Questões de Concurso
Comentadas para assistente de comunicação
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A seção de cartas dos leitores é um espaço comum na imprensa escrita, produzido e editado por uma comissão formada pelo próprio público do veículo, sem interferência da direção do jornal, conferindo independência e liberdade de expressão para representantes da sociedade.
Na imprensa, os editoriais são distintos dos artigos de opinião escritos por colunistas ou por colaboradores externos, pois refletem a posição institucional da publicação, geralmente abordando questões de importância política, social, econômica ou cultural, oferecendo análises, argumentos e perspectivas sobre o assunto em questão, a fim de influenciar a opinião pública.
O emprego de técnicas de grupos focais em comunicação organizacional permite a coleta de dados quantitativos, de amostragem probabilística, em observação direta no que diz respeito à participação do público e ao interesse nas mensagens.
Em auditorias de comunicação, a análise Ecco corresponde a um método de coleta de dados que consiste em observar as estruturas das redes de comunicação, identificando quem bloqueia os fluxos comunicacionais e quem se comunica com quem, com qual frequência.
Manuais de comunicação são produzidos por assessorias com diferentes objetivos, como padronizar redação, estabelecer regras para relações com a imprensa, oferecer apoio a jornalistas na cobertura de determinado tema, entre outros.
O publieditorial é um dos produtos de uma assessoria de comunicação voltado ao relacionamento com os jornalistas, com o intuito de apresentar os porta‑vozes da organização assessorada como possíveis fontes para futuras apurações.
Enquanto produto de uma assessoria de comunicação, o lobby corresponde ao processo contínuo de monitoramento, análise e arquivamento de menções realizadas na mídia a uma determinada organização, podendo incluir temas de interesse ou relativos à concorrência.
Ao organizar entrevistas coletivas, uma assessoria de imprensa deve preparar o porta‑voz da organização para lidar com perguntas difíceis e apresentar as informações de forma clara e convincente, o que pode envolver treinamento em técnicas de comunicação e preparação de respostas para possíveis questões dos jornalistas.
No modelo brasileiro de se fazer assessoria de imprensa, o release assume o formato de uma sugestão de pauta, com dados apenas preliminares, contatos para entrevistas e disponibilização de horários para atendimento, ficando a cargo do veículo jornalístico interessado no tema fazer toda a apuração e a redação para, então, publicar a notícia.
Sugerir um artigo para ser publicado na imprensa requer uma abordagem cuidadosa e estratégica, devendo conhecer as diretrizes do veículo pretendido, fazer uma proposta clara e persuasiva de tema, apresentar a experiência e as credenciais do autor relacionadas ao artigo e oferecer um texto bem elaborado e consistente.
No atendimento à imprensa em eventos públicos, as autoridades devem ser orientadas por suas assessorias a não responder às perguntas de jornalistas, concentrando o trabalho nos assessores e nos comunicados já preparados, pois isso reduz o risco de uma exposição negativa.
É papel do assessor de comunicação, ao realizar o atendimento a uma demanda da imprensa, solicitar ao jornalista informações sobre a pauta, para preparar melhor a fonte a ser entrevistada e disponibilizar dados que enriqueçam ou sejam do interesse da notícia.
Na rotina de uma assessoria de imprensa, após a elaboração dos releases ou dos comunicados, a equipe de assessoria entra em contato com jornalistas, editores e outros profissionais da mídia para divulgar as notícias, o que pode ser feito por e‑mail, telefone ou redes sociais, dependendo da preferência do veículo de comunicação.
No caso de assessorias de comunicação de instituições governamentais, as redações jornalísticas devem estar informadas a respeito dos horários de atendimento dos órgãos e de seus porta‑vozes para adequar a produção das notícias à disponibilidade das agendas, pois não pode ser realizado atendimento à imprensa fora dos horários oficiais de trabalho.
Para a mídia digital, recomenda‑se que a notícia institucional tenha título conciso, claro e atraente, de modo a capturar a atenção do leitor e, além disso, é importante incluir palavras‑chave relevantes para otimização de mecanismos de busca, o que pode ajudar a aumentar a visibilidade da notícia nos resultados de pesquisa.
Em notícias a serem divulgadas pela mídia eletrônica, como é o caso da televisão, a contextualização deve ser dispensada, pois afasta o interesse do público, e a prioridade é apenas a apresentação dos fatos por um texto direto, curto e dialógico.
A notícia institucional faz uso da chamada comunicação interessada, pois pretende persuadir o público a apoiar uma imagem positiva da organização, diferenciando‑se da notícia tradicional por fazer uso das técnicas de copywriting em substituição à pirâmide invertida.
Uma das estratégias amplamente utilizadas pelas assessorias é a aplicação dos valores‑notícia utilizados pelos jornalistas em seus releases e suas notícias institucionais, para transformar acontecimentos da rotina da organização em notícias publicadas pela imprensa.
Um marco importante na história do jornalismo institucional no Brasil foi a criação da Revista Light, em 1928, um house organ publicado pelo departamento de publicidade da companhia Light até 1940, com o objetivo de orientar o processo de relacionamento e construção de imagem da empresa com públicos externo e interno.
As condições de produção da notícia foram transformadas após o surgimento das tecnologias digitais e a mudança mais significativa pode ser observada com a criação da interação entre o público e a redação, o que não era possível antes da Internet.