destaque por conjunções, quais poderiam ser para que o sentido não se alterasse?
TEXTO 04
Crônica da cidade do Rio de Janeiro
No alto da noite do Rio de Janeiro, luminoso, generoso, o Cristo Redentor estende os braços. Debaixo desses braços os netos dos escravos encontram amparo.
Uma mulher descalça olha o Cristo, lá de baixo, e apontando seu fulgor, diz, muito tristemente:
- Daqui a pouco não estará mais aí. Ouvi dizer que vão tirar Ele daí.
- Não se preocupe – tranquiliza uma vizinha. – Não se preocupe: Ele volta.
A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia. Na cidade violenta soam tiros e também tambores: os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos. Cristo sozinho não basta.
(GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009.)
TEXTO 02
O Guarda-chuva
(Mauro Mota)
Meses e meses recolhida e murcha,
sai de casa, liberta-se da estufa,
a flor guardada (o guarda-chuva). Agora,
cresce na mão pluvial, cresce. Na rua,
sustento o caule de uma grande rosa
negra, que se abre sobre mim na chuva.
(In Antologia Poética, Mauro Mota, Editora Leitura: 1968, Rio de Janeiro)
TEXTO 03
A Rosa de Hiroshima
(Vinícius de Morais)
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
(In Antologia Poética -Edição de Bolso.Editora Companhia das Letras, 2009)
TEXTO 01
INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
(Luiz Augusto Caldas Pereira - Diretor de Políticas da Setec/MEC)
A criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia tem sido tema recorrente nos debates sobre educação por todo o território nacional. Nesta fase que antecede a sua implantação, julgo necessário o destaque para alguns itens que, do meu ponto de vista, podem contribuir para a construção da identidade dessas instituições e, de certa maneira, suscitar reflexões, aprofundando os debates.
Como premissa, julgo de essencial valor que as análises sobre a criação dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia – IFET estejam alocadas no interior das atuais políticas para a Educação Brasileira, com recorte especial para aquelas voltadas à Educação Profissional e Tecnológica e a Rede Federal. Neste sentido, o surgimento dos Institutos Federais estabelece vínculo com a valorização da educação e das instituições públicas, aspectos centrais nas atuais políticas e assumidos como fundamentais para a construção de uma nação soberana e democrática, o que pressupõe o combate às desigualdades estruturais de toda ordem, daí a imprescindibilidade do fortalecimento das ações e das instituições públicas.
Os investimentos públicos ao longo da existência da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (para cuja direção aponta a criação dos Institutos Federais) concorrem sobremaneira para a conquista da excelência e denotam comportamento típico de governos no Estado Capitalista Moderno no que diz respeito à adoção de políticas e programas sociais a fim de qualificar a mão-de-obra para o mercado de trabalho, objetivo que se complementa com a manutenção sob controle de parcelas da população não inseridas nos processos de produção. Assim, a Rede Federal, em períodos distintos de sua existência, atendeu a diferentes orientações de governos; em comum a centralidade do mercado, do desenvolvimento industrial e do caráter pragmático e programático da EPT.
Por outro lado, é necessário ressaltar neste contexto, uma outra dimensão associada à reconhecida excelência da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e que diz respeito à inesgotável competência dessas instituições de, mesmo em tempo de ações de governo descomprometidas com os aspectos sociais, colocar em primeiro plano a inclusão social, construírem “por dentro delas próprias” alternativas pautadas neste compromisso. A criação dos Institutos Federais responde à necessidade, num país como o nosso, da institucionalização definitiva da Educação Profissional e Tecnológica como política pública; isto significa à Rede Federal de Educação Tecnológica o exercício de maior função de Estado e menor ação de Governo. Estado como o instituto do que é permanente e Política Pública do que se estabelece no compromisso de pensar o todo enquanto aspecto que funda a igualdade na diversidade (social, econômica, geográfica, cultural, etc). E ainda, Política Pública como resultado de ações providas com recursos próprios (financeiros e humanos), que esteja articulada a outras políticas (de trabalho e renda, de desenvolvimento setorial, ambiental, social e mesmo educacional e outras) e que, portanto, produza impactos sobre as mesmas.
É importante, neste momento, lançar luz sobre algo nem sempre muito visível. Em vários momentos, ao longo da sua existência, assistimos a questionamentos em relação à Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica no que refere à sua condição de ser mantida pelo orçamento público federal, sobretudo quando, no limite de sua função, estava a formação de técnicos de Nível Médio. Em tempos recentíssimos, a Educação Profissional e Tecnológica viu-se arguida no que se refere à pertinência da oferta pública; este é um tempo em que também se acentua, em relação à EPT, uma concepção de caráter funcionalista, estreito e restrito apenas a atender aos objetivos determinados pelo mercado e a Rede Federal decresce em igual proporção à aplicação de recursos públicos. Em resumo, a Educação Profissional no Brasil é fruto da correlação de força entre setores que sempre a tomaram como um braço a favor da acumulação capitalista e outros que a concebem como importante instrumento de política social, aqui assumida como aquelas voltadas para a redistribuição dos benefícios sociais visando à diminuição das desigualdades. Que sentido político associar à criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia? Aponto dois: um primeiro, presente na expansão da Rede Federal e um outro, na concepção da Educação Profissional e Tecnológica em curso.
A expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, cujo critério na Fase II toma como base a identificação de cidades-polo, elevará a contribuição da rede federal no desenvolvimento socioeconômico do país e concorrerá, sobretudo com a interiorização, para uma mais justa ordenação da oferta de EPT, ao incluir locais historicamente postos à margem das políticas públicas voltadas para esta modalidade. Ao estabelecer que todas as unidades vinculadas aos Institutos Federais (inclusive as novas) têm elevado e isonômico grau de autonomia, afirma o território como uma dimensão essencial a sua função e insere na pauta regimental dessas instituições o seu compromisso com um desenvolvimento socioeconômico que perceba antes o seu “lócus”. Isto implica uma atuação permanentemente articulada e contextualizada a sua região de abrangência. A autonomia dos campi dos Institutos Federais responde à necessidade de se forjar e fomentar o desenvolvimento de uma Educação Profissional e Tecnológica (Pública) a partir de uma demanda que seja socialmente plena, que considere as diversas representações sociais, desde as oriundas da chamada produção elaborada (grandes firmas), os médios e pequenos empreendimentos e os movimentos sociais. É, pois, função precípua dos Institutos Federais atuar a favor dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais.
(Disponível em http://portal.mec.gov.br/)