Questões de Concurso Comentadas para artífice

Foram encontradas 97 questões

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Ano: 2017 Banca: Nosso Rumo Órgão: MGS Prova: Nosso Rumo - 2017 - MGS - Artífice |
Q864505 Português
Assinale a alternativa que apresenta um ERRO de grafia, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: Nosso Rumo Órgão: MGS Prova: Nosso Rumo - 2017 - MGS - Artífice |
Q864504 Português
Assinale a alternativa que apresenta a correta ordem alfabética.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: Nosso Rumo Órgão: MGS Prova: Nosso Rumo - 2017 - MGS - Artífice |
Q864503 Português

                           Porquinho-da-índia

                                                                                         Manuel Bandeira


                       Quando eu tinha seis anos

                    Ganhei um porquinho-da-índia.

                      Que dor de coração me dava

          Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!

                              Levava ele pra sala

                 Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos

                                    Ele não gostava:

                          Queria era estar debaixo do fogão.

                Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...

           - O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada

Assinale a alternativa cuja palavra em destaque corresponde a um advérbio de negação.
Alternativas
Q580735 Design Gráfico
Você foi solicitado para finalizar um anúncio que será publicado na 3ª capa de uma revista de grande circulação. Este mesmo anúncio também será publicado em jornal. As fotos do anúncio foram fornecidas pelo cliente no modo de cor RGB. A conversão de cores CMYK correta para o anúncio de revista é:
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Q580734 Design Gráfico
No desenvolvimento de um projeto de embalagem o arte finalista precisa planificar o objeto para produção. Esta planificação deve conter padrões de traçado que indicam procedimentos de operação de máquina. A correta relação entre operação e padrões de traçado está indicada em:
Alternativas
Q580733 Design Gráfico
Você irá receber uma remessa de fotografias digitalizadas para diagramar um catálogo de produtos. A melhor indicação para o recebimento dessas imagens, considerando que o catálogo será impresso no sistema de impressão offset digital é:
Alternativas
Q580732 Design Gráfico
Uma editora solicitou a impressão de um livro no formato 14 cm x 21 cm. Sua gráfica tem formato de folha ideal para impressão desse formato em cadernos de 8 páginas. O número de páginas mais conveniente para esse impresso, considerando que o arquivo digital do livro está com 220 páginas, seria:
Alternativas
Q580731 Design Gráfico
Os sistemas de cores RGB e CMYK são amplamente utilizados nas artes gráficas. Há incorreção na seguinte relação entre processo e sistema de cores:
Alternativas
Q580730 Design Gráfico
Durante o processo de acabamento de um livro, seu fornecedor alertou para possíveis defeitos na utilização de vernizes offset na capa. O verniz pode provocar falhas e quebra nas áreas de vinco e dobra. A solução ideal para evitar essa falha e manter o efeito do acabamento é:
Alternativas
Q580729 Design Gráfico
Um cliente devolveu uma tiragem grande de cartões postais para sua gráfica. Ele mostrou uma pequena falha no trabalho caracterizada como filete branco na borda do cartão. O procedimento que teria evitado tal falha é:
Alternativas
Q580728 Design Gráfico
Você recebeu a ligação de um cliente solicitando orçamento para impressão de um cartaz. Este cliente não tem experiência com os termos técnicos da gráfica e pediu ajuda na elaboração do texto para o orçamento. Entre as listadas abaixo, a informação de menor importância no pedido do orçamento gráfico é:
Alternativas
Q580727 Design Gráfico
Você é um ilustrador contratado por um pequeno restaurante. O gerente solicitou a criação de desenhos para um novo cardápio. O software mais adequado, para desenvolver ilustrações que otimizem o processo de geração de arquivos fechados em PDF, é:
Alternativas
Q580726 Design Gráfico
A partir de uma solicitação feita por um cliente, você terá que desenvolver um projeto gráfico utilizando um processo de impressão artesanal – a Xilogravura. Resumidamente, pode-se caracterizar esse processo como um sistema de impressão:
Alternativas
Q580716 Matemática Financeira
Uma gráfica utiliza uma máquina capaz de produzir até 30 chapas em uma hora e meia de trabalho. Isto significa dizer que, trabalhando 6 horas, essa máquina conseguirá produzir, no máximo, a seguinte quantidade de chapas:
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Q580714 Português

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

A linguagem usualmente empregada na vida particular, no convívio com familiares e amigos, pode apresentar inadequações para o diálogo no serviço público, que deve ser mais formal, claro e objetivo. Considerando esse fato, a seguinte frase é correta e adequada ao ambiente profissional:
Alternativas
Q580709 Português

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

O dígrafo sc, presente na escrita da palavra fascinante, preenche ortograficamente as lacunas existentes em todas as palavras agrupadas em:
Alternativas
Q580707 Português

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

Colocam-se prefixos antes de radicais, conferindo-lhes novos significados; assim se formam novas palavras. Em desconhecido – 5º parágrafo – há um prefixo de sentido equivalente ao existente em:
Alternativas
Respostas
69: A
70: B
71: D
72: D
73: A
74: D
75: B
76: C
77: A
78: B
79: C
80: B
81: C
82: B
83: B
84: B
85: B