Questões de Concurso
Comentadas para auxiliar de serviços gerais
Foram encontradas 5.093 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
1º Aconteceu há muito tempo, num lugar em que só havia mata, um matagal sem fim.
2º Neste lugar moravam onças, panteras, tigres, elefantes, jacarés e mais os animais que você quiser pôr na história, que agora ela é sua.
3º Como é história de animais em que aparece leão, havia um rei, o Leonis. Quando ele morresse, o rei seria seu filho Leonas, como antes tinha sido o avô Leonardo.
4º Só que tem um negócio> os animais estavam pensando em mudar a lei do lugar, para pôr um chefe que fosse eleito por todos. Enquanto isso, o jovem Leonas aproveitava por ser filho do rei.
5º Bastava encontrar animais almoçando uma caça, partia pra cima. Ele chegava, olhava e berrava: “________ para mim!”
6º Se via um grupo conversando, Leonas chegava, gritava, ordenava: “Quero saber de tudo!” Parece que os animais que têm mania de mandar nos outros vivem pensando que os outros só fazem falar mal deles.
7º Um dia ele ________ de ter as pintas da dona Onça Pintada, porque um pêlo assim belo deveria ser do filho do rei. Não adiantou a Onça protestar, o rei falar, o ministro das Explicações explicar. Parece que os animais que gostam de mandar nos outros pensam que podem ter tudo que desejam.
8º Os bichos andavam fartos do leão, que andava cheio de querencias. Mas se calavam: de medo ou _________ mesmo. Até que uma corça velha, muito velha, com o nariz cheio de barro, os bichos reuniu.
9º – Os tiranos gostam de sua tirania. Quanto mais mandam, mais gostam de mandar. Mas também sentem desprezo dos que deixam tudo assim ficar. Por isso, ou vocês reagem agora, ou, para viver em paz, vão ter que abandonar a mata.
10 Os bichos ficaram espantados como uma corça velha, muito velha, com o nariz cheio de barro, que tinha coragem de falar o que sentia. E eles ficaram pensando no que ela tinha dito. Pensando, pensando.
1º Aconteceu há muito tempo, num lugar em que só havia mata, um matagal sem fim.
2º Neste lugar moravam onças, panteras, tigres, elefantes, jacarés e mais os animais que você quiser pôr na história, que agora ela é sua.
3º Como é história de animais em que aparece leão, havia um rei, o Leonis. Quando ele morresse, o rei seria seu filho Leonas, como antes tinha sido o avô Leonardo.
4º Só que tem um negócio> os animais estavam pensando em mudar a lei do lugar, para pôr um chefe que fosse eleito por todos. Enquanto isso, o jovem Leonas aproveitava por ser filho do rei.
5º Bastava encontrar animais almoçando uma caça, partia pra cima. Ele chegava, olhava e berrava: “________ para mim!”
6º Se via um grupo conversando, Leonas chegava, gritava, ordenava: “Quero saber de tudo!” Parece que os animais que têm mania de mandar nos outros vivem pensando que os outros só fazem falar mal deles.
7º Um dia ele ________ de ter as pintas da dona Onça Pintada, porque um pêlo assim belo deveria ser do filho do rei. Não adiantou a Onça protestar, o rei falar, o ministro das Explicações explicar. Parece que os animais que gostam de mandar nos outros pensam que podem ter tudo que desejam.
8º Os bichos andavam fartos do leão, que andava cheio de querencias. Mas se calavam: de medo ou _________ mesmo. Até que uma corça velha, muito velha, com o nariz cheio de barro, os bichos reuniu.
9º – Os tiranos gostam de sua tirania. Quanto mais mandam, mais gostam de mandar. Mas também sentem desprezo dos que deixam tudo assim ficar. Por isso, ou vocês reagem agora, ou, para viver em paz, vão ter que abandonar a mata.
10 Os bichos ficaram espantados como uma corça velha, muito velha, com o nariz cheio de barro, que tinha coragem de falar o que sentia. E eles ficaram pensando no que ela tinha dito. Pensando, pensando.
(Folha de S.Paulo, 18.06.15. Disponível em:<http://goo.glxBrzNA> Adaptado)
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) anunciou que a nova comissão de senadores que irá ao país vai partir do Brasil na próxima quarta-feira (24 de junho). Ele criticou o grupo que foi ao país anteriormente, formado por oposicionistas, e garantiu que a nova comitiva vai buscar uma posição equilibrada.
(EBC, 22.06.15. Disponível em:<http://goo.gl/NrzanW> Adaptado)
Os senadores brasileiros fizeram visita
(G1, 20.07.15. Disponível em:<http://goo.gl/AfwLD7> Adaptado)
A partir do acordo, o programa nuclear iraniano
(G1, 26.06.15. Disponível em:<http://goo.gl/3ynx9J> Adaptado)
Esses dois ataques foram reivindicados
(G1, 17.06.15. Disponível em:<http://goo.gl/7jbHVW> Adaptado)
O ex-auditor fiscal é acusado de fazer parte da máfia do ISS, que
(Valor, 14.07.15. Disponível em:<http://goo.gl/5TDdOf> Adaptado)
Suspeita-se da participação do dirigente brasileiro em um escândalo que envolve
(UOL, 18.06.15. Disponível em:<http:goo.gl/Jtt5Tu> Adaptado)
A principal motivação para o crime foi
(G1, 20.07.15. Disponível em:<http://goo.gl/v202dg> Adaptado)
Na iniciativa privada, os mais atingidos pela Operação são
(G1, 28.06.15. Disponível em:<http://goo.gl/4p95bS> Adaptado)
A justificativa utilizada pelo governo para sustentar essa decisão foi

Considerando-se que o metro quadrado de papelão para a construção dessa caixa custe X reais, e aproximando-se √2 para 1,4, o gasto com o papelão para a construção da caixa será de, aproximadamente, em X reais,
Casa
Meu irmão tocava piano
na tarde azul e o resto de sol
punha um brilho novo
nos móveis e vasos.
Um brilho
que não sustenta meia volta
no relógio da cozinha.
Meu irmão tocava piano
e eu não pensava em nada
nem no brilho
se desfazendo nos ponteiros.
(Heitor Ferraz. Resumo do dia. São Paulo: Ateliê Editorial, 1996)
Casa
Meu irmão tocava piano
na tarde azul e o resto de sol
punha um brilho novo
nos móveis e vasos.
Um brilho
que não sustenta meia volta
no relógio da cozinha.
Meu irmão tocava piano
e eu não pensava em nada
nem no brilho
se desfazendo nos ponteiros.
(Heitor Ferraz. Resumo do dia. São Paulo: Ateliê Editorial, 1996)
O autor chegou ________confessar que alguns de seus hábitos não levavam_________ uma satisfação genuína, e se reportou _________ocasião em que foi acolhido na choupana de um velho caboclo do Acre, _________ quem se referiu com gratidão e nostalgia.
Um sonho de simplicidade
Então, de repente, no meio dessa desarrumação feroz da vida urbana, dá na gente um sonho de simplicidade. Será um sonho vão? Detenho-me um instante, entre duas providências a tomar, para me fazer essa pergunta. Por que fumar tantos cigarros? Eles não me dão prazer algum; apenas me fazem falta. São uma necessidade que inventei. Por que beber uísque, por que procurar a voz de mulher na penumbra ou amigos no bar para dizer coisas vãs, brilhar um pouco, saber intrigas?
A vida bem poderia ser mais simples. Precisamos de uma casa, comida, uma simples mulher, que mais? Que se possa andar limpo e não ter fome, nem sede, nem frio.
Que restaurante ou boate me deu o prazer que tive na choupana daquele velho caboclo do Acre? A gente tinha ido pescar no rio, de noite. Puxamos a rede afundando os pés na lama, na noite escura, e isso era bom. Quando ficamos bem cansados, meio molhados, com frio, subimos a barranca, no meio do mato, e chegamos à choça de um velho seringueiro. Ele acendeu um fogo, esquentamos um pouco junto do fogo, depois me deitei numa grande rede branca – foi um carinho ao longo de todos os músculos cansados. E então ele me deu um pedaço de peixe moqueado. Que prazer em comer aquele peixe e ficar algum tempo a conversar, entre grilos e vozes distantes de animais noturnos.
Seria possível deixar essa eterna inquietação das madrugadas urbanas, inaugurar de repente uma vida de acordar bem cedo? Mas para instaurar uma vida mais simples e sábia, então seria preciso ganhar a vida de outro jeito, não assim, nesse comércio de pequenas pilhas de palavras, esse ofício absurdo e vão de dizer coisas, dizer coisas… Seria preciso fazer algo de sólido e de singelo; tirar areia do rio, cortar lenha, lavrar a terra, algo de útil e concreto, que me fatigasse o corpo, mas deixasse a alma sossegada e limpa.
(Rubem Braga. A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Record, 1982. Adaptado)
... [que me fatigasse o corpo], mas [deixasse a alma sossegada e limpa].
Nesse contexto, o termo mas estabelece, entre as construções delimitadas por colchetes, relação de
Um sonho de simplicidade
Então, de repente, no meio dessa desarrumação feroz da vida urbana, dá na gente um sonho de simplicidade. Será um sonho vão? Detenho-me um instante, entre duas providências a tomar, para me fazer essa pergunta. Por que fumar tantos cigarros? Eles não me dão prazer algum; apenas me fazem falta. São uma necessidade que inventei. Por que beber uísque, por que procurar a voz de mulher na penumbra ou amigos no bar para dizer coisas vãs, brilhar um pouco, saber intrigas?
A vida bem poderia ser mais simples. Precisamos de uma casa, comida, uma simples mulher, que mais? Que se possa andar limpo e não ter fome, nem sede, nem frio.
Que restaurante ou boate me deu o prazer que tive na choupana daquele velho caboclo do Acre? A gente tinha ido pescar no rio, de noite. Puxamos a rede afundando os pés na lama, na noite escura, e isso era bom. Quando ficamos bem cansados, meio molhados, com frio, subimos a barranca, no meio do mato, e chegamos à choça de um velho seringueiro. Ele acendeu um fogo, esquentamos um pouco junto do fogo, depois me deitei numa grande rede branca – foi um carinho ao longo de todos os músculos cansados. E então ele me deu um pedaço de peixe moqueado. Que prazer em comer aquele peixe e ficar algum tempo a conversar, entre grilos e vozes distantes de animais noturnos.
Seria possível deixar essa eterna inquietação das madrugadas urbanas, inaugurar de repente uma vida de acordar bem cedo? Mas para instaurar uma vida mais simples e sábia, então seria preciso ganhar a vida de outro jeito, não assim, nesse comércio de pequenas pilhas de palavras, esse ofício absurdo e vão de dizer coisas, dizer coisas… Seria preciso fazer algo de sólido e de singelo; tirar areia do rio, cortar lenha, lavrar a terra, algo de útil e concreto, que me fatigasse o corpo, mas deixasse a alma sossegada e limpa.
(Rubem Braga. A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Record, 1982. Adaptado)
Um sonho de simplicidade
Então, de repente, no meio dessa desarrumação feroz da vida urbana, dá na gente um sonho de simplicidade. Será um sonho vão? Detenho-me um instante, entre duas providências a tomar, para me fazer essa pergunta. Por que fumar tantos cigarros? Eles não me dão prazer algum; apenas me fazem falta. São uma necessidade que inventei. Por que beber uísque, por que procurar a voz de mulher na penumbra ou amigos no bar para dizer coisas vãs, brilhar um pouco, saber intrigas?
A vida bem poderia ser mais simples. Precisamos de uma casa, comida, uma simples mulher, que mais? Que se possa andar limpo e não ter fome, nem sede, nem frio.
Que restaurante ou boate me deu o prazer que tive na choupana daquele velho caboclo do Acre? A gente tinha ido pescar no rio, de noite. Puxamos a rede afundando os pés na lama, na noite escura, e isso era bom. Quando ficamos bem cansados, meio molhados, com frio, subimos a barranca, no meio do mato, e chegamos à choça de um velho seringueiro. Ele acendeu um fogo, esquentamos um pouco junto do fogo, depois me deitei numa grande rede branca – foi um carinho ao longo de todos os músculos cansados. E então ele me deu um pedaço de peixe moqueado. Que prazer em comer aquele peixe e ficar algum tempo a conversar, entre grilos e vozes distantes de animais noturnos.
Seria possível deixar essa eterna inquietação das madrugadas urbanas, inaugurar de repente uma vida de acordar bem cedo? Mas para instaurar uma vida mais simples e sábia, então seria preciso ganhar a vida de outro jeito, não assim, nesse comércio de pequenas pilhas de palavras, esse ofício absurdo e vão de dizer coisas, dizer coisas… Seria preciso fazer algo de sólido e de singelo; tirar areia do rio, cortar lenha, lavrar a terra, algo de útil e concreto, que me fatigasse o corpo, mas deixasse a alma sossegada e limpa.
(Rubem Braga. A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Record, 1982. Adaptado)
Um sonho de simplicidade
Então, de repente, no meio dessa desarrumação feroz da vida urbana, dá na gente um sonho de simplicidade. Será um sonho vão? Detenho-me um instante, entre duas providências a tomar, para me fazer essa pergunta. Por que fumar tantos cigarros? Eles não me dão prazer algum; apenas me fazem falta. São uma necessidade que inventei. Por que beber uísque, por que procurar a voz de mulher na penumbra ou amigos no bar para dizer coisas vãs, brilhar um pouco, saber intrigas?
A vida bem poderia ser mais simples. Precisamos de uma casa, comida, uma simples mulher, que mais? Que se possa andar limpo e não ter fome, nem sede, nem frio.
Que restaurante ou boate me deu o prazer que tive na choupana daquele velho caboclo do Acre? A gente tinha ido pescar no rio, de noite. Puxamos a rede afundando os pés na lama, na noite escura, e isso era bom. Quando ficamos bem cansados, meio molhados, com frio, subimos a barranca, no meio do mato, e chegamos à choça de um velho seringueiro. Ele acendeu um fogo, esquentamos um pouco junto do fogo, depois me deitei numa grande rede branca – foi um carinho ao longo de todos os músculos cansados. E então ele me deu um pedaço de peixe moqueado. Que prazer em comer aquele peixe e ficar algum tempo a conversar, entre grilos e vozes distantes de animais noturnos.
Seria possível deixar essa eterna inquietação das madrugadas urbanas, inaugurar de repente uma vida de acordar bem cedo? Mas para instaurar uma vida mais simples e sábia, então seria preciso ganhar a vida de outro jeito, não assim, nesse comércio de pequenas pilhas de palavras, esse ofício absurdo e vão de dizer coisas, dizer coisas… Seria preciso fazer algo de sólido e de singelo; tirar areia do rio, cortar lenha, lavrar a terra, algo de útil e concreto, que me fatigasse o corpo, mas deixasse a alma sossegada e limpa.
(Rubem Braga. A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Record, 1982. Adaptado)