Questões de Concurso Comentadas para economista

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Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF - Economista |
Q980025 Economia
A forma que descreve como o Banco Central ajusta sua política em resposta às condições econômicas, tais como inflação, crescimento e PIB real, denomina-se:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF - Economista |
Q980023 Economia
Por volta da década de 50 foi verificada a existência de uma relação inversa entre duas variáveis macroeconômicas relevantes. Verificou-se que, quando as taxas de desemprego são mais elevadas, os salários monetários crescem mais lentamente. Por sua vez, quando as taxas de desemprego são baixas, os salários monetários aumentam mais rapidamente. Essa relação ficou conhecida como:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF - Economista |
Q980022 Economia
A curva Demanda Agregada-Inflação (DAI) mostra, para cada taxa de inflação, o nível do produto de equilíbrio determinado pela análise de renda-demanda. Existem fatores que aumentam a demanda agregada a cada taxa de inflação (e deslocam a curva DAI para a direita). Um desses fatores denomina-se:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF - Economista |
Q980018 Economia

Em relação à forma como as despesas do governo e os impostos afetam o mercado de capitais, avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir.

I Aumentos nos impostos reduzem a renda disponível, e isto desloca a curva de poupança para a direita. A taxa de juros real de equilíbrio é mais baixa e o investimento é menor.

II Quando o governo gasta mais do que arrecada, deve tomar empréstimos para financiar seu déficit. O déficit reduz a poupança nacional provocando alta das taxas de juros reais e redução do investimento privado.

III Quando o governo gasta menos do que arrecada, eleva a poupança nacional, aumentando os fundos disponíveis para os tomadores privados de empréstimos. Isso provoca redução das taxas de juros reais e aumento do investimento privado.


As afirmativas I, II e III são, respectivamente:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF - Economista |
Q980013 Economia
Quando as empresas aumentam os salários reais dos trabalhadores, os efeitos renda e substituição se manifestam da seguinte forma com relação à oferta de trabalho:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF - Economista |
Q980012 Economia
Com relação à decisão de poupança das famílias, ou seja, ao trade-off entre consumir e poupar, a taxa de juros afeta da seguinte forma a alocação de recursos entre consumo e poupança:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF - Economista |
Q980011 Economia
Diversos fatores são capazes de deslocar a curva de demanda do mercado. Alguns dEsses fatores são de natureza econômica, enquanto outros são de natureza não econômica. O fator de natureza não econômica capaz de deslocar a curva de demanda de mercado é:
Alternativas
Q979795 Noções de Informática
No Microsoft Word 2016, é possível gerenciar quebras de seções em um documento. Sobre esse recurso, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q979794 Noções de Informática
O Browser é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web e capaz de processar diversas linguagens. Assinale a alternativa que apresenta somente exemplos de Browsers.
Alternativas
Q979792 Noções de Informática
Um empresário, em uma situação hipotética, como apresentada a seguir, precisa criar uma fórmula para calcular a média entre os salários dos seus funcionários cuja idade seja maior ou igual a 35 anos. Nesse caso, qual das alternativas a seguir é indicada para esse empresário realizar a operação desejada?
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Alternativas
Q979791 Noções de Informática
O Microsoft Office Word 2016 possui a possibilidade de tornar textos ou elementos gráficos em um elemento “clicável”, o qual, ao ser clicado, permite acesso a informações em outra parte do mesmo documento ou fora dele. Assinale a alternativa que descreve o nome desse recurso.
Alternativas
Q979789 Direito Constitucional
Os direitos sociais tiveram um grande avanço na Constituição de 1988 em comparação às legislações anteriores. Nesse sentido, é correto afirmar que
Alternativas
Q979787 Direito Constitucional
A Constituição da República Federativa do Brasil, outorgada em 1988, foi batizada pelo então presidente da Assembleia Constituinte, Ulisses Guimarães, de “a Constituição Cidadã”. Tal codinome dado à Constituição de 1988 pode ser justificado pelo fato de ela
Alternativas
Q979786 Direito Administrativo
Dentre os princípios fundamentais que norteiam nosso ordenamento jurídico, está o devido processo legal. Em suma, significa que ninguém poderá ser sentenciado, condenado ou julgado sem os trâmites legais. Nesse sentido, no que diz respeito à Administração Pública, é correto afirmar que
Alternativas
Q979784 Direito Administrativo
Para que haja legitimidade no exercício da autoridade e soberania estatal, é imprescindível que os atos da administração sejam pautados por princípios legais. Dentre os princípios da Administração Pública, é correto destacar o
Alternativas
Q979783 Direito Administrativo
A Lei nº 8429/92 rege os atos considerados de improbidade administrativa. Tais atos representam uma lesão à administração pública e, embora não sejam tipificados como crime, são atos ilícitos civis sujeitos a sanções. Quem está sujeito a cometer Improbidade Administrativa e sofrer as penalidades da referida Lei?
Alternativas
Q979782 Direito Administrativo
As relações jurídicas entre os setores público e privado no Brasil são bastante distintas. As regras aplicadas ao setor privado nem sempre valem ao setor público. Dentre os princípios que diferenciam tal relação, é correto destacar
Alternativas
Q979781 Direito Constitucional
A Constituição da República Federativa do Brasil trouxe em seu escopo os valores de um Estado de Bem-Estar Social. Dentre os princípios desse modelo de sociedade, encontra-se
Alternativas
Q979780 Português

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

Sobre os sentidos e os aspectos linguísticos do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q979779 Português

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

Assinale a alternativa em que as vírgulas empregadas em destaque estão demarcando um aposto.
Alternativas
Respostas
1461: D
1462: B
1463: C
1464: E
1465: E
1466: A
1467: C
1468: C
1469: E
1470: C
1471: B
1472: C
1473: A
1474: C
1475: C
1476: E
1477: C
1478: B
1479: D
1480: A