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Comentadas para economista
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INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Emergência alimentar
Responsável pela alimentação básica, agricultura familiar deve ser valorizada
Por Nathalie Beghin
13 abr. 2022
Na última semana de março, o Datafolha revelou resultados assustadores de uma pesquisa que perguntou à população brasileira se achava que a comida dentro de casa era considerada suficiente para os seus moradores.
Como é possível que, em uma das economias mais ricas do mundo, uma em cada quatro pessoas responda que a alimentação domiciliar está muito aquém do necessário? E mais: entre os mais pobres, 35% avaliaram que não há comida suficiente. A pesquisa também explicitou as enormes desigualdades regionais, pois é no Nordeste que a situação de insegurança alimentar e nutricional é pior. Urge a implementação de medidas emergenciais.
As causas que explicam a deterioração do quadro alimentar e nutricional no Brasil são muitas. Temos um modelo agroalimentar que, infelizmente, pouco valoriza a agricultura familiar, principal responsável por nossa alimentação básica. As energias estão direcionadas para a agropecuária de grande porte, voltada à exportação. Assim, cresce a produção de soja e milho em detrimento da de arroz, feijão e mandioca, entre outras. Os trabalhadores do campo são expulsos de suas propriedades, engrossando as periferias empobrecidas das cidades, com enormes dificuldades para se alimentar.
[...]
Outro fator agravante é o da inflação, e, especificamente, da inflação alimentar, que penaliza os empobrecidos. O efeito da elevação dos preços é mais severo sobre os mais pobres. De acordo com o IBGE, os gastos com alimentação representam cerca de 20% da renda dos brasileiros. Se analisado entre as famílias que vivem com 1 a 5 salários-mínimos, o peso da alimentação chega a um quarto de seus rendimentos. Daí que a combinação da queda da renda com o aumento dos preços dos alimentos resulta em falta de comida dentro de casa.
[...]
Essa situação agrava as desigualdades raciais, pois é a população negra a mais afetada pela fome. Agrava também as desigualdades regionais, pois o Nordeste é o mais penalizado. E piora as desigualdades geracionais: de acordo com o Unicef, 61% das crianças e dos adolescentes vivem na pobreza, sendo, portanto, mais impactados pela carestia alimentar.
A fome tem pressa, não pode esperar. Urge implementar desde já uma ação emergencial de combate à fome. Urge, ainda, retomar a política nacional de segurança alimentar e nutricional para enfrentar as causas estruturais da fome no Brasil.
Disponível em: https://bityli.com/mBxPsWas.
Acesso em: 20 abr. 2022 (adaptado)
“O levantamento do Datafolha revela que, entre os desempregados, 38% disseram que não tiveram comida suficiente.”
No período composto transcrito do texto, os verbos destacados são
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Emergência alimentar
Responsável pela alimentação básica, agricultura familiar deve ser valorizada
Por Nathalie Beghin
13 abr. 2022
Na última semana de março, o Datafolha revelou resultados assustadores de uma pesquisa que perguntou à população brasileira se achava que a comida dentro de casa era considerada suficiente para os seus moradores.
Como é possível que, em uma das economias mais ricas do mundo, uma em cada quatro pessoas responda que a alimentação domiciliar está muito aquém do necessário? E mais: entre os mais pobres, 35% avaliaram que não há comida suficiente. A pesquisa também explicitou as enormes desigualdades regionais, pois é no Nordeste que a situação de insegurança alimentar e nutricional é pior. Urge a implementação de medidas emergenciais.
As causas que explicam a deterioração do quadro alimentar e nutricional no Brasil são muitas. Temos um modelo agroalimentar que, infelizmente, pouco valoriza a agricultura familiar, principal responsável por nossa alimentação básica. As energias estão direcionadas para a agropecuária de grande porte, voltada à exportação. Assim, cresce a produção de soja e milho em detrimento da de arroz, feijão e mandioca, entre outras. Os trabalhadores do campo são expulsos de suas propriedades, engrossando as periferias empobrecidas das cidades, com enormes dificuldades para se alimentar.
[...]
Outro fator agravante é o da inflação, e, especificamente, da inflação alimentar, que penaliza os empobrecidos. O efeito da elevação dos preços é mais severo sobre os mais pobres. De acordo com o IBGE, os gastos com alimentação representam cerca de 20% da renda dos brasileiros. Se analisado entre as famílias que vivem com 1 a 5 salários-mínimos, o peso da alimentação chega a um quarto de seus rendimentos. Daí que a combinação da queda da renda com o aumento dos preços dos alimentos resulta em falta de comida dentro de casa.
[...]
Essa situação agrava as desigualdades raciais, pois é a população negra a mais afetada pela fome. Agrava também as desigualdades regionais, pois o Nordeste é o mais penalizado. E piora as desigualdades geracionais: de acordo com o Unicef, 61% das crianças e dos adolescentes vivem na pobreza, sendo, portanto, mais impactados pela carestia alimentar.
A fome tem pressa, não pode esperar. Urge implementar desde já uma ação emergencial de combate à fome. Urge, ainda, retomar a política nacional de segurança alimentar e nutricional para enfrentar as causas estruturais da fome no Brasil.
Disponível em: https://bityli.com/mBxPsWas.
Acesso em: 20 abr. 2022 (adaptado)
A conjunção destacada poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por
Projeto A: Investimento necessário: R$ 50.000,00 Fluxo de entrada por ano durante período de 2 anos: R$ 30.000,00
Projeto B: Investimento necessário: R$ 30.000,00 Fluxo de entrada por ano durante período de 2 anos: R$ 20.000,00
O custo de capital é de 10% para ambos os projetos. O valor presente líquido, em reais (R$), do projeto A e do projeto B, é respectivamente:
( ) O Estado, em economias mistas, acaba por fornecer de forma compulsória uma série de bens público e privados, de forma a corrigir eventuais problemas alocativos. ( ) Em momentos de ocorrência de anomalias econômicas indesejáveis, o Estado acaba por intervir na economia para a estabilizar, sendo esta uma de suas funções principais. ( ) A partir da distribuição desigual de renda e riquezas, o Estado pode agir de forma a redistribuir tal renda, através de políticas públicas ou de políticas fiscais. ( ) Uma função essencial do Estado é sua função tributária, que oferece maior competitividade aos agentes econômicos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
I. Subsídios são incentivos dados a determinados setores ou empresas para promover suas exportações. II. Tarifas ad valorem são aquelas onde há um valor fixo. III. Tarifas aumentam os custos de importação e podem ser usadas para proteger determinado setor da economia. IV. Quotas de importação são definições de quantidades que devem, obrigatoriamente, serem importadas pelo país.
Assinale a alternativa correta.
( ) A conta corrente representa apenas os fluxos de bens, serviços e renda primária transacionados entre residentes e não residentes. ( ) A conta de capitais apresenta os itens não financeiros e não produzidos e seus fluxos entre residentes e não residentes. ( ) A conta financeira indica os fluxos de ativos financeiros e investimentos entre residentes e não residentes. ( ) O item de renda secundária indica transferências unilaterais, isto é, aquelas que não possuem contrapartida econômica.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
I. Uma variação positiva na renda aumenta mais do que proporcionalmente a quantidade demandada de bens superiores. II. Uma variação negativa na renda não altera a quantidade demandada de bens inferiores. III. Uma variação positiva na renda diminui a quantidade demandada de bens normais. IV. Uma variação positiva na renda aumenta a quantidade demandada de bens de consumo saciado.
Assinale a alternativa correta.
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
( ) O gráfico de equilíbrio de mercado apresenta somente as informações das curvas de demanda e oferta, todo o mais mantido constante. ( ) A leitura do gráfico permite ao economista identificar os gostos e preferências dos consumidores no mercado em questão. ( ) Um item relevante deste gráfico é a identificação dos pontos de preço de equilíbrio e quantidade de equilíbrio, representados pelas áreas das linhas que não se intersectam. ( ) A análise gráfica do equilíbrio de mercado permite identificar excessos de oferta e de demanda, quando os pontos estão fora do ponto de equilíbrio de mercado.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.