Questões de Concurso Comentadas para técnico judiciário

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Q1953348 Português

        Minha primeira tentativa de ler Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, foi um fracasso. Eu ainda estava na escola e me confundia com as frases longas e as palavras antigas. Acabei desistindo.

        Anos depois, li do começo ao fim, desfrutando cada página da história daquela dupla inusitada: o cavaleiro idealista determinado a transformar a realidade para que se assemelhe à de seus livros e seus sonhos; e o escudeiro pragmático que tenta manter seu mestre na dura realidade para que ele não se perca nas nuvens da fantasia.

        Tudo é deslumbrante nesse livro, que simboliza melhor do que qualquer outro a infinita variedade da língua espanhola para expressar a condição humana com todas as nuances, a fantasia que leva o ser humano a transformar a vida. Em outras palavras, a forma como a literatura nos defende da frustração, do fracasso e da mediocridade.

        O mundo estreito e provinciano de La Mancha, pelo qual Dom Quixote e Sancho fazem sua peregrinação, pouco a pouco se torna, graças à coragem do determinado cavaleiro andante, um universo de aventuras insólitas, em que se entrelaçam audácia, absurdo e humor, para nos mostrar como a imaginação pode transformar o tédio em aventura e converter o cotidiano em uma peripécia inusitada em que se alternam o maravilhoso, o milagroso, o patético – todos os matizes de que se faz a vida.

        Em livro recente, o crítico Santiago Muñoz Machado analisa as biografias mais importantes do escritor Miguel de Cervantes para saber em que sociedade surgiu Dom Quixote. O leitor da obra de Muñoz Machado encontrará tudo: o aparato jurídico que reinava na Espanha enquanto Cervantes escrevia as aventuras de Dom Quixote, as festas populares, a propagação da feitiçaria, os crimes da Inquisição, a vida elevada dos artistas, a mentalidade militar à sombra da Coroa.

        Cervantes era um homem simples e miserável, aparentemente desde muito jovem. No começo da vida, um crime o leva para a Itália. Como todos os humildes, ele se torna soldado. E guerreia em Lepanto contra os turcos, quando não deveria, por causa de condição de que sofria. E, então, devido a raptores berberiscos, ele passou cinco anos em Argel, onde deve ter sofrido o indescritível, sobretudo depois de suas tentativas de fuga. Padres trinitarianos o salvaram, pagando seu resgate. Na Espanha, tentou ir para a América, mas o Estado sequer respondeu às suas cartas. Ou seja, com ele tudo acontecia de maneira tal que ele poderia muito bem se tornar ressentido. E, no entanto, a generosidade e a hombridade de Cervantes estão mais do que garantidas. Era um homem sem remorso, preocupado em elevar a vida de seus concidadãos. Um homem bom e idealista.

        Quando li Dom Quixote, já havia muito tempo que lia romances de cavalaria, nos quais o formalismo tentava frear os excessos da época. Sob a ferocidade das batalhas, surgiu um mundo de paz e ordem, segundo um plano rígido destinado a acabar com a espontaneidade que mostrava o mundo como ele é: pútrido e irremediável. Será que, depois de tanto sofrer na vida, Cervantes também não tivesse buscado a mesma coisa?

(Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. Disponível em: www.cultura.estadao.com.br. Acessado em: 05.05.2022) 

Derivação imprópria é um processo em que uma palavra muda de classe gramatical sem mudar de forma. Constitui exemplo de derivação imprópria o termo sublinhado em:
Alternativas
Q1953347 Português

        Minha primeira tentativa de ler Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, foi um fracasso. Eu ainda estava na escola e me confundia com as frases longas e as palavras antigas. Acabei desistindo.

        Anos depois, li do começo ao fim, desfrutando cada página da história daquela dupla inusitada: o cavaleiro idealista determinado a transformar a realidade para que se assemelhe à de seus livros e seus sonhos; e o escudeiro pragmático que tenta manter seu mestre na dura realidade para que ele não se perca nas nuvens da fantasia.

        Tudo é deslumbrante nesse livro, que simboliza melhor do que qualquer outro a infinita variedade da língua espanhola para expressar a condição humana com todas as nuances, a fantasia que leva o ser humano a transformar a vida. Em outras palavras, a forma como a literatura nos defende da frustração, do fracasso e da mediocridade.

        O mundo estreito e provinciano de La Mancha, pelo qual Dom Quixote e Sancho fazem sua peregrinação, pouco a pouco se torna, graças à coragem do determinado cavaleiro andante, um universo de aventuras insólitas, em que se entrelaçam audácia, absurdo e humor, para nos mostrar como a imaginação pode transformar o tédio em aventura e converter o cotidiano em uma peripécia inusitada em que se alternam o maravilhoso, o milagroso, o patético – todos os matizes de que se faz a vida.

        Em livro recente, o crítico Santiago Muñoz Machado analisa as biografias mais importantes do escritor Miguel de Cervantes para saber em que sociedade surgiu Dom Quixote. O leitor da obra de Muñoz Machado encontrará tudo: o aparato jurídico que reinava na Espanha enquanto Cervantes escrevia as aventuras de Dom Quixote, as festas populares, a propagação da feitiçaria, os crimes da Inquisição, a vida elevada dos artistas, a mentalidade militar à sombra da Coroa.

        Cervantes era um homem simples e miserável, aparentemente desde muito jovem. No começo da vida, um crime o leva para a Itália. Como todos os humildes, ele se torna soldado. E guerreia em Lepanto contra os turcos, quando não deveria, por causa de condição de que sofria. E, então, devido a raptores berberiscos, ele passou cinco anos em Argel, onde deve ter sofrido o indescritível, sobretudo depois de suas tentativas de fuga. Padres trinitarianos o salvaram, pagando seu resgate. Na Espanha, tentou ir para a América, mas o Estado sequer respondeu às suas cartas. Ou seja, com ele tudo acontecia de maneira tal que ele poderia muito bem se tornar ressentido. E, no entanto, a generosidade e a hombridade de Cervantes estão mais do que garantidas. Era um homem sem remorso, preocupado em elevar a vida de seus concidadãos. Um homem bom e idealista.

        Quando li Dom Quixote, já havia muito tempo que lia romances de cavalaria, nos quais o formalismo tentava frear os excessos da época. Sob a ferocidade das batalhas, surgiu um mundo de paz e ordem, segundo um plano rígido destinado a acabar com a espontaneidade que mostrava o mundo como ele é: pútrido e irremediável. Será que, depois de tanto sofrer na vida, Cervantes também não tivesse buscado a mesma coisa?

(Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. Disponível em: www.cultura.estadao.com.br. Acessado em: 05.05.2022) 

O emprego das vírgulas indica uma enumeração no seguinte trecho:
Alternativas
Q1953346 Português

        Minha primeira tentativa de ler Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, foi um fracasso. Eu ainda estava na escola e me confundia com as frases longas e as palavras antigas. Acabei desistindo.

        Anos depois, li do começo ao fim, desfrutando cada página da história daquela dupla inusitada: o cavaleiro idealista determinado a transformar a realidade para que se assemelhe à de seus livros e seus sonhos; e o escudeiro pragmático que tenta manter seu mestre na dura realidade para que ele não se perca nas nuvens da fantasia.

        Tudo é deslumbrante nesse livro, que simboliza melhor do que qualquer outro a infinita variedade da língua espanhola para expressar a condição humana com todas as nuances, a fantasia que leva o ser humano a transformar a vida. Em outras palavras, a forma como a literatura nos defende da frustração, do fracasso e da mediocridade.

        O mundo estreito e provinciano de La Mancha, pelo qual Dom Quixote e Sancho fazem sua peregrinação, pouco a pouco se torna, graças à coragem do determinado cavaleiro andante, um universo de aventuras insólitas, em que se entrelaçam audácia, absurdo e humor, para nos mostrar como a imaginação pode transformar o tédio em aventura e converter o cotidiano em uma peripécia inusitada em que se alternam o maravilhoso, o milagroso, o patético – todos os matizes de que se faz a vida.

        Em livro recente, o crítico Santiago Muñoz Machado analisa as biografias mais importantes do escritor Miguel de Cervantes para saber em que sociedade surgiu Dom Quixote. O leitor da obra de Muñoz Machado encontrará tudo: o aparato jurídico que reinava na Espanha enquanto Cervantes escrevia as aventuras de Dom Quixote, as festas populares, a propagação da feitiçaria, os crimes da Inquisição, a vida elevada dos artistas, a mentalidade militar à sombra da Coroa.

        Cervantes era um homem simples e miserável, aparentemente desde muito jovem. No começo da vida, um crime o leva para a Itália. Como todos os humildes, ele se torna soldado. E guerreia em Lepanto contra os turcos, quando não deveria, por causa de condição de que sofria. E, então, devido a raptores berberiscos, ele passou cinco anos em Argel, onde deve ter sofrido o indescritível, sobretudo depois de suas tentativas de fuga. Padres trinitarianos o salvaram, pagando seu resgate. Na Espanha, tentou ir para a América, mas o Estado sequer respondeu às suas cartas. Ou seja, com ele tudo acontecia de maneira tal que ele poderia muito bem se tornar ressentido. E, no entanto, a generosidade e a hombridade de Cervantes estão mais do que garantidas. Era um homem sem remorso, preocupado em elevar a vida de seus concidadãos. Um homem bom e idealista.

        Quando li Dom Quixote, já havia muito tempo que lia romances de cavalaria, nos quais o formalismo tentava frear os excessos da época. Sob a ferocidade das batalhas, surgiu um mundo de paz e ordem, segundo um plano rígido destinado a acabar com a espontaneidade que mostrava o mundo como ele é: pútrido e irremediável. Será que, depois de tanto sofrer na vida, Cervantes também não tivesse buscado a mesma coisa?

(Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. Disponível em: www.cultura.estadao.com.br. Acessado em: 05.05.2022) 

Considere as afirmações abaixo.


I. Na visão de Vargas Llosa, o mundo de paz e ordem retratado nos romances de cavalaria limitava-se a imitar a realidade.

II. Ao atingir a notoriedade com o romance Dom Quixote, Miguel de Cervantes pôde realizar diversos projetos, como o de imigrar para a América.

III. Vargas Llosa atribui à imaginação despertada pela ficção literária a função, entre outras, de abrandar as agruras da vida cotidiana.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q1953345 Português

        Minha primeira tentativa de ler Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, foi um fracasso. Eu ainda estava na escola e me confundia com as frases longas e as palavras antigas. Acabei desistindo.

        Anos depois, li do começo ao fim, desfrutando cada página da história daquela dupla inusitada: o cavaleiro idealista determinado a transformar a realidade para que se assemelhe à de seus livros e seus sonhos; e o escudeiro pragmático que tenta manter seu mestre na dura realidade para que ele não se perca nas nuvens da fantasia.

        Tudo é deslumbrante nesse livro, que simboliza melhor do que qualquer outro a infinita variedade da língua espanhola para expressar a condição humana com todas as nuances, a fantasia que leva o ser humano a transformar a vida. Em outras palavras, a forma como a literatura nos defende da frustração, do fracasso e da mediocridade.

        O mundo estreito e provinciano de La Mancha, pelo qual Dom Quixote e Sancho fazem sua peregrinação, pouco a pouco se torna, graças à coragem do determinado cavaleiro andante, um universo de aventuras insólitas, em que se entrelaçam audácia, absurdo e humor, para nos mostrar como a imaginação pode transformar o tédio em aventura e converter o cotidiano em uma peripécia inusitada em que se alternam o maravilhoso, o milagroso, o patético – todos os matizes de que se faz a vida.

        Em livro recente, o crítico Santiago Muñoz Machado analisa as biografias mais importantes do escritor Miguel de Cervantes para saber em que sociedade surgiu Dom Quixote. O leitor da obra de Muñoz Machado encontrará tudo: o aparato jurídico que reinava na Espanha enquanto Cervantes escrevia as aventuras de Dom Quixote, as festas populares, a propagação da feitiçaria, os crimes da Inquisição, a vida elevada dos artistas, a mentalidade militar à sombra da Coroa.

        Cervantes era um homem simples e miserável, aparentemente desde muito jovem. No começo da vida, um crime o leva para a Itália. Como todos os humildes, ele se torna soldado. E guerreia em Lepanto contra os turcos, quando não deveria, por causa de condição de que sofria. E, então, devido a raptores berberiscos, ele passou cinco anos em Argel, onde deve ter sofrido o indescritível, sobretudo depois de suas tentativas de fuga. Padres trinitarianos o salvaram, pagando seu resgate. Na Espanha, tentou ir para a América, mas o Estado sequer respondeu às suas cartas. Ou seja, com ele tudo acontecia de maneira tal que ele poderia muito bem se tornar ressentido. E, no entanto, a generosidade e a hombridade de Cervantes estão mais do que garantidas. Era um homem sem remorso, preocupado em elevar a vida de seus concidadãos. Um homem bom e idealista.

        Quando li Dom Quixote, já havia muito tempo que lia romances de cavalaria, nos quais o formalismo tentava frear os excessos da época. Sob a ferocidade das batalhas, surgiu um mundo de paz e ordem, segundo um plano rígido destinado a acabar com a espontaneidade que mostrava o mundo como ele é: pútrido e irremediável. Será que, depois de tanto sofrer na vida, Cervantes também não tivesse buscado a mesma coisa?

(Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. Disponível em: www.cultura.estadao.com.br. Acessado em: 05.05.2022) 

No contexto, o sentido do termo sublinhado está mantido pelo que se encontra entre parênteses em:
Alternativas
Q1953344 Português

        Minha primeira tentativa de ler Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, foi um fracasso. Eu ainda estava na escola e me confundia com as frases longas e as palavras antigas. Acabei desistindo.

        Anos depois, li do começo ao fim, desfrutando cada página da história daquela dupla inusitada: o cavaleiro idealista determinado a transformar a realidade para que se assemelhe à de seus livros e seus sonhos; e o escudeiro pragmático que tenta manter seu mestre na dura realidade para que ele não se perca nas nuvens da fantasia.

        Tudo é deslumbrante nesse livro, que simboliza melhor do que qualquer outro a infinita variedade da língua espanhola para expressar a condição humana com todas as nuances, a fantasia que leva o ser humano a transformar a vida. Em outras palavras, a forma como a literatura nos defende da frustração, do fracasso e da mediocridade.

        O mundo estreito e provinciano de La Mancha, pelo qual Dom Quixote e Sancho fazem sua peregrinação, pouco a pouco se torna, graças à coragem do determinado cavaleiro andante, um universo de aventuras insólitas, em que se entrelaçam audácia, absurdo e humor, para nos mostrar como a imaginação pode transformar o tédio em aventura e converter o cotidiano em uma peripécia inusitada em que se alternam o maravilhoso, o milagroso, o patético – todos os matizes de que se faz a vida.

        Em livro recente, o crítico Santiago Muñoz Machado analisa as biografias mais importantes do escritor Miguel de Cervantes para saber em que sociedade surgiu Dom Quixote. O leitor da obra de Muñoz Machado encontrará tudo: o aparato jurídico que reinava na Espanha enquanto Cervantes escrevia as aventuras de Dom Quixote, as festas populares, a propagação da feitiçaria, os crimes da Inquisição, a vida elevada dos artistas, a mentalidade militar à sombra da Coroa.

        Cervantes era um homem simples e miserável, aparentemente desde muito jovem. No começo da vida, um crime o leva para a Itália. Como todos os humildes, ele se torna soldado. E guerreia em Lepanto contra os turcos, quando não deveria, por causa de condição de que sofria. E, então, devido a raptores berberiscos, ele passou cinco anos em Argel, onde deve ter sofrido o indescritível, sobretudo depois de suas tentativas de fuga. Padres trinitarianos o salvaram, pagando seu resgate. Na Espanha, tentou ir para a América, mas o Estado sequer respondeu às suas cartas. Ou seja, com ele tudo acontecia de maneira tal que ele poderia muito bem se tornar ressentido. E, no entanto, a generosidade e a hombridade de Cervantes estão mais do que garantidas. Era um homem sem remorso, preocupado em elevar a vida de seus concidadãos. Um homem bom e idealista.

        Quando li Dom Quixote, já havia muito tempo que lia romances de cavalaria, nos quais o formalismo tentava frear os excessos da época. Sob a ferocidade das batalhas, surgiu um mundo de paz e ordem, segundo um plano rígido destinado a acabar com a espontaneidade que mostrava o mundo como ele é: pútrido e irremediável. Será que, depois de tanto sofrer na vida, Cervantes também não tivesse buscado a mesma coisa?

(Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. Disponível em: www.cultura.estadao.com.br. Acessado em: 05.05.2022) 

E, no entanto, a generosidade e a hombridade de Cervantes estão mais do que garantidas.

No contexto, a expressão “no entanto” estabelece relação de sentido de

Alternativas
Q1953343 Português

        Minha primeira tentativa de ler Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, foi um fracasso. Eu ainda estava na escola e me confundia com as frases longas e as palavras antigas. Acabei desistindo.

        Anos depois, li do começo ao fim, desfrutando cada página da história daquela dupla inusitada: o cavaleiro idealista determinado a transformar a realidade para que se assemelhe à de seus livros e seus sonhos; e o escudeiro pragmático que tenta manter seu mestre na dura realidade para que ele não se perca nas nuvens da fantasia.

        Tudo é deslumbrante nesse livro, que simboliza melhor do que qualquer outro a infinita variedade da língua espanhola para expressar a condição humana com todas as nuances, a fantasia que leva o ser humano a transformar a vida. Em outras palavras, a forma como a literatura nos defende da frustração, do fracasso e da mediocridade.

        O mundo estreito e provinciano de La Mancha, pelo qual Dom Quixote e Sancho fazem sua peregrinação, pouco a pouco se torna, graças à coragem do determinado cavaleiro andante, um universo de aventuras insólitas, em que se entrelaçam audácia, absurdo e humor, para nos mostrar como a imaginação pode transformar o tédio em aventura e converter o cotidiano em uma peripécia inusitada em que se alternam o maravilhoso, o milagroso, o patético – todos os matizes de que se faz a vida.

        Em livro recente, o crítico Santiago Muñoz Machado analisa as biografias mais importantes do escritor Miguel de Cervantes para saber em que sociedade surgiu Dom Quixote. O leitor da obra de Muñoz Machado encontrará tudo: o aparato jurídico que reinava na Espanha enquanto Cervantes escrevia as aventuras de Dom Quixote, as festas populares, a propagação da feitiçaria, os crimes da Inquisição, a vida elevada dos artistas, a mentalidade militar à sombra da Coroa.

        Cervantes era um homem simples e miserável, aparentemente desde muito jovem. No começo da vida, um crime o leva para a Itália. Como todos os humildes, ele se torna soldado. E guerreia em Lepanto contra os turcos, quando não deveria, por causa de condição de que sofria. E, então, devido a raptores berberiscos, ele passou cinco anos em Argel, onde deve ter sofrido o indescritível, sobretudo depois de suas tentativas de fuga. Padres trinitarianos o salvaram, pagando seu resgate. Na Espanha, tentou ir para a América, mas o Estado sequer respondeu às suas cartas. Ou seja, com ele tudo acontecia de maneira tal que ele poderia muito bem se tornar ressentido. E, no entanto, a generosidade e a hombridade de Cervantes estão mais do que garantidas. Era um homem sem remorso, preocupado em elevar a vida de seus concidadãos. Um homem bom e idealista.

        Quando li Dom Quixote, já havia muito tempo que lia romances de cavalaria, nos quais o formalismo tentava frear os excessos da época. Sob a ferocidade das batalhas, surgiu um mundo de paz e ordem, segundo um plano rígido destinado a acabar com a espontaneidade que mostrava o mundo como ele é: pútrido e irremediável. Será que, depois de tanto sofrer na vida, Cervantes também não tivesse buscado a mesma coisa?

(Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. Disponível em: www.cultura.estadao.com.br. Acessado em: 05.05.2022) 

Para o autor, Miguel de Cervantes era, dentre outras características, 
Alternativas
Q1927306 Enfermagem
Conforme recomendações do Ministério da Saúde acerca da Suplementação de Oxigênio e Estratégias para Corrigir a Hipoxemia em paciente com Covid-19, o fluxo de O₂ deve ser reduzido caso a SpO2 ultrapasse:
Alternativas
Q1927305 Enfermagem

Sobre os cuidados de enfermagem a um recém-nascido com icterícia que necessita de fototerapia, analise as afirmativas a seguir, considerando V para a(s) verdadeira(s) e F para(s) a(s) falsa(s).


( ) A proximidade excessiva da fonte pode causar queimaduras no RN. Por isso, é importante respeitar a distância mínima recomendada.


( ) Recomenda-se verificar o peso do RN diariamente e a temperatura corporal a cada três horas para detectar hipotermia ou hipertermia.


( ) Deve-se aumentar a oferta hídrica, pois a fototerapia com lâmpada fluorescente ou halógena resulta em maior perda insensível de água.


A sequência correta é:

Alternativas
Q1927304 Enfermagem
Corresponde a uma doença parasitária com curso clínico bifásico (fase aguda e crônica): 
Alternativas
Q1927303 Enfermagem

Caso 1


Paciente adulto, vítima de queimadura, foi encaminhado à unidade de saúde com lesões na epiderme e derme, dolorosas, hiperemiadas, úmidas e bolhosas que atingiram toda a extensão das costas e do membro superior direito. 


Com base no caso 1, na regra dos nove, a área queimada equivale a: 

Alternativas
Q1927302 Enfermagem

Caso 1


Paciente adulto, vítima de queimadura, foi encaminhado à unidade de saúde com lesões na epiderme e derme, dolorosas, hiperemiadas, úmidas e bolhosas que atingiram toda a extensão das costas e do membro superior direito. 


As lesões apresentadas pelo paciente, descritos no caso 1, correspondem a queimaduras de: 

Alternativas
Q1927301 Enfermagem
Na realização de um eletrocardiograma, as derivações precordiais V2 e V4 devem ser posicionadas, respectivamente:
Alternativas
Q1927300 Enfermagem

Sobre as características das ostomias e os cuidados de enfermagem aos pacientes submetidos a esses procedimentos, analise as afirmativas a seguir, considerando V para a(s) verdadeira(s) e F para(s) a(s) falsa(s).


( ) A colostomia úmida em alça é realizada para permitir a saída de urina e de fezes pelo mesmo estoma.


( ) Na colostomia sigmoide, as fezes são líquidas ou semilíquidas e com frequência irregular.


( ) A área ao redor do estoma deve ser limpa com solução antisséptica ou clorexidina degermante para evitar infecções.


A sequência correta é: 

Alternativas
Q1927299 Enfermagem

Ao realizar um curativo em uma lesão por pressão (LPP) na região glútea, o profissional de enfermagem registrou “perda de pele em sua espessura total e perda tissular com exposição direta da fáscia e músculo”.


Nesse caso, trata-se de uma LPP:

Alternativas
Q1927298 Enfermagem

Antes de realizar um curativo, o profissional de enfermagem escolheu uma cobertura com ação bactericida e bacteriostática, capaz de provocar dissociação das moléculas de proteína, resultando em desbridamento químico.


Nesse caso, as características descritas são compatíveis com a ação de:

Alternativas
Q1927297 Enfermagem

Determinado medicamento deve ser administrado pela via endovenosa em até 15 minutos.


Essa infusão é classificada como: 

Alternativas
Q1927296 Enfermagem

O profissional de enfermagem precisou se paramentar para realizar aspiração de secreção em um paciente com suspeita de Covid-19.


Nesse caso, a sequência correta de colocação dos EPIs antes da realização do procedimento é:

Alternativas
Q1927295 Enfermagem
Durante a assistência a um paciente, foi necessário coletar sangue para a realização de exames de hematologia clínica. Nesse caso, a coleta deve ser realizada em tubos: 
Alternativas
Q1927294 Enfermagem
Sobre a administração de vacinas, é correto afirmar que: 
Alternativas
Q1927293 Enfermagem
A sexta Meta Internacional de Segurança do Paciente tem como objetivo ações voltadas para:
Alternativas
Respostas
1401: D
1402: A
1403: C
1404: B
1405: B
1406: D
1407: C
1408: A
1409: C
1410: D
1411: B
1412: C
1413: E
1414: D
1415: B
1416: D
1417: A
1418: E
1419: D
1420: B