Questões de Concurso Comentadas para técnico de laboratório - biologia

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Q792523 Biologia

Lineu introduziu o sistema de classificação biológica composto por cinco categorias.

Os sistemas atuais de classificação resultam de modificações deste sistema proposto por ele, e atualmente compõe-se de sete categorias biológicas.

Assinale a alternativa abaixo que estabelece a ordem CORRETA das categorias que constam hoje nos códigos de Nomenclatura Zoológica e de Nomenclatura Botânica:

Alternativas
Q792522 Biologia

Para a coleta dos invertebrados bentônicos existem amostradores que são indicados para cada tipo de ambiente.

As afirmativas a seguir são relacionadas às coletas de organismos bentônicos e os diversos tipos de amostradores:

I . Em rios profundos com substrato do tipo laje rochosa recomenda-se o uso de amostrador tipo core.

II . Em lagoas com substrato coberto por vegetação recomenda-se o uso de amostrador por sucção.

III . Em riachos e rios com o substrato mais grosso (cascalho e areia) recomenda-se o uso de amostrador tipo van Veen.

IV . Em lagos e reservatórios com substrato mais fino recomenda-se o uso de amostradores tipo Petersen.

Em relação às afirmativas acima, assinale a opção VERDADEIRA:

Alternativas
Q792521 Biologia

A coleta de organismos zooplanctônicos é realizada com diferentes metodologias dependendo do objetivo da pesquisa. Uma vez coletados, os organismos zooplanctônicos podem ser fixados pela adição de produtos químicos ou por meio de processos físicos.

Sobre a fixação de unidades amostrais do zooplâncton, assinale a alternativa CORRETA, segundo Bicudo e Bicudo (2014):

Alternativas
Q791926 Português
Ler devia ser proibido
(Guiomar de Gramont*)
A pensar a fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-lo com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.
É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura? 
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão.
Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Publicado originalmente em A formação do leitor: pontos de vista. Org. Juan Prado e Paulo Condini, Leia Brasil, 1999.
*Escritora e professora de Filosofia no Instituto de Filosofia e Artes da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)  
As palavras abaixo são acentuadas pela mesma regra de acentuação gráfica da palavra “unicórnios”, EXCETO:
Alternativas
Q791920 Português
Ler devia ser proibido
(Guiomar de Gramont*)
A pensar a fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-lo com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.
É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura? 
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão.
Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Publicado originalmente em A formação do leitor: pontos de vista. Org. Juan Prado e Paulo Condini, Leia Brasil, 1999.
*Escritora e professora de Filosofia no Instituto de Filosofia e Artes da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)  

Releia o trecho:

“Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem.”

No trecho, o sinal de dois pontos pode ser substituído pela conjunção:

Alternativas
Q777614 Biologia
Os tecidos biológicos podem ser divididos em animais e vegetais. Estes tecidos apresentam características únicas, que os diferenciam. Os primeiros são divididos em quatro grupos principais: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Sobre estes tecidos, é verdadeiro dizer-se que
Alternativas
Q777613 Biologia
O modelo atualmente aceito, para explicar a estrutura da membrana plasmática das células, foi proposto originalmente por Singer e Nicholson, na década de 70, e é denominado de modelo do mosaico fluido. Em relação a este modelo, não diz respeito à sua explicação:
Alternativas
Q777612 Biologia
Com relação às rotas metabólicas anabólicas, é correto afirmar-se que
Alternativas
Q777609 Biologia
Um músculo, em intensa atividade, necessita de uma grande quantidade de energia, que é obtida pela queima de alimento com o uso de gás oxigênio, mas, nesse caso, parte da energia necessária para a atividade muscular é obtida, também, por um tipo de fermentação, um mecanismo de queima de alimento sem utilização de gás oxigênio. A fermentação que ocorre no músculo é chamada láctica, pois gera ácido láctico como produto final, o que pode provocar fadiga muscular, isto é, dor e enrijecimento da musculatura. Considerando-se que as células musculares apresentam um alto consumo de energia, a organela encontrada em abundância, nessas células, é
Alternativas
Q777606 Biologia
Para que um determinado material zoológico possa ser guardado, sem estragar, e para que suas características sejam conservadas ao máximo, para estudos posteriores, é necessário procedimentos de fixação deste material. Dentro desse contexto, é correto dizer-se que
Alternativas
Q777603 Biologia
Durante a coleta de material vegetal para a confecção posterior de exsicatas em herbário, alguns procedimentos devem ser considerados. A respeito disso, é correto afirmar-se que
Alternativas
Q777602 Biologia
Para estudos da mitose em células vegetais, ocorrem algumas etapas até a confecção final do material para observação. Dentre eles, está a fixação, que é uma etapa extremamente crítica para a obtenção de bons resultados. O fixador deixa o material mais resistente e aumenta a afinidade pelo corante. É a substância utilizada para fixação:
Alternativas
Q777601 Biologia
Os microscópios apresentam estruturas que podem ser classificadas em componentes ópticos e componentes mecânicos. São componentes ópticos do microscópio:
Alternativas
Q777600 Biologia
A Biologia Celular, também chamada de Citologia, é a parte da Biologia relacionada com o estudo das células, as estruturas fundamentais dos seres vivos. O avanço dessa ciência foi possível graças ao desenvolvimento do microscópio, que tornou possível a observação dessas estruturas. Em relação à microscopia, é correto dizer-se que
Alternativas
Q777599 Biologia
As células eucarióticas animais são constituídas de muitas organelas que desempenham funções específicas. Entre elas, podem ser citados o retículo endoplasmático, a mitocôndria e os lisossomos. São informações corretas, respectivamente, das características de cada uma das organelas citadas:
Alternativas
Q777598 Biologia
Os tecidos são formados por células especializadas, geralmente semelhantes. Eles são adaptados para realizarem determinadas funções. Dentre os tecidos vegetais, temos os responsáveis pelo crescimento das plantas e pela condução de seiva. São, respectivamente, os tecidos responsáveis pelas funções supracitadas:
Alternativas
Q777590 Biologia
A cartilagem é um tecido conjuntivo que confere suporte estrutural. Com relação às cartilagens, é errado afirmar-se que
Alternativas
Q777588 Biologia

Xilema e floema são tecidos complexos dos vegetais, compostos por mais de um tipo de células. Com relação ao Xilema, analise as proposições.

I. Dentre as funções do xilema, estão incluídos transporte, sustentação e armazenamento.

II. O xilema de angiospermas contém elementos de vasos e traqueídes, fibras de paredes espessas e células de parênquima.

III. Trata-se de um dos tecidos que forma o sistema vascular.

Está(ão) correta(s):

Alternativas
Q777587 Biologia
A glicólise é uma série de reações que inicia o metabolismo da glicose em todas as células. Sobre a glicólise, é correto afirmar-se que
Alternativas
Respostas
741: C
742: B
743: C
744: D
745: C
746: A
747: A
748: A
749: C
750: B
751: D
752: B
753: E
754: B
755: E
756: D
757: B
758: E
759: A
760: B