Questões de Concurso Comentadas para cirurgião-dentista

A gengiva é a parte da mucosa mastigatória que cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes.

Podem ser diferenciadas duas partes da gengiva: gengiva livre e gengiva inserida.

O cemento radicular apresenta-se de diferentes formas: cemento acelular, encontrado no terço apical das raízes e nas áreas de furca, e cemento celular, encontrado nas porções coronária e média da raiz.

O osso alveolar em conjunto com o cemento radicular e o ligamento periodontal constituem o aparelho de inserção dos dentes.

O osso alveolar remodela-se constantemente em resposta às demandas funcionais do aparelho mastigatório.

O hospedeiro deve ser sistemicamente suscetível, independentemente da suscetibilidade local.

O meio local deve conter espécies bacterianas que acentuem a infecção ou que, pelo menos, não inibam a atividade patogênica.

O meio local deve contribuir para a expressão dos fatores de virulência.

O(s) patógeno(s) deve(m) atingir número suficiente para iniciar ou causar a progressão da infecção.

É necessário que o patógeno seja capaz de colonizar a área subgengival.

Em pacientes que estejam usando fenobarbital ou fenitoína, o antibiótico de escolha deverá ser a tetraciclina e a doxiciclina, considerando-se as interações medicamentosas.

Hiperplasia gengival pode ser observada em pacientes em tratamento prolongado com a fenitoína.

Pacientes com história de acidente vascular cerebral somente devem ser submetidos a extrações múltiplas e tratamento dentário completo após seis meses desse diagnóstico.

Pacientes que estejam usando warfarin não necessitarão suspender a medicação antes de procedimento dentário cirúrgico, mas aqueles que utilizem aspirina deverão apresentar tempo de sangramento normal antes da cirurgia.

Nos casos de doença cerebrovascular, o dentista deverá optar por analgésicos narcóticos em virtude da ausência de efeito desses medicamentos na função plaquetária.

A maior prevalência de fluorose tem sido observada em dentes incisivos superiores.

A faixa etária compreendida entre os 3 e os 24 meses é crítica para o risco de fluorose nos dentes incisivos centrais.

A aplicação tópica de flúor profissional está diretamente associada ao risco de fluorose.

As opacidades não-fluoróticas são geralmente difusas e transversais, ao passo que as fluoróticas são arredondadas e localizadas.

Os defeitos de formação do esmalte dependem da dose de flúor a que a criança está submetida durante o período de formação dos dentes.

A educação em saúde bucal, adaptada a cada situação e respeitados os seus limites, tem utilidade concreta para todas as camadas da sociedade.

Uma unidade de saúde, ao definir um projeto educacional, poderá utilizar método baseado nos seguintes passos: reconhecimento do problema, análise da situação, prescrição educacional, ação, revisão dos resultados e avaliação.

Pode-se fazer educação em saúde por meio de ações individuais ou de cunho coletivo.

A educação pode ser feita por meio de entrevista pessoal, palestras, dramatização, cartazes, cartas e outras formas.

A educação em grupos tem poder multiplicador maior e independe da habilidade do educador em motivar o grupo ou da existência de um interesse comum à maioria.

divulgar observações desabonadoras sobre a atuação de outro profissional.

fazer referência a casos clínicos identificáveis, se autorizado pelo paciente ou responsável.

dar consulta, diagnóstico ou prescrição de tratamento sem intuito de esclarecimento da coletividade.

revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão da profissão.

exibir pacientes ou seus retratos em qualquer situação.

não fazer apreciação na frente do examinado, reservando as observações a relatório sigiloso e fundamentado.

prestar serviços de auditoria a empresas não inscritas no CRO da jurisdição em que estiver exercendo suas atividades.

atuar com absoluta isenção, não ultrapassando os limites de sua competência.

acumular as funções de perito/auditor e procedimentos terapêuticos em entidade diversa da prestadora de serviços odontológicos.

não intervir nos atos de outro profissional, quando na qualidade de perito ou auditor, reservando suas observações em relatório sigiloso e lacrado.

atender normalmente a criança, mesmo que não seja caso de urgência.

atender a criança para não configurar abandono de paciente por parte do profissional.

realizar o atendimento, pois não pode fazer discriminação de qualquer espécie.

não realizar qualquer procedimento sem o consentimento prévio de seus pais.

iniciar o tratamento da criança por morar na comunidade.

a relação de parentesco da pessoa que indicou o paciente para estabelecer o valor devido.

o costume do lugar, desconsiderando a complexidade do caso.

apenas o custo operacional do serviço prestado.

o conceito do profissional, a complexidade do caso e o custo operacional.

somente o caráter de urgência da consulta e a necessidade de receber o atendimento.

II, III e IV.

II e IV.

I, II e III.

I e III.

I e IV.

aguda quando provocada e não responde ao teste elétrico de alta frequência, contudo apresenta vitalidade positiva.

aguda espontânea e não responde aos testes térmicos com calor e frio, ao teste elétrico e ao teste de cavidade, apresentando área de radio-luscência periapical, ao exame radiográfico.

aguda espontânea, responde exacerbadamente ao teste térmico com o calor, apresentando, ainda, edema na região apical com dor à palpação.

apenas provocada e não responde ao teste térmico com frio e calor, apresentando área de radioluscência periapical, ao exame radiográfico.

aguda espontânea, responde exacerbadamente ao teste térmico com calor, apresentando, frequentemente, o periodonto apical normal ao exame radiográfico.

abrir a torneira, mantendo o corpo encostado à pia, friccionar as mãos uma na outra, enxaguá-las e secá-las em papel toalha descartável.

usar apenas clorexidina, conforme recomendação do Ministério da Saúde.

friccionar as mãos uma na outra, preferencialmente com sabonete líquido, enxaguá-las rapidamente e secá-las em toalhas de tecido com trama fechada.

usar apenas álcool a 100%, conforme recomendação do Ministério da Saúde.

friccionar as mãos uma na outra, preferencialmente com sabonete líquido, dando especial atenção aos espaços interdigitais e unhas, enxaguá-las e secálas com papel toalha descartável.

no pH salivar.

na sondagem e fotografias intra-bucais.

no exame radiográfico.

em testes salivares.

no histórico médico e dental específico, associado ao exame clínico.

palpação.

sondagem.

anamnese.

exame radiográfico.

inspeção.

mostrar a ausência de profundidade nas radiografias que não são alteradas pelo ângulo de incidência.

abranger os limites da região suspeita, bem como o tecido ósseo normal que circunda a região.

aparecer parcialmente na radiografia e na incidência que reproduza melhor a área.

abranger somente os limites da região suspeita.

indicar conhecimento apenas das estruturas anatômicas, pois as patologias necessitam de avaliação médica.

a ideia do autocuidado e da importância da saúde bucal deve ser consolidada.

o risco às doenças periodontais diminui como também ocorre a redução do risco biológico à cárie.

abordagem semelhante feita às crianças.

ocorrência de bulimia não é comum.

riscos com acidente e traumatismo dentários dificilmente ocorrem nessa fase.

aspecto de cianose pode estar associado a quadros de anemia.

palidez está associada à icterícia.

uma criança aparentemente cansada e abatida pode apresentar temperatura corporal abaixada devido a exercícios físicos intensos.

a inspeção do couro cabeludo, com presença de cabelo espesso com textura grosseira, é característica de problemas cardiovasculares.

anormalidade na conformação e tamanho da cabeça podem ser decorrentes de fechamento prematuro das suturas.

formação da película adquirida; organização celular e fixação bacteriana; transposição e maturação da placa.

formação de glicoproteínas; organização celular e concorrência de sítios receptores; transposição e maturação da placa.

formação da película adquirida; aderência inicial e fixação bacteriana; colonização e maturação da placa.

formação de glóbulos de cálcio; fixação bacteriana e receptores específicos; maturação da placa.

aderência inicial e colonização; fixação bacteriana e maturação; formação da película adquirida.

o uso de alavancas não é indicado devido ao risco de perfurações de tecidos moles.

o uso da extração cirúrgica (aberta) está indicada quando houver grande probabilidade de fratura radicular.

para prevenção de sangramento pós operatório deve-se fornecer instruções pré operatórias ao paciente.

para evitar laceração de retalho mucoso deve-se fornecer instruções pré operatórias ao paciente.

obter histórico de sangramento anterior não interfere na prevenção de sangramento pós operatório.

custo versus benefício não são levados em conta, pois o tratamento é prioritário.

há necessidade de intervenções invasivas em lesões incipientes, evitando desta forma a progressão da lesão.

uma das opções de tratamento é o monitoramento de restaurações proximais falhas ou defeituosas.

uma das variáveis é a precisão em avaliar a presença, atividade e taxa da progressão da lesão.

as estratégias de diagnóstico de cárie incipiente não interferem no tratamento propriamente dito.