Questões de Concurso Comentadas para auditor interno (controladoria)

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Q2209638 Português
TEXTO I

Saúde Mental como prioridade desde a infância

       Segundo a Organização Mundial de Saúde, o suicídio é a segunda causa de mortes entre jovens entre 15 e 29 e já é considerado uma epidemia. Entre os anos de 2003 e 2013, o país registrou aumento de 10% nos casos de suicídio entre crianças de 9 e 12 anos. Ao longo das décadas de 1980 até 2018, o acumulado é ainda mais expressivo, chegando a 62,5% de suicídios. As meninas são as que mais tentam, mas os meninos são os que mais conseguem, por isso o índice de suicídio é maior entre os homens.
      Psiquiatra da infância e da adolescência e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Estelita estuda a interface entre o suicídio e outros fenômenos violentos – desde famílias que vivem em comunidades urbanas tomadas por tiroteios e vivem o estresse diário dos confrontos até jovens indígenas que se sentem rejeitados tanto por suas tribos como por grupos brancos.
     O bullying no ambiente escolar é citado por ele como um dos principais elementos associados ao suicídio. “Pessoas que seguem qualquer padrão considerado pela maioria da sociedade como desviante, seja o tênis diferente, a cor da pele, o peso, o cabelo ou a orientação de gênero, são hostilizadas continuamente e entram em sofrimento psíquico”, afirma Estelita, professor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, ligado à Fiocruz.
        “Temos de alertar também para a transformação do modelo tradicional de família e para o fato de que a escola nem sempre consegue incluir esse jovem. É o que faz com que mais de 50% dos adolescentes trans tentem o suicídio”.
       Criador do Mapa da Violência, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz destaca que o suicídio também cresce no conjunto da população brasileira. A taxa aumentou 60% desde 1980. O Brasil registrou 11.433 mortes por suicídio em 2017 – em média, um caso a cada 46 minutos. Nos últimos 5 anos, 48.204 pessoas tentaram suicídio, segundo registros de entradas em hospitais, mas isto é um ‘subdiagnóstico’, estima-se que esse número é muito maior. (Dados oferecidos pela diretora da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho). Em números absolutos, porém, o Brasil de dimensões continentais ganha visibilidade nos relatórios: é o oitavo país com maior número de suicídios no mundo, segundo ranking divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2014. (Fonte – BBC).
     No Brasil, cerca de 11 milhões de pessoas foram diagnosticadas com depressão, quase 6% da população. É o número 1 com maior prevalência da doença na América Latina, o 2 nas Américas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A saúde mental precisa urgentemente ser reconhecida como umas das prioridades nas políticas públicas. Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública. Na Inglaterra, o número de mortes por suicídio está caindo em consequência um amplo programa de tratamento de depressão. Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate. A indiferença, a omissão e o silêncio não podem ser nossas respostas. Fazer nada é a pior decisão que podemos tomar sobre qualquer assunto.
         A saúde mental é uma das condições prioritárias cobertas pelo Mental Health Gap Action Programme (mhGAP) da Organização Mundial da Saúde (OMS). O programa visa ajudar os países a aumentar os serviços prestados às pessoas com transtornos mentais, neurológicos e de uso de substâncias, por meio de cuidados providos por profissionais de saúde que não são especialistas em saúde mental. A iniciativa defende que, com cuidados adequados, assistência psicossocial e medicação, dezenas de milhões de pessoas com transtornos mentais, incluindo depressão, poderiam começar a levar uma vida normal – mesmo quando os recursos são escassos. Pesquisas recentes mostram que países que priorizam a saúde mental têm diminuído significativamente os índices de depressão e suicídio.

Disponível em https://www.portalraizes.com/e-urgente-a-necessidade-da-saude-mental-ser-tratada-como-prioridade-desde-a-infancia/. Acesso em 21/07/2021 
Desde os estudos da retórica de Aristóteles, a estratégia de causa e consequência teve destaque na argumentação. Sabendo disso, analise as frases retiradas do texto e classifique-as em Causa (1) ou Consequência (2): 
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Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, no sentido de cima para baixo.  
Alternativas
Q2209637 Português
TEXTO I

Saúde Mental como prioridade desde a infância

       Segundo a Organização Mundial de Saúde, o suicídio é a segunda causa de mortes entre jovens entre 15 e 29 e já é considerado uma epidemia. Entre os anos de 2003 e 2013, o país registrou aumento de 10% nos casos de suicídio entre crianças de 9 e 12 anos. Ao longo das décadas de 1980 até 2018, o acumulado é ainda mais expressivo, chegando a 62,5% de suicídios. As meninas são as que mais tentam, mas os meninos são os que mais conseguem, por isso o índice de suicídio é maior entre os homens.
      Psiquiatra da infância e da adolescência e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Estelita estuda a interface entre o suicídio e outros fenômenos violentos – desde famílias que vivem em comunidades urbanas tomadas por tiroteios e vivem o estresse diário dos confrontos até jovens indígenas que se sentem rejeitados tanto por suas tribos como por grupos brancos.
     O bullying no ambiente escolar é citado por ele como um dos principais elementos associados ao suicídio. “Pessoas que seguem qualquer padrão considerado pela maioria da sociedade como desviante, seja o tênis diferente, a cor da pele, o peso, o cabelo ou a orientação de gênero, são hostilizadas continuamente e entram em sofrimento psíquico”, afirma Estelita, professor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, ligado à Fiocruz.
        “Temos de alertar também para a transformação do modelo tradicional de família e para o fato de que a escola nem sempre consegue incluir esse jovem. É o que faz com que mais de 50% dos adolescentes trans tentem o suicídio”.
       Criador do Mapa da Violência, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz destaca que o suicídio também cresce no conjunto da população brasileira. A taxa aumentou 60% desde 1980. O Brasil registrou 11.433 mortes por suicídio em 2017 – em média, um caso a cada 46 minutos. Nos últimos 5 anos, 48.204 pessoas tentaram suicídio, segundo registros de entradas em hospitais, mas isto é um ‘subdiagnóstico’, estima-se que esse número é muito maior. (Dados oferecidos pela diretora da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho). Em números absolutos, porém, o Brasil de dimensões continentais ganha visibilidade nos relatórios: é o oitavo país com maior número de suicídios no mundo, segundo ranking divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2014. (Fonte – BBC).
     No Brasil, cerca de 11 milhões de pessoas foram diagnosticadas com depressão, quase 6% da população. É o número 1 com maior prevalência da doença na América Latina, o 2 nas Américas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A saúde mental precisa urgentemente ser reconhecida como umas das prioridades nas políticas públicas. Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública. Na Inglaterra, o número de mortes por suicídio está caindo em consequência um amplo programa de tratamento de depressão. Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate. A indiferença, a omissão e o silêncio não podem ser nossas respostas. Fazer nada é a pior decisão que podemos tomar sobre qualquer assunto.
         A saúde mental é uma das condições prioritárias cobertas pelo Mental Health Gap Action Programme (mhGAP) da Organização Mundial da Saúde (OMS). O programa visa ajudar os países a aumentar os serviços prestados às pessoas com transtornos mentais, neurológicos e de uso de substâncias, por meio de cuidados providos por profissionais de saúde que não são especialistas em saúde mental. A iniciativa defende que, com cuidados adequados, assistência psicossocial e medicação, dezenas de milhões de pessoas com transtornos mentais, incluindo depressão, poderiam começar a levar uma vida normal – mesmo quando os recursos são escassos. Pesquisas recentes mostram que países que priorizam a saúde mental têm diminuído significativamente os índices de depressão e suicídio.

Disponível em https://www.portalraizes.com/e-urgente-a-necessidade-da-saude-mental-ser-tratada-como-prioridade-desde-a-infancia/. Acesso em 21/07/2021 
A partícula “que” pode exercer funções diferentes no texto, dependendo das relações sintáticas que ela desempenha em relação às outras palavras que a acompanham. Em “Pesquisas recentes mostram que¹ países que² priorizam a saúde mental têm diminuído significativamente os índices de depressão e suicídio”, as duas partículas “que” podem ser classificadas gramaticalmente como, respectivamente,  
Alternativas
Q2055146 Direito Administrativo
O princípio do Direito Administrativo que, segundo Maria Sylvia Di Pietro, consiste ao modo de atuação do agente público e quanto ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a administração pública, é chamado de:
Alternativas
Q2055144 Direito Administrativo
A Prefeitura de Barra de São Francisco, visando melhorar o seu sistema de fiscalização, resolveu adquirir um software com tecnologia de última geração para o cruzamento das informações fiscais dos contribuintes de tributos. Para tanto, é necessário que o referido produto possua as especificações técnicas necessárias para abranger todas as especificidades do município. Neste sentido, assinale a modalidade de licitação mais adequada para a referida situação.
Alternativas
Q2037458 Noções de Informática
Qual o comando utilizado para abrir o gerenciador de tarefas do Google Chrome? 
Alternativas
Respostas
101: B
102: A
103: B
104: B
105: C