Questões de Concurso Comentadas para técnico - equipamento médico odontológico

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Q797120 Segurança e Saúde no Trabalho
São considerados protetores radiológicos, EXCETO:
Alternativas
Q791926 Português
Ler devia ser proibido
(Guiomar de Gramont*)
A pensar a fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-lo com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.
É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura? 
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão.
Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Publicado originalmente em A formação do leitor: pontos de vista. Org. Juan Prado e Paulo Condini, Leia Brasil, 1999.
*Escritora e professora de Filosofia no Instituto de Filosofia e Artes da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)  
As palavras abaixo são acentuadas pela mesma regra de acentuação gráfica da palavra “unicórnios”, EXCETO:
Alternativas
Q791920 Português
Ler devia ser proibido
(Guiomar de Gramont*)
A pensar a fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-lo com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.
É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura? 
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão.
Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Publicado originalmente em A formação do leitor: pontos de vista. Org. Juan Prado e Paulo Condini, Leia Brasil, 1999.
*Escritora e professora de Filosofia no Instituto de Filosofia e Artes da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)  

Releia o trecho:

“Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem.”

No trecho, o sinal de dois pontos pode ser substituído pela conjunção:

Alternativas
Q759385 Eletricidade

Acerca das características dos componentes básicos de dispositivos eletrônicos e circuitos elétricos, julgue o seguinte item.

Se operar como chave, um transistor terá corrente de coletor quando existir corrente de base.

Alternativas
Q759383 Eletricidade

Acerca das características dos componentes básicos de dispositivos eletrônicos e circuitos elétricos, julgue o seguinte item.

Os capacitores têm a função de acumular cargas elétricas.

Alternativas
Q759355 Eletricidade

Em relação aos motores elétricos, julgue o item que se segue.

Em um motor assíncrono que esteja funcionando corretamente, a velocidade do rotor será menor que a do campo girante.

Alternativas
Q759354 Eletricidade

Em relação aos motores elétricos, julgue o item que se segue.

O motor universal pode trabalhar tanto em corrente contínua quanto em corrente alternada.

Alternativas
Q759352 Eletricidade

Em relação aos motores elétricos, julgue o item que se segue.

No motor Dahlander, é possível se obter duas velocidades de operação com um só enrolamento.

Alternativas
Q759336 Odontologia

Julgue o item subsecutivo, acerca da ergonomia em consultório odontológico.

Tanto as lâmpadas tubulares fluorescentes quanto as lâmpadas de tungstênio-halogêneo geram luz fria, com a mesma intensidade, para a iluminação artificial de um consultório odontológico, a qual não deve modificar as cores em que os objetos se apresentam sob a luz natural.

Alternativas
Q759335 Odontologia

Julgue o item subsecutivo, acerca da ergonomia em consultório odontológico.

A adequação das instalações de água, esgoto, ar comprimido e eletricidade favorecem condições ergonômicas de ambientação e de integração ao trabalho, melhorando a qualidade e produtividade diária dos atendimentos.

Alternativas
Q759334 Odontologia

Julgue o item subsecutivo, acerca da ergonomia em consultório odontológico.

De acordo com a classificação dos equipos quanto à sua mobilidade, um equipo de concepção ergonômica semi-móvel é aquele conectado à estrutura da cadeira mediante uma haste ou coluna, permitindo a ascensão/o descenso, enquanto que um equipo totalmente móvel pode ser constituído de uma plataforma sobre rodízios.

Alternativas
Q759333 Odontologia

Julgue o próximo item, relativo à biossegurança em consultório odontológico, conservação e limpeza de seus equipamentos.

O hipoclorito de sódio auxilia no controle de infecção em equipamentos odontológicos que possuem um sistema de desinfecção das tubulações com dois reservatórios — um para a refrigeração dos instrumentos rotatórios e outro para a assepsia da tubulação.

Alternativas
Q759332 Odontologia

Julgue o próximo item, relativo à biossegurança em consultório odontológico, conservação e limpeza de seus equipamentos.

A utilização de sobreluvas para a manutenção dos mecanismos de funcionamento de uma unidade hídrica da cuspideira é suficiente como barreira protetora, não sendo necessário o uso completo de equipamentos de proteção individual, já que não há contato com saliva, sangue e detritos.

Alternativas
Q759331 Odontologia

Julgue o próximo item, relativo à biossegurança em consultório odontológico, conservação e limpeza de seus equipamentos.

Apenas o encosto e o assento das cadeiras odontológicas devem ser limpos com sabão neutro, enquanto as demais superfícies devem ser desinfetadas com soluções a base de álcoois e derivados de fenol aplicados com o auxílio de um pano macio.

Alternativas
Q759330 Odontologia

Julgue o próximo item, relativo à biossegurança em consultório odontológico, conservação e limpeza de seus equipamentos.

A utilização de álcool a 70% sobre as barreiras físicas descartáveis, como, por exemplo, filme PVC nas partes de contato da cadeira odontológica, entre cada atendimento, dispensa a limpeza e a desinfecção rotineiras da cadeira.

Alternativas
Q759329 Odontologia
Julgue o próximo item, relativo à biossegurança em consultório odontológico, conservação e limpeza de seus equipamentos.
A aplicação semanal de desinfetantes a base de peróxido de hidrogênio auxilia na prevenção e(ou) eliminação de biofilmes já instalados nas linhas de água dos equipamentos odontológicos.
Alternativas
Q759328 Odontologia

Em relação ao reparo e à manutenção de equipamentos odontológicos, julgue o item a seguir.

Problemas como interrupção de apenas um movimento da cadeira odontológica, como a subida e descida de seu encosto, podem ocorrer em locais onde há grande oscilação de tensão, podendo ser prevenidos com a instalação de um estabilizador.

Alternativas
Q759327 Odontologia

Em relação ao reparo e à manutenção de equipamentos odontológicos, julgue o item a seguir.

A realização de manutenção preventiva ou corretiva em qualquer equipamento médico-odontológico dispensa a realização de testes de segurança e calibração.

Alternativas
Q759326 Odontologia

Em relação ao reparo e à manutenção de equipamentos odontológicos, julgue o item a seguir.

Libera-se para funcionamento uma autoclave com válvula desregulada ou pequeno vazamento se ela for cautelosamente monitorada até o defeito ser corrigido.

Alternativas
Respostas
61: A
62: D
63: C
64: A
65: C
66: C
67: C
68: C
69: C
70: E
71: C
72: C
73: C
74: E
75: E
76: E
77: C
78: C
79: E
80: E